segunda-feira, 21 de abril de 2025

Fórmula teúrgica de auto avatarização


 (Assista vídeo no YouTube em nosso Canal que explana melhor o conceito desta fórmula)


Eu, como membro da obra do Eterno na face da Terra,

Como um Mahatma sintetizando um Manassaputra em processo de despertar,

na missão de veicular um Matra-Deva,

Eu, um(a) verdadeiro(a) Munindra, outrora um Bhante-Jaul,

promovendo a manifestação de AGNI,

Represento fisicamente com meus irmãos e irmãs

a SABEDORIA INFINITA DE DEUS!

 

Participo da REGÊNCIA DAS VERDADES ETERNAS E DA ESFERA ZODIACAL,

Estou conectado ao ONISCIENTE YAH, também denominado  UY UW Yod He Waw He ou Inteligência Eterna – a Copulação dos Princípios masculino e feminino,

que gera eternamente o Universo vivo,

Ou ainda denominado(a) como Tetragrammaton, Luzbel, Arabel,

Baal-Bey, Heilel, Prometeu, O Demiurgo!

Saúdo o 2º Coro de seres divinos, os semideuses QUERUBINS ou Ophanins.

 

Que JOPHIEL envie Hatziel ou Uriel

para me abençoar com a consciência divina aqui e agora!

Que me revelem as Leis Divinas que ordenam a vida,

tanto espiritual quanto material!

 

Que assim seja, faça-se, cumpra-se, realize-se, materialize-se!

 

 

I\A\O\   I\A\O\   I\A\O\


 

NOMES UTILIZADOS NESTA FÓRMULA:

Mahatma - MahAtma ou Mahâtman (Sânsc.) Literalmente, “grande Alma ou Espírito". Um Adepto de ordem mais elevada. Os Mahâtmas são seres eminentes que, tendo obtido o domínio de seus princípios inferiores vivem, deste modo, livres dos impedimentos do "homem carnal" e estão de posse de um conhecimento e poder proporcionados segundo o nível que alcançaram em sua evolução espiritual. Em pali são chamados ou Rahats ou Arhats. Também são designados por Siddhas, são seres perfeitos, que por sua poderosa inteligência e santidade chegaram a uma condição semidivina. (Ver M. Dvivedi, Comentários dos Aforismos de Potaiíjali (11, 32).) Estes Seres magnânimos, poderosos, de alma excelsa, primeiros frutos da humanidade, alcançaram a consciência átmica ou nirvânica, a que pertence  a vida do quinto plano e completaram o ciclo da evolução humana. São designados com o nome de Mestres, Grandes Espíritos ou Jivan-muktas [almas libertadas] e continuam, entretanto, ligados ao corpo físico para ajudar o progresso da humanidade.

(A. Besant, Sabedoria Antiga, 220)

Manassaputras - passaram a ser padrão, a Lei, a Escala da evolução em nosso Quarto Universo. O termo divide-se em dois elementos importantes, segundo a língua sânscrita: MANASA + PUTRA. MANASA é a emanação da mente divina, no sentido de que a dita emanação significa serem fragmentos do Logos Criador ou de Filhos de Brahmâ Viraj, ou seja, o corpo puramente mental. São seres de hierarquia arrúpica ou celeste. PUTRA é filho. MANASA + PUTRA é igual ao que saiu, foi sacado da cabeça de Deus, de Brahmâ. “Os Manasaputras, em número de 777 são os Filhos de Kundalini. Estão em relação com os Assuras Luminosos. São os vasos insignes de eleição. Representam as experiências totais de todas as Cadeias”. São semideuses, vazos de eleição, seres imortais.

Matra-Deva – emanações de origem celeste, do 2º Trono (mundo de Duat), têm como corpos os Manassaputras. Manifestaram-se na Atlântida. "Matra" é uma palavra da língua sânscrita que quer dizer medida, tamanho ... Mas medida com o sentido de brevíssimo período de tempo, aplicado a duração do Som, equivalente a abrir e fechar os olhos ... "Matra" significa também, manifestação da Suprema Divindade. DEVA: Sânscrito - Um Deus, uma divindade resplandecente. DEVA: vem da raiz DIV - brilhar, resplandecer. Um Deva é, sem dúvida, um ser celestial, seja ele de natureza boa, má ou indiferente ou então que pratique atos bons, maus ou fique indiferente. Deva como adjetivo tem o sentido de: divino, celeste, glorioso, esplendoroso, resplandecente. Os Matra-Devas são, sem dúvida, as consciências, as hostes pertencentes ao segundo Trono, ao segundo Logos... Os Matra-Devas são os fragmentos da Estrela que se espraiou no próprio Universo. Por isso, o Símbolo de estrela é muito importante. Fala-se nos Seres do Além Akasha. 6ª Veste - Matra Devas - Os Matra-Devas são as Vestes ou veículos ligados ao 6º Sistema de Evolução. São as Vestes ligadas ao atual Vigilante Silencioso. São Vestes cuja natureza está ligada ao Plano Búdico. Os corpos físicos dessas Vestes são constituídos de Matéria Búdica. São Vestes aladas. Possuem as vibrações do Sexto Sistema e usam a linguagem daquele Universo. ... desceram com o Sexto Ishwara, a fim de levarem as experiências para o Sexto Sistema. Se manifestam nos discípulos da Obra.

Munindras – Literalmente, "Senhor dos santos ou munis". Um Arhat ou sábio budista em geral. Templários, os componentes do Sistema Geográfico, estando no Mundo, os Munindras estão colaborando para a construção do citado 6º Sistema. Pequenos “munis” (as crianças). Formas de manifestação de Assuras e Makaras. Ser de baixa consciência. Trabalhadores da Obra de Akbel. São os os “Portadores da Luz”, do Facho Sagrado. Vós sois um Arhat de Fogo de origem.

Bhante-Jauls – (Irmãos da Pureza) Seres divinos, da Hierarquia dos Makaras, que viviam em êxtase paranishpânico, no Templo de Mercúrio, no Tibete, e não contribuíam com o sublime sacrifício de se empenharem na geração e criação do Novo Pramantha, responsáveis por aquele Templo. Os Bhante-Jauls (ou Valquírias), os únicos e verdadeiros Illuminati ou Mahatmas, para não perderem a beatitude devacânica, erótica, sonegaram em má hora, dar corpos físicos às consciências ou Deuses que deveriam descer, mais tarde, do Segundo Trono para a Terra, acompanhando em revoada majestosa os SETE SÓIS-CONSCIÊNCIA. Desviados de suas funções lutaram contra a vinda de Maitréya e sua Corte, destruíram Templos e um Sistema Geográfico e “caíram”. Agora agartinos lhes cabe construir o que destruíram outrora e preparar a vinda do Avatara de Maitréya-Budha. Tornaram-se os Assuras.  

AGNI - Agni (Sânsc.) - Fogo e também o Deus do Fogo no Veda; o mais antigo e venerado dos Deuses na índia. É uma das três grandes divindades: Agni, Vâyu e Sürya, e também as três juntas, pois constitui o aspecto triplo do fogo: no céu, como Sol (Sarya); na atmosfera, o ar (Vâyu), como Raio; na terra, como fogo comum (Agni). Agni fazia parte da primitiva Trimürti (trindade) védíca antes que fosse concedido a Vishnu um lugar de honra e antes que fossem inventados Brahmâ e Siva. [Agni, fogo. Nome do éter luminífero, também chamado de Tejas Tattva, o elemento radical da Natureza, correspondente ao órgão da visão. Sua cor é o vermelho. De sua combinação com outros Tattvas resultam as outras cores. (Râma Prasâd.)]

SABEDORIA DE DEUS – Tradução da palavra hebraica Hochmah. Emanação ou Atributo de Deus na Árvore da Vida cabalística, relativa à segunda Séfira. É a energia pura ainda não materializada. Tem caráter masculino e infinitamente expansivo. É a “Inteligência Iluminadora”, segundo o livro de sabedoria cabalística Sepher Yetzirah. Em Chokmah (grafia mais comum para Hochmah), temos como simbologia o lingam dos hindus, os falos dos gregos e os menires, as pedras erguidas, os totens, as torres e os cetros, o “Eixo em tordo do qual gira o Mundo”, o “Axis Mundi”, os obeliscos. Manifestação do aspecto masculino de Kether. O Yod de dentro do “Delta Luminoso” da Maçonaria. Experiência: visão de Deus. Virtude: devoção. Conhecimento da polaridade, simbolizado pelo Caduceu de Mercúrio. A palavra-chave aqui é a AUTO-ANULAÇÃO. Quando atingimos esta virtude, e isto só é possível em flashes, percebemos a nós mesmos como se fossemos uma pessoa externa. Ao se atingir Chochmá o ego é totalmente anulado e a sensação de liberdade é total. Local da primeira centelha de insight, onde surgem ideias cruas e não filtradas.

