terça-feira, 17 de março de 2015

Astrologia Iniciática

Astrologia Iniciática


As pessoas estão acostumadas a terem a Astrologia como uma crendice placebo e que serve para se prever o futuro. Há aqueles que afirmam que a Astrologia estuda a influência dos astros sobre as pessoas. Não poderiam estar mais enganados.



O conhecimento hoje conhecido parcialmente pelo nome de Astrologia é uma verdadeira ciência. Ela sempre foi estudada e praticada na antiguidade pelos mais destacados, sérios e experientes cientistas de todas as épocas. Em sua história a Astrologia, ou a Ciência Estelar, era consultada para orientar grande líderes, reis, imperadores e faraós na tomada de decisões importantes tanto quanto à gestão dos negócios de interesse dos povos quanto nas estratégias relativas ao futuro dos mesmos.

Somente com o advento da “moderna” ciência acadêmica, quando colocaram “no mesmo saco” a Astrologia junto com os excessos dos religiosos decadentes da época” é que a Astrologia deixou de ser considerada como ciência. Mas, este “processo” de descrença e verdadeira perseguição da Astrologia pela ciência acadêmica não ocorreu de uma hora para outra, foi se construindo gradualmente até a situação de hoje.

É comum nos depararmos com estudos sérios relativos à história da humanidade, tanto dentro de escolas iniciáticas como a Maçonaria quanto no meio científico, em que se identifica como astronomia conhecimentos anteriores à Idade Média, quando “nasceu” a ciência acadêmica. Ora, como isso poderia ser? A astronomia é uma ciência acadêmica e jamais poderia ter existido antes de sua “criação” humana ou terrena. Então, utilizando-se de um termo acadêmico, creditar à astronomia conhecimentos antes de sua própria produção é plágio, do mais evidente e grosso, deslavado e descarado. Isso não é ciência (acadêmica)!

O fato é que a Astrologia não é motivo de fé ou descrença, mas sim uma ciência. Não se precisa acreditar nela para que seja funcional. O ferramental astrológico nos permite, utilizando-se o conhecimento dos arquétipos do inconsciente coletivo, realizar, assim como um médico ou psicólogo pode fazê-lo, emitir prognósticos sobre a evolução de um determinado quadro ou cenário. Estes termos, “arquétipos do inconsciente coletivo” foram criados e pertencem à psicologia junguiana, que também não é considerada ciência pela “academia científica”, mas que é bem conceituada e respeitada no meio acadêmico “oficial”.

Um bom conhecedor das Leis Cósmicas Universais e Eternas sabe que não existe influência alguma de planetas sobre nossas vidas. Quem diz o contrário ignora que ignora os fundamentos desta ciência cósmica. Muitos astrólogos que renegam as origens espirituais da Astrologia ao se desvincularem das raízes desta ciência também perdem o verdadeiro fundamento e explicação acerca do funcionamento deste magnífico conhecimento.



Podemos afirmar, sem receio de cometer equívoco algum, que o conhecimento das Leis Cósmicas Universais e Eternas, hoje conhecidas simplesmente como Astrologia, é diretamente proporcional ao nível de consciência do astrólogo e das pessoas em geral. Se considerarmos afirmações que a melhor camada de nossa sociedade quando muito atinge utilizar 10% de sua capacidade cerebral ou de consciência, podemos então compreender que temos ainda outros 90% de conhecimentos astrológicos que sequer imaginamos que existam.

Outro equívoco que se comete por se descartar a verdadeira origem da Ciência Estelar, hoje conhecida como Astrologia, é que ela "surgiu” com a observação dos astros na busca de explicação do que se acontecia na vida de povos primitivos. O fato é que o conhecimento da Ciência Estelar acerca das Leis Cósmicas Universais e Eternas, hoje simplesmente conhecida como Astrologia, foi “ensinado” aos humanos do planeta Terra por seres conscientes e mais evoluídos oriundos de outras paragens siderais. Alguns veem estes seres como sendo anjos, outros os veem como extraterrestres.



