quinta-feira, 19 de junho de 2014

Como se dá a Evolução

Como se dá a Evolução

Basicamente, a evolução ocorre com o encontro entre a energia e a consciência, as duas formas de emanação divina na Criação. Ou seja, com o encontro harmônico entre os opostos complementares, tanto internamente quanto externamente a nós. Este processo ficou conhecido entre os iniciados humanos da Terra como Alquimia ou Tantra Yoga. Através deste processo ocorre o encontro definitivo e a fusão dos opostos polarizados, retornando à Origem não polarizada, ao terceiro ponto como Fonte e Final, como Alfa e Ômega.
A força que promove este encontro, a harmonia e principalmente esta fusão é o amor.

O amor nas três realidades existenciais



O amor é muitas vezes confundido com a paixão ou mesmo com a ilusão do carma. A paixão é algo natural apenas ao plano físico, é transitória, passageira. A ilusão do carma é simbiótica, gera dependência e apego. Já o amor é de natureza espiritual, é eterno e promove a liberdade, é baseado na harmonia, na verdade e na justiça.
Internamente o encontro entre a energia e a consciência é a união entre os corpos mais densos com nossa chama divina, é a iluminação interna que quando ocorre de fato diviniza o homem e humaniza Deus, ou seja, torna a pessoa uma parte de Deus manifesta aqui neste planeta.
Externamente, o encontro dos opostos complementares também é promovido pelo amor nas três principais realidades existenciais: na personalidade, na alma e no espírito. Ou seja, de formando o Casal Divino ou Gêmeos Espirituais.
Na personalidade o amor se manifesta na forma de atração física e pessoal, conforme a interação química e energética do casal polarizado.
Na alma o amor se manifesta como verdadeira devoção ao ser amado e também à tudo de origem divina ou mesmo uma profunda e sincera devoção ao próprio amor manifesto de diversas formas, tais como inserido na natureza, na alma de outras pessoas e nas mais diversas formas de se abordar a espiritualidade. A devoção tem por característica a entrega, a abnegação, a vontade de encontro e permanência, ou seja de fusão.
No espírito é a verdadeira descoberta de que os dois seres são na verdade um só, que Deus e Deusa são um só, um dentro do outro, integrados, unidos em perfeita harmonia e amor. Então se descobre que Criador e Criatura são uma coisa só, que o ser humano é um deus e Deus é um ser humano que anda e fala na Terra.

É no físico que ocorre a Evolução que tem origem divina

Mas, para ser perfeita esta Obra ela deve ocorrer nas três realidades: na personalidade, na alma e no espírito. Porque o processo que se inicia nos planos superiores deve ser completado no plano físico no qual a energia e a consciência se encontram e se fundem, uma dentro da outra, em uma obra de divino e verdadeiro amor.
Como este processo é complexo e ocorre principalmente na realidade da alma, visto que dentre as três esta é a realidade passiva, que promove, recebe e mantém a busca do complemento. Na verdade, esta é a grande missão da alma, não só guardar todas as sabedorias e conhecimentos oriundos de nossas experiências, mas principalmente baseada justamente nesta sabedoria buscar seu complemento, sua harmonia e sua fusão. Ela deve compreender que não há sentido na vida e na Criação se não for para se amar o divino e se buscar a harmonia e a fusão com seu complemento.
As principais práticas e ensinamentos espirituais são direcionados a este ensinamento que na verdade é o cerne da missão de cada um de nós, esta é nossa missão em relação à Fonte Criadora e também em relação a nós mesmos. Mas, como se pode observar, o amor, força central deste processo, é uma “força”, consciência ou realidade que reconhece em tudo e em todos a presença divina, mais do que isso, a venera profundamente. Ou seja, nossa evolução, encontro e fusão ocorre concomitantemente com o amor pela humanidade em todas as suas formas e também pela natureza em todas as suas formas. Este amor é manifesto tanto na forma de respeito e sentimento, quanto de conhecimento, compreensão e desejo de manutenção de existência.
Para maior compreensão do assunto amor e alma recomendamos aos leitores a obra “O Arquétipo do Amor e da Alma”, de Letícia de Castro, editado pela Madras-SP. Nesta obra nossa fundadora aborda o assunto pela visão psicanalítica junguiana, interpretando o mito de Psiquê e Eros. Ao ler o livro você aprenderá que Eros e Psiquê tiveram uma filha chamada Harmonia e os três andavam juntos entre os humanos para ensinar que o Amor e a Alma só andam juntos se tiverem sempre a companhia da Harmonia.

