terça-feira, 12 de março de 2013

O Cristo Cósmico


O Cristo Cósmico


Para falarmos sobre o Cristo Cósmico se faz necessário definir antes dois conceitos que aparentemente já são de conhecimento geral: o que é o Cristo e também o que é a consciência crística.

Talvez a grande maioria das pessoas confunda Jesus com o Cristo. É importante que fique claro que a pessoa Jesus atingiu a consciência crística e assim se tornou o Cristo. A figura do Cristo existe desde a Criação. Ora, se Ele é o Filho do Pai Eterno, então também é eterno. Mais que isso, Ele também é divino, Onipresente e infinito. Ou seja, o Cristo não pode estar contido apenas no corpo de um homem, não pode ser morto ou sofrer tentações, não pode ter existido apenas em determinado lugar e tempo, para uma única cultura e povo. Jesus é unanimidade no mundo esotérico de que foi o mais exaltado mestre espiritual de todos os tempos e sim atingiu a consciência crística com todos os louvores e direitos.

A palavra “Cristo” vem do grego “Khristós” e significa “ungido”. Esta palavra por sua vez é uma tradução do hebraico (língua e cultura anterior à grega) “Masiah” (messias em português). Conforme nos ensina a Wikipedia, a palavra Cristo é um título[1]. Por sua vez, o conceito judaico do “messias” é de “um descendente do Rei David que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo paz ao mundo”[2].

Observa-se que a ideia central do verdadeiro conceito cristão é de PAZ E HARMONIA PARA O MUNDO (todo). Ou seja, não se localiza e nem se limita a um lugar geográfico, a uma determinada religião e nem mesmo a uma fé ou prática específica.

Compreende-se então que a consciência crística ou cristã não é egoísta, sectária, exclusivista, elitista ou mesmo preconceituosa. Pelo contrário, a verdadeira e original consciência crística é universal, coletiva, abnegada, solidária, fraterna, misericordiosa. Nela não cabem pensamentos, sentimentos ou atitudes de perseguição, julgamentos, preconceitos, anátemas, etc. A verdadeira consciência cristã ou crística é semelhante à de um pai amoroso que sempre compreende a limitação de seu filho, procura perdoar seus erros e orientar rumo ao crescimento e ao desenvolvimento. Este pensamento esteve presente nas mais diversas culturas e tradições do mundo antigo e primitivo. Esta é a mensagem que os “emissários” de Deus ensinaram ao homem desde sua criação.



Se o conceito de Cristo é coletivo, seu suposto contrário seria o isolamento, o sectarismo, o fechamento da alma e a solidão contra tudo e contra todos. Por isso se diz que o sentimento central de Cristo é o amor, que a tudo une, perdoa, orienta e envolve, ao passo que o sentimento supostamente contrário é o medo que nos fecha, nos torna inflexíveis, frios, distantes e extremamente agressivos.

Em última instância, a união que a consciência crística pode nos proporcionar é a união com o próprio Pai Celestial, Deus, princípio e origem de tudo e de todos. Ou seja, a evolução pode levar a criatura a se unir com o Criador, mas com uma diferença: esta criatura que em sua origem era inconsciente ela retorna ao Pai consciente de suas potencialidades e características, ou seja, retorna consciente do quanto tem em si do Pai e então da extensão e propriedades do Pai em todos os sentidos, planos e manifestações.

Como exalta um texto na Internet, nós não devemos nos vestir da consciência crística somente aos domingos ou na Páscoa[3].

Cristo e sua consciência nos levam para o amor incondicional e o compromisso para com a evolução daqueles que precisam de mais consciência. Isso nos conduz à prática da doação, da abnegação, do serviço e da entrega de sua vida a esta missão magnífica.

Cabalisticamente o nível crístico ou o estado de consciência crístico se origina na séfira Hochmah, da Árvore da Vida, no Mundo da Emanação. Nesta região celestial está o Arcanjo Raphael que concede a Glória (Hod). De lá é que vem o Logos Solar. O centro de atuação desta energia no Mundo da Criação é Tiphereth que por sua vez tem a vibração relativa ao planeta Vênus. Conforme os ensinamentos Gnósticos repassados pelo mestre Samael Aun Weor o sacrifício pela humanidade confere ao ser a iniciação venusiana e este é o caminho rumo à luz, este ser então atingiu o “segundo nascimento”. Forçosamente para que a energia ou consciência crística (ou cristã) chegue à Malkut (universo onde vivemos) no Mundo Manifestado tem como passagem Yesod, o Fundamento, no Mundo da Formação.

è Visite o site www.cienciaestelar.org.br

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