quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A Paixão e o Amor - O mistério da esfinge


A Paixão e o Amor

O mistério da esfinge

“Muitos confundem a paixão com o amor; talvez tais sentimentos não sejam possíveis de serem traduzidos, porque vem da alma e tudo que gera misteriosamente a alma é quase que inexplicável”.
Letícia de Castro, “O Arquétipo do Amor e da Alma”, Ed. Madras



A paixão e o amor são muitas vezes confundidos e geralmente não compreendidos, mas são extremamente opostos. A compreensão desses dois conceitos nos ajuda a compreender muitos fatos de nossa vida e transcendem os limites do relacionamento à dois.

Apesar de normalmente esses conceitos se confundirem, essa confusão não resiste à uma rápida e simples reflexão. A paixão nubla o raciocínio e o julgamento lúcido, o amor contribui com sabedoria para um julgamento mais sensato e equilibrado.
A paixão tem sua força no que há de mais abissal e sombrio de nossas almas, enquanto o amor tem sua força no que há de mais elevado, lúcido e divino em nós.

Apesar de parecerem tão antagônicos à luz dessa rápida análise, esses conceitos, vamos assim denomina-los, são como o dia e a noite, os dois lados da moeda, as energias elétrica e magnética: são impossíveis de serem separados. Mas, por que isso? Simples, porque em essência são a mesma e única coisa.

A questão é que a paixão é como um ímã que atrai tudo para si e que tem a si como centro de tudo, tal qual a cruz swástica. Ela então exerce força egocêntrica no ambiente gerando fragmentação e divisão por onde passa.


O amor é como um ímã que irradia para tudo e para todos o que tem em si, tal qual a cruz sowástica. Ele então exerce força semelhante à centrípeta no ambiente, gerando irradiação e expansão por onde passa.

O fato é que esse “ímã” tem seus dois polos, um positivo e um negativo, um que irradia e outro que atrai, sendo em si uma só realidade.

A paixão nada mais é do que o amor por si mesmo, a suprema necessidade de satisfação própria, de seus apetites, interesses, necessidades, vontades, etc., é se prender e se apegar às fontes dessas satisfações. O amor é a paixão pelo todo, é colocar o outro acima de si mesmo, se desprender e se desapegar. Ou seja, na paixão o centro de gravidade se encontra dentro da pessoa e no amor esse centro de gravidade, ou razão de existência se encontra fora de si, no outro.


Essa força que confere razão de existência manifesta-se então de duas formas, como paixão e como amor. Uma tem por característica a natureza e suas sensações e a outra tem por característica o transcendental. Uma é material e a outra abstrata, uma sensorial e a outra extra-sensorial, uma é feminina e a outra é masculina. Uma é escura e a outra clara, como o pavimento mosaico, como o dia se alterna com a noite, como o verão se alterna com o inverno, em uma eterna dança da vida eterna.

O feminino, por ser passional, busca seu equilíbrio no objetivo masculino e vice-versa. A órbita dos planetas é estável, dinamicamente falando, porque equilibram-se as forças centrífugas (força que impele o corpo para fora da órbita) e centrípetas (força que por causa da Lei da Atração em que massa atrai massa faz com que os corpos se atraiam um ao outro, tanto o que está no centro quanto o que está orbitando).

A “Fonte”, popularmente conhecida como “Deus”, manifestou-se como matéria ou natureza através da Criação, no famoso “Fiat Lux” a partir do qual tudo é matéria, mesmo que muitíssimo mais sutil do que como a conhecemos. Mas, essa mesma Fonte também permanece Imanifesta. Isso nos conduz ao conceito dos “Números Complexos” da Matemática no qual não existe somente números naturais, mas sempre existirá um componente “imaginário”, pois assim é a realidade mais absoluta da Matemática.


Na vida devemo-nos equilibrar em duas pernas para poder caminhar, na feminina ou lunar e também na masculina ou solar. Andar com uma só perna cansa mais, dificulta a caminhada e até mesmo pode inviabilizá-la. A eternidade da existência ocorre na alternância entre luz e trevas, entre verão e inverno, entre o masculino e o feminino.


A natureza passional do feminino, que é pedra de tropeço do masculino pelo desconhecimento desse quanto a esse quesito, não só é um saudável refresco ao rigoroso e frio masculino como também lhe é saudável. Já a rígida e fria lógica do amor masculino abençoa o feminino com direção, ordem e foco.


Há quem afirme que o planeta Terra ou mesmo o plano físico, ou da natureza, o aspecto Feminino da Fonte, seja um “vale de lágrimas” ou o verdadeiro “inferno de dor e sofrimento”. Porém, é aqui que podemos sentir com todas as suas delícias e nuances, todo tipo de prazer, seja na forma de aromas, sons, toques, sabores ou mesmo sensações sexuais. Isso não existe com tal intensidade e força em outros planos, somente aqui. Então, podemos dizer que esse plano e planeta na verdade é o “país das delícias”, ou o verdadeiro Paraíso. Para compreender isso é só nos lembrarmos de algum sonho durante o qual comemos algo ou mesmo fazemos sexo. Foi tão prazeroso como no plano físico?

Costuma-se, espiritualmente, supervalorizar os planos sutis e mais elevados, porém se aqui não fosse bom, bonito e do bem, porque então a Fonte teria criado essa realidade. E, se essa realidade, a Natureza ou Feminino Universal, é a manifestação da Fonte então porque não a reconhecer como tal e reverenciá-la? E, principalmente, porque não desfrutar do que ela tem de melhor?


Na Idade Média (e até hoje) religiões culpavam o Feminino pela “perda do Paraíso” e pela fraqueza do Masculino, julgavam-no demoníaco esquecendo-se que é do Feminino que nasce a vida, que é da alternância de dia e noite que a vida se sustenta, que é à noite que se podem ver as estrelas.

A deusa hindu Maya, a deusa da ilusão, cumpre sua missão de testar a determinação, a convicção e o nível de consciência do iniciado. Esse teste fortalece o verdadeiro iniciado, distinguindo-o dos demais “espiritualistas de shopping” que acreditam que “o hábito faz o monge”.

Letícia de Castro em seu livro “”O Caminho do Mestre” ensina que a deusa grega Circe, filha do Sol, representa a missão do Feminino ao evidenciar o que há de imaturo e despreparado no Masculino em evolução indicando de forma inequívoca o que precisa ser trabalhado, melhorado e evoluído. Essa mesma autora, em seu outro livro, “O Arquétipo do Amor e da Alma”, nos ensina que para se chegar ao estágio mais puro do relacionamento, o amor, ela deve sentir paixão antes e que a paixão é como se fosse um teste para o amor, ou ela morre ou se transforma.


O “problema” tanto da paixão quanto do amor é o extremismo. É daí que surgem o ditador egóico e também o místico alienado, o matar o objeto de paixão para que não seja de outro e também o sacrifício do objeto de amor em prol do todo. Nem tanto ao mar, nem tanto às estrelas. A vida se desenvolve na superfície da terra.