YAH – Nome de Deus em Hochmah (Sabedoria de Deus). Yah é uma forma abreviada do nome de Deus em várias tradições religiosas, especialmente no contexto do Judaísmo e do Cristianismo. Essa expressão é frequentemente associada ao tetragrama YHWH, que representa o nome sagrado de Deus. Yah é a forma abreviada Yahweh, cuja transliteração em língua portuguesa é Javé, ou Jeová, o nome próprio do Deus abraâmico. Esta forma abreviada é representada pela primeira metade do Tetragrama יהוה (YHWH), isto é, as letras Yodh (י) e he’ (ה), respectivamente a décima e a quinta letra do alfabeto hebraico. Yah também tem um significado cultural significativo entre os grupos que praticam o Avivamento Cristão. Este movimento enfatiza a experiência direta com Deus e a manifestação do Espírito Santo, e o nome Yah é frequentemente utilizado em cultos e reuniões de oração. A oração que inclui o nome Yah é frequentemente considerada mais poderosa, pois reflete uma compreensão profunda da natureza de Deus como um ser pessoal e acessível. Essa conexão íntima é fundamental para a vida espiritual dos crentes, que buscam não apenas entender a teologia, mas também experimentar a presença de Deus em suas vidas diárias.

UY UW Yod He Waw He - YHWH ou YHVH é o nome hebraico com o qual Deus se identificou a Moisés no monte Horebe (Êxodo 3:14). O tetragrama sagrado, que na pronúncia original era Yahweh, é formado por 4 consoantes e significa: "EU SOU o QUE SOU" ou "EU SEREI o QUE SEREI". YHWH (transliteração do hebraico יהוה) é o tetragrama (do grego: τετραγράμματον, tetragrammaton; "conjunto de quatro letras") que na Bíblia hebraica indica o nome próprio de Deus. As quatro letras do alfabeto hebraico que compõem este tetragrama (escritas da direita para a esquerda) são י (yod), ה (he), ו (vav, chamada também waw), e de novo ה (he). As quatro letras são todas consoantes, como é normal ao escrever hebraico. O tetragrama YHWH ocorre 5.410 vezes no texto hebraico da Bíblia. Por ser uma palavra hebraica, YHWH não aparece nem nas partes da Bíblia escritas em aramaico nem nos livros deuterocanônicos escritos em grego e considerados como parte da Bíblia por algumas igrejas cristãs mas rejeitados por outras. Segundo a hipótese documental os cinco primeiros livros do Antigo Testamento (chamados de Pentateuco ou Torá) são resultado de uma composição a partir de quatro fontes principais, das quais uma, ao falar de Deus, enfatiza o nome YHWH. (As outras fontes seriam a Eloista, a Deuteronista e a Sacerdotal). Em alguns manuscritos do Mar Morto (todos anteriores ao ano 100 d.C., mas descobertos apenas em meados do século XX), o tetragrama YHWH é escrito com caracteres páleo-hebraicos, enquanto o resto do texto usa o estilo de escrita que então havia se tornado normal: יהוה. O significado exato do tetragrama YHWH é objeto de controvérsia entre os especialistas. YHWH tem a forma de um verbo na terceira pessoa masculina do singular. Alguns associam-no a uma raiz semítica que significa soprar e interpretam o nome como indicação do deus da tempestade, mas são mais numerosos aqueles que o associam com um verbo que significa «ser». No Livro do Êxodo, Moisés pergunta a Deus qual é o Seu nome. Deus, usando a primeira pessoa do mesmo verbo «ser», responde: «Eu Sou o Que Sou. É isto que tu dirás aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês.» As palavras traduzidas como «Eu Sou o Que Sou», em hebraico אהיה אשׁר אהיה, podem significar também: «Eu sou/serei quem sou/serei» No hebraico bíblico, os verbos não indicam o tempo gramatical como fazem os verbos portugueses. O que indica o tempo é o aspecto «perfeito» ou «imperfeito», acabado ou não acabado. O verbo neste versículo da Bíblia tem a forma do aspecto «imperfeito», podendo ser traduzido igualmente como «Ele é» ou «Ele será». Além disso, de acordo com a conjugação usada, pode significar simplesmente «Ele é» ou (sentido causativo) «Ele faz com que seja», «Ele faz que venha a ser» Sobre a importância dos nomes próprios entre os povos semíticos é atribuída ao Prof. George Thomas Manley a afirmação: "O nome não é simples rótulo, mas é representativo da verdadeira personalidade daquele a quem pertence. ... O nome mais sagrado de Deus, o Pai celestial, na Bíblia hebraica é יהוה. YHWH é mais do que uma palavra; é um conceito fundamental que encapsula a essência eterna e inalterável de Deus. Pronunciar o nome YHWH constituiria, portanto, blasfêmia e pecado de vaidade; deve-se notar que apenas o Sumo Sacerdote tinha o direito de pronunciar este nome no Santo dos Santos do Templo de Salomão, uma vez por ano no Yom Kippur. Tendo desaparecido essa tradição, e na ausência de uma vogal no alfabeto hebraico, a pronúncia exata do tetragrama é desconhecida. O tetragrama divino YHWH é composto por três letras, uma das quais é repetida duas vezes:

Yod é a mão ("yad" em hebraico). É a mão de Deus, a mão que semeia, a mão que permite que a vida floresça. Yod é a tradução da vontade de Deus para a realidade física. É também a centelha da vida, ou a semente que permitirá que a árvore se desdobre. Na gematria, o valor numérico de Yod é 10.

He está presente duas vezes no tetragrama. Esta carta está ligada à respiração e à respiração: trata-se de deixar entrar em si o princípio divino, o que exige um certo desapego. Uma letra passiva, He, está associada à boca ou à janela. Na gematria, seu valor numérico é 5.

Wav (ou Vav) evoca um gancho, um elemento que une. É um eixo, uma linha que conecta dois pontos, como se combinasse duas oposições (por exemplo, o que entra e sai de He) ou dois mundos (o de cima e o de baixo). Aqui temos o sinal de uma sobreposição, de uma reunião, de uma harmonia. Na gematria, o valor numérico de Wav é 6.

Tetragrammaton - O termo Tetragramaton vem do grego e significa “quatro letras”. Ele refere-se ao nome de Deus na tradição judaica, representado pelas quatro consoantes hebraicas YHVH (Yod, He, Vav, He). Este nome sagrado é considerado inefável e, por isso, raramente é pronunciado.

Yod (י): Representa o início de todas as coisas e a centelha divina.

He (ה): Simboliza a criação e a expansão do universo.

Vav (ו): Conecta o espiritual e o físico, simbolizando a união.

He (ה): Novamente, refere-se à manifestação da criação.

No ocultismo, o Tetragramaton é frequentemente utilizado em práticas mágicas e cabalísticas como um símbolo de proteção e poder. Ele aparece em talismãs e amuletos, onde se acredita que o nome sagrado de Deus oferece proteção contra forças malignas. Sua energia mística é considerada tão poderosa que pode afastar influências negativas e proteger o portador de perigos espirituais. No esoterismo, o Tetragrammaton está associado aos quatro elementos: Fogo, Água, Ar e Terra. Cada uma das letras representa um desses elementos, demonstrando como o nome divino está ligado à própria estrutura do universo. Yod: Fogo He: Água Vav: Ar He: Terra. Acredita-se que sua correta invocação pode alterar a realidade e trazer mudanças significativas no plano espiritual e físico. O Tetragrammaton é amplamente utilizado em rituais de magia cerimonial. Acredita-se que ele oferece proteção e poder ao mago que o invoca corretamente. Em muitos grimórios e textos de alquimia, o Tetragrammaton é inscrito em amuletos e talismãs para canalizar energias cósmicas e espirituais. Os cabalistas acreditam que o nome divino é a chave para acessar os mistérios mais profundos da criação. Cada letra do Tetragramaton está associada a uma esfera ou sephira na Árvore da Vida, o que revela as dinâmicas entre as forças espirituais do universo. No pensamento cabalístico, o Tetragrammaton também está ligado aos quatro mundos da criação: Atziluth (mundo da emanação), Briah (mundo da criação), Yetzirah (mundo da formação) e Assiah (mundo da ação). Cada um desses mundos representa um estágio no processo de manifestação divina. No Hermetismo, uma filosofia esotérica que combina elementos do pensamento grego, egípcio e judaico, o Tetragramaton é visto como um símbolo da harmonia universal. Hermetistas acreditam que o estudo profundo do Tetragramaton pode levar à compreensão das leis ocultas da natureza. O Tetragramaton é muito mais do que um símbolo ou uma palavra. Ele representa um portal para o divino, uma chave para os mistérios ocultos do universo e uma fonte de poder espiritual.