Texto extraído do documento "Revelação da Missão da Academia Ciência Estelar".


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terça-feira, 17 de junho de 2014

As drogas e a espiritualidade

É muito grande a incidência de uso de drogas (lícitas ou ilícitas) em circunstâncias associadas à espiritualidade para que isso seja desconsiderado. Até porque são dois opostos aparentemente inconciliáveis, pois a sociedade tanto aprova as expressões de espiritualidade quanto desaprova o uso das drogas. Mas, porque então estes dois opostos aparecem próximos na maioria das vezes?



 Astrologicamente, tanto a espiritualidade quanto a dependência química estão regidos pelo mistério do signo de Peixes, ou seja, isso evidencia uma razão ou sentido de proximidade entre os dois extremos. Mas, então, porque eles são um só mistério, o que as drogas podem ter a ver com a espiritualidade?

Na vida prática, existem relatos de uso de entorpecentes em práticas xamânicas, como por exemplo o caso de Carlos Castañeda. Por outro lado, também é comum sabermos de casos de pessoas que após entrarem para religiões mais enfáticas em termos de fé são “curadas” de suas dependências químicas. Muito lugares considerados “místicos” também são centros de uso livre de entorpecentes. Ou seja, na vida prática essa “teoria” de relação entre drogas e espiritualidade também se evidencia.

Para compreendermos esta situação devemos entender a realidade da prática espiritual e o que ocorre no uso das drogas. O ponto em comum é que em ambas as situações ocorre a alteração do estado de consciência da pessoa, por caminhos ou métodos diferentes, mas de fato a pessoa deixa o estado comum e normal de consciência para viver outro.

Apesar de em ambos os casos a pessoa mudar seu estado de consciência existe uma grande diferença tanto no processo quanto no resultado ou nível de consciência conquistado.

O uso de drogas (lícitas ou ilícitas) é uma forma “mecânica” ou forçada de mudança de consciente, ela é promovida por um agente exterior, fora das habilidades ou capacidades da própria pessoa. Isso cria uma dependência do agente externo para que o processo de mudança do estado de consciência aconteça. Além disso, o nível de alteração de estado de consciência é muito baixo, a pessoa passa a perceber realidades sutis ou alternativas de um plano mais confuso, complexo, obscuro, etc. Em termos de Psicologia é como se as drogas abrissem um pouco a consciência da pessoa acerca de seu inconsciente, para seu universo povoado por medos, traumas, bloqueios, desejos não realizados, ansiedades, angústias, etc.

Já o estado alterado proporcionado por atividades ou circunstâncias espirituais tendem a ser “sustentáveis”, ou seja, a pessoa consegue repeti-los quando desejar porque domina ou conhece o processo, o caminho interno a ser percorrido para se chegar ao objetivo desejado. Além disso, o nível de consciência que se adquire neste caso é elevado, caminha por realidades paralelas de luminosidade, paz, harmonia, amor, satisfação, compreensão e intensa plenitude psíquica. Em termos de Psicologia seria como a pessoa ter acesso ao seu Self, ao que há de mais elevado, perfeito, inteligível, lógico e harmônico em sua psique.



Observe-se porém que em ambos os casos a pessoa deseja ou mesmo necessita do estado alterado de consciência, ou seja, necessita ter acesso a planos paralelos e a vivenciar emoções ou sentimentos diferentes de seu cotidiano. Em ambos os casos então, muitos profissionais céticos rotulariam esta busca de estado alterado de consciência, de um jeito ou de outro, como uma fuga da realidade. Assim, tanto o uso das drogas é rotulado como fuga da realidade quanto a experiência religiosa também já foi considerada como “o ópio do povo” conforme Karl Marx, mas esta ideia ou conceito também foi expressada por Hegel (A frase está na “Crítica da filosofia do direito de Hegel”, obra escrita em 1843 e publicada por Marx em 1844), Immanuel Kant, Herder, Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer, Moses Hess e Heinrich Heine.

