As Estrelas de Seis e de Sete Pontas
No artigo anterior vimos os números de zero até o cinco,
agora vamos complementar a série numérica mais conhecida e utilizada que vai do
número seis ao número doze (leia os artigos anteriores em http://atonclubeesoterico.blogspot.com/).
Muitos confundem as estrelas de cinco e de seis pontas como
uma sendo de Davi e outra de Salomão[1].
Parece-me que não existe uma distinção real entre ambas, pelo menos é o que me
disse um judeu nascido em Israel (Davi e Salomão foram reis de Israel, supõe-se
que o povo judeu tenha qualificação para atestar os nomes que se aplicam às
ditas estrelas – até porque a bandeira de Israel tem em seu centro uma estrela
de seis pontas). É mais comum encontrarmos nos textos esotéricos o nome de Davi
relacionado com a estrela de Cinco pontas e o nome de Salomão com a estrela de
Seis pontas.
A estrela de seis pontas é a representação da Trindade em
duas situações: na manifestação divina aos planos inferiores da existência e na
transcendência do manifesto até os planos mais elevados. Geralmente representa
a descida da energia pura e espiritual de Fohat[2]
até onde possa existir vida e o mínimo de Luz. O objetivo desta descida é a iluminação
e a purificação de Tudo o Criado. A subida ou transcendência refere-se a
Kundalini[3]
ou energia vital mais material, carnal e animal. Ela deve elevar-se fechando o
ciclo iniciado com a Criação e coroando a Magnus Opus Dei (Grande Obra de
Deus). É Kundalini que atrai Fohat e é Fohat que eleva Kundalini. A existência
destas duas energias ou consciências é em si uma existência só contendo duas
realidades complementares e não postas, à semelhança do número dois ou da
Dualidade. Quando estas duas energias realizam seus movimentos (de descida e de
subida) encontram-se (em Akahsa[4])
na Unidade formando a Divindade também conhecida como a Rosa na Cruz[5]
(o plano horizontal representando Kundalini e o plano vertical representando
Fohat). Outra referência desta trindade de princípios espirituais é encontrada
nos conceitos de Rajas, Tamas e Satwa[6].
É a geração da vida com suas diversas manifestações, variações e imprecisões. O
cruzamento dos triângulos também representa a união sexual e o Tantrismo[7]
(o sexo sagrado).
Recomendo ao leitor que visite os links indicados para
ampliar seus conhecimentos sobre as palavras e assuntos aqui citados.
O número sete, tão conhecido e divulgado, sempre relacionado
com o poder e o comando da Organização Celestial está presente em diversos
textos e referências esotéricas. O sete representa as maravilhas do mundo,
sábios gregos, virtudes, pecados capitais, notas musicais, cores do arco-íris,
dias da semana, etc.[8].
Conforme os ensinamentos esotéricos, Sete também são os corpos das pessoas
(Físico, Vital, Astral, Mental Inferior, Mental Superior, Búdico e Atmico).
Podemos encontrar muitas outras correlações setenárias[9].
Conforme estudiosos, na Bíblia[10]
o sete é o número da “preferência divina”[11].
O sete é o conceito do quatro (Criação) unido à Trindade (Criador), por isso é
tido como o número da Perfeição. O esoterismo universal e eterno apresenta o
conceito setenário de uma forma bem clara e prática no estudo astrológico dos
planetas. Os planetas astrológicos (existe uma grande diferença entre
Astrologia e Astronomia, leia artigo em meu outro blog)[12]
representam as Leis Divinas em ação, ou mesmo as “janelas” ou vórtices por onde
nos chegam as luzes celestiais. Eles são: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte,
Júpiter e Saturno. Podemos também estudar o número sete pelos Arcanjos que ele
representa[13].
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