Em uma relação entre duas pessoas, a paixão é responsável pelo prazer físico, pela necessidade de estar junto com a outra pessoa fonte de nossa satisfação, com seus cheiros, formas e atitudes que nos agradam. O amor, no caso, é o respeito por sua liberdade, por sua originalidade, pela sua felicidade, por suas escolhas e forma especial e original de ser. O verdadeiro amante quer que o motivo de seu amor, o outro, seja feliz junto ou não a si. Já o apaixonado que ser, ele mesmo, satisfeito, custe o que custar ao objeto de sua paixão.


Uma relação à dois sem paixão carece de desejo sexual e as duas pessoas se tornam ou desinteressados um pelo outro ou são como irmãos. Mas, a característica da paixão é como a natureza que incessantemente se renova. Por isso a paixão tem seus ciclos, pois um fruto nasce, se desenvolve, cresce, gera novos frutos e perece. Ou seja, a paixão precisa se reinventar, como os ciclos da natureza, ou está destinada a fenecer.

O amor, é o que confere razão para a manutenção do casal, são os objetivos em comum, é a alegria de ver o outro feliz e bem, é considerar suas diferenças e contribuir para que sejam de alguma forma livres para se manifestar e também serem satisfeitas. Uma relação sem amor não é uma relação, mas sim um negócio egoísta (de ambas as partes) de interesse circunstancial que pode terminar de forma fria e brusca a qualquer momento quando pelo menos uma das partes atingir seus objetivos ou ver que a outra já não tem mais nada a contribuir com suas metas.


Astrologicamente a paixão está diretamente regida e relacionada com o eixo Touro-Escorpião, o eixo da manutenção da vida em todos os sentidos, desde a libido, os instintos de conservação até mesmo a questão financeira que é a sobrevivência social. O amor por sua vez está relacionado com o eixo Leão-Aquários, o eixo do amor, tanto individual quanto coletivo, tanto pessoal quanto fraternal, tanto voltado para uma pessoa quanto para um grupo de pessoas. Esses eixos são ortogonais, ou seja, fazem noventa graus entre si, ou, formam uma cruz entre si. É exatamente essa cruz formada por esses dois eixos que os esoteristas relacionam com a famosa Esfinge egípcia e sua misteriosa frase “Decifra-me ou devoro-te”.


Os signos dessa cruz são os signos “fixos” em Astrologia, ou Tamásicos, os mais diretamente relacionados com a vida material e concreta, com a estabilidade, manutenção ou conservação da vida, seja no âmbito individual, seja no âmbito coletivo. Faz sentido então considerarmos que a paixão e o amor serem o centro da vida e que esses mistérios devam ser decifrados ou então estamos sujeitos a sucumbir sob eles. Afinal, porque vivemos, na maioria das vezes? Porque queremos um bom emprego, ganhar dinheiro, ter bens que nos orgulhamos senão para agradar à uma pessoa especial em particular ou então agradar a um grupo de pessoas.

A forma como lidamos com a paixão e com o amor em nossa vida pessoal acaba por influenciar como lidamos com questões de natureza social e também espiritual.
Se em nossas vidas pessoais somos passionais assim também o seremos no convívio social. Se em nossas vidas pessoais somos abnegados e altruístas, também seremos da mesma forma no grupo de relacionamentos dos quais participemos.

Se somos egoístas e apaixonados por nós mesmos e nossas necessidades tendemos a não abrir a mente para compreender as necessidades alheias. Uma pessoa assim tende a viver mais, pois apega-se à vida material com unhas e dentes, mas vive mal, cheia de dores, rancores, sofrimentos e lutas.

Se somos abnegados e amorosos conosco mesmo tendemos a estarmos muito abertos para a vida e para a sociedade em geral. Uma pessoa assim, por seu desapego ao físico, tende a viver menos, mas vive bem, em paz e harmonia consigo mesma e com o mundo.

Da paixão individual surgem o fanatismo, seja por uma religião, por um time de futebol ou por um partido político. A mente se fecha, fica obtusa e não se busca a verdade de forma alguma, mas somente argumentos para se comprovar as ideias já existentes.


Via de regra a paixão conduz ao apego pelo poder, seja em que nível for, seja o poder sobre o cônjuge, desconsiderando ele como pessoa autônoma, livre e diferente, seja sobre outras pessoas antagonistas. Aqui a ilusão ou equívoco é a ideia de se “possuir” algo, pois com o tempo o objeto ou pessoa “possuída” acaba fenecendo, morrendo. Há que se ter espaço para “respirar”, para que o outro se mantenha vivo. Isso ocorre tanto nas relações amorosas quanto no plano social ou mesmo econômico. O capitalismo é um exemplo de paixão pelo bem, pela posse, pela concentração de recursos. A filantropia e o altruísmo são seus opostos e complementares e vêm equilibrar a Cruz Fixa Astrológica formada por Touro-Escorpião + Leão-Aquários, que a Esfinge egípcia representa.


No plano econômico por exemplo, se alguém atingisse o ideal da paixão pelo dinheiro, do capitalismo, que é ter concentrado todo o dinheiro do mundo resultaria no fim do capitalismo porque então ninguém mais teria dinheiro, bens ou posses para trocar comercialmente e tudo o que essa pessoa única tivesse não valeria mais nada. De que valeria ter trilhões de dinheiro se nada mais pudesse ser comprado? Não haveria circulação de dinheiro e aí o dinheiro perderia seu valor.


Por outro lado, vivemos aqui no físico e não podemos desconsiderá-lo. O plano físico é que nos abriga e nos proporciona não somente a satisfação de nossas necessidades básicas, mas também prazeres, alegrias e satisfações. Desconsiderar a importância do físico, do material e do concreto é um grande equívoco, pois é nesse “palco” que ocorre nossa evolução mais importante. Não existe nada mais importante na evolução espiritual que a vida material. Nesse momento da evolução de nossa humanidade o desenvolvimento espiritual se encontra no respeito ao Feminino Universal, à Natureza (tanto interna quanto externa), à matéria, pois é Ela que é o “arcano” ou “arca sagrada” que abriga em seu âmago, seio ou mistério interior, a Verdadeira Luz ou divindade, fagulha da Fonte Original. Em outras palavras, se buscamos Deus é na natureza ou na Deusa que o encontraremos, Ela é o altar de Deus manifesto. Se buscamos o amor, comecemos pela paixão, como bem ensina Letícia de Castro; se buscamos a luz, iniciemos por nossas fecundas sombras; se buscamos a saúde, olhemos para nossas doenças; se buscamos o “Paraíso”, caminhemos rumo ao “Inferno”, como o fez Jesus no Credo católico, antes de se sentar à direita de Deus Pai Todo Poderoso.


Mas, devemos sempre nos lembrar que a estagnação é a verdadeira morte. Vida sempre é movimento. Não nos fixemos apenas no amor ou na paixão, mas os alternemos, assim como o dia se alterna com a noite, o verão com o inverno. Deixemos a Roda do Ano ou da Vida girar! Nessa Roda se alternam os raios ou eixos da paixão e do amor e assim a vida flui perpetuamente.

