domingo, 10 de agosto de 2014

Ser Pai

Ser Pai

   
A meu ver ser pai não é uma questão biológica, física, corpórea. Isso é ser progenitor apenas, ter as funções reprodutoras, tanto as masculinas quanto as femininas, funcionando em ordem. A reprodução é a parte animal relativa à nossa condição de animal intelectual antes de tudo. É a condição básica de uma vida física e material apenas. Mas, o ser humano vai além de sua condição animal, ou espera-se que sim.

O ser humano vive em uma dimensão social, psíquica e também espiritual e estas devem sobrepujar e comandar seu aspecto animal. As relações entre a paternidade e o destino ou futuro das pessoas estão gravadas tanto pelo simbólico Papai Noel quanto mesmo do Papa. Em tese o Papa é o grande Pai de toda a humanidade e o responsável por sua condução social e espiritual.

Em Astrologia a figura do pai é simbolizada pelo planeta Sol. Mas, o Sol também simboliza naquela ciência a verdade, a justiça, o amor, a realização pessoal, o coração, a vida e, ainda, a noção ou o conhecimento de si mesmo e também o filho. Então por este ensinamento podemos começar a compreender o porquê de se unir a imagem do pai com conceitos de amor, justiça, realização e espiritualidade. Até porque, o Sol é e sempre foi nas mais diversas culturas, em primeira e última instância o símbolo de Deus.

É comum as pessoas perceberem que os filhos têm em seus pais seus heróis. Mais do que isso, os filhos tem seus pais como referências e exemplos a serem seguidos. Por
isso a paternidade é uma grande responsabilidade que exige consciência e espiritualidade para ser cumprida corretamente. No esoterismo os verdadeiros mestres cumprem um papel de pais de seus discípulos. O pai, assim como Deus, deve dar liberdade de escolhas e ações aos filhos e ao mesmo tempo ser sempre presente; deve orientar, apoiar e estimular.
Um verdadeiro pai exerce sua paternidade com o amor à frente de tudo que faça e se vê projetado em seu filho ou filha. Por isso um verdadeiro pai jamais fará algo que prejudique sua prole porque seria o mesmo que prejudicar, maltratar, magoar e ferir a si mesmo. Um pai ensina com atitudes de amor, segurança, conforto e sabedoria e ao mesmo tempo mostra humildade aprendendo com seus filhos, respeitando-os e acompanhando-os.

Os filhos são o resultado sinérgico do que de melhor existe em seus progenitores, seja de natureza biológica ou psíquica, por isso estão sempre à frente de seus pais e estes devem aprender com aqueles. A paternidade é algo sagrado, reservado ao aspecto espiritual do ser humano. O homem que é pai tem sua vida alterada por completo de uma forma que aquele que não é pai não tem como imaginar. É uma experiência enorme em que ele deixa de pensar em si para colocar seus filhos como prioridade maior e acima de tudo em sua vida.


A paternidade é uma verdadeira escola de entrega, dedicação, humildade e profundo amor. Ela traz consigo uma prazerosa abnegação e uma sensação de que sua felicidade e realização já não dependem mais de si mesmo, mas sim da felicidade e realização de seus filhos. Após o advento da paternidade, deste incrível e magnífico aprendizado, então o homem abre seu coração para a vida, para Deus e também para toda a humanidade. Ser pai deveria ser um sacramento, assim como o são o casamento, o batismo e outros.

Um pai pode ter a profissão que tiver, mas quando ele é “ativado” como pai seu coração se destaca, ele sente seu coração vibrar e tudo o que faz passa pelo coração, tudo o que ele pensa e faz passa pelo seu coração. Então, ele passa a ser sagrado, passa a ser um sacerdote do amor, da justiça, da verdade, da saúde e da paz. A paternidade é um importante degrau na caminhada rumo ao Pai, é ser um pequeno pai representando aqui o Pai, é o microcosmo análogo ao macrocosmo.

Ser pai é uma experiência única em que nossa vida é prazerosamente ofertada em prol da vida de nossos filhos assim como Jesus fez pela humanidade e por isso ele pode afirmar “Eu e o Pai somos Um” porque aquela sua atitude foi de pai da humanidade no extremo do drama cósmico que simboliza que o Cristo é o Grande Pai. Mais do que teorias e conceitos esotéricos, religiosos ou espirituais, ser pai é sim seguir o caminho de Jesus e querer levar junto consigo todos os seus filhos e filhas, por mais pródigos e rebeldes que sejam.



Celebremos o nascimento da condição de pai em nossas vidas, almas e corações; celebremos nossa aceitação da paternidade; celebremos nossa aproximação do verdadeiro caminho da espiritualidade prática e materializada; celebremos Jesus e unamo-nos a Ele neste “clube” fechado de pessoas que são muito mais do que simples animais reprodutores.



                 Por Juarez de Fausto Prestupa

Academia Ciência Estelar
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Quem é você?

Quem é você?

Muitos falam de vida fora da Terra. Não é de hoje que esse assunto assusta muitas pessoas e a outras dá esperança, pois vêem uma humanidade cansada de tantas desgraças e prisões psíquicas desde a era medieval, ou até mesmo antes disso.
Especulações e mais especulações, mas o que a sociedade chamada “de massa” não sabe é que todas as evidências apontam para a mesma resposta. Um exemplo são as pirâmides e sua impossível construção com nossa “maravilhosa tecnologia atual”. Mas, de onde vem aquela tecnologia que construiu as pirâmides? Qual seria a semente humana com essa inteligência para criar diversos objetos magníficos ao longo do tempo? Pensar que entre bilhões de estrelas e galáxias as quais nem mesmo temos conhecimento seria um delírio pensar que há outras formas de vida? Uma loucura? Por que só a raça humana pode habitar um planeta e destruí-lo? De onde vem nossa semente? De onde vêm os deuses que os povos antigos apontavam no céu? Na bíblia deus está no céu, em todos os povos sem distinção é unânime que algo maior vem do céu. Seria a nossa origem?



