terça-feira, 5 de novembro de 2013

Há vida no céu?

É interessante como a grande maioria das pessoas quando lê um título como este logo imagina se tratar de um texto de natureza espiritual ou religiosa. Poucos pensarão que se trata de um artigo sobre astrofísica, exobiologia ou mesmo astronomia.



O fato é que desde tempos imemoriais a humanidade reverencia o céu como origem da Criação, da vida e lá busca orientações, consolo e apoio. Os antigos Faraós, Reis e Imperadores não dispensavam os conselhos que especialistas sobre os movimentos estelares lhes podiam fornecer. Isso é histórico e comprovável. Ainda hoje a humanidade não se satisfaz em viver na Terra, ela precisa explorar o céu, ela quer ir além de seus limites.

Recentemente foi veiculado na mídia uma pesquisa norte-americana a qual revelou que 22% das estrelas similares do sol (o “nosso” sol é uma estrela!) têm planetas habitáveis. Os Estados Unidos e a Europa já enviaram missões a Marte e agora a Índia também o faz. Ora, apesar de o homem olhar para o céu e nele buscar suas origens desde tempos remotos a ideia de vida extraterrestre é assunto que faz uma grande maioria torcer o nariz. De nada adiantam os argumentos de que é impossível somente existir vida inteligente em nosso planeta dentre milhares deles habitáveis. Este é um pensamento incoerente, mas que o medo do desconhecido e o comodismo do mesmismo faz perdurar.

Pensar que em todo o universo só existe vida inteligente na Terra é equivalente ao pensar medieval que a terra era plana e que o universo girava em torno dela! Hoje aquele pensamento parece absurdo e motivo de riso, mas a concepção de ser o homem o único ser do universo ainda persiste, por incrível que pareça. O mais interessante ainda é sabermos que este pensamento ocorre tanto junto a pessoa simples quanto a pessoa ditas “estudadas”. Cientistas e astrônomos pensam assim! Como isso é possível? Mentes brilhantes, inteligentes, se deixam levar pelo preconceito, pelo medo, pelo comodismo e pelo “conforto” da ignorância.

O satélite observatório Kepler observou 150 mil estrelas durante quatro anos buscando evidências de planetas orbitando nelas. Os cientistas encontraram 42 mil estrelas semelhantes ao nosso sol. Descobriram 603 planetas, sendo 10 deles do tamanho da Terra. Eles delimitaram uma órbita na qual é possível que exista vida, conforme a conhecemos, daí veio o número de 22%. Em estatística, esta pesquisa pode ser extrapolada como sendo uma amostra. Se projetarmos a possibilidade de que 5,7% das estrelas terem planetas com órbitas semelhantes à Terra, dentro de um universo de 200 Bilhões de estrelas só em nossa galáxia podemos acreditar que o difícil é não encontrar um extraterrestre!

Pesquisadores já afirmaram que muitos dos considerados “deuses” da antiguidade podem ter sido na verdade seres extraterrestres que vieram até nosso planeta contribuir com nossa evolução e desenvolvimento. Será que isso é tão difícil assim de se acreditar quando o próprio terráqueo faz o mesmo com as chamadas “civilizações primitivas”?

Por outro lado, diversas pessoas, por diversos canais e formas afirmam estar em contato telepático com seres de outros planetas. Afirmam que eles estão aqui como “vizinhos amigos”, dispostos a ajudar em nossa evolução. Se eles têm tecnologia suficiente para realizar estas longas viagens e estar presente sem serem vistos, porque poderiam querer nosso mal?

A quem interessa que tenhamos medo e resistência aos seres das estrelas? Talvez aqueles que querem manter as pessoas na ignorância para poder manipulá-las, controla-las pelo medo e a insegurança.


Não devemos nos deixar levar pela mentalidade medieval. Reflitamos de forma coerente e lógica. Não podemos nos deixar levar pelo pensamento de outras pessoas. Olhemos para as estrelas, olhemos para céu. Talvez encontremos lá amigos mais bem intencionados do que os que temos ao nosso lado.


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