Juarez de Fausto Prestupa

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Como identificar um Mago Negro


“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”.
Mateus 7:15-18

Hoje está muito popular se falar de magia, tudo parece ou é nomeado como “mágico”. Dessa forma, muitas pessoas se aventuram a rotular coisas como sendo mágicas. Nessa linha surgem então julgamentos afoitos e rótulos precipitados relacionados à uma suposta “magia negra” ou de pessoas como sendo “magos negros”, mesmo que não se tenha estudado anteriormente sobre o que seja magia e suas formas.



Vamos então saber um pouco mais sobre o assunto e não cometer calúnia e difamação, incorrendo no risco de infringir inclusive a legislação e estar sujeito a um processo legal?

Primeiro, o que é magia?
O dicionário assim define magia:
“arte, ciência ou prática baseada na crença de ser possível influenciar o curso dos acontecimentos e produzir efeitos não naturais, valendo-se da intervenção de seres fantásticos e da manipulação de algum princípio oculto supostamente presente na natureza, seja por meio de fórmulas rituais ou de ações simbólicas”.
O site da Wikipedia assim define magia:
“A magia, antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma forma de ocultismo que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando, assim, um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam a entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade”.

A primeira definição acima é mais popular e superficial, sem um estudo profundo, mas conduz o leitor para o ‘mundo dos seres fantásticos’. A segunda definição já se mostra mais profunda e resultado de uma pesquisa séria e conduz o leitor a considerar a magia como algo relacionado ao desenvolvimento espiritual e da divindade.



O termo “magia” se origina da religião dos antigos “parses”, ou pársis. Eles são um grupo étnico-religioso do subcontinente indiano. Eles formam a maior das duas populações praticantes do zoroastrismo na região. Já o Zoroastrismo é definido assim pelo site da Wikipedia:
“O zoroastrismo, masdaísmo, masdeísmo ou parsismo é uma religião fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. Para alguns acadêmicos, os pontos chaves das principais doutrinas do Zoroastrismo sobre a escatologia e demonologia, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), as quais representam o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã). Da luta entre essas divindades, sairia vencedora a divindade do Bem, Aúra-Masda”.

Os antigos e verdadeiros “magos” eram sacerdotes de Ahura Mazda, ou Ormuzd. Ou seja, sacerdotes do Bem, da Luz.

Existem diversos tipos de magia conhecidos: magia natural, magia cerimonial, magia talismânica, magia enoquiana, magia sexual, magia musical, xamanismo, magia contemporânea (raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi, Papus e Teosofia), magia universal, magia gnóstica, magia africana, etc.

Observe-se que o leigo não só desconhece esses tipos de magia como ainda “criou” na mente popular o termo “magia negra”.

E essa tal de “magia negra” existe? Sim, existe. Trata-se do uso inadequado da arte sagrada da magia. Como então se identificar um mago negro? Para o leigo a definição “mago negro” conduz à conclusão fácil, rápida e equivocada que tudo que seja negro está relacionada à magia negra. Esse é o maior equívoco que se incorre no julgamento precipitado e injusto.



Vejamos, se só pelo fato de um sacerdote ou magista usar negro já o defini como mago negro o que se poderia dizer dos antigos padres católicos que usavam batinas negras em toda a sua vida e em todo tipo de atividade? Seriam eles então magos negros? As freiras católicas, também usam a cor preta. Seriam elas magas negras? E como ficaria então o caso das viúvas que passam a usar o negro após o falecimento do marido? Teriam se tornado então magas negras? E o preto do luto que todos usamos, seria então um símbolo de magia negra também? E os ternos dos pastores evangélicos, geralmente pretos, seria um símbolo de que se trata de magos negros? Certamente que não!





É natural se temer o desconhecido e quando se teme algo se demonizar esse algo desconhecido é natural. Mas, seria muita intolerância e preconceito se rotular todos sacerdotes que não sejam da religião que professamos como sendo magos negros. Não é mesmo? Essa é uma atitude medieval e fundamentalista nada atual ou ecumênica. Afinal, todas as religiões pregam essencialmente o amor e que tendo Deus como Pai comum, somos todos irmãos e irmãs, diferentes sim entre si, mas irmãos, e um não é melhor nem pior que o outro.

Mas, então, magia negra é aquela que usa vela preta?
Vejamos, uma vela é o símbolo votivo de uma devoção espiritual, visto que toda vela tem por objetivo ser acesa e quando acesa irradia luz. Se irradia luz então é um símbolo ou um objeto divino, de LUZ. Se é de luz não é negra ...



Toda a criação tem vibrações que podem ser agrupadas em doze ou sete características principais. É fácil se compreender isso quando nos lembramos dos santos católicos em suas atribuições específicas: Santo Antônio é o santo do casamento, Santo Expedito é o santo das causas perdidas, São Cristóvão é o santo dos motoristas e viajantes, etc. Da mesma forma, existem os coros angélicos e cada um deles tem uma regência específica ou assunto particular totalmente diferente do outro. Em termos espirituais essas características também são frequências ou vibrações específicas e diferentes entre si. Cada cor tem uma característica ou regência. Existem sete cores principais relativas aos sete sacramentos cristãos.



A cor negra nada tem de magia negra. A cor negra é a cor da extrema unção, relacionada com o sétimo dia, quando, segundo a Bíblia, o Senhor “descansou” e o homem deve honrá-lo “doando” esse dia ao Pai. Estão relacionados com essa cor os anjos Oriphiel, Jehudiel e Zaphliel. À essa cor também está relacionada ao nome de Deus que as pessoas normalmente traduzem do hebraico como sendo “Jeová”, ou Iod He Vaw He. Mas, esse é um nome que os hebreus ortodoxos jamais pronunciam, pois se trata o nome do mistério, do segredo, por isso a relação com a cor negra, do desconhecido. Esse mistério de cor e nome divino está relacionado com a séfira Binah (a Providência Divina) e com a ordem dos Tronos (os mesmos que os hebreus denominam Aralim, isto é, anjos poderosos, grandes, fortes e robustos). Ou seja, além de não ser nada negativa ou maléfica, a vela preta ou negra nos remete ao primeiro Mistério da chamada Coroa Sefirótica, mistério esse diretamente relacionado com o Espírito Santo.

"É no escuro da noite que melhor se pode enxergar a luz das estrelas"

Vimos até aqui o que equivocamente se assinala como sendo indicadores de “magia negra” e percebe-se que essa crença popular não tem fundamento lógico ou teológico. Caso contrário haver-se-ia necessidade de reformulação de hábitos e costumes religiosos antigos arraigados em tradições seculares. Então, o que é “magia negra”? Definindo-se magia negra se define aquele que a pratica...

O Mal ou a magia negra não tem definição ou um conjunto específico que os defina. Sua definição sempre está relacionada com a falta do Bem ou da Magia Branca, estas sim têm definições bem claras e objetivas.