A humanidade que vive pelo do capitalismo sem saber o que é realmente o capitalismo, as pessoas nascem, crescem se reproduzem inconscientemente e morrem sem questionar nada sobre a sua existência. Esta mesma humanidade acomodada prefere se agarrar a ideias antigas da era medieval e em um Deus que castiga caso alguém venha questionar. No fundo elas não têm culpa de viverem presas, nem sabem que estão presas.

Temos o resquício da Inquisição dentro de nós, de nossas raízes e antepassados que acreditavam em uma igreja que enforcava, esquartejava e queimava, era o antigo governo. Hoje nosso governo mundial não é mais a igreja, mas o dinheiro que domina e induz a pensar apenas nele e assim ficamos presos a tecnologias, comidas cancerígenas, Shopping Center e compras desenfreadas.
Acima do Shopping existe um espaço inexplorável, vidas em outra órbita e planos ou galáxias. Quem pensa nisso dentro de um Shopping? Ninguém! Temos atividades demais para nos aprisionar, trocaram a igreja por um novo governo mundial que aprisiona as pessoas como gados para o abatedouro. E, pior que isso, somos gado que come o próprio gado em acreditar que não há inteligência, que não há nada e nem sentido algum a nossa vida aqui.
Olhemos os resquícios da história, quando foi que um macaco deu um salto tão grande para poder participar da construção inteligente de armas atômicas? Talvez não tão inteligente assim, uma sociedade sem sustentabilidade não pode ser nunca inteligente.

Está difícil hoje, a massa vive na prisão. Consideremos a ideologia exposta no filme Matrix. Além da ficção existe algo que a população ignora. É fácil apelidar de louco aquele que teve contatos com seres extraterrenos, intra terrenos ou de outros planos sutis.
Agora o que fazer? Nossa sociedade se dividiu em três: a massa alienada, os ditos espiritualizados que na verdade são apenas pessoas conscientes que vivem na dificuldade entre a massa e o governo mundial que seria a outra classe.
Mas, ninguém sabe quem é o seu governante, pois se soubesse seria destruído, pois não é uma única pessoa, mas sim uma corporação gigantesca com várias partes espalhadas pelo globo. Nós ficamos no fogo cruzado, por exemplo, o povo e a polícia quando há troca tiros com bandidos, ficamos no meio sem saber o que fazer.
Somos condicionados a não pensar, mas nosso gene que provém de duas raças nos deixa no meio entre a prisão e a liberdade de pensamento. Vemos um mundo de desgraças, mas também podemos ver um mundo de evolução e sustentabilidade. Como poderemos criar um mundo onde tecnologia e natureza vivem harmonicamente lado a lado? Isso é perfeitamente possível, mas enquanto existir a prisão psíquica estaremos de mãos atadas.



Devemos esperar um ser divino para interceder por nós? Nós criamos e nós temos que dar um jeito nesta situação.  Agora pergunto: como?
Levamos nossas vidas no caminho do meio e mesmo assim querem nos pegar, invadir nossas mentes e silenciá-las com produtos, mídias e ditas perfeições imperfeitas e aberrativas à nossa real natureza. Vejamos toda a história dos povos primitivos, do legado dos antigos alquimistas e dos cientistas apagados por saberem demais. É importante que veja com seus próprios olhos e sem dogma de “alguém” que impôs falsidades dentro de uma igreja ou nos comerciais de TV. Pense e desligue a TV por um instante e olhe para o céu refletindo qual seria a origem da semente desse mundo. Em breve o mundo se chocará com a verdade mais cedo ou mais tarde. Ninguém da mídia proposta pelo governo mundial aborda relatos de óvnis. Quando o assunto vem à tona na mídia e eles desqualificam afirmando que era outra coisa.
Nada melhor que dizer a verdade e depois recontar a história, assim acalma o povo. Nós temos a comunicação, mas não podemos vê-los, pois o homem só acredita naquilo que vê e toca, por isso a televisão funciona nas cabeças mundanas. Veja Platão em seu “Mito da caverna”, veja outros seres que apontam a mesma história, escavações e desenhos que provam que existe vida além de nossa cabecinha preocupada com o hambúrguer que irá comer, desconhecendo como foi feita a carne sofrida em abatedouros obscuros além de nossa imaginação inocente.

Enquanto uns se divertem outros morrem por trás dos bastidores com sangue e sofrimento para que você possa ficar preso e não acreditar em nada mais que uma nota suja ou na sua chapinha para esticar esse cabelo que lhe foi dado geneticamente por um ancestral que talvez tivesse vindo de outra galáxia ou talvez vindo de um belo macaco saudável habitante das antigas selvas africanas.
Antes de nós já existiam seres que invisivelmente lutam para preservar esse mundo que aparentemente não vale mais que o seu desperdício e a sua falta de consciência quando sente raiva e julga o outro sem antes saber de onde mesmo você e sua raça vieram.
Olhe e veja, não seja tolo e se aprisione naquilo que o padre falou, pois nem mesmo ele viu Deus ou não admite aos outros que todos tivemos contato extraterrestre desde o princípio da existência da Terra no espaço. Até que pela lógica ser cego e aprisionado nesse mundo sem saber da verdade é até melhor e cômodo, mas acontece que assim nunca haverá evolução. A evolução que deve acontecer daqui a 100 anos chegará tarde, pois até lá provavelmente não teremos mais recursos naturais e os gados da massa verão que foram apenas gados para os governantes ocultos.

Comecemos a pensar antes que seja tarde, ou quem sabe já é, mas ainda temos a esperança, este fator que rege o ser humano a ir até os confins de seu limite e achar forças para superar e fazer tudo melhor.
Sejamos mais lógicos e racionais, pois o medo da verdade nos aprisiona. Pense por você por um instante e verá o quanto é triste ficar sem saber da verdade. É como se fossemos meras marionetes assustadas, pois na verdade não conhecemos nada e achamos que conhecemos de tudo.
Nisso tudo só me basta achar que a humanidade foi um erro, mais ainda assim erros são a prova de acertos futuros e o futuro depende de cada um que rege a teia do mundo. Todos nós fazemos parte, queiramos ou não, da ligação cósmica entre mundos e civilizações do passado e do futuro.
Como será a civilização do futuro? Depende daquilo que iremos plantar e só planta algo aquele que tem o conhecimento ou procura tê-lo de alguma forma, vivendo não como um zumbi alienado, mas como um ser consciente de sua evolução.

