segunda-feira, 18 de abril de 2016

Impeachment da presidente

Impeachment da presidente

Uma lição para não se esquecer





O processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff nos trouxe uma importante lição de probidade que precisa ser definitivamente aprendida e fixada pelo Brasil. Disso depende nosso destino evolutivo de ser o próximo centro mundial, o berço da raça dourada, conforme apontaram espiritualistas.



Existem diversas indicações espirituais de que a América do Sul e principalmente o Brasil será evolutivamente o próximo berço de uma raça humana mais evoluída. Esta informação pode ser encontrada, por exemplo, na Teosofia e também nos ensinamentos de Chico Xavier. Mas, precisamos merecer isso, precisamos conquistar e precisamos nos preparar para isso. As verdadeiras benesses espirituais nunca são desmerecidas, nunca ocorrem sem o devido valor que as sustentem. Estamos em franco processo evolutivo, de uma forma que não haverá retorno. Apesar de muitas pessoas pensarem que estamos muito mal por ver na mídia tantas notícias de corrupção, abuso de poder, manipulação, etc., na verdade os brasileiros nunca estiveram tão conscientes quanto agora.

Tudo o que ora se vê e se sabe pela mídia e redes sociais sempre existiu. Não foi algo inventado pelo PT, Lula ou Dilma. O Brasil sempre foi a terra da “Lei de Gerson” pela qual o esperto sempre leva vantagem e engana o “otário”.

O PT em sua fundação teve o concurso de um grande mestre espiritual e cunhou uma missão ao partido: mudar de vez a forma de se fazer política no Brasil, preparando nosso povo para um futuro mais brilhante, justo, igualitário, transparente e fraterno.



O processo ainda tem que passar pelo Senado federal, mas nove entre dez especialistas afirmam que é irreversível. O que se viu não foi Temer vencendo Dilma, o PMDB vencendo o PT. Ficou evidente a insatisfação de uma nação (pelo menos sua grande maioria e isso se mostra evidente pelos movimentos espontâneos das ruas) quanto ao comportamento nada probo, ético, justo e responsável de personalidades da política nacional. Temer, Cunha ou o PMDB não ganharam nada. O povo em sua maioria já percebeu que precisamos de um perfil diferente de político, de governante, de representante.

Temos duas formas de cumprir nossa missão, ou de forma positiva ou de forma negativa. O PT exacerbou de forma caricata a corrupção institucionalizada que está grudada na política nacional tal qual um verdadeiro parasita. Não foi o PT que inventou a corrupção, as pedaladas, o abuso do poder e o controle dos poderes nacionais. Ele injetou uma poderosa força “contrastante” que fez nosso povo acordar, tomar consciência não só de sua existência e extensão como também de suas nefastas consequências para a nação.



É comum a expressão “rouba mas faz” como se fosse algo positivo para um governante e indicador de crédito e mérito. O Brasil precisa extirpar em definitivo este tipo de conceito, comportamento e aprovação. Já houve o Impeachment de Fernando Collor de Melo e agora o processo contra Dilma Rousseff. Estamos nos acostumando a nos manifestar e a tomar de volta o poder outorgado pelo voto nas urnas. Os corruptos devem aprender a lição e não ousar mais manipular a verdade, a boa fé e a expectativa da nação.



Não foi o PT que foi derrotado, mas sim suas “laranjas podres”. O ideal petista de justiça e igualdade social é um ideal semelhante ao de muitos outros partidos, a diferença está na forma que se busca para se chegar ao mesmo objetivo. As conquistas positivas das gestões do PT não devem ser esquecidas jamais e muito menos perdidas. O povo não permitirá isso e toda a sociedade já está consciente de sua importância.

Uma lição subjacente que ficou evidenciada é que não adianta beneficiar única e exclusivamente o que chama de “elites”, mas igualmente não adianta querer beneficiar única e exclusivamente o que se chama de “trabalhadores”. Há que se ter equilíbrio, harmonia, respeito e dar o devido valor a todas as atividades indistintamente. O mérito deve ser conquistado, pois isso enobrece a alma e justifica o desenvolvimento humano em todos os sentidos, inclusive econômico e social. O benefício de um extremo ou outro de nossa sociedade só acaba prejudicando a toda a sociedade, inclusive aqueles que inicialmente foram beneficiados. Estes acabam envergonhados, sem respeito, desmoralizados, humilhados ante uma nação indignada.