Luzbel – Provocou a queda da Atlantida. Senhor dos Assuras, o 5º Luzeiro. Luzbel foi deslocado do 2º Trono trazendo consigo 666 Assuras para as profundezas da matéria e se transformou em Dragão, tornou-se cego, por ter mergulhado na matéria tamásica do início das coisas, pois caiu no mundo trevoso, desceu aos Reinos tenebrosos da Matéria. Os Assuras pertenciam à 1ª Cadeia do 4º Sistema de Evolução, Cadeia de Saturno. Sua parte mais densa era o que para nós é o Mental Concreto. Ele é considerado o “anjo da Revolta” pois rebelou-se contra os desígnios do Logos Solar porque tinha “ideias próprias” a serem dadas aos novos mundos a serem criados, não se alinhando ao plano do Eterno.

Arabel – Um Ishwara. Irmão gêmeo de Akbel. Nome dado pelo 6º Senhor ao seu irmão Luzbel após redimi-lo. Chamado como o Excelso ARABEL o Oitavo do passado (simbolizado pelo símbolo do Infinito). Será o regente do novo Pramantha. Possui atualmente o comando da Terra. Tamas, Senhor do Tetragramaton, embora seja o Quinto em função, na formação do 5º Sistema. Rege a energia de Kundalini. Arabel é representado pelo símbolo do Infinito (o oito deitado) e Akbel o é pelo 8 em vertical. Associado ao nome Jeová. É o Senhor do fogo. Está em harmonia com fundação material da Obra e com o início da Nova era, da Nova Civilização, simboliza a escola e está relacionada a Tamas, também está relacionado com as crianças, sementes do Quinto Sistema. Arabel, 5º senhor está no corpo de Crivatza, corpo que foi alanceado na Cruz do Gólgota. Ele está percorrendo as 7 cidades Agarthinas, a fim de se sujeitar a uma espécie de purificação. Moisés foi um aspecto de Arabel. É quem está responsável pelo processo de avatarização.

Baal-Bey – “O Adormecido” - Manifestação de Luzbel como Dharmakaya (Literalmente, "o corpo espiritual glorificado", conhecido pelo nome de "Vestimenta de bem-aventurança". É o terceiro ou mais elevado dos Trikâya (Três Corpos), atributo desenvolvido por todo "Buddha", isto é, todo Iniciado que cruzou ou alcançou o fim do chamado "quarto Sendeiro" (no esoterismo, o sexto "portal", que precede sua entrada no sétimo). Quinto Ishwara que está dirigindo o Mundo com os 7 Dhyanis-Kumaras, seus filhos. Empresta seu “nome” ao Templo da Serra do Roncador, Monte Ararat, Mato Grosso. O Espírito da Terra. É o espírito, como sendo a essência, como sendo o Planetário de nosso Globo Terrestre. Baal-Bey é o Homem-Deus, Senhor da Palavra Perdida, Monarca Universal. É a parte consciente de LUSBEL. Foi entronizado Imperador da Agharta. Ficará em Agharta, dirigindo aquele Povo, num período de 1000 anos, ou seja, de 2005 a 3005. Durante esses 1000 anos, a Terra será preparada para se transformar numa verdadeira Shamballah.

Heilel - Heilel é uma palavra hebraica que pode ser traduzida como "Estrela da Manhã". A Septuaginta traduz Heilel em grego como heōsphoros, que significa "portador do amanhecer". O nome heōsphoros é o nome grego antigo para a estrela da manhã. termos gregos Φωσφόρος, transl. Phosphoros, 'portador da luz', e ωσφόρος, transl. Eosphoros, 'portador da aurora', que são, por sua vez, traduções da palavra hebraica הֵילֵל , transl. hêlēl: 'brilhante'. É também uma das várias figuras associadas ao planeta Vênus. Na tradição cristã, a figura do “Diabo” é tratada como a representação do mal, em sua forma original de um anjo querubim, responsável pela guarda celestial, que foi expulso dos Céus por ter criado uma rebelião de anjos contra Deus com o intuito de tomar-lhe o trono ou imitar a glória do Criador. Com seu parecer desconhecido, muitas são as tentativas de reproduzi-lo. A Bíblia retrata a figura de um anjo querubim de alta hierarquia portador de grande beleza, perfeição, sabedoria e luz que se rebelou contra Deus.

Prometeu - Prometeu é um titã e herói da mitologia grega, conhecido por ter roubado o fogo dos deuses para dar aos humanos. Sua figura é vista como uma divindade do fogo, além de ser um mestre artesão. Segundo o mito, ele era um titã que, por roubar o fogo dos deuses e entregá-lo à humanidade, foi severamente castigado por Zeus. Foi um defensor da humanidade, conhecido por sua astuta inteligência, responsável por roubar o fogo de Héstia e dá-lo aos mortais. Zeus, que temia que os mortais ficassem tão poderosos quanto os próprios deuses o teriam então punido por este crime, deixando-o amarrado a uma rocha por toda a eternidade enquanto uma grande águia comia todo dia seu fígado — que se regenerava no dia seguinte. O mito foi abordado por diversas fontes antigas (entre elas dois dos principais autores gregos, Hesíodo e Ésquilo), nas quais Prometeu é creditado — ou culpado — por ter desempenhado um papel crucial na história da humanidade. A etimologia popular do termo promēthéus vem de uma junção no grego antigo, onde pro significa "antes" e manthano significa "aprender"; resultando em "antevisão". (A estes cognatos etimológicos pode-se acrescentar PRAMANTHA, ferramenta usada para se fazer FOGO). Segundo Hesíodo foi dada a Prometeu e a seu irmão Epimeteu a tarefa de criar os homens e todos os animais. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometheus encarregou-se de supervisioná-la. Na obra, Epimeteu atribuiu a cada animal os dons variados de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. Porém, quando chegou a vez do homem, formou-o do barro. Mas como Epimeteu gastou todos os recursos nos outros animais, recorreu a seu irmão Prometeu. Este então roubou o fogo dos deuses e deu-o aos homens. Isto assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais. Todavia o fogo era exclusivo dos deuses. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto que o acorrentasse no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou abutre) dilacerava seu fígado que, todos os dias, regenerava-se. Esse castigo devia durar 30 000 anos. Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos, se dedicou a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação.

Demiurgo - Demiurgo é um termo que pode ser usado para se referir a um deus criador ou a um princípio organizador do Universo. Demiurgo vem do grego demiourgos, que significa "o que trabalha para o público, artífice, operário manual". O filósofo Platão desenvolveu a ideia do demiurgo como uma figura responsável pela modelagem material do mundo. Demiurgo pode ser usado como um termo figurado para se referir a um criador. No pensamento cosmogônico de Platão, o termo designa o artesão divino — causa da alma do mundo — que, sem criar de fato o universo, dá forma a uma matéria desorganizada imitando as essências eternas, tendo os deuses inferiores, criados por ele, como tarefa a produção dos seres mortais. O uso filosófico e o substantivo próprio derivam do diálogo Timeu escrito por Platão em 360 a.C., a causa do universo, de acordo com a exigência de que tudo que sofre transformação ou geração (genesis) sofre-a em virtude de uma causa. Diferente do deus cristão, o demiurgo não cria ex nihilo mas a partir de um estado preexistente de caos, tentando fazer seu produto assemelhar-se ao modelo eterno das Formas, assim a atividade do demiurgo compreende observar as Formas, desejar que tudo seja o melhor ou mais similar possível ao modelo eterno e perfeito. A meta perseguida pelo demiurgo platônico é o bem do universo que ele tenta construir. Este bem é recorrentemente descrito em termos de ordem, Platão descreve o demiurgo como uma figura neutra (não-dualista), indiferente ao bem ou ao mal, mas apesar de bom, sofre limitações na coordenação criativa do cosmos (não onipotente), por isso, só é bom até um ponto, enquanto manter correspondência absoluta ao modelo ideal, assim Platão apela para o princípio de "causa errante", que por natureza produz movimento e tempo.