Faça um planeta sustentável, comece por você. Aquele que vive na mentira não pode se sustentar, então seja sustentável e consciente para poder formar um novo mundo fora da farsa dita realidade, a qual foi imposta para controlar a massa, um povo sem princípios, inteligência e educação.





Não espere que o povo mude. Isso é besteira. Vamos juntando aqueles que enxergam o outro lado da moeda, faça uma família, junte-se aos semelhantes, pois esperar, não viveremos até 3000, onde talvez mudando o mundo hoje com nossas opiniões, lá no futuro possa ser modificado. A mudança que deixamos aqui não é para o agora, mas para um futuro longínquo. Vamos fazer o que nos cabe, formando uma família de idealizadores e pensadores, assim como fez Platão na antiguidade, assim como fizeram outros iluminados e só hoje vemos a mudança e herança que estes nos deixaram. Você não está só, estamos apenas espalhados em meio de uma grande massa que não sabe para onde ir porque não pensa que existe a ida a mundos imagináveis ou nada além de suas vidas parasitas. Não culpe a humanidade, eles não sabem, mas se você sabe agora é hora de nos juntarmos á luz de um novo amanhã, mesmo que daqui 200 anos ou mais. 

A hora de fazer o futuro é agora. Vamos juntar nossos conhecimentos e ideias, vamos florescer um mundo desertificado pela ignorância. Não estamos aqui por mero acaso! Não desperdice a sua inteligência!

Por Letícia de Castro

Academia Ciência Estelar

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Convite para evento: Mistérios do Sol no signo de VIRGEM


segunda-feira, 28 de julho de 2014

O equívoco egípcio e a desconexão espiritual

O equívoco egípcio e a desconexão espiritual


A milenar religião egípcia é tida como símbolo de espiritualidade e um dos principais centros de saberes transcendentais da humanidade. Mas, apesar disso, ela não deixou de cometer grandes equívocos e também errar. Devemos reconhecer os erros do passado para corrigir o presente e construir um futuro melhor, sempre.



A cultura e religião egípcia durou no mínimo dois mil anos com sua força plena e realizou poderosa influência no mundo e em sua história, costumes e conhecimentos. Hoje nossa humanidade é movida pelo capitalismo, pelo consumo, animada pelas novelas, artistas, esportistas e pelas drogas que promovem o estado alterado de consciência. Naquele tempo dos antigos egípcios a vida era movida e animada pela espiritualidade, tanto no plano físico quanto nos planos paralelos. Fisicamente a espiritualidade era representada pela figura do faraó e seus sacerdotes, espiritualmente havia a gloriosa mitologia dos deuses que regiam cada detalhe da vida de todos.

Mas, apesar de milênios dedicados à espiritualidade isso não bastou para que realizassem equívocos, grandes equívocos que prejudicaria a própria espiritualidade desse povo e cultura. É claro que o mesmo ocorreu em outras culturas, tradições e religiões. A humanidade está em constante evolução. Sempre que olharmos para trás descobriremos que hoje estamos melhor do que antes, sempre descobriremos falhas e equívocos, que as religiões antigas apresentaram grandes equívocos. Mas, nossos antepassados pensaram que estavam fazendo o melhor e o mais correto. O mesmo ocorre hoje. Hoje não somos perfeitos, absolutamente corretos ou plenamente conscientes, mas hoje somos melhores do que antes, mais evoluídos, menos imperfeitos ou menos inconscientes. No futuro nós mesmos descobriremos os equívocos da atualidade, é assim que ocorre a evolução: uma constante e infinita melhora.



Em sua dedicação integral à vida espiritual e a perpetuidade da mesma, os egípcios conceberam a mumificação de seus faraós, em uma tentativa de preservação do corpo, atributos e pertences para o futuro. Foram os primeiros a falar em renascimento ou reencarnação, o que futuramente resultaria em conceitos como a transmigração ou metempsicose. Neste processo de mumificação eles retiravam os órgãos internos de seus líderes maiores deixando o corpo oco, vazio, para que não houve a decomposição normal às pessoas comuns. Suas vísceras eram deixadas em vasos, ao lado das múmias vazias em seus interiores. Neste processo eles removiam duas coisas essenciais e importantíssimas: poucas vezes o coração (atitude cruel e em desacordo com o que se preconizava) e sempre o cérebro. E, além disso, realizavam um poderosíssimo ritual de “vida eterna”.



Bem, eternos todos somos, não há necessidade de ritual algum, é uma dádiva pelo fato de sermos divinos, todos, filhos da Fonte. Então, o ritual egípcio pretendia que a personalidade daquela época se eternizasse, ou seja, ficasse parada no tempo e não evoluísse, aprendesse, ampliasse sua consciência, etc.

