segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Religião do Futuro

Quando se fala em religião estamos habituados a buscar informações para que possamos entender na base das comparações. Então é comum querermos saber qual é o livro sagrado dela, quem é seu líder máximo, se é cristã, como ela chama seu Deus e como Ele é descrito. Outras curiosidades adicionais são acerca de como são os rituais e as práticas religiosas, se ela é monoteísta ou não, se acredita em reencarnação, se é “nova” ou antiga, etc.
Nos acostumamos a pensar nas religiões assim da mesma forma como nossa sociedade é dividida, com suas categorias sociais e econômicas. Existem três grandes ramos religiosos que são o cristianismo, o islamismo e hinduísmo. Consta que o cristianismo tem cerca de 2,21 bilhões de adeptos, o islamismo cerca de 1,63 bilhão e o hinduísmo 1,05 milhões. É interessante destacar que o número aproximado de ateus ou não religiosos é de 1,63 bilhões de pessoas, e o budismo tem cerca de 500 milhões de adeptos.
Mas, sabemos que o futuro de nossa sociedade será diferente considerando-se a atualidade. Este fato também será uma realidade quanto à espiritualidade, principalmente pelo fato de que a sociedade do futuro considerará a espiritualidade em todos os seus ramos de atividade, mais do que isso, será a consciência espiritual que guiará os destinos das pessoas, empresas, países e toda a humanidade.
Se hoje temos perseguições, lutas e confrontos por causa das religiões, se ontem tivemos guerras e carnificinas por diferenças religiosas, isso fará parte do passado triste da humanidade. A espiritualidade do futuro, como já é possível se divisar, será de harmonia, de ecumenismo, de união, compreensão e cooperação.



É possível que em respeito aos costumes, tradições, hábitos e práticas centenárias das variadas religiões, a religião do futuro se apresente de formas um pouco diferentes, adaptadas àquelas outras mais antigas. Mas, uma coisa é certa, se “na ponta” da história passada ela irá respeitar as origens, na “outra ponta” ela irá focar as Leis Cósmicas Universais por serem elas eternas, imutáveis e isentas de erros, equívocos e também não foram concebidas ou interpretadas pelo homem que é falível e imperfeito. A observação da ação destas Leis Universais na Criação, tal como é sugerida no Zen Budismo e diversas parábolas dos mestres, será uma forma para se “aferir” constantemente o nosso conhecimento e alinhamento com elas. O “livro da lei” será a própria Criação.
As Leis Cósmicas Universais podem ser estudadas, compreendidas e vividas didaticamente de uma, três, sete e doze formas principais, da mesma forma que estão distribuídas as letras hebraicas e os elementos astrológicos. A Cabala é uma boa forma de se estudar e conhecer estas Leis, mas a Astrologia nos fornece este conhecimento de forma muito mais acessível, clara, objetiva e prática. Mas, não se trata da Astrologia de “previsão do futuro”, do sensacionalismo e da falta de profundidade. Neste caso, trata-se da Astrologia que nos foi ensinada pelos guias espirituais de outrora, daqueles que vieram dos céus para instruir a humanidade desde os tempos primitivos até os dias de hoje, daquela Astrologia ensinada à Gilgamesh, aos egípcios e outros povos antigos.
Estamos falando da Astrologia iniciática, verdadeiramente esotérica, aquela que reflete as verdades cósmicas desde sua origem na Fonte Divina até a matéria mais densa. Falamos da Astrologia que nos ensina as Leis que regem a existência em todos os planos da Criação, Leis que são extremamente justas, corretas e irreparáveis porque são Perfeitas por serem a Vontade do Senhor.
A religião do futuro será total e absolutamente isenta de dogmas, doutrinas, preconceitos, proibições e julgamentos. Ela será voltada para o respeito ao livre-arbítrio, à orientação sobre a realidade das Leis Cósmicas em todos os planos e níveis e também sobre as conseqüências de não as seguir. Será uma religião de adultos, que respeita a inteligência e a natureza dos indivíduos. Não existirá mais intermediários divinizados, o que existirá serão professores orientadores apenas. O conceito de “pecado” será abolido porque é um equívoco que a humanidade criou. Também deixarão de ser apregoados os conceitos equivocados acerca do diabo, do inferno, do mal, das facilidades do Paraíso, das beneces do bem, da suposta “bondade” de Deus.
A religião do futuro será norteada pela luminosa e radiante Verdade Universal. A moral cederá espaço para a ética; a prática religiosa se estenderá para nossos lares, locais de trabalho, lazer e de convívio social. A vida, o trabalho, a mensagem e a obra de todos os grandes avatares (mestres espirituais) da história da humanidade serão reverenciados e servirão de referência. O que importará não será o conhecimento teórico desta religião, mas sim sua prática e isso ficará evidente na harmonia ou não da pessoa com a natureza, com a sociedade e com o cosmos. Esta religião do futuro na verdade não será uma nova religião, mas sim a humanidade adotará a religião eterna que é o verdadeiro caminho de religar o homem à sua Origem, o caminho de resgate da divindade humana perdida e do seu convívio harmônico com a Confederação dos Mundos. Esta religião caminhará rumo à ciência e a ciência caminhará rumo a esta religião, pois a verdade, a lógica, a ética, o respeito e a harmonia as reunirão. A Religião e a Ciência serão uma só, um só conhecimento e uma vida estelar.


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