Encontra-se essa definição de magia branca:
“A magia branca se refere normalmente à prática ocultista direcionada para o bem ou para fins altruístas; a magia na qual reina o “seja feita a vossa vontade”. Entretanto, no conceito mais atual, a magia branca se refere a toda e qualquer magia no qual o praticante tem intenções puras e destina seu uso para o bem e/ou para o próximo. Magia branca tradicionalmente faz referência ao uso de poderes sobrenaturais ou magia para fins bons e altruístas”.

Alguns poderiam dizer que na Bíblia ou na prática cristã não cabe a magia, mas as pragas do Egito por ocasião do êxodo dos judeus do Egito no Antigo Testamento formam produto de magia natural. Assim como foi obra de uma poderosa magia natural Moisés abrir o mar Vermelho para a passagem dos hebreus. Além disso, é habito entre pessoas de fé recorrerem a benzedeiras para curar dores e sofrimentos. O ato de se “benzer” é um ato de magia realizado de forma espiritual. Seria isso errado?

Vimos no início que a magia tem origem na prática divina do bem e que a magia branca tem em seu princípio intenções puras e o bem do próximo. Então, magia negra seria o contrário, o uso de forças ou poderes para fins maléficos e egoístas. Grave-se essa frase:
Magia negra é o uso de qualquer tipo de poder para fins maléficos e egoístas.

Ou seja, mesmo a pessoa usando uma vela branca, dentro de um templo branco, se ela estiver fazendo uma oração com o intuito de fazer mal à outra pessoa ou com o objetivo de se beneficiar mesmo que prejudicando outra pessoa, bem essa pessoa está praticando magia negra sim. Não são as características externas que definem ou diferem magia negra ou branca, mas sim o objetivo que o mago lhe imprime.



Toda pessoa corre o risco de ser um mago negro, principalmente se desenvolveu algum tipo de poder paranormal. Se a pessoa usar de seu poder para prejudicar outras pessoas, se beneficiar acima de seus direitos naturais, mesmo que esteja vestida de cordeiro, usando palavras polidas e espiritualizadas, ela será um mago ou maga negra sim. Outro indício evidente de magia negra é fazer uso de forças para impedir que outra pessoa possa exercer seu livre-arbítrio.

Ou seja, fazer uma oração e acender uma vela branca na Igreja para um santo fazer outra pessoa se apaixonar por você é um ato de magia negra, mesmo que não pareça e que a Igreja não tenha nada a ver com isso.

Enfim, para se identificar um mago negro basta ver suas atitudes e histórico pessoal: ele faz maldades (xinga, briga, mente, trai, faz intriga, fala mal das pessoas pelas costas), busca o próprio benefício, manipula as pessoas conforme a sua vontade, quer controlar as pessoas ou fazer com que elas façam o que querem? Bem, essa pessoa se não for está muito próxima de ser uma maga negra.

Como se pode perceber é bem fácil se identificar um mago negro e desmistificar preconceitos. Então, antes de se rotular alguém como "mago negro" não seria melhor buscar os indicadores? Afinal, pode-se estar difamando e prejudicando a imagem e o conceito da pessoa injustamente, cometendo até mesmo um ato ilegal. Aliás, esse é o tipo de atitude que um verdadeiro mago negro teria ...

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Político perfeito e o extremismo



Algumas fontes assinalam que a Criação ocorreu sob o manto da Lei Cósmica representada pelo signo de Leão. Foi o “nascimento” da humanidade como a conhecemos hoje. A Grande Era de Leão ocorreu entre 10.302 e 8.142 AC. Nessa época os reis eram deuses na face da Terra que era habitada por uma raça superior até se fascinar pelas paixões e iniciarem a redução de sua consciência, vibração e espiritualidade, mergulhando nas águas turvas emocionais e seguirem para a Grande Era de Câncer.

Hoje nos encontramos às portas da Grande Era representada pelo Signo de Aquários, oposto ao signo de Leão. Vivemos o momento da “Re-revolução dos Anjos”, o momento da adolescência da humanidade. O momento em que a nossa humanidade deve desviar os olhos dos pais e voltá-los para frente e para o futuro, para si mesma e para os demais. É chegado o momento de sair do manto protetor dos pais para assumir responsabilidades sobre a própria vida e o futuro.

Nossa humanidade já não mais é criança que necessita de proteção, orientação e apoio direto do Pai, mas sim que precisa começar a caminhar por seus próprios pés e seguir seu rumo, bem como as consequências de suas opções, decisões e escolhas.



Muitos ainda vivem na consciência da Era de Peixes, no sonho de um “pai”, ou “mãe”, que venha resolver todos os seus problemas e que nada depende deles. Esse é um pensamento fácil e comodista, ao mesmo tempo também é um pensamento muito infantil e inconsequente.

O resultado de se esperar um “pai” ou político perfeito, um “salvador da pátria”, que detém a solução de todos os problemas, que não é maculado pelo “pecado” ou pela imperfeição, o resultado desse pensamento é fatalmente a decepção e a desesperança.
Muitos já se mostram assim, sem esperança, é só ver que nas recentes pesquisas (junho de 2018) de intenção de voto uma porção muito próxima da população diz não saber ou não querer decidir em quem votará na próxima eleição que ocorrerá daqui a três meses. Os grandes decepcionados e desesperançosos de hoje foram os grandes sonhadores ou iludidos de ontem.



Essa desesperança resulta da frustração ou decepção que tiveram ao escolher ou apoiar um político tido como “ideal”, “perfeito” e que detinha a “varinha de condão” que com seu toque “mágico” resolveria todos os problemas da sociedade.
Esse caminho já conhecemos, não adianta buscarmos, exigirmos ou esperarmos um político perfeito. Porque todos os políticos são humanos, como cada um de nós, e perfeição é algo que não existe em nosso plano e realidade, perfeição só em Deus. Esperar, buscar, exigir e contar com um político perfeito é ter como destino certo a frustração, a decepção e a desesperança novamente.



Pior, juntamente com a necessidade de um “pai”, ou “mãe”, que a tudo solucione para nós, vem o extremismo, seja de esquerda, seja de direita. O extremismo também não leva a lugar algum senão ao seu oposto, o extremismo da esquerda certamente conduzirá ao extremismo de direita e vice-versa. O extremismo resulta do “medo” de que algo contrário à proposta original, seja de esquerda ou de direita, seja prejudicada por algo que não lhe seja favorável e assim coloque todo o esforço, expectativa e “sonho” a perder.

Esse é um “filme” ou caminho já conhecido por todos. Então, porquê voltar a cometer o mesmo erro? Porquê esperar, exigir, buscar um político perfeito? Ele não existe, porque nenhum de nós é perfeito e nem melhor do que o outro.

Muitos afirmam que não querem votar, por estarem sem esperança, sem opção, certamente de “perfeição”, para merecer seu voto. Mas, essa atitude de nada mudará o quadro político administrativo, seja de nosso país, estado ou município. A omissão nunca é uma solução, pois ela simplesmente abre espaço para que um grupo menor que não se omite decida os destinos do país, do estado ou município.

