Sabe-se que o amor é a única e maior força que existe na
Criação e também que não existe condenação eterna. Sabe-se também que Deus é
Justo, Amoroso, Misericordioso. Tudo que existe foi emanado Dele e a Ele tudo
retornará. Então, o que é conhecido como “Mal” também é motivo de criação por
parte de Deus, também é motivo de Seu amor e misericórdia. Se toda a Criação
faz parte da Magnus Opus Dei, o Grande Projeto de Obra de Deus, o “mal” também
está inserido em seu contexto como importante exercício do livre arbítrio. É
importante destacar que se não houvesse livre arbítrio não haveria mérito
algum. Por outro lado, o suposto “mal” serviu como um “corretivo” para os
afastamentos das leis divinas, uma verdadeira “polícia” que denunciava os desvios
e afastamentos para com Deus e Suas Leis.
Mas, a Era de Aquário é marcada pelo alinhamento das forças
e princípios da Criação. A partir desta grande era iremos construindo uma vida
sem as antigas contradições entre bem e mal, certo e errado, luz e trevas,
masculino e feminino, forte e fraco, vencedor e perdedor, positivo e negativo.
Ao invés de se digladiar ente si estas forças se unirão para atingir um
objetivo maior. Pela força do Amor e da Harmonia o positivo se unirá com o
negativo para que a luz seja acesa, o masculino se unirá com o feminino para
gerar uma nova vida, o certo e o errado se união em sabedoria e compreensão e a
humanidade compreenderá que é o silêncio (entre as notas) que dá graça e
sentido a uma sinfonia, assim como compreenderá que é a sombra que nos permite
ver as imagens, pois sem a sombra tudo seria luz e nada poderia ser
distinguido, tudo seria uma luz só misturada e complexa.
Sabemos que se Deus é Onipotente, Onisciente e Onipresente
nada pode acontecer sem que Ele saiba, que Ele aprove e que Ele participe.
Então, o conceito de uma entidade contrária a Deus é um equívoco de raciocínio,
lógica e de interpretação. Pelo contrário, esta força que foi condenada por
séculos é a verdadeira responsável pelas provações e consequentemente pela
evolução da humanidade. Nas escolas os exercícios e as provas são necessários
para o aprendizado, o mesmo ocorre nos esportes. Por mais que não gostemos dos
exercícios, desafios e provas, precisamos compreender definitivamente que são
justamente eles que fortalecem o nosso espírito e testam nossa determinação,
coragem, valor e princípios. Observe leitor que a dor é importantíssima para
nos informar de que a harmonia foi perdida por alguma razão e que precisamos
tomar alguma atitude para que tudo volte “aos trilhos”.
Talvez possamos dizer que a Era de Aquário será marcada
definitivamente pela harmonia e pela união entre ciência e religião, entre
emoção e pensamento. É em Aquário que verdadeiramente haverá o encontro amoroso
entre os princípios masculino e feminino, em encontro definitivo entre os
co-regentes da Criação, entre o Rei e a Rainha alquímicos.
Está iniciado o processo de retorno, de volta, dos anjos,
tanto dos chamados “bons” quanto dos chamados “maus”. Afinal, andar com as duas
pernas ou trabalhar utilizando os dois braços (o direito e o esquerdo) é muito
mais fácil e natural de que utilizando apenas um deles. Se abdicarmos da parte
esquerda ou da direita de nosso cérebro deixaremos de ser uma pessoa saída,
equilibrada e perderemos nossa condição evolucional.
Reflita então, caro leitor, sobre estas questões e decida
caminhar de forma aquariana e se unir àqueles que já iniciaram seu processo de
retorno a Deus e à plenitude da vida e da existência.
[1]
Conhecido como a Respiração de Brahma, a Criação segue um ciclo que se inicia
com algo semelhante ao científico Big Bang (ou buraco branco, ou , ainda, um
quasar), de onde tudo é “expelido” e a partir daí tudo vai se conformando e se
organizando de forma coerente, seguindo leis cósmicas determinadas. Isso ocorre
até que o universo atinja seu “horizonte de evento”, ou ponto máximo de
expansão, a partir daí ele começa um movimento contrário de contração sobre si
mesmo, pela força da atração, até tudo se fundir em um grande buraco negro.
Este processo astrologicamente se inicia em Leão, passa então para Câncer,
depois para Gêmeos, Touro, Áries, chega a Peixes e então ao signo oposto de
Leão que é Aquários. Estas são as Grandes Eras ensinadas por Platão.
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