quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As Estrelas de Seis e de Sete Pontas


As Estrelas de Seis e de Sete Pontas


No artigo anterior vimos os números de zero até o cinco, agora vamos complementar a série numérica mais conhecida e utilizada que vai do número seis ao número doze (leia os artigos anteriores em http://atonclubeesoterico.blogspot.com/).
Muitos confundem as estrelas de cinco e de seis pontas como uma sendo de Davi e outra de Salomão[1]. Parece-me que não existe uma distinção real entre ambas, pelo menos é o que me disse um judeu nascido em Israel (Davi e Salomão foram reis de Israel, supõe-se que o povo judeu tenha qualificação para atestar os nomes que se aplicam às ditas estrelas – até porque a bandeira de Israel tem em seu centro uma estrela de seis pontas). É mais comum encontrarmos nos textos esotéricos o nome de Davi relacionado com a estrela de Cinco pontas e o nome de Salomão com a estrela de Seis pontas.
A estrela de seis pontas é a representação da Trindade em duas situações: na manifestação divina aos planos inferiores da existência e na transcendência do manifesto até os planos mais elevados. Geralmente representa a descida da energia pura e espiritual de Fohat[2] até onde possa existir vida e o mínimo de Luz. O objetivo desta descida é a iluminação e a purificação de Tudo o Criado. A subida ou transcendência refere-se a Kundalini[3] ou energia vital mais material, carnal e animal. Ela deve elevar-se fechando o ciclo iniciado com a Criação e coroando a Magnus Opus Dei (Grande Obra de Deus). É Kundalini que atrai Fohat e é Fohat que eleva Kundalini. A existência destas duas energias ou consciências é em si uma existência só contendo duas realidades complementares e não postas, à semelhança do número dois ou da Dualidade. Quando estas duas energias realizam seus movimentos (de descida e de subida) encontram-se (em Akahsa[4]) na Unidade formando a Divindade também conhecida como a Rosa na Cruz[5] (o plano horizontal representando Kundalini e o plano vertical representando Fohat). Outra referência desta trindade de princípios espirituais é encontrada nos conceitos de Rajas, Tamas e Satwa[6]. É a geração da vida com suas diversas manifestações, variações e imprecisões. O cruzamento dos triângulos também representa a união sexual e o Tantrismo[7] (o sexo sagrado).
Recomendo ao leitor que visite os links indicados para ampliar seus conhecimentos sobre as palavras e assuntos aqui citados.

O número sete, tão conhecido e divulgado, sempre relacionado com o poder e o comando da Organização Celestial está presente em diversos textos e referências esotéricas. O sete representa as maravilhas do mundo, sábios gregos, virtudes, pecados capitais, notas musicais, cores do arco-íris, dias da semana, etc.[8]. Conforme os ensinamentos esotéricos, Sete também são os corpos das pessoas (Físico, Vital, Astral, Mental Inferior, Mental Superior, Búdico e Atmico). Podemos encontrar muitas outras correlações setenárias[9]. Conforme estudiosos, na Bíblia[10] o sete é o número da “preferência divina”[11]. O sete é o conceito do quatro (Criação) unido à Trindade (Criador), por isso é tido como o número da Perfeição. O esoterismo universal e eterno apresenta o conceito setenário de uma forma bem clara e prática no estudo astrológico dos planetas. Os planetas astrológicos (existe uma grande diferença entre Astrologia e Astronomia, leia artigo em meu outro blog)[12] representam as Leis Divinas em ação, ou mesmo as “janelas” ou vórtices por onde nos chegam as luzes celestiais. Eles são: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Podemos também estudar o número sete pelos Arcanjos que ele representa[13].

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