É chegada a hora de percebermos que todos somos imperfeitos, parar de esperar um “pai”, ou “mãe”, que resolva plenamente nossos problemas sem que sejamos incomodados. É chegada a hora de crescermos, de abraçar a maturidade e compreender que a vida não é perfeita, que não somos perfeitos, que não existem políticos perfeitos.
Não adianta nos levarmos pela ilusão de uma grande, profunda e definitiva solução dos problemas, seja pela esquerda, seja pela direita. O que existe é a solução pontual e momentânea das coisas. O que é bom hoje pode não o ser amanhã e o que é bom em uma circunstância pode não ser em outra.

A verdade não está na direita e nem na esquerda, ela se encontra na união das duas. Assim como para se acender uma lâmpada se faz necessário o concurso tanto do positivo quanto do negativo, como para as plantas e a vida existirem precisam do dia e da noite, como que para existir a mobilidade é necessário a existência do móvel e do imóvel.

Ou seja, estamos todos sendo chamados à sensatez, ao bom-senso, à coerência e à maturidade. Estamos sendo chamados a crescer, a deixar de pensar como crianças birrentas e agirmos como adultos responsáveis e construtores de um amanhã.




Estamos sendo chamados à sermos construtores de um amanhã, não perfeito, mas sim melhor do que o hoje. Já temos condições para isso, basta decidirmos sair das barras da saia da “mãe” e com coragem nos tornarmos protagonistas de nossas vidas. Assim, não mais haverá condições de se apontar um “culpado” pelo nosso infortúnio que não nós mesmos. É um momento crucial de despertar, de crescimento, de responsabilidade pelo próprio destino e pelo destino das outras pessoas também.



Cabe a nós analisarmos consciente e judicialmente as opções que temos à nossa frente, sem sonhar com um ideal que poderia, mas não está, em nossa frente. Depois de feita a opção, saber que não se trata de uma opção perfeita, nem definitiva, mas que é a melhor para nossa compreensão, realidade, experiência e conhecimento, na oportunidade.


Assim, certamente não haverá decepção quando a imperfeição se apresentar, nem defesa do erro ante sua evidência. Dessa jeito construiremos de forma consciente e menos extremista um futuro melhor para todos.

Então, qual sua decisão agora? 
Você prefere ainda sonhar, exigir e esperar por com um político perfeito que vá resolver todos os seus problemas, tal como uma criança espera dos pais, ou irá resolver ser independente, andar pelos próprios pés e tomar as rédeas de seu destino em suas próprias mãos para não ter que ficar defendendo erros alheios?

Você está vivendo com a sonhadora mentalidade da Era de Peixes ou se alinha com a postura realista e racional da Era de Aquários?



Juarez de Fausto Prestupa

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A URGÊNCIA DA COMUNICAÇÃO INTERGALÁTICA



Acontecimentos urgentes do nosso planeta vêm ocorrendo nesse momento com necessidade de união entre povos e raças para sanar determinadas vibrações que podem reverberar maléficas em toda a galáxia e mundos vizinhos. O problema abordado não diz respeito apenas com o nosso planeta em estado de urgência, mas sim por toda a galáxia e dimensões destas.



Em uma determinada dimensão, não há como ser exata e precisa, líderes de diversas raças existentes estão chegando para uma grande reunião, a qual há séculos não é feita. Todos os grandes líderes ou representantes das raças se encontrarão em um grande salão, lá todos estes serão levados a discutirem o futuro de nossa galáxia. Raças com pele de diferentes cores nunca imaginadas, corpos nunca imaginados pelo ser humano estão se encontrando, todos vistos possuem formas humanoides, porém distintas de acordo com seu planeta ou dimensão.

Meu tutor e guia havia me falado que era uma grande reunião de líderes de raças diferentes e pediu para que eu observasse alguns tipos para eu poder compreender a dimensão da reunião. Uma humanoide de pele quase verde petróleo chegava em um carro de Rei, era a líder de algum planeta distante que o ser humano ainda não conhece, tinha mãos alongadas e mais de 2 metros de altura. Portava um longo vestido cor de petróleo que era quase o seu tom de pele. O cabelo era acobreado, curto e meio enrolado, olhos acobreados e rosto redondo com pescoço bem fino. Ela saia do carro com mais dois humanoides da mesma raça, um de cada lado como se fossem os seguranças da rainha, imaginei que fosse rainha pois portava uma coroa cor de ouro velho. O local era uma estação, um tipo de portal onde a diversidade de líderes chegava em grande volume. Eles se encaminhavam ao salão de reuniões. Os líderes eram baixos, altos, magros, longos e de todos os tipos de pele e cor que eu nunca imaginei ver, todos os que pude ver eram humanoides.


Entrei no salão, lá estavam muitos deles, centenas de raças diferentes, e grupos de suas raças que conversavam entre si. Me aproximei de um terráqueo, era um humano com vestimenta de padre, representava uma liderança da Terra. Ele estava sentado, parecendo cansado, a cabeça abaixada e os braços na mesa. Eu sentei perto e olhei um grupo ao lado, era um ser muito parecido com humano, quase idêntico a nós terráqueos e falava para o outro de seu grupo: “a tecnologia que eu tenho e pode ser a única saída”.

Então meu tutor me explicou que todos estavam ali para a reunião em comum, mas tinha um problema muito grande, que seria como poderia ocorrer a comunicação entre tantos humanoides diferentes. Ele me explicou que humanos da Terra como eu usavam a forma verbal de linguagem, mas nem todos ali eram assim. Explicou-me que existiam quatro tipos de linguagem: a primeira era a vocal, independente da língua falada, usávamos as cordas vocais, caso não falassem a mesma língua era só aprender ou ter um tradutor igual fazemos na terra, como um inglês que precisa falar francês, por exemplo.Todas as raças humanoides têm a sua linguagem que se resume a um desses quatro tipos de comunicação.

Outra forma de comunicação era por sons, igual dos animais terráqueos, com os quais a humanidade não consegue se comunicar, pois não falam da mesma forma. Explicou que se a humanidade soubesse se comunicar por sons entenderiam a linguagem dos animais e jamais os comeriam ou os maltratariam como fazem. Ele disse que os sons são uma espécie de código morse através da garganta.
Outro tipo de linguagem é a intuitiva/telepata, onde você não precisa de som ou palavra, basta um olhar ou impressão para saber o que o outro quer dizer. Comunicação ainda muito distante para os seres humanos da Terra. Telepatia não é um dom, apenas é uma forma de comunicação que pode ser desenvolvida.
Outra forma de comunicação é através de gestos, assim como na Terra usamos a comunicação de Libras (mas esta é baseada na linguagem vocal terrena, não serve para algo interplanetário).
Essas formas de linguagem precisam estar conectadas entre si para comunicar uma única língua galáctica e chegar a uma conclusão, acordo e resolver os problemas sérios que a galáxia e suas vizinhas tem passado.

Assim como na Terra uma única língua foi adotada como universal, o inglês, é necessário também se adotar uma única comunicação interplanetária. Não se pode usar o inglês porque é vocal e os outros seres que não tem a habilidade vocal? Como se comunicariam? Através de símbolos? Como os antigos egípcios? Como faríamos?
A reunião está sendo feita e pessoas com certas habilidades que não são líderes de raças estão sendo chamadas e tendo essa explicação para serem a ponte. Procura-se seres que consigam transformar os quatro tipos de comunicação em apenas um.
No meu caso, estava lá aprendendo um pouco da comunicação por sons, já que a vocal é a minha comunicação humana, também as habilidades intuitivas e telepáticas acima de um humano comum, por causa do hibridismo genético estavam em pauta para ajudar a desvendar esse mistério.