Coro de seres divinos - Os coros de seres divinos são os agrupamentos de anjos em hierarquias, que são estruturas organizadas que seguem a vontade de Deus. Hierarquias angelicais:

Primeira hierarquia: Anjos, arcanjos e principados. A função desta hierarquia é proteger os seres humanos e as comunidades.

Segunda hierarquia: Potestades, virtudes e dominações. A função desta hierarquia é governar o mundo e iluminar os coros inferiores.

Terceira hierarquia: Tronos, querubins e serafins. A função desta hierarquia é ver Deus e glorificá-lo, além de iluminar os coros inferiores.

QUERUBINS ou Ophanins:  Do hebraico chérub, que São Jerônimo e Santo Agostinho interpretaram como “plenitude de sabedoria e ciência”.  São os “motores” das Rodas Estreladas responsáveis pelo “Ordo ab Chao”, colocar ordem no caos. Ophanim pode referir-se a um grupo de anjos na Bíblia ou a uma toxina presente no veneno da COBRA real. Ophanim é uma palavra hebraica que significa "rodas". O ophanim (hebraico: אוֹפַנִּים ʼōp̄annīm , ' rodas ' ; singular: אוֹפָן ʼōp̄ān ), escrito alternativamente auphanim ou ofanim , e também chamado de galgalim (hebraico: גַּלְגַּלִּים galgallīm , ' esferas, rodas, redemoinhos ' ; singular: גַּלְגַּל galgal ), referem-se às rodas vistas na visão da carruagem de Ezequiel (hebraico merkabah) em Ezequiel 1:15-21. São rodas luminescentes e interligadas que são consideradas a "carruagem" do trono de Deus. São guiados pelo mesmo espírito dos Querubins. São um dos mais altas ordens de anjos na hierarquia celestial. Os Ophanim descritos na visão de Ezequiel são impossíveis de definir à parte do escopo completo da revelação. Ezequiel vê uma nuvem ameaçadora, flamejante e relâmpago flutuando em sua direção do norte. Quatro seres iluminados brilham intensamente dentro da nuvem. Embora os seres se assemelhem à forma de um homem, eles estão longe de serem mortais. Cada um tem quatro faces — uma humana, um leão, um boi e uma águia. Eles estão completamente cobertos de olhos, do topo de suas cabeças até as pontas de seus brilhantes pés de bezerro. Suas mãos em forma humana se dobram dentro de cada uma de suas quatro asas. Um conjunto de asas se estende para fora para se conectar com as asas de suas contrapartes, enquanto o outro conjunto envolve seus próprios corpos. Essas criaturas angelicais são as mesmas associadas às imagens da Arca da Aliança. Eles são conhecidos como os guardiões do trono de Deus, o que faz sentido quando testemunhamos o que vem a seguir na visão de Ezequiel. Os anjos aceleram para frente e para trás em flashes como relâmpagos, a critério exclusivo do Espírito de Deus. Mas então o profeta percebe uma roda abaixo de cada querubim. Ele registra a aparência das rodas assim: “Elas brilhavam como topázio, e todas as quatro pareciam iguais. Cada uma parecia ser feita como uma roda cruzando outra roda. Conforme se moviam, elas iam em qualquer uma das quatro direções que as criaturas enfrentavam; as rodas não mudavam de direção conforme as criaturas iam. Suas bordas eram altas e impressionantes, e todas as quatro bordas estavam cheias de olhos ao redor”. Essas rodas luminescentes e interligadas passaram a ser conhecidas como Ophanim, em homenagem à antiga palavra hebraica que significa rodas. Os quatro Ophanim, guiados pelo mesmo espírito dos Querubins em uma entidade simbiótica (Ezequiel 1:20), são considerados a “carruagem” do trono de Deus. Espalhada acima das cabeças dos quatro querubins e dos ofanim, Ezequiel vê uma abóbada de cristal que é tão de tirar o fôlego que as únicas palavras humanas que ele consegue reunir para descrevê-la são "impressionante". Acima da abóbada, ele vê um trono vibrante e brilhante, e bem acima do trono, ele vê "a aparência da semelhança da glória do SENHOR". Quando Ezequiel testemunha a majestade da glória de Deus, ele imediatamente cai de bruços e ouve a voz estrondosa do Todo-Poderoso instruindo-o em sua missão de trazer o julgamento de Deus ao Israel rebelde ( Ezequiel 1:22-28 ). No Livro de Enoque (61:10, 71:7), os Ophanim (também escritos ofanim) são descritos com os Querubins e Serafins, como “seres angelicais que nunca dormem” enquanto guardam o trono de Deus. Os olhos que cobrem as rodas e os querubins são símbolos da onisciência de Deus.

 

JOPHIEL - Jofiel (do hebraico יופיאל, Yofiel, beleza do Senhor) é um anjo de acordo com as religiões judaica e Cristã Ortodoxa. Também é conhecido como Iophiel, Iofiel, Jofiel, Yofiel, Zofiel, Youfiel e Zophiel ("Minha rocha é Deus"). Jophiel é um anjo arcanjo da tradição judaica e da cabala. Ele é um dos chefes do coro de querubins e é frequentemente representado segurando uma espada flamejante. Na tradição judaica, Jophiel é o companheiro do anjo Metatron, um príncipe da presença divina. É também conhecido como "príncipe do Céu" e é responsável pela guarda dos sete céus e dos coros angélicos. É listado como um príncipe do Torá (lei divina) e igual a um anjo da presença. Ele também pode ser "o anjo príncipe do Torá que é creditado por ter ensinado a Moisés o mistério cabalístico". Em encantos aramaicos ele é considerado um grande arcanjo. Paracelso citou ele como a inteligência de Júpiter e o descreveu como "o regente de Júpiter em Pisces e em Sagittarius e o grande príncipe que comanda 53 legiões de anjos". A cabala diz que ele é o espírito de Júpiter quando este passa pelo signo de Pisces e Sagittarius. Ele é listado como um anjo que está envolvido na criação de amuletos e é um anjo de amuletos. Ele é descrito como um dos oito anjos príncipes do Merkabah que são superiores a todos os anjos incluindo Metratron. Na tradição cristã Jofiel ou Jophiel, não é nomeado em escrituras mas algumas fontes acreditam que ele foi o anjo que retirou Adão e Eva do Jardim de Éden, o que o faria ser o primeiro anjo a aparecer na Bíblia. Se esse for o caso ele também deveria ser o anjo guardião da Árvore da Vida com uma espada flamejante para impedir o retorno da humanidade ao Jardim.