O resultado era que os seres mais destacados da civilização egípcia acabavam com suas personalidades presas ao passado, estancadas em seus processos evolutivos, sendo privadas de conexão com suas almas e com suas consciências lúcidas. A desconexão com a alma torna a pessoa fria, insensível, como sem sentimentos ou mesmo lembranças do que é sofrer e por isso incapaz de se colocar no lugar de quem sofre e assim se tornam sem misericórdia, sentimento de fraternidade ou altruísmo. A desconexão com o espírito distancia a personalidade das verdades cósmicas, da compreensão superior de que tudo é divino e que a Fonte está em tudo e em nada em especial, de que todos somos iguais e cada um cumpre uma função específica. Ou seja, a desconexão com o espírito quase que impossibilita a pessoa de cumprir o que lhe cabe na Grande Obra Divina na face da Terra.
Em outras culturas realizaram também a decapitação, não que no Egito Antigo isso não ocorrera (alguns fatos não são conhecidos, documentados ou mesmo têm evidência, pois muitas múmias ainda não foram encontradas, talvez as mais rejeitadas pelo clero da época). Esta prática já era mais consciente e maldosa, visava mesmo acabar de vez e eternamente com a vida da pessoa. A cabeça é o que dá direção e razão à vida. Privar uma pessoa de sua cabeça é condená-la a vagar desorientada pela eternidade, em uma existência sem sentido, direção certa, sem construir nada em especial senão coisas transitórias e equivocadas, muitas vezes visando apenas satisfazer seus apetites sensoriais, sem refletir sobre a eternidade, que tudo e todos fazemos parte de um sistema evolutivo no qual todos somos importantes na vida de todos.

Estes equívocos surgiram e se perpetuam até hoje pelo engano de acreditarmos que existe a estabilidade e a segurança em nossa realidade, por outro lado também pelo equívoco de se acreditar que a eternidade pode ser algo com alguma relação com a maldade e a inconsciência. A eternidade é de natureza divina e que “existe” somente na realidade, plano e vibração divina. Ou seja, uma pessoa ou atitude que ontem pode ter sido considerara má, hoje pode não sê-lo. A maldade é simples o afastamento do bem, da luz, da verdade, da justiça e do amor. Quem de nós pode afirmar com absoluta certeza que vive e é 100% bondade, luz, verdade, justiça e amor? Então, quem de nós pode se dizer com o direito de julgar a maldade alheia? Todos temos o direito divino de evoluir, desenvolver e ampliar nossa consciência.

A Fonte ou Origem da Vida é Justa e Misericordiosa, ela nos criou para nos realizarmos, sermos felizes, alegres, plenos e conscientes. Ela nos criou para retornarmos à Ela, nos identificando em Ela, ou seja, SENDO ELA!.

Não existe portanto erro eterno, pecado eterno, condenação eterna, mal eterno. Pelo contrário, o que existe de fato de natureza eterna é chances de acertos, perdão e redenção, misericórdia e Bem eternos. É muito provável que quem supor o contrário talvez esteja desconectado de sua cabeça ou cérebro.

A esta altura você que está lendo este texto certamente já deve ter refletido que conhece muitas pessoas que possivelmente andam normalmente pela sociedade e estão desprovidas de coração, cérebro ou mesmo de “cabeça”. Estas são as chamadas pessoas cruéis, párias, ou marginais, que vivem vidas sem sentido e que têm como razão da existência o poder, a satisfação de seus sentidos e o domínio a todo custo. Talvez esteja refletindo até que ponto não tem um pouco desta desconexão que ora estamos estudando.

Mas, a Fonte é sábia e misericordiosa. Não há condenação eterna, muito menos se o julgamento foi realizado por outros humanos, tão limitados quanto o julgado. Após vidas e vidas de desorientação, vagando por este mundo como se ele fosse um verdadeiro inferno, como as religiões atuais o descrevem, vidas perambulando pelo “vale de lágrimas e sofrimentos”, em existências sem rumo e sem sentido, sem amor e recheado de solidão, abandono, frio e ausência de luz, muitos conseguem recuperar o que lhes foi tirado no passado.

Até mesmo no descaminho, vagando sem rumo e “nem eia nem beira” por esta terra, que é um verdadeiro paraíso materializado e que muitos não percebem assim, existe crescimento e evolução. É possível assim mesmo se aprender algo. É o aprender o certo pelo errado. É bater cabeça até encontrar o caminho certo. É cansar de sofrer e voltar a sofrer indo contra o que a própria vida nos ensina em pequenos detalhes de nosso cotidiano até resolver não insistir em uma fórmula que provou por si mesma que não terá outro resultado que não prejudicial a si mesmo.



A Fonte é Perfeita, até no descaminho existe a possibilidade de se reencontrar o caminho e retomá-lo. Porém, esta retomada não continuará de onde se desviou, mas sim de um patamar superior, com uma consciência mais ampliada e com a responsabilidade de corrigir os equívocos do passado que podem ter prejudicado tantas vidas. Com a consciência de que precisamos ensinar aos demais o que aprendemos com tantos erros, equívocos esforços e sofrimentos desnecessários.

E é assim que seguimos nossas vidas, olhando para trás para aprender com os erros e equívocos, visando principalmente não repeti-los, tendo como objetivo um presente de trabalho de reconstrução e correção, visando um futuro melhor para si e para todos.



Luciel
Academia Ciência Estelar

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Convite para participação em ritual celta de Celebração das Luzes

Convite para participação em ritual celta de Celebração das Luzes

Peço perdão por utilizar este espaço normalmente destinado à textos e mensagens para divulgar um evento que a nosso ver pode ser de interesse de alguns.

Esta é uma iniciativa da Academia Ciência Estelar com o objetivo de oferecer atividades práticas, além das mensagens (teóricas), de natureza espiritual.

É uma forma de partilharmos um pouco do que aprendemos, de forma a que outras pessoas também possam vivenciar atividades ritualísticas que de outra forma talvez não lhes fosse possível ou mesmo só seria possível se participassem de círculos fechados em algumas instituições ou escolas esotéricas.

Sendo assim, queremos também dizer que seria motivo de muita satisfação se recebêssemos alguns irmãos e irmãs leitores deste nosso Blog neste evento em São Thomé das Letras.

Recebam todos nosso fraternal abraço.


Vós sois deuses!

Vós sois deuses!


“Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3, 5)

“Eu disse: Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo”. (Salmos 81, 6)

“Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: Vós sois deuses?’. Se ela chama de deuses aqueles aos quais a palavra de Deus foi dirigida – e a Escritura não pode ser anulada. ” (São João 10, 34)



Outrora a humanidade rendia culto, respeito, veneração e oferendas (sacrifícios) aos deuses. Incialmente foram os deuses tidos como pagãos (não católicos) e depois foi ao deus dos católicos (Javé ou Jeová), ao deus dos muçulmanos (Allah) e ao deus do hinduísmo (Brâman).
Aos poucos, com a chamada “Revolução Científica”, os homens proclamaram que “Deus está morto” (Friedrich Nietzsche, 1844-1900, em “A gaia ciência”). Acabou-se a era dos deuses para se iniciar a “Era dos Homens”.
Em abril de 1904 Aleister Crowley em seu “Livro da Lei” também anunciou uma nova era no esoterismo, denominada Æon de Hórus. Ele afirmou que terminara a era de Osíris, o deus dos mortos, e se iniciou a “Era de Hórus”, o filho divino.
Grande maioria das religiões e ensinamentos esotéricos afirmam em uníssono que somos “filhos de Deus, feito à Sua imagem e semelhança”. Ora, se assim é, de fato somos deuses!
Mais que isso, afirmam que todos, absolutamente todos, temos em nossos interiores uma fagulha divina, uma chama que partiu do Criador ou Fonte Original, ou seja, somo um pouco desta mesma Fonte Original e máxima. Mais uma evidência de que realmente somos pequenos deuses ou fontes.
Então, esta não é um ponto a se questionar ou discutir. O mais importante não é discutirmos se somos ou não deuses e sim QUE TIPO DE DEUSES NÓS SOMOS.
“Poderá o homem fabricar deuses para si? Não serão deuses, porém!” (Jeremias 16, 20)
Hoje a humanidade tem seus novos deuses ou ídolos: são governantes políticos, são esportistas, são líderes religiosos, são magnatas da economia, são renomados cientistas ou mesmo são famosos artistas. Estes são os novos ídolos ou deuses da humanidade. Esta humanidade, em sua unidade que são as pessoas que a formam, se esquece que ela mesma é um deus. E, o mais importante, que sendo cada um de nós um “deuzinho” (se assim se pode dizer) não há porque venerar outros “deuzinhos”.
Estes deuses ou divindades modernas se esbaldam em suas riquezas, poder, prestígio, fama e influência às custas de uma verdadeira escravização de seus “súditos” ou “fiéis”. Pessoas abrem mão de seu direito à também serem pequenos deuses para viverem situações miseráveis de submissão, dependência e massa de manobra de seus deuses modernos. Aceitam passivamente esta condição e situação, rendendo culto, honra, respeito, veneração e oferecendo serviços ou oferendas (sacrifícios) por seus ídolos ou deuses modernos. A todo momento podemos testemunhar isso, tanto pessoalmente quanto pela mídia.
Mas, o que é um verdadeiro deus? Sem dúvida o que primeiro vem à mente das pessoas é o poder. Sim, um deus tem poder. Mas um verdadeiro deus usa o poder como algo necessário para seu verdadeiro mistério ou ministério: promover e sustentar a vida, a saúde, a harmonia, a felicidade, a paz, a evolução e a prosperidade humana.
Riquezas, poder, prestígio, fama e influência são direitos de um verdadeiro deus, mas estas são CONSEQUENCIAS naturais do exercício correto de sua real essência que se caracteriza por sua responsabilidade e ação contínua e integral em promover e sustentar a vida, a saúde, a harmonia, a felicidade, a paz, a evolução e a prosperidade humana.
Então, agora é o momento para refletirmos que tipos de ídolos e deuses nós adoramos, idolatramos, reverenciamos, dedicamos nossas vidas e melhores momentos, servimos ou mesmo nos doamos. Eles estão cumprindo com o que essencialmente lhes cabe fazer? Se a resposta é não é porque estamos adorando falsos deuses, como diria um biblista.
“A língua desses deuses é polida por um artista. Mas, apesar de dourados e prateados, são falsos e incapazes de falar”. (Baruc 6, 7)
“Eis por que não há motivo para crer nem proclamar que sejam deuses, já que não lhes é dado praticar a justiça junto aos homens nem lhes outorgar o bem”. (Baruc 6, 63)
Os “falsos deuses” imitam um deus de verdade, se parecem com ele, enganam bem. Mas, suas obras ou seus atos, ou a consequência deles, os denunciam como tal. O brilho engana, mas analisando o que fazem com o uso de seu poder evidencia que agem em benefício próprio e não dos demais. Fica evidente que o discurso de agir pelos demais é pura demagogia para apenas se manterem no poder e desfrutar de seus benefícios.
“Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis em mim”. (João, 10,37)
E nós, porque abdicamos de nossa condição divina? Porque nos alheamos da condição de FILHOS DE DEUS? Porque abandonamos conscientemente esta filiação divina para nos tornamos servos de falsos deuses?
“Tu te ergueste contra o Senhor do céu. Trouxeram-te os vasos de seu templo, nos quais bebestes o vinho, tu, teus nobres, tuas mulheres e tuas concubinas. Deste louvor aos deuses de prata e ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, cegos, surdos e impassíveis, em lugar de dar glória ao Deus de quem depende o teu sopro (vital) e todo teu destino”. (Daniel 5, 23)
Todos nós temos o direito de sermos aquilo que somos: deuses, FILHOS DO PAI ALTÍSSIMO, FONTE ORIGINAL. Ou seja, não devemos render culto ou venerar a quem quer que seja. SOMOS TODOS IGUAIS, com os mesmos direitos e deveres.
Cada um de nós leva em seu interior uma fagulha divina. Então, vamos alimentar esta divindade que existe em nós até o ponto de nos tornarmos, cada um de nós, uma verdadeira estrela, um verdadeiro sol que ilumina, aquece e promove a vida à nossa volta. Descubramos que por esta chama divina interior todos somos Irmãos e formemos juntos uma verdadeira constelação de estrelas iluminando o firmamento e promovendo a vida em todos os sentidos.
“Homens piedosos, bendizei o Senhor, Deus dos deuses, louvai-o, glorificai-o, porque é eterna a sua misericórdia!” (Daniel 3, 90)
De fato, terminou a Era do Deuses e vivemos a Era dos Homens Deuses, mas, deuses de verdade. Afastemo-nos dos falsos deuses, deixemos eles seguirem seus próprios caminhos e sigamos nós os nossos. A verdadeira divindade sempre age pelo amor, pela harmonia, pela justiça, pela misericórdia, pela proteção dos mais fracos, pelo estímulo despertar de novas divindades.