Há algum tempo em uma dimensão tecnológica onde tudo era comunicado por gestos tive meu aprendizado. Então minha serventia na reunião era ser uma comunicadora para os quatro tipos de linguagens intergalácticas e seus diferentes tipos de povos. 
Após ficar sabendo da diversidade de raças e seus tipos de comunicação fui a um lugar estudar exemplos de vegetais de outros planetas, minha humanidade terráquea limitada precisava compreender. 

Depois fui a outro local ver animais e observá-los. Os animais que vi eram diferentes demais dos terráqueos. Uns eram até semelhantes aos nossos, outros completamente diferentes, alguns se pareciam com algas jamais vistas na terra, outros bem semelhantes com animais peludos de quatro patas que temos aqui, outros indecifráveis em sua forma. Um específico me chamou a atenção, era como um fio de lã preto com cabeça fina, dois braços e duas pernas como se fosse extensão da própria lã e no lugar das patas existiam pompons parecidos com lã. Era quadrúpede, ficava de pé e também nadava. Não tem como explicar melhor, mas existia, era uma forma de vida alienígena.

Ali eu vi formas de vidas extraterrenas humanoides, vegetal e animal. E o único problema para toda forma de vida nesse mundo ou em outro é a comunicação. Para estes seres se comunicarem e formar um grande grupo na mesma vibração independente de consciência, inteligência ou tecnologia deveria haver uma linguagem comum.

Será que o problema do mundo é a comunicação? Veja como evoluímos após o advento da tecnologia, nos tornamos global. Como poderá haver comunicação a nível galáctico?

No momento precisamos unificar a comunicação antes que seja tarde e todos os mundos e dimensões sofram uma grave ameaça de extinção por não se entenderem e não conseguirem coordenar ações objetivando soluções.



Letícia de Castro
Academia Ciência Estelar




sábado, 25 de novembro de 2017

Mistérios Afrodisíacos




“Volúpia é a filha do Amor (Eros) e de Alma (Psique), personifica o prazer, sob todas as formas. Volúpia era uma fada que quando tocava na água se transformava em sereia e tinha asas de borboleta gigante. É a deusa do prazer. A deusa do prazer personifica a sensualidade, o amor sensual, a junção do amor com a alma. Representa todo o sentimento e emoção relacionada a qualquer forma de prazer. Eros e Psique costumavam passear com sua filha Volúpia entre os mortais, em um intuito de que entre os mortais só haja prazer quando o amor e a alma andarem juntos”.
O Arquétipo do Amor e da Alma (livro) – Letícia de Castro


Há milênios as pessoas falam sobre variadas formas afrodisíacas. Quando ouvimos a palavra afrodisíaco, associamos à potência sexual e à virilidade. Mas o quê de fato vem a ser o afrodisíaco? Qual a sua origem? E porque é um assunto de interesse da maioria das pessoas? Qual é o mistério?

Quando se fala em “afrodisíaco” imaginamos um tempero ou uma poção em que possa aumentar o desempenho sexual. Segundo o Dicionário Aurélio Afrodisíaco é: “Diz-se das substâncias ou medicamentos que restauram ou aumentam o apetite sexual. ”
Denomina-se afrodisíaco a qualquer substância ao qual se atribuem propriedades estimulantes sexuais. Mas afrodisíaco não é apenas isso, é um mistério na verdade.
A palavra “afrodisíaco” tem origem no grego aphrodisiakós, referente à afrodisia, que restaura as forças geradoras, ou excita os apetites carnais. A palavra afrodisíaco deriva de Afrodite, nome da deusa da beleza e do amor na mitologia grega. Aphrodite, que deriva da palavra aphrós, que por sua vez quer dizer “espuma”, uma alusão às espumas que a água faz no mar.

No mito grego, segundo Hesíodo, Urano, então rei dos deuses, era a abóbada celeste que cobria Gaia, a Terra.  Seu filho Saturno, para salvar os irmãos, o destrona cortando seus testículos fazendo com que saísse sangue e esperma no mar. Sucede-se então que a Deusa Afrodite nasceu de uma concha no mar através da concepção das pérolas dentro das conchas, dando o significado criador e erótico do prazer sexual. Afrodite, nascida do esperma ensanguentado do deus introduz no mundo a ordem (atributo saturnino) e a fixação física das espécies (diferentemente da criação caótica de Uranos), impossibilitando qualquer criação desordenada e nociva.

O símbolo da concha
 A concha é um artefato marinho, simboliza o órgão sexual feminino, assim está ligada à fecundidade, como a própria água em que nasce a deusa (e também a vida orgânica como a conhecemos, segundo a ciência acadêmica), que é símbolo da vida, fertilidade, purificação, força e transformação. Várias civilizações da antiguidade usavam as conchas como adornos funerários e talismãs na forma de colares e braceletes, simbolizando à renovação da vida devido à morte das gerações anteriores. Nas Antilhas é comum colocarem conchas sobre os túmulos acendendo velas nos dias de festas. Para os Astecas a concha simbolizava a Lua, representando a fecundidade, o nascimento e a criação. Para os Maias era associada a divindades representando o mundo subterrâneo e o mundo dos mortos.

Dentro da concha firme e calcificada se encontra a ostra que têm um corpo mole. As ostras nascem na espuma da embocadura de um rio (água doce), nas marés e baías (água salgada), e por esta razão estão associadas com o nascimento de Afrodite. A ostra se defende quando um parasita tenta invadir seu corpo, liberando uma substância chamada madrepérola (substância calcária, iridescente, que constitui a camada mais interna da concha de um molusco muito utilizada como bijuteria). Essa substância envolve e se cristaliza sobre o invasor (como vermes ou grãos de areia) impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola. Sua forma depende do formato do invasor e sua cor varia de acordo com a saúde da ostra. Formada através de um ataque invasor nasce a pérola, a raridade da natureza, uma das joias mais caras e raras são as pérolas douradas. De um ataque ou agressão à ostra nasce a pérola.

Alimentos afrodisíacos
As crenças populares sobre alimentos, banhos, óleo usado em massagens, perfumes, poções e talismãs afrodisíacos, em sua maioria, são fundamentadas em lendas.

Alguns exemplos de alimentos afrodisíacos:
Na Europa a ostra é uma receita popular;
No Brasil as garrafadas (utilizadas raízes, cascas, folhas, frutos macerados e normalmente a infusão é feita em aguardente), catuaba, mairipuama, guaraná, maca peruana, tribulus terrestres, castanha de baru, castanha-do-pará, ovos de codorna, amendoim, cipó-cravo, damiana, açafrão, alho, pimenta, cravo-da-índia, alecrim, alho, noz moscada, romã, cardamomo, manjericão, chocolate, atum, ginkgo biloba, ginseng, gengibre, mel, morango, canela, vinho tinto e diversos outros são tidos como receitas afrodisíacas se combinados e consumidos corretamente.