Hatziel ou Uriel – Raziel (em hebraico: רזיאל) ou Galizur é um arcanjo que, dentro dos ensinamentos místicos do Judaísmo, seria o mantenedor dos conhecimentos recônditos. Este anjo é associado à sefirá hochmá e definido como da classe dos ofanim. E seria o responsável por primeiro transmitir os conhecimentos no que se tornaria futuramente a Cabalá, pelo que tais ensinamentos teriam sido consertados e entregues a Adão no que se chamou de Sefer Raziel («livro de Raziel») ou Sefer Raziel HaMalach. Diz-se que o anjo pode saber tudo sobre alguém, desde que lhe fite directamente os olhos, e que pode ser ou achegar a qualquer um que deseje conhecimento na vera. Seu nome significa “Segredo de Deus”, ou o "Arauto de Deus", seu regente é um arcanjo conhecido como “anjo do mistério” ou “guardião dos segredos”. Na tradição judaica, ele foi o autor de um livro que continha todo o conhecimento celeste e terreno, o Sefer Raziel HaMalakh (ou “Livro de Raziel, o anjo”). O livro, inicialmente escrito em hebraico e aramaico, também foi traduzido para o latim com o nome de Liber Razielis Archangeli e, no século XIII, um manuscrito dele foi produzido sob o patrocínio de Afonso X de Castela. Diz a lenda que o anjo levou seu livro a Adão, mas os outros anjos, furiosos de inveja (e, portanto, anjos caídos), roubaram o precioso livro e o jogaram no mar. Então Deus ordenou que Raabe, mais tarde conhecido como Rafael ou o Arcanjo Rafael, o trouxesse de volta à superfície e o devolvesse a Adão. Raabe obedeceu, caso contrário ele seria severamente punido, e o livro assim ficou com os homens. No livro O Anjo das Sombras, de Thiago Menegaro, Haziel é um anjo caído que busca redenção. Ele foi por muito tempo o braço direito de Lúcifer, mas se arrependeu dos seus pecados e pediu perdão aos Serafins. Em troca, ele recebeu a chance de se redimir partindo em uma missão para a Terra. Na Bíblia, Raziel é um arcanjo que é descrito como o "príncipe governante do 2º Céu". Ele é também conhecido como Gallitsur, que significa "Revelador da Rocha". Funções Expõe os ensinamentos da "sabedoria divina da Torá”, Protege os anjos ministradores das criaturas vivas que sustentam o universo, Mantenedor dos conhecimentos recônditos, Guarda dos Segredos, Anjo dos Mistérios. Na Hierarquia Angélica Tradicional, ele é o príncipe dos querubins. Sua missão é inspirar a humanidade com ideias originais e sabedoria.

Uriel (em hebraico: אוריאל, Uriʾel; no hebraico tiberiano: ʾÛrîʾēl; "Chama de Deus") é um dos arcanjos da tradição rabínica pós-exílio, bem como de algumas tradições cristãs. Os anjos mencionados nos livros mais antigos do Antigo Testamento não são designados por nomes. De fato, já o rabi Shimon ben Lakish (230 - 270) asseverava que os nomes específicos dos anjos foram adotados pelos judeus a partir de tradições babilónicas, depois do exílio (muitos comentadores modernos concordam com esta visão). Uriel é frequentemente identificado como o querubim que "permanece junto às portas do Éden e a cada um que o encontrar, dependendo de sua índole, podem o ver com um pássaro se a pessoa for justo e digno, ou com um espada ardente se esse for o injusto e mal" ou como o anjo que "preside à tempestade e ao terror" (no Primeiro Livro de Enoque). No Apocalipse de Pedro aparece como o Anjo do Arrependimento e tão desprovido de piedade quanto qualquer demónio. Em Vida de Adão e Eva Uriel é representado como o espírito (um dos querubins) referido no terceiro capítulo do Génesis. É também identificado com um dos anjos que deram sepultura a Adão e a Abel no Paraíso. Ainda de acordo com o livro de Enoque, terá sido ele a anunciar a vinda do Dilúvio a Noé, bem como aquele que dirigiu Abraão a caminho da Terra Prometida. É conhecido ainda como o Anjo da Morte, tendo tido um papel importante no episódio das Dez pragas do Egito, em que verificou quais as portas marcadas com sangue de cordeiro, para poupar tais casas da morte dos primogénitos. Na tradição apocalíptica, é ele quem deterá a chave que abrirá o Inferno no Final dos Tempos. Na moderna angelologia cristã, ainda que de uma forma marginal, Uriel é identificado por vezes como Serafim, Querubim, Regente do Sol, Chama de Deus, Anjo da Presença Divina, Arcanjo da Salvação, presidindo sobre o Tártaro (Inferno). Em escrituras mais recentes é, mesmo, identificado com Phanuel - a "Face de Deus". É descrito frequentemente como trazendo consigo um livro ou rolo de papiro, simbolizando a sua sabedoria. No ocultismo, é frequentemente associado à cor verde. Uriel é a chama sagrada.

I\A\O\ - Mantra ou bijam gnóstico com grandes semelhanças espirituais com o YHWH – o Tetragrama divino - e a copulação dos princípios masculino e feminino primordiais e seu poder.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?

 Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?

 

Com mais de 40 anos de exercício profissional, percebi que é comum as pessoas não saberem a diferença ente o Tarot e a Astrologia e até mesmo acreditarem que seja uma mesma coisa com nomes diferentes. Mas, a diferença é grande, tanto em termos de uso prático quanto de informações que estes dois oráculos podem nos oferecer.



EM TERMOS DE ORIGEM:

A ASTROLOGIA fundamenta-se nas LEIS CÓSMICAS UNIVERSAIS que podem ser estudas e diversas fontes. Uma excelente fonte de fundamento da Astrologia é a CABALA judaica, principalmente o livro Sefer Há Yetzirah (O Livro da Criação). Neste pequeno e sintético livro encontramos que Deus criou Tudo com TRÊS letras chamadas de MÃES, SETE letras chamadas de DUPLAS e outras DOZE letras chamadas de SIMPLES.

As três letras MÃES estão diretamente relacionadas com os elementos Fogo, Água e Ar (o elemento Terra é o resultado da Criação como um todo). As SETE letras DUPLAS estão diretamente relacionadas com os SETE PLANETAS esotéricos (pois Uranos, Netuno e Plutão são esotericamente considerados “visitantes” em nosso sistema solar). As DOZE letras simples estão diretamente relacionadas com os DOZE SIGNOS ZODIACAIS.

A ASTROLOGIA é um oráculo do OCULTISMO (conhecimento espiritual reservado apenas aos iniciados). Por isso seu conhecimento exige muito estudo, dedicação e preparo de anos a fio.

A ASTROLOGIA na história sempre foi usada pelas castas mais altas de nossa sociedade, geralmente reis, imperadores e presidentes. Somente altos sacerdotes tinham acesso à essa sabedoria de origem divina.

 

O TAROT deriva da Astrologia e é um oráculo do MISTICISMO (práticas psíquicas de acesso facilitado e popular).

O Tarot é composto de 78 lâminas ou cartas (não se deve confundir com o baralho cigano que tem apenas 56 cartas). Destas 78 lâminas, 22 são os chamados Arcanos Maiores compostos pelos 3 Elementos + 7 Planetas + 12 signos. Os chamados Arcanos Menores, 56, são formados por uma série de cartas numeradas de 1 a 10 (usa-se o conhecimento da numerologia ou mesmo da Cabala quanto a estes números) + 4 Figuras Reais (Cavaleiro/Pagem, Princesa, Rainha e Rei) que atuam de 4 formas diferentes simbolizadas pelos Naipes (Espadas, Pentáculos, Copas e Paus - relativos aos 4 Elementos Astrológicos – Fogo, Ar, Água e Terra). Então, 3+7+12+(4x14) = 78.

Consta que o Tarot foi criado para que se tornando uma ferramenta popular e comum fosse preservado perpetuamente e assim levasse de alguma forma mais simples à todos o acesso às Leis Cósmicas, mesmo que limitada ou pessoal.

 

EM TERMOS DE USO:

O TAROT é indicado para assuntos ou questões imediatas e optativas. Ideal para orientar escolhas porque indica possíveis cenários ou tendências para uma ou mais opções, como o caso de ofertas de emprego, opções de relacionamentos, amizades, etc.

O Tarot nos fornece informações sobre as TENDÊNCIAS (e não previsões) com base no momento da consulta. Estas tendências PODEM SER ALTERADAS em termos de qualidade e quantidade, podem ser antecipadas ou postergadas, podem mudar de direção ou não. Estas alterações possíveis estão diretamente relacionadas com o LIVRE ARBÍTRIO das pessoas envolvidas. Por isso é comum os consulentes pedirem conselhos de atitude para o Tarot para que possam atingir seus objetivos.

Mais do que prognósticos ou tendências, o Tarot nos fornece uma visão sobre o que a Vida ou as Leis Cósmicas querem que aprendamos com o que está acontecendo em nossas vidas, muitas vezes insistimos em situações ou relacionamentos que não são positivos para nós ou então existem questões a serem resolvidas ou lições a serem aprendidas. Nesse sentido, o Tarot é ideal para a orientação espiritual para que o interessado possa melhor se alinhar com as Leis Cósmicas e seguir sua evolução sem lutar com a vida.

 


A ASTROLOGIA é mais bem aproveitada em questões que sempre se repetem em nossas vidas, coisas duradouras ou relacionadas com o futuro distante. Este oráculo tem por característica a pessoa interessa como centro da questão e não é adequado para se perguntar sobre outra pessoa. Oráculo ideal para se obter conhecimentos sobre sua carreira, problemas que possa trazer da infância ou mesmo de outras vidas, suas realidades em termos afetivos, sexuais, sociais e espirituais em toda sua vida.

