É comum você ir a uma loja de artigos esotéricos e comprar
uma pedra para seu signo. Mas, esta escolha deveria ser realizada com o devido
estudo, pois uma pedra, um metal, uma cor ou uma forma têm cada qual sua
própria vibração e pode não só não ser benéfico como também até ser
prejudicial.
Antigamente aquilo que hoje conhecemos como adornos ou joias
eram utilizados por sacerdotes com objetivos mágicos, visando minimizar
fragilidades ou potencializar habilidades.
Os brincos, por
exemplo, eram utilizados no antigo Egito para ampliar a intuição que é
estimulada nos lóbulos da orelha. Eram os sacerdotes que utilizavam brincos
para que os lóbulos de suas orelhas aumentassem de tamanho e assim também sua
intuição fosse aumentada.
Os anéis também
têm sua tradição e origem na magia. Cada dedo da mão tem uma regência
planetária: polegar, Vênus (amor, prazer, rins, pressão); indicador, Júpiter
(felicidade, esperança, espiritualidade, pâncreas); médio, Saturno (trabalho,
concentração, proteção, ossos e articulações); anular, Sol (amor, sucesso,
realização, liderança, coração e vitalidade) e mindinho, Mercúrio (comunicação,
alegria, leveza, pulmões e pele). No estudo de magia a Lua rege a região da mão
oposta ao polegar (parte que o praticante de caratê usa para golpear). Algumas
luvas podem ser usadas para conter estímulos que venham a beneficiar o que é
regido pela Lua: estômago, gestação, criatividade, sensibilidade, memória. Marte
rege o limite entre a mão e o braço, ou seja, os punhos. É por isso que
gladiadores e guerreiros de outrora usavam um tipo de munhequeira. Hoje
pulseira é coisa de mulher, mas antes era utilizada para fortalecer a coragem,
a força, a vitalidade e os músculos de quem os utilizava. Alguns esoteristas
localizam a regência de Marte em outra região da mão.
É interessante observar que se encontra o conhecimento
astrológico em todas as antigas tradições e práticas espirituais. Mesmo que
veladamente, ou com outros nomes utilizados, as Leis Cósmicas representadas
pelas estrelas e planetas estão presentes até mesmo na Bíblia. Trata-se da
Organização da Criação seguindo um sistema também representado por números como
o três, o quatro, o sete e o doze.
Os colares e cintos e o esoterismo
Os colares também
têm sua origem esotérica. A grande maioria deles serve para “tratar” o centro
de energia do coração, regido pelo Sol. Uma gargantilha era usada para se
tratar do centro energético laríngeo (glândula tireoide, criatividade,
comunicação, flexibilidade, aceitação e compreensão de adversidades).
Os cintos tinham
função mística para os sacerdotes. Na região da cintura existem dois centros
energéticos, importantes: umbilical
(energia sexual, reprodução, alegria – glândulas sexuais) e plexo solar (força de vontade, energia,
disposição, digestão - pâncreas).
Na cabeça se utilizavam tanto as coroas e tiaras como também aplicações e fixações na testa. As
coroas ou tiaras tinham a função de estimular o centro energético existente no
topo da cabeça (espiritualidade, sentido de vida, visão da verdade e de
justiça, cérebro – a relação entre o home e Deus, a razão da vida). Já os
estímulos para a testa visavam o intelecto, a concentração e a lucidez de
raciocínio.
Mas, um adorno é feito de algum metal e muitas vezes com
pedras. Aí é que vem a necessidade do conhecimento das características dos
elementos que o compõem:
Primeiro: para o uso terapêutico devem-se usar materiais o
mais naturais possível e não artificiais. “Pedras” de plástico contribuem apenas
com a vibração de sua cor ou forma.
Segundo: decida se quer minimizar uma deficiência ou
potencializar uma habilidade. Recomenda-se equilibrar as deficiências para que
possa ter a tão almejada paz e harmonia. Se uma pedra é indicada para seu
signo, como você já tem esta vibração não precisa ser usada e você pode escolher
outra pedra que lhe traga uma vibração que não tem.
Terceiro: procure saber ao menos o básico de Astrologia. A
Astrologia te informa a relação dos planetas com tudo mais. Você escolhe uma
deficiência que tem e quer equilibrar, procura com qual planeta esta
deficiência está relacionada. Pela Astrologia saberá quais pedras, cores e
metais deve usar. É conveniente também que busque informações básicas sobre os
centros de energia, conhecidos como chacras. A regência dos dedos é encontrada
na quiromancia.
Quanto mais elementos adequados se utilizar para fazer o
“adorno”, mais ele poderá influenciar porque ele concentrará um só tipo de
energia. Por exemplo: um anel do Sol, com o metal da Lua e se utilize no dedo
de Mercúrio ficará muito disperso. Mas, se confeccionar um anel do Sol (para a
realização pessoal, razão da vida, união divina), com o metal do Sol (ouro),
com a pedra do Sol (diamante), usado no dedo do Sol (anular) aí sim haverá uma
concentração energética. Melhor ainda se este anel for feito no dia do sol que
é quarta-feira (outros esoteristas podem indicar outro dia) e untar este anel
com óleo essencial de sândalo, enquanto se faz orações a Deus e queima uma vela
branca. Bem, mas aí já é a confecção de um verdadeiro talismã mágico como era
feito nas antigas tradições. Para que esta obra seja perfeita falta só escolher
esta quarta-feira de forma que o Sol esteja harmônico, astrologicamente
falando, e a Lua em um signo favorável às questões solares.
Visite o
site www.cienciaestelar.org.br e
aprenda sobre Astrologia e confecção de talismãs.
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