Vitaminas e Minerais Afrodisíacos
Acredita-se que a ostra e outros alimentos que contém grandes quantidades de vitamina E, zinco e selênio são considerados alimentos afrodisíacos, já que o zinco e o selênio são elementos importantes para a produção de testosterona, o qual aumenta a atividade sexual tanto do homem como da mulher. A vitamina E está presente nos ovos e óleos vegetais. O selênio é encontrado nas castanhas, nozes, amêndoas, atum, semente de girassol, trigo integral e peixes. As maiores fontes de Zinco são as proteínas animais, leite e derivados, crustáceos, também sendo encontrado nos cereais, nozes e amendoins. Os frutos do mar, em especial ostras e mexilhões, são campeões dentre os afrodisíacos. O Zinco é importante para a produção de esperma e para a saúde de sêmen, segundo pesquisas, cada ejaculação contém, aproximadamente, 5 mg de zinco.
Até agora falamos das comidas, bebidas e temperos afrodisíacos, associados ao corpo físico, vitaminas e minerais, onde sua carência pode tornar o ser humano não apenas impotente sexualmente, mas diversos outros fatores. Exemplos não sexuais de distúrbio pela falta de zinco são: fragilidade do sistema imunológico, depressão, falta de memória, ferimentos que não cicatrizam, psoríase, cansaço, queda de cabelo, organismo exposto a todas as doenças infecciosas entre outros. 
Exemplos da escassez do selênio são: a exaustão, cansaço mental, hipotireoidismo, infertilidade masculina, problemas cardiovasculares, alergias, asma, fraqueza do sistema imunológico, fraqueza muscular, manchas brancas nas unhas, inflamações, infecções, viroses, maior probabilidade de câncer, envelhecimento entre muitos outros.

Para os veganos (pessoa que opta por não explorar ou se alimentar da vida animal) na dúvida, coma brócolis!
Um alimento maravilhoso para se ter zinco e selênio na quantidade adequada, pois seu excesso também é algo muito tóxico para o organismo, tanto quanto a falta, é simples: coma uma castanha-do-pará todos os dias. Apenas com uma castanha-do-pará por dia você terá a quantidade média de zinco e selênio no organismo (na dúvida consulte um médico). Em seu café da manhã coma uma castanha-do-pará, apenas uma e a castanha agirá como um remédio. Isso não quer dizer que atuará como afrodisíaco e você sairá louco e excitado o dia todo como um adolescente transbordando hormônios. Então pergunto: Será apenas esses componentes minerais que compõem tudo que pode ser afrodisíaco?

Fator de Autoconfiança Masculina
O afrodisíaco seria tudo o que mexe com os cinco sentidos: audição, a música, o olfato, o tato, a visão e o paladar. Uma música, um filme, um perfume, um toque ou um gosto podem ter um papel afrodisíaco incomensurável. Na ”Pirâmide de Maslow” relacionada às necessidades básicas do ser humano, sexo é uma das necessidades fisiológicas (básica) para a busca da auto realização.

Um homem, por exemplo, quando se sente impotente ou com baixa libido, tende a se sentir não realizado na vida. Por isso na farmacologia (ciência que estuda, medicamentos ou substâncias capazes de alterar funções ou estruturas do organismo vivo) existem tantos remédios para impotência ou aumento do vigor sexual. Não confunda, a impotência pode vir de muitos fatores físicos e até mesmo energéticos. A impotência é um dos maiores medos do sexo masculino, quer queira ou não, os homens se sentem frágeis só de pensar nessa possibilidade. Mesmo que seja algo apenas psicológico, isso é um fato. Em grande parte, homens na andropausa (conjunto de alterações fisiológicas que marcam a diminuição natural e progressiva da atividade sexual do homem) pode ter a libido diminuída, porém nada que a reposição de hormônios, como a testosterona, por exemplo, não resolva. Isso pode ser resolvido com remédios ou apenas alimentos conforme foi descrito, o ideal é consultar um médico para obter a dieta certa ou a reposição hormonal adequada, visto que a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem certa. Ressaltando que isso não é um problema, apenas algo fisiológico que alguns podem estar propensos com o avanço da idade. Isso também cabe ao sexo feminino. Outro fator que prejudica em muito o desempenho sexual nos dias atuais é a falta de dinheiro e o estresse.

Chacras da Energia Vital e Poder Sexual
Pessoas com grande poder espiritual como os iniciados nos mistérios ocultos normalmente tem uma grande vitalidade e potência que vem através da energia vital.
Toda iniciação esotérica é regida astrologicamente pelo planeta Marte, o responsável pela virilidade, na Umbanda é o Exu. O próprio símbolo do planeta Marte pode ser visto como uma bolsa ou saco escrotal na base de um pênis ereto. O planeta Marte é o complementar astrológico do planeta Vênus, nome romano de nossa Afrodite grega. Marte rege o signo de Escorpião, sede do sexo e que pertence ao eixo astrológico de preservação da vida, juntamente com Touro, regido por Vênus.

Tradicionalmente a palavra “iniciado” é sinônimo de “viril”. Na antiga tradição celta/druídica quando o rei já não era mais viril era substituído, pois sua virilidade atraía ou não a fertilidade da terra.

Segundo estudos esotéricos o chacra base ou básico (responsável pelo poder sexual) localiza-se na base da coluna vertebral, na altura do cóccix e rege a nossa vinculação com a terra e a vitalidade. Esse chacra base também está relacionado com o sexo e órgãos sexuais. O nome desse chacra básico em sânscrito, é Muladhara, que significa “Base de Apoio”.

Quando esse chacra está bem equilibrado, ele traz a ação, motivação, longevidade, força de vontade, vitalidade, auto realização, força física e energia sexual. O chacra básico é a principal conexão energética do ser humano com o planeta. Esse chacra rege o útero (mulher) ou a próstata (homem), a coluna vertebral, os membros inferiores, a região lombar e o intestino. Caso exista algum sintoma ruim relacionado esses locais pode indicar desequilíbrio no Chacra Básico. Esse desequilíbrio pode ser sentido através da depressão, desmotivação, baixa autoestima, insegurança, sonolência excessiva, pensamentos de suicídio, sexualidade reprimida, falta de vontade de viver e coragem para enfrentar a vida, escassez da libido entre outros sentimentos relacionados a força e vitalidade. Mas lembre-se o excesso do contrário não é bom, também é um desequilíbrio: hiperatividade, sexualidade desenfreada, insônia, inquietação, impaciência e nervosismo.