A ASTROLOGIA pode ser utilizada para consultas individuais e de momento, para o auxílio na tomada de decisões de vida, ou ainda se pedindo o MAPA ASTRAL (análise das Leis Cósmicas que regem todos os campos da vida da pessoa, desde seu nascimento até o fim de sua vida) e ainda a SINASTRIA (cruzamento entre dois Mapas Astrais visando analisar o relacionamento entre duas pessoas – ideal para casal). Pode ser usada ainda para a ORIENTAÇÃO VOCACIONAL de jovens ou na GESTÃO DE CARREIRA de profissionais. Um uso comercial muito precioso é a ESCOLHA DE DATA E HORÁRIO de ABERTURA DE UMA EMPRESA, “escolhendo” o Mapa Astral dela e seu destino.

 

EM TERMOS DE INFORMAÇÕES:

A ASTROLOGIA nos fornece informações sobre as tendências em termos de vida como fases (“boas” ou “ruins”) na vida amorosa, no trabalho, nas finanças, nos relacionamentos sociais ou na vida espiritual; os melhores e piores caminhos seguir e o que se pode esperar deles em todos os sentidos, conferindo assim maior certeza e confiança para a tomada de decisões sobre questões que afetem diretamente o futuro e o destino. A Astrologia nos facilita o acesso à sabedoria acerca do que Deus ou Seus enviados, os Anjos, querem que façamos em nossas vidas, sobre nosso destino. Além disso, indica nosso potencial, onde e como temos força, poder e nos realizaremos.

O TAROT como dito acima, os fornece informações sobre as tendências e situações imediatas no trabalho, relacionamentos e espiritualidade. Informações que devem ser usadas como subsídio para a tomada de decisão. O Tarot e o tarólogo nunca decidem nossas vidas, pois ouso do Livre Arbítrio é pessoal e as consequências destas decisões sobrecairão exclusivamente quem faz as escolhas ou toma as decisões e devem ser sempre de responsabilidade da própria pessoa.

 

Observe que um oráculo não substitui o outro, ao contrário, se complementam. Afinal, o Tarot olha para o momento e a Astrologia olha para o futuro. O Tarot nos fala sobre os interesses do consulente, a Astrologia nos fala dos interesses da Vida ou Deus sobre nós.

 

prof. Juarez

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Sobre 2020...

 

😷2020 foi um ano de mudanças, reformulações, adaptações e improvisos.

Vejo muitas pessoas dizendo que foi um ano horrível, de certa forma sim, uma pandemia é algo horrível. Eu penso, que se você teve uma cama quentinha, não passou fome e nem necessidades básicas e nem teve familiar lutando para viver na cama de um hospital frio e cheio de vírus que até então ainda soa desconhecido para nós, então não diga que 2020 foi o limbo. Sei que muita gente traumatizou, mas eu não, pelo contrário, evoluí como nunca imaginei.

Lembro da loucura nos mercados, o povo levava todo o estoque de papel higiênico como se fosse ter uma diarréia infinita. Satélites enfileirados subindo no céu, escolas fechadas, pânico, nem menciono briga política mundial e o corre para uma vacina. Mas para quem não faltou água, comida e o básico, seja rico ou pobre, tanto fez ou tanto faz, pode ser apenas mudança de requinte, mas no plano mental das pessoas em geral houve uma catarse; ou mudam os dogmas ou vão “pirar”.

Eu como Letícia de Castro tive um ano muito, mas muito corrido. Só lamento para quem ficou todos os meses de pandemia olhando para o teto e jogando no celular sem saber o que fazer desesperando a morte e vibrando o pavor.

O que aconteceu no mundo teve seu lado positivo em alguns aspectos. Trabalhar em casa, ser mais limpo e higienizado, dar um mínimo de descanso para a natureza, a invasão dos animais onde não havia mais humano transeunte, diminuição da poluição, crescimento da fauna e da flora, fazer do lar realmente um lar, colocar em ordem tudo que precisava fazer e não tinha tempo, trazer os antigos hobbies e sonhos da gaveta para o pensamento, além de tudo isso e mais um pouco, o aprender humano a se reinventar foi o maior dos aprendizados.

Descobertas arqueológicas importantíssimas para nossa história, pesquisas científicas não apenas para a vacina da covid, mas muitas pesquisas tanto na ciência quanto na tecnologia prosperaram e nos deram quem sabe um rumo novo ou ao tal novo normal (já que o antigo não nos servia mais). As pessoas deram valor a suas casas e família, outras ficaram no risco da linha de frente em hospitais, infelizmente vendo muita gente partir. Mas não é isso que vim aqui lhes contar. É como foi meu ano no geral e essa esperança para o ano 2021 para ter planos e projetos botando tudo em continuidade de onde foi cancelado por meses de pandemia.

Qual foi o seu aprendizado de 2020?

Estou aqui para contar os meus, apesar de muitos, vou apenas esboçar sem detalhes alguns aqui para vocês que me seguem.

Descobri que eu poderia me adaptar, readaptar, inovar e renovar a vida em todos os sentidos. Como eu estudei! Nunca estudei tanto nos últimos anos, mesmo quando fiz pós graduação. Tive a oportunidade de fazer um curso que eu sonhava há anos, mas só pude quando a pandemia me deixou apenas com a internet e tudo que era físico e presencial passou a não funcionar. Ajudei muita gente e vi que nem sempre somos tão bem vindos assim, às vezes nos dedicamos “achando” e a verdade está lá. Não se cobre ou dê seu máximo quando poucos se importam com você, quando você é útil e apenas isso, utilidade. Estudei muito sobre danças e culturas, estudei aromaterapia e óleos essenciais e agora nem vivo mais sem o benefício deles. Aprendi que se tiverem que gostar de mim vão gostar do jeito que estou, gorda, magra ou fora dos padrões impostos (os quais nunca vi ninguém ter a não ser em filmes talvez) e nisso aprendi a não ligar para quem não merece e pensar mais em mim, não como egoísmo, mas como necessidade primária.

Vi quem realmente se preocupa comigo e quem vale a pena tirar um tempinho para conversar às vezes. Fiz muitos cursos de dança e de tanta coisa que fiz, em especial um curso de Moda. Pensei: “já que é pandemia vou estudar algo diferente”. E aconteceu algo que eu não imaginava, a Fashion Week me trouxe através do curso um conhecimento incrível de marketing e redes sociais e com isso algo mudou. Quebrando os paradigmas de toda uma vida de 38 anos, fui agenciada pela G6 MODEL e posso dizer que após muita dedicação hoje sou modelo e posso trabalhar com isso. Nesse universo do Model pude perceber muitas seguidoras que admiram meu trabalho e as coisas que faço, me tornei um exemplo para muitas pessoas que se sentem fora do padrão. Como modelo e dançarina comecei a fazer a diferença e iluminar as mentes decepcionadas com a “suposta perfeita cultura de uma sociedade imperfeita e hipócrita”. Nunca imaginei isso! A vida se reinventou diante de mim.

Dei ênfase em meus atendimentos de tarot, afinal foi meu sustento na pandemia. E com meus atendimentos conheci e principalmente ajudei muita gente. Gente suicida, depressiva e gente amargurada e sem fé pela vida. Fico muito feliz quando alguém me dá notícias, um retorno de que eu fui a luz na vida. Isso não tem preço! Minhas lives de quarentena também ajudaram muitas pessoas, e cada uma delas que ajudei, acabei por ajudar algo dentro de mim mesma. A aceitação me levou a ver a vida de um novo ângulo, essa aceitação de que a vida é como deve ser e basta uma atitude nossa para ser feliz e contagiar as pessoas.

Sobre meus sonhos proféticos sobre a pandemia quem me conhece de fato sabe, sim, previ a coisa toda antes de acontecer em forma de símbolos, mas agora esse assunto não mais importa.



Em 2020, entre prós e contras, vidas e mortes, 2020 foi um ano de aprendizados intensos. Antes de reclamar, agradeça por estar vivo. E quando nem tudo for flores o que vale é o aprendizado. Seja ruim ou bom (em seu ponto de vista) a lição foi o aprendizado e a valorização da vida. Sim! Coisas ruins ensinam assim como as boas. A diferença que as ruins nos deixam fortes e a capacidade pisciana de descer ao fundo do poço e depois nadar de volta é uma dádiva ou talvez um dom, mesmo que seja obscuro.

