As cidades intraterrestres
Geralmente se fala
muito em extraterrestres, mas um assunto muito interessante e importante é a
questão das cidades intraterrestres. Muitos ocultistas afirmam que os chamados
“Discos Voadores” têm sua origem no interior de nosso planeta e não no espaço
sideral. Neste mundo interior, conforme tradições muito antigas, “mora” o
chamado “Rei do Mundo” governando um povo muito mais elevado do que nós que
habitamos a superfície do planeta. Nomes expoentes do esoterismo de todos os tempos,
como Helena Petrovna Blavatsky, afirmam categoricamente a existência deste
“mundo” em uma verdadeira “Terra Oca” e ainda o detalham.
Os relatos da vida intraterrena nos falam das esotericamente
conhecidas Agharta e Shambhala. Este conhecimento é proveniente principalmente
de tradições como o hinduísmo, o taoísmo e o budismo. Este “Rei do Mundo”
também ganha citação na Bíblia pelo nome Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque ("meu
rei é justiça"). Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên.
14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3).
“Melquisedeque é descrito como o rei de Salém e que não
deixou descendência. Diz-se que não teve ascendência nem descendência a quem a
mitologia atribui-lhe características sobre humanas, quase como um semi-deus da
altura. Alguém de enorme valor que instruiu os povos e lhes deu a civilização.”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Melquisedeque)
O reino de Melquisedeque, ou Sanat Kumara, é citado nos
Puranas hindus (coleção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna
Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata). Esta
“terra sagrada” é citada em diversas tradições espirituais por todo o planeta,
em todos os tempos, como algo semelhante ao conhecido “paraíso”. Os alquimistas,
maçons e rosacruzes medievais utilizavam de uma simbólica e misteriosa frase
que possivelmente fazia alusão à esta realidade intraterrestre: “VITRIOL – “Visita
Interiorem Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem” - Visita o Centro
da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal).
Blavatsky e a Sociedade Teosófica recuperaram e divulgaram o
conhecimento deste reino oculto, afirmando que ele é tanto espiritual quanto
físico e que é habitado por seres da Grande Fraternidade Branca. Isso provocou
expedições em busca do chamado “horizonte perdido” ou “viagem ao centro da
Terra”.
Segundo informações, existem duas grandes aberturas nos
polos de nosso planeta por onde o acesso seria mais fácil. Porém, existem
também outras “embocaduras” de cavernas que podem levar à civilização intraterrestres.
Porém, o mais importante é que este “acesso” não é simples e óbvio, pois
existem proteções e empecilhos místicos para que pessoas não merecedoras ou
preparadas não cheguem sequer a perceber esta realidade espiritual.
Falando um pouco mais objetivamente, a tradição ensina que a
primeira cidade interna, mais próxima da crosta terrestres (superfície) se
chama Badagas. Esta cidade está situada entre 60 a 90 Km de profundidade e
abriga o povo chamado Sedote que tem por missão serem guardiães e protetores
das entradas ou embocaduras para o reino interno da Terra.
Consta que se trata
de um povo muito mais evoluído tecnologicamente do que nós que habitamos a
superfície. Em Badagas estão instalados os Retiros Privados dos Adeptos
Perfeitos da Humanidade e as verdadeiras Moradas físicas de Ordens Iniciáticas
que secretamente dirigem o Mundo.
De Badagas tem-se acesso ao Mundo de Duat onde se encontram
seres ainda mais espiritualizados. A passagem de uma “cidade” destas para outra
mais interior exige muito preparo, mérito e evolução. Consta que em Duat
existem imensas Bibliotecas e Museus impressionantes, contendo todo o tesouro
literário e artístico da história da humanidade terrestre. Essas Bibliotecas
subterrâneas seriam acessíveis apenas a certos Iniciados, e somente Senhor do
Mundo e os seus principais assessores detêm a chave total do catálogo dessa
Biblioteca verdadeiramente Planetária. É também local de residência dos
Senhores do Carma Planetário e dos Escribas Sagrados da história da humanidade.
