quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As armas para a manipulação da humanidade

As armas para a manipulação da humanidade


Sabemos que todos nós temos o poder de criar coisas. Mais ainda, que apesar da genialidade ou criatividade estar no plano espiritual ela segue a orientação de nossas almas. Sabemos que quando alguém une pensamento e sentimento em uma só ideia ela então está usando seu poder criativo. Mas, muitas vezes pessoas espertas manipulam nosso poder criativo.

Um exemplo flagrante de manipulação da produção da massa religiosa humana é a figura do Diabo. Se você parar para pensar, mas pensar mesmo, analisando os argumentos com lógica, sem paixão ou dogma, perceberá que o conceito de Diabo vai contra a lógica espiritual pregada por diversas religiões, inclusive a católica e outras evangélicas. O dogma é uma ferramenta de dominação:

Dogma é uma crença ou doutrina estabelecida de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "aquilo que aparenta; opinião ou crença", por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo) que significa "pensar, supor, imaginar".

Um dogma é um assunto proibido de ser questionado. Uma crença é algo muito pessoal e que baseia em suposições não fundamentadas, caso contrário seria uma certeza e não crença. Uma doutrina é uma interpretação pessoal ou crença que foi transformada em objeto de ensino a outras pessoas, um convencimento geralmente sem fundamentação ou argumento lógico. Por ideologia se entende visões de uma pessoa ou grupo, ou seja, também é uma ideia subjetiva e passiva de forte influência dos paradigmas e interesses pessoais. Crenças, doutrinas, dogmas, ideologias e religiões muitas vezes são magistralmente manipuladas com o objetivo de dominação e alienação da consciência humana, estes tipos de “ferramentas” podem ser habilmente utilizadas para levar pessoas que humildemente aceitam a opinião alheia sem questionar ou ousar ter a sua própria e assim são facilmente conduzidas ao fanatismo. O mais habitual é que quando é de seu interesse os manipuladores se utilizem de conceitos morais estimulando o emocional das pessoas e sua boa vontade para afastá-las da razão e do senso crítico que a libertaria.

Verificar informações por si mesmo, construir sua própria opinião sobre um determinado assunto é algo que realmente demanda esforço, vontade, determinação e em alguns casos até mesmo exige coragem para mexer em um assunto no qual acreditamos por toda a nossa vida e sobre o qual existem muitos outros conceitos apoiados. Ou seja, se mexer com ele irá mexer em muito mais coisa. Por outro lado, pensar por si mesmo pode ser perigoso no sentido que irá contra o esforço de domínio exercido por aqueles que detêm o poder utilizando o convencimento de massa.



Em nenhuma escritura sagrada primitiva tradicional existe a figura de um ser com poder para ir contra Deus. Acreditar no contrário é o mesmo que admitir que Deus não seja Onipotente. A lógica é bem simples, qualquer raciocínio diferente disso é subterfúgio ou sofisma:

... Então a realização da humanidade perfeita, segundo o ideal dos sofistas, não está na ação ética e ascética, no domínio de si mesmo, na justiça para com os outros, mas no engrandecimento ilimitado da própria personalidade, no prazer e no domínio violento dos homens. Esse domínio violento é necessário para possuir e gozar os bens terrenos, visto estes bens serem limitados e ambicionados por outros homens. É esta, aliás, a única forma de vida social possível num mundo em que estão em jogo unicamente forças brutas, materiais. Seria, portanto, um prejuízo à igualdade moral entre os fortes e os fracos, pois a verdadeira justiça conforme a natureza material exige que o forte, o poderoso, oprima o fraco em seu proveito...

Sofisma é uma mentira, propositalmente maquiada por argumentos verdadeiros, para que possa parecer real; é uma argumentação falsa, com a aparência de verdadeira. Tapeação; burla; falácia; logro; ardil. Sofisma (do grego antigo "fazer raciocínios capciosos") em filosofia é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de infundir uma ilusão de verdade a algo, apresentando-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

Exemplos de sofismas:

Quando bebemos álcool em excesso ficamos bêbados.
...quando estamos bêbados dormimos..
...enquanto dormimos não cometemos pecados.
...se não cometemos pecados vamos para o céu.
Conclusão: para ir para o céu devemos estar bêbados.

Imagine uma fatia de queijo suíço todo cheio de buracos.
...quanto mais queijo mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar no qual deveria ter queijo
...portanto quanto mais buracos menos queijo.
...Quanto mais queijo, mais buracos e quanto mais buracos menos queijo.
Conclusão: quanto mais queijo menos queijo.


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