Quem não aprendeu com os erros e o improviso, então de nada adiantou, então está “lonjinho” ainda da Era de Aquários que adentramos lentamente a nossos sentidos e olhos humanos, quase que imperceptível para a maioria. Se não aprendeu a amar a si e ao próximo, se não aprendeu a dar valor a si mesmo e seus entes queridos, então não aprendeu absolutamente nada! Então não espere o tal despertar da consciência, porque desse jeito vão continuar esperando (melhor deitar).  

Que 2021 recupere a fé na vida e bora lá que tem muito chão para conquistar!

Dos meus agradecimentos fica o mais intenso para Juarez meu companheiro no qual esteve comigo todo esse ano, compartilhando experiências, lives e conversas. Você é incrível! E por fim de 2020 você me trouxe um grande (enorme) e valioso presente. 🎁💗  

Sem mais delongas, força, fé e foco! Tudo entre prós e contras valeu e está valendo a pena.

Com muito carinho deixo aqui para vocês minha enorme gratidão, aos amigos de caminhada na Ufologia, nos Ritos da Natureza, Sagrado Feminino, na Dança e nos Oráculos. Todos são todos minha família.

Às vezes é necessário ter a atitude para pensar fora da “caixa” e assim perceber o que te faz feliz.

Aqui fica a dica e o eterno aprendizado.

Luz no coração de cada um que leu. Me desculpem se eu vejo sempre o lado bom nas coisas, mas isso é uma escolha vibratória.

Feliz 2021. Bora lá!

Letícia de Castro

 


Dica de leitura para quem gosta: O Caminho do Mestre – Letícia de Castro – Clube dos Autores


http://tinyurl.com/ocaminhodomestre


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Salto Quântico


Pela notação astrológica






O salto quântico é quando o elétron desaparece de uma órbita e aparece em outra sem transitar entre as duas. É um salto de consciência. Um insight. Um salto evolutivo instantâneo depois de muita preparação.

Hélio Couto

O termo “quântico” é um termo do vocabulário da Física, mais especificamente da Mecânica Quântica. Esta área da ciência estuda os sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica e de outras partículas subatômicas.

A mecânica quântica recebe esse nome por prever um fenômeno bastante conhecido dos físicos: a quantização. As grandezas físicas são ditas quantizadas quando entre um valor que ela pode assumir e outro, existem valores “proibidos”. Ou seja, salta-se de um valor para outro sem valores intermediários. Um gráfico as representaria como em “dentes ou serrilhas” e não em curvas.


Exemplo de grandeza contínua, não quantizada: a fervura da água ou seu congelamento. Ou exemplo: a passagem de período, ou série, para outro período nos estudos escolares.
Exemplo didático de grandeza quantizada: as passagens dos estudantes entre o estudo fundamental e o médio, do médio para o superior, do superior para a pós.

Ou seja, o conceito de “quanta” ou quantização traz consigo a ideia de algo não fluido, natural ou esperado. É diferente do que se espera da conta “1 + 1”.
Para que isso ocorra, a quantização de algo, é necessário que exista uma força ou energia extra e diferente afetando o objeto. Por exemplo, para um elétron mudar de órbita em um átomo é necessário que ocorre fortíssima pressão, associada com alta temperatura ou então um forte campo magnético. Então seu movimento se acelera muito e o faz saltar para outra órbita atômica. Isso é o que ocorre no processo de fusão nuclear em que átomos de trítio ou o deutério no sol se transformam em átomos de hélio. Mas, essa transformação não é estável e ao voltar às suas condições iniciais os elétrons liberam a energia usada para sua transformação na forma de fóton, luz.


Ou seja, a quantização de algo ocorre pela forte presença de uma força estranha à realidade do objeto, que sem ela continuaria estável em seu processo natural. A quantização não é algo natural. É como a passagem da condição de uma pessoa de solteira para a de casada.
Em esoterismo isso se chama “iniciação”.


Então, o salto quântico, também chamado transição eletrônica atômica, é, em física e química, a mudança de um elétron de um estado quântico para outro dentro de um átomo.
Quanto mais longos os saltos de elétrons, menor o comprimento de onda do fóton emitido, ou seja, eles emitem cores diferentes com base em quão longos são os seus saltos. Os elétrons das últimas camadas necessitam de pouca energia para saltar para as camadas mais externas, e seu retorno cria ondas mais longas, vibrando na cor vermelha; enquanto isso, os elétrons mais próximos do núcleo necessitam de maiores energias, e seus fótons saem criando ondas mais curtas, aproximando-se da luz violeta, ultravioleta (imperceptível aos olhos humanos), raios X, raios gama, etc.

A razão dos elétrons mais próximos do núcleo necessitarem de mais energia (e vice-versa) acontece devido à atração entre a parte positiva do átomo (prótons do núcleo) e a parte negativa (elétrons da nuvem eletrônica). Quanto mais próximo o elétron esteja do próton, mais ele é atraído pelo núcleo, criando um efeito de blindagem contra os saltos quânticos, e assim exigindo mais energia para que os saltos sejam realizados e para que o elétron se afaste do núcleo.


Uma curiosidade: Em uma temperatura de 1.000 °C, os elétrons abandonam suas órbitas, em número sempre crescente; e se essa temperatura atingir 100.000 °C, todos os elétrons se desprendem do núcleo; este não resiste à repulsão entre suas partículas formadoras e explode em entrechoques de altíssimas temperaturas. Para se ter uma ideia, Eddington descobriu que a temperatura no centro do sol deveria ser de aproximadamente 15.000.000ºC.

Para se procurar entender como pode acontecer essa interação entre as forças naturais de um objeto e outras forças “não naturais”, talvez o conceito matemático dos números complexos nos seja útil.

Em matemática existem os números reais: O conjunto dos números reais é uma expansão do conjunto dos números racionais que engloba não só os inteiros e os fracionários, positivos e negativos, mas também todos os números irracionais. Porém, na evolução da matemática Scipione del Ferro e Tartaglia conceberam o conceito dos números complexos para com isso conseguir resolver questões que sem ele não seria possível.


Então, para a teoria dos Números Complexos há que se considerar, sempre, que uma realidade ou objeto é composto por uma parte real e outra imaginária. Mas, a despeito que possamos supor que estes conceitos numéricos sejam opostos, não o são de fato. E é aí que se encontra o “pulo do gato” que revoluciona nossa mente e conceitos dicotômicos ou dualistas.
Conforme a teoria dos números complexos, tudo que existe tem seu componente real e também seu componente imaginário que são ortogônicos. Ou seja, não são opostos, mas fazem entre si um ângulo de 90 graus.

Estamos habituados com conceitos maniqueístas de opostos como: bem e mal, certo e errado, direita e esquerda, homem e mulher, Deus e o diabo etc. Mas, à luz da teoria dos Números complexos podemos perceber o quão equivocados esses conceitos maniqueístas estão.

Um exemplo bem prático da suposta oposição é entre açúcar e sal, doce e salgado. Se fossem de fato antagônicos, uma comida com excesso de sal poderia ter seu sabor “equilibrado” colocando-se açúcar, e vice-versa. Mas, não é isso que se percebe, caso façamos um teste.


Conforme a teoria dos números complexos, a interação inevitável entre a parte real com a parte imaginária de um número resulta em um “vetor” complexo. Assim também podemos compreender que ocorra na vida em todos os sentidos e nos supostos antes considerados “opostos”. Importante salientar esse “mistério” que infalivelmente une em um vetor duas realidades ortogonais. Esotericamente falando, podemos afirmar que esse poder supremo e infalível tem um nome muito conhecido: amor, o divino e verdadeiro amor que a tudo une e integra.

Consideremos agora outro conceito da Física que é a eletricidade. Na verdade a eletricidade nunca se afasta de seu “co-irmão”, o magnetismo. Da mesma forma como os números complexos, eletricidade e magnetismo coexistem em eixos ortogônicos e não opostos. Sendo assim, um fio pelo qual “passa” a energia elétrica cria em volta de si um campo magnético.


Vejamos agora o interessante conceito de Nicola Tesla da transmissão de energia sem fio. Estamos habituados a relacionar energia elétrica com fio de cobre e parece inconcebível se transmitir essa energia que não por esse meio, imagina então “pelo ar”.