Alimentemos a divindade que existe em nós!


Una-se a nós na vivência, estudo e prática da espiritualidade livre e harmonizante:


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segunda-feira, 7 de julho de 2014

As cidades intraterrestres

As cidades intraterrestres

Geralmente se fala muito em extraterrestres, mas um assunto muito interessante e importante é a questão das cidades intraterrestres. Muitos ocultistas afirmam que os chamados “Discos Voadores” têm sua origem no interior de nosso planeta e não no espaço sideral. Neste mundo interior, conforme tradições muito antigas, “mora” o chamado “Rei do Mundo” governando um povo muito mais elevado do que nós que habitamos a superfície do planeta. Nomes expoentes do esoterismo de todos os tempos, como Helena Petrovna Blavatsky, afirmam categoricamente a existência deste “mundo” em uma verdadeira “Terra Oca” e ainda o detalham.



Os relatos da vida intraterrena nos falam das esotericamente conhecidas Agharta e Shambhala. Este conhecimento é proveniente principalmente de tradições como o hinduísmo, o taoísmo e o budismo. Este “Rei do Mundo” também ganha citação na Bíblia pelo nome Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque ("meu rei é justiça"). Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3).

“Melquisedeque é descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência. Diz-se que não teve ascendência nem descendência a quem a mitologia atribui-lhe características sobre humanas, quase como um semi-deus da altura. Alguém de enorme valor que instruiu os povos e lhes deu a civilização.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Melquisedeque)

O reino de Melquisedeque, ou Sanat Kumara, é citado nos Puranas hindus (coleção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata). Esta “terra sagrada” é citada em diversas tradições espirituais por todo o planeta, em todos os tempos, como algo semelhante ao conhecido “paraíso”. Os alquimistas, maçons e rosacruzes medievais utilizavam de uma simbólica e misteriosa frase que possivelmente fazia alusão à esta realidade intraterrestre: “VITRIOL – “Visita Interiorem Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem” - Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal).

Blavatsky e a Sociedade Teosófica recuperaram e divulgaram o conhecimento deste reino oculto, afirmando que ele é tanto espiritual quanto físico e que é habitado por seres da Grande Fraternidade Branca. Isso provocou expedições em busca do chamado “horizonte perdido” ou “viagem ao centro da Terra”.

Segundo informações, existem duas grandes aberturas nos polos de nosso planeta por onde o acesso seria mais fácil. Porém, existem também outras “embocaduras” de cavernas que podem levar à civilização intraterrestres. Porém, o mais importante é que este “acesso” não é simples e óbvio, pois existem proteções e empecilhos místicos para que pessoas não merecedoras ou preparadas não cheguem sequer a perceber esta realidade espiritual.



Falando um pouco mais objetivamente, a tradição ensina que a primeira cidade interna, mais próxima da crosta terrestres (superfície) se chama Badagas. Esta cidade está situada entre 60 a 90 Km de profundidade e abriga o povo chamado Sedote que tem por missão serem guardiães e protetores das entradas ou embocaduras para o reino interno da Terra. 
Consta que se trata de um povo muito mais evoluído tecnologicamente do que nós que habitamos a superfície. Em Badagas estão instalados os Retiros Privados dos Adeptos Perfeitos da Humanidade e as verdadeiras Moradas físicas de Ordens Iniciáticas que secretamente dirigem o Mundo.



De Badagas tem-se acesso ao Mundo de Duat onde se encontram seres ainda mais espiritualizados. A passagem de uma “cidade” destas para outra mais interior exige muito preparo, mérito e evolução. Consta que em Duat existem imensas Bibliotecas e Museus impressionantes, contendo todo o tesouro literário e artístico da história da humanidade terrestre. Essas Bibliotecas subterrâneas seriam acessíveis apenas a certos Iniciados, e somente Senhor do Mundo e os seus principais assessores detêm a chave total do catálogo dessa Biblioteca verdadeiramente Planetária. É também local de residência dos Senhores do Carma Planetário e dos Escribas Sagrados da história da humanidade. Dizem que o Mundo de Duat é constituído por sete enormes cavernas subterrâneas que se ligam a uma oitava central por enormes galerias. Nessa última encontra-se a sua Capital e Templo Supremo de nome Caijah, frequentado por Cavaleiros trajando de dourado e Damas de azul.

Além de Duat encontra-se o “mundo” de Agharta, com as suas sete Cidades chamadas Dwipas, governadas pelos Santíssimos Sete Reis de Edom ou do Éden, que é ela mesma. Sua oitava cidade e capital é Shamballah, governada pelo Rei e Senhor do Mundo – Sanat Kumara, apoiado lateralmente por seus dois Ministros da Pax e da Lex. Daí o dizer-se que é a Morada dos Deuses, o Reino dos Imortais. O conceito de Shamballah acha-se associado à ideia de axis mundi, ou eixo primordial mitológico de um povo ou cultura, sendo localizada na quarta dimensão. A Sociedade Brasileira de Eubiose ensina que três dos Dwipas de Agharta relacionam-se com a evolução passada do Homem, outros três com a sua evolução futura e um quarto com o seu atual desenvolvimento.