A realidade paralela é uma verdade constatada e vivida por muitas pessoas, mas não por todas. Como esta realidade paralela não é possível de ser “provada” por métodos materiais e pela ciência natural então ela é tida como uma ilusão, um delírio ou uma criação da mente das pessoas por parte daqueles que não tiveram a oportunidade de participar conscientemente de algum tipo de estado alterado de consciência, principalmente no nível mais elevado.

De qualquer forma, sendo reconhecida ou não, a realidade paralela e os estados alterados de consciência são uma realidade e uma necessidade por uma ampla gama de pessoas de nossa sociedade. O problema é que nossa sociedade tem um direcionamento cético científico materialista que desmotiva, desconsidera e até mesmo persegue as expressões espirituais. Desta forma, a grande mídia e até mesmo os principais costumes sociais não contemplam a espiritualidade com a consideração, o valor e a veracidade que merece. Sendo assim raras são as famílias que dão exemplo e estimulem seus filhos a viverem a espiritualidade como espiritualidade real e não apenas como uma prática social de alívio da própria consciência apenas. Existem muitas religiões e religiosos “falsos”, que dedicam sua vida a fazer da espiritualidade mais um negócio lucrativo que nada tem de compromisso com a realidade espiritual transcendental. Este tipo de “negócio” presta um grande desserviço à nossa sociedade e à verdadeira espiritualidade.

As crianças crescem então não acreditando e nem tendo oportunidade de conhecer a realidade espiritual e sua importância para a vida cotidiana. Muitas destas crianças que já nasceram com uma grande sensibilidade psíquica e necessidade de contato com planos paralelos em busca de compreensão da realidade tangível não encontram outra forma de satisfazer sua busca ou necessidades senão nas drogas. É claro que dificilmente estas pessoas, outrora crianças sem referências espirituais edificadoras, não encontrarão soluções, orientações, paz ou mesmo harmonia no caminho das drogas (lícitas ou ilícitas). Pelo contrário, tanto as experiências negativas que elas tendem a passar ao utilizar drogas quanto a dependência de um recurso “mecânico” externo a si mesmas a conduzirão à dependência e à piora do quadro original em que se encontrava quando procurou refúgio no estado alterado de consciência.

Alguns místicos e religiões primitivas se utilizavam ou mesmo se utilizam até hoje de drogas para promover o estado alterado de consciência do iniciado, mas apenas em seus primeiros passos na caminhada espiritual. Não deve haver um uso contínuo e sistemático porque isso não condiz com o verdadeiro objetivo da espiritualidade que em última instância é de liberdade, autonomia, domínio de si mesmo e identificação com o próprio Criador.

Quem já leu Carlos Catañeda sabe que o xamã Don Juan para iniciar o cético e excessivamente teórico antropólogo o obrigou a usar uma dose de “peiote” para que este pudesse viver um estado alterado de consciência, algo que é impossível de se descrever de forma teórica e mental. Porém, o “peiote” foi utilizado apenas em sua iniciação e nunca mais. Assim procedem os verdadeiros e grandes xamãs e iniciadores de todos os tempos.

Muito provavelmente o uso de drogas surgiu mesmo no meio xamãnico, mas o desejo de pessoas menos conscientes quererem viver ou mesmo repetir um estado alterado de consciência sem o compromisso, a ascese, a prática e a orientação espiritual os levou a “roubar” estes mecanismos e a profanar seus usos para fora do círculo místico religioso. Mais ainda, tornou esta prática uma forma de se ganhar muito dinheiro, independentemente de sua legalidade ou não (até mesmo o governo ganha com as drogas, o cigarro, por exemplo, tem em seu preço final mais de 70% de impostos – as bebidas alcoólicas também têm grande parte de seu preço por conta dos impostos).