Pois bem, Tesla simplesmente usou o conceito de eletromagnetismo para conseguir isso da seguinte forma: enrola-se um fio de cobre de forma a se potencializar o campo magnético que se irá criar nele assim que se passar uma corrente elétrica. Assim feito, ao se passar então corrente elétrica nesse rolo de fio, que é chamado de bobina, tem-se como resultado um campo magnético, certo? Muito bem, então imagina-se outro rolo de fio, ou bobina, do outro lado, a certa distância, não muita. O que irá acontecer? Quando o campo magnético gerado pela eletricidade da primeira bobina atinge ou envolve a segunda bobina, esse campo acaba por gerar ou ocasionar uma corrente elétrica pelo fio que compõe a segunda bobina. Então, a energia foi transferida “pelo ar” de uma bobina para a outra.


Isso não é algo tão extraordinário assim, pois isso ocorre de fato em todos os transformadores e motores da atualidade. Essa interação entre eletricidade e magnetismo é utilizada há muito tempo pela humanidade, o que pode parecer inédito é o conceito de transmissão de energia sem fio, essa aplicação em especial.


Podemos entender que essa mudança da energia de elétrica para magnética e vice versa assemelha-se muito do chamado Salto Quântico? Parece que sim, apesar de saber que em estritos termos de Física ou Matemática podem ser coisas muito distintas.

Mas, percebamos quanto esses conceitos científicos por ora apresentados se complementam e ajudam a construir uma ideia mais clara e objetiva de como pode acontecer o chamado Salto Quântico.

Como se sabe pelo esoterismo, as Leis Cósmicas Universais partem do mais elevado e incognoscível divino e vêm descendo os planos da Criação até o mais denso de todos. Sendo assim, essas Leis Cósmicas são os desígnios ou a vontade de Deus e estão em tudo e em todos. Ou seja, as mesmas leis que se aplicam à Física e à Matemática, também se aplicam em outros campos, planos e realidades, inclusive nas ciências orgânicas e nas ciências humanas.


Na área da Psicologia Revolucionária (da expansão da consciência) podemos correlacionar estes eixos ortogonais com o TER e o ESTAR, sendo então que o vetor para o Salto Quântico relacionamos com o SER. Ou seja, se o foco é Ter ou então Estar não ocorrerá o Salto Quântico, de forma alguma. O Salto ocorre quando se está, mas não se envolve, quando se tem, mas não se é preso daquilo que se tem.


Assim, pode-se extrapolar o campo das ciências naturais, que nos ajudam por demais com sua exatidão e racionalidade, para também compreendermos melhor outros campos nem tanto evidentes e lógicos.

Agora, adentrando o mundo da Ciência Estelar, popularmente conhecido como “Astrologia”, aproveitemos dos recursos desta ciência antiga para buscar compreender um pouco mais de como “funciona” ou pode acontecer o Salto Quântico.


Esotericamente estuda-se que tradicional e milenarmente são sete os planetas que representam as Leis Cósmicas em ação para nós. Além destes sete existem outros três planetas que auxiliam na evolução do sistema solar: Uranos, Netuno e Plutão. Cabalisticamente estes três planetas representam a Coroa Sefirótica da Criação para nós.

Então, consideremos estes três planetas na correlação com os números complexos, o eletromagnetismo e o Salto Quântico.

Uranos é um planeta tipicamente “elétrico”, agitado, nervoso e tecnológico. Podemos correlacioná-lo, sem medo de engano, com a eletricidade ou os números reais.

Netuno é um planeta tipicamente do “imaginário”, das sensações, do poderoso e influente subjetivo. Também podemos correlacioná-lo sem medo com o magnetismo.

Plutão é o planeta da força inexorável de Deus. É Plutão que nos torna deuses, mesmo que nos tenhamos esquecido disso. Ele é o senhor da vida e da morte, da alquimia e da transformação. Também podemos relacioná-lo com o “poder” que gera então o chamado Salto Quântico.



Uranos é o planeta do amor fraterno, a capacidade que temos de sermos felizes somente se todos os nossos fraternos também estão felizes. É um planeta de envolvimento em ideais coletivos e de abnegação absoluta do diferencial individual, da ação em prol do grupo, sem egoísmo de forma alguma.

Netuno é o planeta do amor passivo, da aceitação absoluta de ser amado, de saber que se é amado e que o melhor amor do mundo sempre lhe será oferecido, seja da forma que for. Por isso é o planeta da fé absoluta e da entrega a esse amor incondicional.

Plutão é o planeta do amor à verdade, à justiça, a Deus, acima de qualquer coisa ou pessoa. É a morte do indivíduo para que seja o Tudo e ao mesmo tempo também ser o Nada.

O Salto Quântico pessoal, sendo assim, não pode acontecer com quem tenha vaidade, queira se diferenciar ou estar em um patamar acima dos demais; não pode acontecer quem não aceita ser ajudado, quem não confia cegamente e se entrega sem restrições ao divino; não pode acontecer à pessoa que quer se impor, que resiste à chamada “morte mística”, que não guarda um louvor absoluto ao “deus” que habita em seu interior, sua chispa ou chama divina particular. É importante salientar também que Plutão, para concorrer ao Salto Quântico, exigirá que a pessoa não tema ou evite acessar seu poder divino interno, que não é bom nem mau.


Astrologicamente, considerando apenas os sete planetas esotéricos, podemos correlacionar os eixos ortogonais com o grande delimitador, Saturno.

Saturno rege o tempo e o espaço. Esse conceito de regência pode parecer complexo e de difícil compreensão, levando à pergunta: o que o tempo tem a ver com o espaço? A resposta é simples: ambos são delimitadores, um da eternidade e outro do infinito. Há quem afirme que esotericamente Saturno represente o limite espiritual da vida de nosso sistema solar, que para além de Saturno, física ou espiritualmente, o Universo é muito diferente do que nos parece daqui de “dentro” destes limites. Então, o chamado “Salto Quântico” seria conseguir ir consciencialmente além de Saturno.

Nossa consciência pode estar focada no passado ou no futuro e assim o vetor ortogonal conteria muito pouco do “espaço”. Se nossa consciência se foca em coisas, pessoas ou lugares, então o eixo do “tempo” vai literalmente para o espaço. A resultante dos eixos ortogonais tempo e espaço é que é a verdadeira “realidade” e os extremos de foco da consciência são a “ilusão” em que a maioria esmagadora das pessoas se encontra imersa.

Bem, isso nos dá uma dica muito fácil de se entender e praticar então. Fiquemos atentos ao foco de nossa consciência, no que estamos pensando? Se estamos pensando em algo que não seja a realidade do aqui e agora estamos na ilusão. Se pensamos no passado ou no futuro, estamos na ilusão. Se pensamos em coisas (físicas ou não) ou lugares, estamos também na ilusão.

Tanto o tempo quanto o espaço nos parecem, dentro de nossa consciência limitada, infinitos. Porém, Einstein já ensinava que “o universo é infinito, porém limitado”. Se pegarmos uma esfera obviamente perceberemos seus limites, por maior que seja. Mas, se formos caminhar por sua superfície, à semelhança de uma consciência superficial, ela nos parecerá infinita!


O Salto Quântico Pessoal então seria focar a consciência no aqui e agora, naquilo que está imediatamente à nossa frente e em nada mais, como sempre nos ensinaram os grandes mestres espirituais. 



Esses conceitos são corroborados pelos ensinamentos da Alta Cabala que ensina que “para um ato mágico de fato acontecer em todos os planos é essencial que estejam presentes, em harmonia e no mesmo foco tanto a emoção quanto o pensamento, que esse ato seja resultado tanto de um desejo quanto de um estudo ou preparo”.


Para que uma lâmpada acenda, é necessário o concurso dos polos positivo e negativo de energia. Para que exista uma órbita planetária é essencial que existam em harmonia tanto a força centrífuga quanto a centrípeta. É da união entre o homem e a mulher que o casal se torna Deus e consegue gerar uma nova vida, distinta e ao mesmo tempo oriunda dele.


Juarez de Fausto Prestupa

Fórmula teúrgica de auto avatarização

 (Assista vídeo no YouTube em  nosso Canal  que explana melhor o conceito desta fórmula) Eu, como membro da obra do Eterno na face da Terra...