Quando se fala em religião estamos habituados a buscar
informações para que possamos entender na base das comparações. Então é comum
querermos saber qual é o livro sagrado dela, quem é seu líder máximo, se é
cristã, como ela chama seu Deus e como Ele é descrito. Outras curiosidades
adicionais são acerca de como são os rituais e as práticas religiosas, se ela é
monoteísta ou não, se acredita em reencarnação, se é “nova” ou antiga, etc.
Nos acostumamos a pensar nas religiões assim da mesma forma como
nossa sociedade é dividida, com suas categorias sociais e econômicas. Existem três
grandes ramos religiosos que são o cristianismo, o islamismo e hinduísmo. Consta
que o cristianismo tem cerca de 2,21 bilhões de adeptos, o islamismo cerca de
1,63 bilhão e o hinduísmo 1,05 milhões. É interessante destacar que o número
aproximado de ateus ou não religiosos é de 1,63 bilhões de pessoas, e o budismo
tem cerca de 500 milhões de adeptos.
Mas, sabemos que o futuro de nossa sociedade será diferente
considerando-se a atualidade. Este fato também será uma realidade quanto à
espiritualidade, principalmente pelo fato de que a sociedade do futuro
considerará a espiritualidade em todos os seus ramos de atividade, mais do que
isso, será a consciência espiritual que guiará os destinos das pessoas, empresas,
países e toda a humanidade.
Se hoje temos perseguições, lutas e confrontos por causa das
religiões, se ontem tivemos guerras e carnificinas por diferenças religiosas,
isso fará parte do passado triste da humanidade. A espiritualidade do futuro,
como já é possível se divisar, será de harmonia, de ecumenismo, de união,
compreensão e cooperação.
É possível que em respeito aos costumes, tradições, hábitos
e práticas centenárias das variadas religiões, a religião do futuro se
apresente de formas um pouco diferentes, adaptadas àquelas outras mais antigas.
Mas, uma coisa é certa, se “na ponta” da história passada ela irá respeitar as
origens, na “outra ponta” ela irá focar as Leis Cósmicas Universais por serem
elas eternas, imutáveis e isentas de erros, equívocos e também não foram
concebidas ou interpretadas pelo homem que é falível e imperfeito. A observação
da ação destas Leis Universais na Criação, tal como é sugerida no Zen Budismo e
diversas parábolas dos mestres, será uma forma para se “aferir” constantemente
o nosso conhecimento e alinhamento com elas. O “livro da lei” será a própria
Criação.
As Leis Cósmicas Universais podem ser estudadas,
compreendidas e vividas didaticamente de uma, três, sete e doze formas
principais, da mesma forma que estão distribuídas as letras hebraicas e os
elementos astrológicos. A Cabala é uma boa forma de se estudar e conhecer estas
Leis, mas a Astrologia nos fornece este conhecimento de forma muito mais
acessível, clara, objetiva e prática. Mas, não se trata da Astrologia de “previsão
do futuro”, do sensacionalismo e da falta de profundidade. Neste caso, trata-se
da Astrologia que nos foi ensinada pelos guias espirituais de outrora, daqueles
que vieram dos céus para instruir a humanidade desde os tempos primitivos até
os dias de hoje, daquela Astrologia ensinada à Gilgamesh, aos egípcios e outros
povos antigos.
Estamos falando da Astrologia iniciática, verdadeiramente
esotérica, aquela que reflete as verdades cósmicas desde sua origem na Fonte
Divina até a matéria mais densa. Falamos da Astrologia que nos ensina as Leis
que regem a existência em todos os planos da Criação, Leis que são extremamente
justas, corretas e irreparáveis porque são Perfeitas por serem a Vontade do
Senhor.
A religião do futuro será total e absolutamente isenta de
dogmas, doutrinas, preconceitos, proibições e julgamentos. Ela será voltada
para o respeito ao livre-arbítrio, à orientação sobre a realidade das Leis
Cósmicas em todos os planos e níveis e também sobre as conseqüências de não as
seguir. Será uma religião de adultos, que respeita a inteligência e a natureza
dos indivíduos. Não existirá mais intermediários divinizados, o que existirá
serão professores orientadores apenas. O conceito de “pecado” será abolido
porque é um equívoco que a humanidade criou. Também deixarão de ser apregoados
os conceitos equivocados acerca do diabo, do inferno, do mal, das facilidades
do Paraíso, das beneces do bem, da suposta “bondade” de Deus.
A religião do futuro será norteada pela luminosa e radiante Verdade
Universal. A moral cederá espaço para a ética; a prática religiosa se estenderá
para nossos lares, locais de trabalho, lazer e de convívio social. A vida, o
trabalho, a mensagem e a obra de todos os grandes avatares (mestres espirituais)
da história da humanidade serão reverenciados e servirão de referência. O que
importará não será o conhecimento teórico desta religião, mas sim sua prática e
isso ficará evidente na harmonia ou não da pessoa com a natureza, com a
sociedade e com o cosmos. Esta religião do futuro na verdade não será uma nova
religião, mas sim a humanidade adotará a religião eterna que é o verdadeiro
caminho de religar o homem à sua Origem, o caminho de resgate da divindade
humana perdida e do seu convívio harmônico com a Confederação dos Mundos. Esta religião
caminhará rumo à ciência e a ciência caminhará rumo a esta religião, pois a
verdade, a lógica, a ética, o respeito e a harmonia as reunirão. A Religião e a
Ciência serão uma só, um só conhecimento e uma vida estelar.
Visite: www.cienciaestelar.org.br
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