Uma dica para o reequilíbrio é praticar atividades como a dança (principalmente músicas tocadas com instrumentos de percussão), ioga, esportes ou algo que desperte o interesse, prazer e criatividade, caminhar com os pés descalços sobre a terra, grama, pedra ou areia, contato com a natureza e prazeres benéficos que possam combater o estresse cotidiano. Terapias com pedras diretamente no chacra podem reequilibrá-lo.
Falamos até aqui do chacra básico que fica localizado na altura dos órgãos genitais, mas há outro chacra que completa esse equilíbrio. É o chacra Sacro que fica localizado no baixo ventre, quatro dedos abaixo do umbigo, ambos são associados à energia sexual e libido. A libido é a energia primordial de todos os instintos de vida e da atividade criativa humana, o que Freud relacionou com seu “Id”. Podendo ir além da questão sexual, pois também simboliza instintos básicos de sobrevivência. O Segundo chacra é chamado de Sacro, em sânscrito é chamado de Swadhistana, que significa segundo alguns autores "morada do Sol".

O Chacra Sacro é responsável pela energia da criatividade e do impulso emocional, bem como sensações e desejos sexuais. Esse chacra é o “armário” da energia sexual e do poder. Em palavras fáceis de entender, no chacra Básico você adquire a energia vital e sua conexão com a terra e no chacra Sacro você filtra, guarda, distribui e controla a energia vital. Faça um teste: o dia que estiver se sentindo com maior energia, deixe sua barriga (local do chacra Sacro) com os músculos contraídos por um tempo (maior tempo possível) tente perceber que você controla a energia, depois tente deixar a barriga descontraída, como se estivesse aberto ou preguiçoso. Vai perceber que está gastando a energia com coisas tolas. Converse com as pessoas e passe seu dia normalmente, um dia você vai tentar contraindo e outro aberto sem contração. No fim de cada dia, reflita e sinta como está a sua energia. A energia da vida, conhecida pelos antigos chineses como “chi”, e a energia sexual são uma só. Controlando a sua energia vital (não pense que é tão fácil, mas com a prática você pode melhorar e ir se conhecendo com técnicas próprias) você controla o seu poder espiritual, físico e sua vitalidade. Se tornará um ser forte e cheio de energia. Isso também pode ser considerado afrodisíaco, já que quando temos o poder da energia vital (energia sexual) também estamos falando de vigor seja no ato sexual ou na energia diária dos afazeres e vontade de viver auto realizando-se. 

Muitos irão perguntar por que não falei dos outros chacras, mas nosso tema aqui são os mistérios afrodisíacos, esses dois primeiros chacras estão relacionados com os mistérios da energia da vitalidade e poder sexual. Todos os chacras estão interligados entre si, mas esses dois primeiros chacras, mais ligado à terra estão ligados ao nosso tema (afrodisíaco).

Animais Simbólicos
Animais que são símbolos da virilidade e força sexual são o bode, o touro e o cervo.
Buchada de Bode: O falo (pênis) do bode é uma iguaria afrodisíaca, famosa no Nordeste e com origens do Ceará. A buchada de bode é feita com os órgãos do animal, que são picados, temperados, misturados com um pouco de sangue.

Taurina: A taurina que está presente nos energéticos, suplementos e termogênicos nada mais é que o sêmen do touro. 

Chifre de Veado: Uma substância retirada do veludo que recobre o chifre do veado é produzida como afrodisíaco prometendo ampliar o desejo sexual, a resistência e a força. Com informações sobre seu uso desde 200 a.C. na China a substância é aplicada no tratamento de disfunção sexual, aumentando a produção de testosterona.

Molusco Afrodisiaco

Afrodisíacos populares, esquisitos e até ilegais

 Fugu ou baiacu: para os japoneses o baiacu (como conhecemos), produz uma sensação de formigamento nos lábios e bochechas que depois desaparece aumentando a excitação. Sendo um dos peixes mais mortais no mar ele poderá levá-lo à morte certa.
A sopa de saliva de ninho de pássaro: é uma iguaria asiática feita a partir de um ninho de pássaro da saliva do andorinhão. O prato é servido há mais de 400 anos e seu ingrediente principal são ninhos construídos por andorinhas de difícil acesso. Os ninhos recebem a saliva da ave que combinado com outros ingredientes cria uma sopa gelatinosa que se diz ser afrodisíaca.
Chifres do rinoceronte: Este raro e ilegal afrodisíaco (pois as espécies estão ameaçadas de extinção) é especialmente desejado por homens na África que sofrem de impotência.
Ambergris: Esta substância (ilegal no Brasil) cerosa vem do trato digestivo das baleias cachalotes. É muito utilizada como um agente em perfumes. Para os árabes é afrodisíaco.
Formigas gigantes: há mais de 500 anos essas formigas gigantes têm sido um tradicional afrodisíaco na América do Sul.
           Urina de babuíno: no Zimbábue a urina de babuíno tomada com cerveja é considerada afrodisíaca.

Antes de mais nada, podemos observar as esquisitices populares consideradas afrodisíacas. O ser humano é capaz de qualquer coisa para aumentar seu poder sexual. Matar animais ilegalmente em prol de uma promessa suspeita de aumentar a libido não é um ato bom. Devemos respeitar a cultura, mas não se atirar por meios de alimentos que podem até levar o indivíduo à morte. Na dúvida consulte um médico ou se não tiver problema algum prefira investir em banhos de ervas e nas castanhas e alimentos baratos e de fácil acesso. Em muitos casos um bom vinho tinto é muito mais afrodisíaco que comer “sacos de bode gordurosos”. Não se aventure em superstições ou na ilegalidade.

Banhos, perfumes e óleos afrodisíacos
Seja através do perfume ou através de chás, há milênios as plantas medicinais são utilizadas por seus poderes afrodisíacos. Muitos óleos essenciais e chás são afrodisíacos em razão de suas propriedades hormonais. A rosa vermelha é um poderoso óleo para o corpo e também um ótimo banho revigorante para mulheres (inclusive para homossexuais). O jasmim, a canela, a sálvia, o gerânio e o ilangue-ilangue são ótimos afrodisíacos femininos na forma de perfumes ou óleo para massagem, além de estimular a ação dos hormônios sexuais, tem o poder de deixar a mulher se sentindo mais sensual, assim exalando a energia da sensualidade ela obviamente se mostrará mais sexy e atrairá o sexo masculino. O banho ou óleo de manjericão aguça os sentidos e estimula os instintos, principalmente nos homens, além de aumentar a circulação sanguínea na região genital. Aliás, problemas de circulação são fatores que podem contribuir para a impotência sexual, tanto masculina quanto feminina (frigidez).

Alguns óleos essenciais possuem compostos que imitam os feromônios. Os feromônios são substâncias químicas que exaladas entre seres de uma mesma espécie, promovem reações específicas em seus indivíduos. Na verdade, feromônio é a fragrância afrodisíaca natural usada para liberar a química da atração sexual.

Observa-se que um afrodisíaco faz bem principalmente para o ego ou para a autoconfiança, com exceção das filosofias religiosas em que o sexo é apenas para a reprodução e não para o prazer. Desde a antiguidade até os dias atuais os seres humanos vem procurando as mais diversas fórmulas para aumentar a libido, independentemente da idade ou sexo da pessoa. E por mais que saibamos que tudo é uma ação química no organismo, ainda assim a questão dos afrodisíacos são um mistério para a humanidade.



Letícia de Castro


Academia Ciência Estelar

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