Porém, tampouco foram anjos ou seres extraterrestres que “criaram” este conhecimento da Ciência Estelar acerca das Leis Cósmicas Universais e Eternas. A Ciência Estelar é a ciência das estrelas, uma verdadeira “Ciência da Luz”, pois estrelas são sóis e como sóis são representantes ou manifestações da Divindade Maior. Ou seja, a Ciência Estelar é uma verdadeira ciência divina, perfeita, completa e não tem nada de humano nela em termos de sua criação. Sua concepção sim é que foi ocorrendo paulatinamente e de forma imperfeita pelo homem terrestre ao longo de nossa história.

Sabe-se que o conhecimento, vulgarmente conhecido ou rotulado simplesmente como Astrologia, refere-se às verdades relativas ao Plano Causal, também conhecido como Manas Superior ou Mental Abstrato (aquele que os gênios conseguem acessar esporadicamente para conceber inovações extraordinárias). Existem acima deste plano outros dois planos que não são vislumbrados pela Astrologia: o plano da Consciência Cósmica ou Búdico e o plano divino propriamente dito ou Átmico.

Ou seja, para que se possa ser um bom astrólogo não basta que a pessoa decore informações relativas à esta ciência através de seu Mental Concreto, mas deve acessar o Mental Abstrato, a causa ou origem das coisas na Criação. 

Astrologicamente falando, o Plano Causal tem a regência do planeta Marte. Por sua vez, este planeta é o responsável pela verdadeira iniciação e esta é uma verdade divina imutável e eterna. É por isso que deve existir uma imagem de Marte/Hércules (simbolizando a Força) nos templos maçônicos (nem todos os ritos) e que na Umbanda quem abre e encerra os trabalhos de gira é sempre o Exu.



Marte, o acesso ao Plano Causal ou o conhecimento da Astrologia nos proporcionam a devida liberdade, autonomia e a possibilidade de conquista de nossa realização. Afinal, Marte representa a “Espada Flamígera” que corretamente usada nos concede o sucesso naquilo que nos dedicarmos a fazer. É por isso que o chamado “Mapa Astral” nada mais é do que um verdadeiro mapa para se conquistar a realização, o sucesso e a evolução. Até porque, ao nos descobrirmos seres espirituais percebemos que nossa evolução ocorrerá sempre conforme nosso trabalho em prol da evolução de todos. Marte é o grande agente das determinações celestes das Leis Cósmicas Universais. Este planeta jamais se indispõe com as Leis, pelo contrário, as defende a as faz serem cumpridas.

Nos harmonizarmos, nos alinharmos com as Leis Cósmicas Universais, utilizando o conhecimento da Ciência Estelar ou Ciência da Luz nos facilita o caminhar, evita maiores sofrimentos e perda de tempo e energia, otimiza o uso de nossas energias e consciência e nos proporciona uma evolução mais rápida, natural e suave.

É por isso que a Ciência Estelar, como Astrologia, está presente, não necessariamente com este ou qualquer outro nome, em todas as antigas tradições, religiões e escolas de mistérios. Até mesmo no seio de religiões que condenam a Astrologia se pode encontrar seu conhecimento da estrutura espiritual da Criação.



Mas, as religiões e até mesmo escolas iniciáticas nada falam sobre Astrologia. Um exemplo gritante é a Maçonaria que em seu Rito Escocês Antigo e Aceito decora seus templos com 90% de simbologia astrológica. Existem 12 enormes colunas chamadas zodiacais que ladeiam os templos que têm seu teto estrelas e planetas e no oriente os símbolos da Lua e do Sol. Apesar disso é raríssimo se encontrar algum maçom que conheça Astrologia e é quase impossível de se encontrar um maçom que a estude.



Para que se possa ser de fato ser um iniciado Marte exige a mais elevada consciência e atitude marciana da parte do candidato à iniciação. Há que se ter determinação, convicção, coração nobre e elevado, colocar suas ações acima dos interesses pessoais, ser um verdadeiro agente divino movido pelo amor e tendo como objetivo a construção de um mundo e uma sociedade cada vez melhores. Somente assim o caminho ao iniciando será franqueado e ele então poderá, no futuro, portar uma espada como mestre de mistérios.


Academia Ciência Estelar

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