Então, teoricamente falando, um dependente químico é uma pessoa que necessita de espiritualidade, mas via de regra ele não sabe disso, não acredita nisso e não quer “pagar o preço” de uma atividade e prática espiritual para conseguir o que deseja. Porém, se ele se permitir ter uma prática espiritual nunca antes vivida ou mesmo conhecida em sua vida, certamente terá também uma experiência nunca antes vivida em termos de consciência elevada e contato com seres superiores. Mas, este salto é praticamente gigantesco, porque esta pessoa deve romper com resistências interiores trazidas de sua família e sociedade, romper com o comodismo do uso prático de uma “substância mágica” que facilmente lhe proporciona aquilo que deseja, romper com hábitos e costumes antigos, romper com práticas socializantes junto a pessoas com as quais se identifica, romper com a resistência ao que é novo e diferente, romper com preconceitos internos e, principalmente, reconhecer sua necessidade de ajuda por uma outra pessoa mais experiente e conhecedora do processo espiritual e ainda aceitar que isso possa ocorrer em sua vida.

Um dependente químico viveu talvez a maior parte de sua vida construindo e se “beneficiando” do uso de drogas, não são 30 dias ou apenas seis meses que a farão não só descobrir uma nova realidade espiritual quanto menos fazê-la deixar para trás muitas vezes décadas de práticas, usos e sentimentos de estados alterados de consciência inferior proporcionados pelas drogas. Esta pessoa precisa decidir com convicção e responsabilidade por um novo e grande período de busca de estado alterado de consciência agora de natureza e prática verdadeiramente espiritual. Neste processo o tratamento homeopático certamente contribuirá sobremaneira como aliado ao caminho espiritual.

Os pais, se querem garantir que seus filhos não sejam seduzidos, conquistados e consumidos pelo mundo das drogas devem lhes dar exemplos, orientações e uma educação espiritual verdadeira, amorosa, libertadora e consciente. Desta forma poderão garantir que seus filhos sejam “imunes” ao caminho nebuloso das drogas por conhecerem o caminho iluminado da experiência de ampliação da consciência que traz paz e harmonia interior.

Se hoje o mundo padece com o problema das drogas que destrói família é porque nossa sociedade desmerece, desconsidera e desistimula as verdadeiras práticas espirituais. Se queremos reverter este quadro de degradação sócia por causa das drogas então todos nós (governos, meios de comunicação, escolas e pessoas comuns) devem viver e estimular uma verdadeira prática espiritual. Mas, até isso é difícil porque há que se discernir o que é uma prática espiritual verdadeira daquela que é usada apenas como domínio, controle e fonte de recursos financeiros ou poder sobre grande número de pessoas. De forma rápida e resumida, se uma prática religiosa tem em seu conteúdo qualquer tipo de dogma, doutrina, preconceito, obrigações, julgamento e proibições então está distante da verdadeira espiritualidade que é contrária à tudo isso. Trocar a dependência química por uma religião de fanatismo e fundamentalismo pode resolver o “problema” social ou mesmo orgânico da pessoa, mas espiritualmente ela continuará em um caminho descendente e contagiante.

Neste momento o leitor deve estar pensando: “Então está difícil combater as drogas estimulando a verdadeira espiritualidade porque não se tem notícia de um caminho espiritual isento de condicionantes limitantes”. Pois é, se quisermos de fato erradicar o problema das drogas de nossa sociedade e vidas então precisamos nos permitir viver uma nova experiência de espiritualidade, deixando para trás sistemas religiosos que já foram bons e importantes, mas que agora se mostram anacrônicos e ineficientes. Há que se desapegar do passado para que as portas do futuro nos sejam abertas.  

A nova espiritualidade é ecumênica, sistêmica, libertante, livre e exige estudo, responsabilidade, pesquisa, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Não haverá mais quem “revolva por nós nossos problemas ou mesmo nossos supostos pecados”. Ninguém pagará por nossos supostos “pecados”. A nova espiritualidade ensina que devemos assumir em nossas próprias mãos a responsabilidade por nossa evolução, desenvolvimento e iluminação. Cada um de nós é uma estrela com características únicas. Não existe mais o “caminho caminhado”, a “formula mágica da salvação”. Devemos nos munir das verdades espirituais o mais seguras, sérias e originais possíveis, livres de dogmas e doutrinas e então construir o nosso próprio caminho evolutivo de saúde, integração, harmonia e consciência.


Estude conosco as verdades espirituais eternas que iluminam a humanidade:

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