Dizem que o Mundo de Duat é constituído por sete enormes cavernas subterrâneas
que se ligam a uma oitava central por enormes galerias. Nessa última
encontra-se a sua Capital e Templo Supremo de nome Caijah, frequentado por
Cavaleiros trajando de dourado e Damas de azul.
Além de Duat encontra-se o “mundo” de Agharta, com as suas
sete Cidades chamadas Dwipas, governadas pelos Santíssimos Sete Reis de Edom ou
do Éden, que é ela mesma. Sua oitava cidade e capital é Shamballah, governada
pelo Rei e Senhor do Mundo – Sanat Kumara, apoiado lateralmente por seus dois
Ministros da Pax e da Lex. Daí o dizer-se que é a Morada dos Deuses, o Reino
dos Imortais. O conceito de Shamballah acha-se associado à ideia de axis mundi,
ou eixo primordial mitológico de um povo ou cultura, sendo localizada na quarta
dimensão. A Sociedade Brasileira de Eubiose ensina que três dos Dwipas de
Agharta relacionam-se com a evolução passada do Homem, outros três com a sua
evolução futura e um quarto com o seu atual desenvolvimento.
Vitor Manuel Adrião escreveu em seu blog (http://lusophia.wordpress.com/2010/06/17/os-mundos-subterraneos-e-a-profecia-do-rei-do-mundo-por-vitor-manuel-adriao)
que: “Nos subúrbios de Agharta existem cinco milhões de Dwijas e Yoguis, Sábios
e Místicos montando guarda ao Reino possuidores dos 8 Poderes Místicos e
Mágicos, antes, Teúrgicos da Yoga, com os quais soerguem uma muralha
intransponível de forças cósmicas que só os Eleitos no mesmo diapasão
vibratório conseguem transpor. Seguem-se os cinco mil Pundits, Panditas ou
Pandavan, o Corpo de Instrutores, correspondentes ao número de raízes
herméticas da Língua Védica, ou melhor, Devanagari. Depois destes e mais para
centro estão os 365 Bagawandas, Cardeais, representando os Génios dos dias do
ano. Os 12 Membros do Círculo Supremo, os Goros, relacionam-se, entre outras
coisas, com as 12 Hierarquias Universais representadas pelos signos do Zodíaco”.
Helena Petrovna Blavatsky associa Shambhala ao destino do
gênero humano: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra
antes do fim do Kali Yuga ("Idade do Vício", é um período que aparece
nas escrituras hindus. É a última das quatro etapas que o mundo atravessa). De
acordo com o Siddhanta Surya, a Kali Yuga começou à meia-noite em 18 de
fevereiro de 3102 a.C., no calendário juliano, ou 23 de janeiro de 3102 a.C. no
calendário gregoriano, considerada a data em que Krishna deixou a Terra para
retornar a Goloka Vrindavana, sua morada espiritual. Esta data coincide com o
início da Primeira Dinastia Egípcia, em seu Período Arcaico, com o Primeiro
Unificador do Baixo e Alto Egito, “Narmer” ou “Menés” (3.100 – 3.500 a.C.) – 1.750
anos depois Akhenaton (1352 – 1338 a.C) e Nefertiti concebem o primeiro culto a
um deus único, Aton. A era de Kali Yuga é também denominada a Era de Ferro.
Escrituras como o Mahabharata e o Bhagavata Purana apresentam Kali Yuga como
uma era de crescente degradação humana, cultural, social, ambiental e
espiritual, sendo simbolicamente referida como Idade das Trevas porque nela as
pessoas estão tão longe quanto possível de Deus.
O mestre (iluminado) do fundador da Academia Ciência Estelar
profetizou a este que o Rei do Mundo em breve irá subir transferindo seu reino para
a superfície da Terra e que este seu discípulo seria por Ele convidado para ser um
de seus ministros. Ou seja, conforme esta profecia, mesmo que indiretamente, a
Academia Ciência Estelar participará do Governo Espiritual de Melquisedeck.
Venha participar conosco da formação de uma nova humanidade se tornando uma referência e promotor de uma nova consciência espiritual:
Um comentário:
Excelente seu artigo. Pena que há pouca bibliografia a respeito. Grande abraço. Parabéns!
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