Quantos processos de Impeachment precisaremos testemunhar, viver e nos desgastarmos para que nossa sociedade e principalmente governantes aprendam a lição? É um desgaste nacional, todos, de todas as partes, saem perdendo. Cada vez mais não haverá espaço para atitudes, comportamentos de egoísmo, injustiça, tirania, hipocrisia, desfaçatez e engodo. O Brasil tem uma missão e custe o que custar, doa a quem doer, esta missão será realizada. Podemos caminhar de forma mais tranquila ou então optar pelo caminho mais duro.



Precisamos abrir espaço, valorizar e projetar pessoas honestas, corretas, harmônicas, conscientes, justas, mansas, tolerantes e espiritualizadas. Estas nunca tiveram espaço na política. Este cenário precisa mudar. Precisamos ter opções de candidatos que não assinalem com milagres, com mentiras mirabolantes que acalentam sonhos e que na verdade são ilusões que enganam. Precisamos votar mais conscientes se queremos ter governantes corretos, justos, equilibrados, harmônicos e construtivos, governantes que não sejam egoístas pensando somente em seu benefício próprio e de seus próximos, mas sim, de fato, pensando no povo que representa. Hoje as propostas sociais de campanha política existem até o dia das eleições, depois perdem lugar para jogos de poder e benefícios corporativos. Precisamos de governantes que honrem com seus compromissos, que sejam coerentes com suas propostas, que coloquem em prática seus discursos e que jamais usem “bandeiras” ou ideais para manipular as massas e a boa-fé das pessoas.



Sempre há algo de bom a se aprender de toda e qualquer experiência, em tudo está presente a divindade. Dilma Rousseff é uma irmã espiritual de todos nós, seja ela consciente disso ou não. Ela certamente teve e tem lá também suas lutas pessoais, mérito e esforços. Nenhum de nós é 100% bom e também não é 100% mal. Muitos acabam tomando o caminho equivocado por falta de conhecimento ou consciência, por falta de uma visão maior, mais ampla e completa. Todos temos um histórico pessoal, todos recebemos estímulos em nossa formação, estímulos estes que contribuíram para a construção de nosso caráter, nossos valores e crenças. Fernando Collor de Melo trouxe uma abertura comercial e a experiência do Impeachment que não nos esquecemos, não retrocedemos. Dilma Rousseff, saia ela do poder agora ou não, também deixa para o país uma lição importantíssima a se aprender.

O ápice do processo já foi atingido, agora ocorrem os desdobramentos e consequências. Não vamos reconstruir o país, mas sim aproveitar a oportunidade para construir um país melhor, diferente, mais justo e consciente, sem demagogia, manipulação e delírios eleitorais.

Será que aprendemos? Será que não precisaremos mais passar isso tudo novamente?



Será que aprendemos a não votar naquele que nos assinala benefícios fáceis, rápidos e pessoais em troca do voto e depois do voto desconversa e faz o que bem entende? Será que aprendemos a não votar pensando apenas no hoje, no imediatismo pessoal e sim pensando no coletivo do amanhã? Será que aprendemos a ouvir os adversários quanto às possíveis falhas e limitações de nosso candidato e assim nos aproximarmos do verdadeiro cenário e realidade do candidato? Será que deixamos de procurar e acreditar no “salvador da pátria”, perfeito e imaculado para saber de seu histórico pessoal, suas intensões, sua capacitação e competência? Será que deixamos de votar por causa de amizade, favor ou parentesco para votar de forma consciente? Será que aprendemos que o governante que nos dá algo de forma fácil também é o corrupto que tira de outro, toma um pouco para si, e lhe dá somente a menor parte para mantê-lo dependente e manipulável? Se não aprendemos a vida nos fará passar novamente por este processo, mais uma vez, porém cada vez o cenário é mais forte, pesado e traumatizante, até que aprendamos de vez.




As próximas eleições estão aí. O tempo é o grande juiz da verdade ...

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