Vitor Manuel Adrião escreveu em seu blog (http://lusophia.wordpress.com/2010/06/17/os-mundos-subterraneos-e-a-profecia-do-rei-do-mundo-por-vitor-manuel-adriao) que: “Nos subúrbios de Agharta existem cinco milhões de Dwijas e Yoguis, Sábios e Místicos montando guarda ao Reino possuidores dos 8 Poderes Místicos e Mágicos, antes, Teúrgicos da Yoga, com os quais soerguem uma muralha intransponível de forças cósmicas que só os Eleitos no mesmo diapasão vibratório conseguem transpor. Seguem-se os cinco mil Pundits, Panditas ou Pandavan, o Corpo de Instrutores, correspondentes ao número de raízes herméticas da Língua Védica, ou melhor, Devanagari. Depois destes e mais para centro estão os 365 Bagawandas, Cardeais, representando os Génios dos dias do ano. Os 12 Membros do Círculo Supremo, os Goros, relacionam-se, entre outras coisas, com as 12 Hierarquias Universais representadas pelos signos do Zodíaco”.

Helena Petrovna Blavatsky associa Shambhala ao destino do gênero humano: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra antes do fim do Kali Yuga ("Idade do Vício", é um período que aparece nas escrituras hindus. É a última das quatro etapas que o mundo atravessa). De acordo com o Siddhanta Surya, a Kali Yuga começou à meia-noite em 18 de fevereiro de 3102 a.C., no calendário juliano, ou 23 de janeiro de 3102 a.C. no calendário gregoriano, considerada a data em que Krishna deixou a Terra para retornar a Goloka Vrindavana, sua morada espiritual. Esta data coincide com o início da Primeira Dinastia Egípcia, em seu Período Arcaico, com o Primeiro Unificador do Baixo e Alto Egito, “Narmer” ou “Menés” (3.100 – 3.500 a.C.) – 1.750 anos depois Akhenaton (1352 – 1338 a.C) e Nefertiti concebem o primeiro culto a um deus único, Aton. A era de Kali Yuga é também denominada a Era de Ferro. Escrituras como o Mahabharata e o Bhagavata Purana apresentam Kali Yuga como uma era de crescente degradação humana, cultural, social, ambiental e espiritual, sendo simbolicamente referida como Idade das Trevas porque nela as pessoas estão tão longe quanto possível de Deus.


O mestre (iluminado) do fundador da Academia Ciência Estelar profetizou a este que o Rei do Mundo em breve irá subir transferindo seu reino para a superfície da Terra e que este seu discípulo seria por Ele convidado para ser um de seus ministros. Ou seja, conforme esta profecia, mesmo que indiretamente, a Academia Ciência Estelar participará do Governo Espiritual de Melquisedeck. 


Venha participar conosco da formação de uma nova humanidade se tornando uma referência e promotor de uma nova consciência espiritual:

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Como se dá a Evolução

Como se dá a Evolução

Basicamente, a evolução ocorre com o encontro entre a energia e a consciência, as duas formas de emanação divina na Criação. Ou seja, com o encontro harmônico entre os opostos complementares, tanto internamente quanto externamente a nós. Este processo ficou conhecido entre os iniciados humanos da Terra como Alquimia ou Tantra Yoga. Através deste processo ocorre o encontro definitivo e a fusão dos opostos polarizados, retornando à Origem não polarizada, ao terceiro ponto como Fonte e Final, como Alfa e Ômega.
A força que promove este encontro, a harmonia e principalmente esta fusão é o amor.

O amor nas três realidades existenciais



O amor é muitas vezes confundido com a paixão ou mesmo com a ilusão do carma. A paixão é algo natural apenas ao plano físico, é transitória, passageira. A ilusão do carma é simbiótica, gera dependência e apego. Já o amor é de natureza espiritual, é eterno e promove a liberdade, é baseado na harmonia, na verdade e na justiça.
Internamente o encontro entre a energia e a consciência é a união entre os corpos mais densos com nossa chama divina, é a iluminação interna que quando ocorre de fato diviniza o homem e humaniza Deus, ou seja, torna a pessoa uma parte de Deus manifesta aqui neste planeta.
Externamente, o encontro dos opostos complementares também é promovido pelo amor nas três principais realidades existenciais: na personalidade, na alma e no espírito. Ou seja, de formando o Casal Divino ou Gêmeos Espirituais.
Na personalidade o amor se manifesta na forma de atração física e pessoal, conforme a interação química e energética do casal polarizado.
Na alma o amor se manifesta como verdadeira devoção ao ser amado e também à tudo de origem divina ou mesmo uma profunda e sincera devoção ao próprio amor manifesto de diversas formas, tais como inserido na natureza, na alma de outras pessoas e nas mais diversas formas de se abordar a espiritualidade. A devoção tem por característica a entrega, a abnegação, a vontade de encontro e permanência, ou seja de fusão.
No espírito é a verdadeira descoberta de que os dois seres são na verdade um só, que Deus e Deusa são um só, um dentro do outro, integrados, unidos em perfeita harmonia e amor. Então se descobre que Criador e Criatura são uma coisa só, que o ser humano é um deus e Deus é um ser humano que anda e fala na Terra.

É no físico que ocorre a Evolução que tem origem divina

Mas, para ser perfeita esta Obra ela deve ocorrer nas três realidades: na personalidade, na alma e no espírito. Porque o processo que se inicia nos planos superiores deve ser completado no plano físico no qual a energia e a consciência se encontram e se fundem, uma dentro da outra, em uma obra de divino e verdadeiro amor.
Como este processo é complexo e ocorre principalmente na realidade da alma, visto que dentre as três esta é a realidade passiva, que promove, recebe e mantém a busca do complemento. Na verdade, esta é a grande missão da alma, não só guardar todas as sabedorias e conhecimentos oriundos de nossas experiências, mas principalmente baseada justamente nesta sabedoria buscar seu complemento, sua harmonia e sua fusão. Ela deve compreender que não há sentido na vida e na Criação se não for para se amar o divino e se buscar a harmonia e a fusão com seu complemento.
As principais práticas e ensinamentos espirituais são direcionados a este ensinamento que na verdade é o cerne da missão de cada um de nós, esta é nossa missão em relação à Fonte Criadora e também em relação a nós mesmos. Mas, como se pode observar, o amor, força central deste processo, é uma “força”, consciência ou realidade que reconhece em tudo e em todos a presença divina, mais do que isso, a venera profundamente. Ou seja, nossa evolução, encontro e fusão ocorre concomitantemente com o amor pela humanidade em todas as suas formas e também pela natureza em todas as suas formas. Este amor é manifesto tanto na forma de respeito e sentimento, quanto de conhecimento, compreensão e desejo de manutenção de existência.
Para maior compreensão do assunto amor e alma recomendamos aos leitores a obra “O Arquétipo do Amor e da Alma”, de Letícia de Castro, editado pela Madras-SP. Nesta obra nossa fundadora aborda o assunto pela visão psicanalítica junguiana, interpretando o mito de Psiquê e Eros. Ao ler o livro você aprenderá que Eros e Psiquê tiveram uma filha chamada Harmonia e os três andavam juntos entre os humanos para ensinar que o Amor e a Alma só andam juntos se tiverem sempre a companhia da Harmonia.

