Existem informações de que o homem olha o céu desde os
tempos das cavernas e que a partir daí seu conhecimento estelar foi sempre se
aprimorando.
Todas as culturas antigas, tidas como “primitivas” pelos
“modernos” estudavam as estrelas. Faço aqui um parêntesis para explicar o
destaque que faço da palavra “primitivas” porque é interessante, por exemplo
considerar a cultura Maia. Os maias [1]foram
considerados primitivos para seus conquistadores espanhóis. Mas, na época em
que os espanhóis conquistaram esta avançada cultura e povo suas principais
cidades contavam com saneamento básico e água encanada e na Europa a França
tinha esgoto correndo nas ruas, por exemplo. Os espanhóis também dizimaram os
Incas que tinham um grande avanço tecnológico e médico se comparado com os
centros europeus da época. E então os egípcios que sofreram conquistas sobre
conquistas de supostos povos mais “avançados”? É um lado triste da história da
humanidade, povos avançados e pacíficos “conquistados” na base da violência por
outros supostamente “mais avançados”.
Mas, no Egito Antigo existem documentos que registram o uso
do conhecimento estelar, hoje conhecido como Astrologia, desde séculos e até
milênios antes de Cristo.
Pesquisadores acadêmicos maçônicos afirmam ter encontrado o
cerne, o centro, o que originalmente era mais importante para a Ordem Maçônica
como sendo o conhecimento estelar. Eles mesmos não acreditaram quando chegaram
a esta comprovação:
“Parece que a cadeia de eventos
que começa com a ciência astronômica do “Povo do Pote Entalhado” foi sendo
perspassada com o correr do tempo, via cananeus, e veio a se transformar em um
ponto focal nas crenças e aspirações dos sacerdotes que viviam em Qumran, e do
grupo liderado por João, Jesus e Tiago.
Mas começamos a nos sentir
desconfortáveis. Os magos judeus entendiam claramente os movimentos de Vênus, e
suas aspirações nacionais parecem ter sido centradas sobre a crença supersticiosa
que a luz de Vênus, aparecendo antes da aurora, em conjunção com outro planeta
brilhante, permitiria vencer guerras e chegar à grandeza que almejavam.
Qualquer que seja o nome empregado, isso é Astrologia.”
O
Livro de Hiram. Maçonaria, Vênus
e a chave secreta para a revelação da vida de Jesus. Christopher Knight e
Robert Lomas. Editora Madras.
O livro “Enuma Anu Enlil[2]”
em escrita cuneiforme registra o uso do conhecimento estelar na Antiga
Babilônia.
Outros livros com títulos do tipo “Astrology in the Ancient
World” também registram o estudo, importância e prática astrológica antes do
advento dos “modernos” que a excomungaram do universo das ciências
“respeitáveis, confiáveis e recomendáveis”.
Mas, um livro em especial nos informa não apenas do uso da
Astrologia, mas principalmente de sua origem. Trata-se do chamado “Livro de
Enoque”[3]
que é mencionado na Bíblia. “É um livro etíope considerado apócrifo (a Igreja o
retirou da Bíblia) e é mencionado por algumas cartas em Crônicas 1, Eclesiástico
44 e 49, Lucas 3, Judas 1 e Hebreus 11. Até
a elaboração da Vulgata[4],
por volta do ano 400, os primeiros seguidores de Jesus o mencionavam
abertamente em seus textos e o tinham como válido e real”[5].
Enoque[6]
foi a sétima geração após Adão, pai de Matusalém. Segundo a Bíblia, ele andou
com Deus e não morreu, foi arrebatado e ninguém o viu mais.
No “Livro de Enoque” fica claro que o conhecimento das
estrelas, ou Astrologia, teve sua origem no céu, nas estrelas, e que foi
transmitido aos homens pelos anjos, particularmente por um anjo chamado
Barkayal. Da mesma forma que foram transmitidos os conhecimentos de como forjar
o metal.
Parece óbvio que o conhecimento das estrelas nasceu com as
próprias estrelas, junto com elas. Afinal, é sua ciência, as informações de
como elas são em sua plenitude.
A imagem dos anjos é algo místico e subjetivo. Muitos
acreditam que os antigos e “primitivos” deuses/anjos eram na verdade
astronautas que vieram do espaço sideral até nosso planeta, colonizá-lo. Mas,
qual seria o motivo desta “colonização” e presença? Isso nos levará a abordar
de forma séria a questão dos extraterrestres.
[4] Vulgata
é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do
século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela
Igreja Católica e ainda é muito respeitada. http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgata
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