Texto extraído do documento "Revelação da Missão da Academia Ciência Estelar".


Estude e pratique esoterismo você também. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

As drogas e a espiritualidade

É muito grande a incidência de uso de drogas (lícitas ou ilícitas) em circunstâncias associadas à espiritualidade para que isso seja desconsiderado. Até porque são dois opostos aparentemente inconciliáveis, pois a sociedade tanto aprova as expressões de espiritualidade quanto desaprova o uso das drogas. Mas, porque então estes dois opostos aparecem próximos na maioria das vezes?



 Astrologicamente, tanto a espiritualidade quanto a dependência química estão regidos pelo mistério do signo de Peixes, ou seja, isso evidencia uma razão ou sentido de proximidade entre os dois extremos. Mas, então, porque eles são um só mistério, o que as drogas podem ter a ver com a espiritualidade?

Na vida prática, existem relatos de uso de entorpecentes em práticas xamânicas, como por exemplo o caso de Carlos Castañeda. Por outro lado, também é comum sabermos de casos de pessoas que após entrarem para religiões mais enfáticas em termos de fé são “curadas” de suas dependências químicas. Muito lugares considerados “místicos” também são centros de uso livre de entorpecentes. Ou seja, na vida prática essa “teoria” de relação entre drogas e espiritualidade também se evidencia.

Para compreendermos esta situação devemos entender a realidade da prática espiritual e o que ocorre no uso das drogas. O ponto em comum é que em ambas as situações ocorre a alteração do estado de consciência da pessoa, por caminhos ou métodos diferentes, mas de fato a pessoa deixa o estado comum e normal de consciência para viver outro.

Apesar de em ambos os casos a pessoa mudar seu estado de consciência existe uma grande diferença tanto no processo quanto no resultado ou nível de consciência conquistado.

O uso de drogas (lícitas ou ilícitas) é uma forma “mecânica” ou forçada de mudança de consciente, ela é promovida por um agente exterior, fora das habilidades ou capacidades da própria pessoa. Isso cria uma dependência do agente externo para que o processo de mudança do estado de consciência aconteça. Além disso, o nível de alteração de estado de consciência é muito baixo, a pessoa passa a perceber realidades sutis ou alternativas de um plano mais confuso, complexo, obscuro, etc. Em termos de Psicologia é como se as drogas abrissem um pouco a consciência da pessoa acerca de seu inconsciente, para seu universo povoado por medos, traumas, bloqueios, desejos não realizados, ansiedades, angústias, etc.

Já o estado alterado proporcionado por atividades ou circunstâncias espirituais tendem a ser “sustentáveis”, ou seja, a pessoa consegue repeti-los quando desejar porque domina ou conhece o processo, o caminho interno a ser percorrido para se chegar ao objetivo desejado. Além disso, o nível de consciência que se adquire neste caso é elevado, caminha por realidades paralelas de luminosidade, paz, harmonia, amor, satisfação, compreensão e intensa plenitude psíquica. Em termos de Psicologia seria como a pessoa ter acesso ao seu Self, ao que há de mais elevado, perfeito, inteligível, lógico e harmônico em sua psique.



Observe-se porém que em ambos os casos a pessoa deseja ou mesmo necessita do estado alterado de consciência, ou seja, necessita ter acesso a planos paralelos e a vivenciar emoções ou sentimentos diferentes de seu cotidiano. Em ambos os casos então, muitos profissionais céticos rotulariam esta busca de estado alterado de consciência, de um jeito ou de outro, como uma fuga da realidade. Assim, tanto o uso das drogas é rotulado como fuga da realidade quanto a experiência religiosa também já foi considerada como “o ópio do povo” conforme Karl Marx, mas esta ideia ou conceito também foi expressada por Hegel (A frase está na “Crítica da filosofia do direito de Hegel”, obra escrita em 1843 e publicada por Marx em 1844), Immanuel Kant, Herder, Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer, Moses Hess e Heinrich Heine.

A realidade paralela é uma verdade constatada e vivida por muitas pessoas, mas não por todas. Como esta realidade paralela não é possível de ser “provada” por métodos materiais e pela ciência natural então ela é tida como uma ilusão, um delírio ou uma criação da mente das pessoas por parte daqueles que não tiveram a oportunidade de participar conscientemente de algum tipo de estado alterado de consciência, principalmente no nível mais elevado.

De qualquer forma, sendo reconhecida ou não, a realidade paralela e os estados alterados de consciência são uma realidade e uma necessidade por uma ampla gama de pessoas de nossa sociedade. O problema é que nossa sociedade tem um direcionamento cético científico materialista que desmotiva, desconsidera e até mesmo persegue as expressões espirituais. Desta forma, a grande mídia e até mesmo os principais costumes sociais não contemplam a espiritualidade com a consideração, o valor e a veracidade que merece. Sendo assim raras são as famílias que dão exemplo e estimulem seus filhos a viverem a espiritualidade como espiritualidade real e não apenas como uma prática social de alívio da própria consciência apenas. Existem muitas religiões e religiosos “falsos”, que dedicam sua vida a fazer da espiritualidade mais um negócio lucrativo que nada tem de compromisso com a realidade espiritual transcendental. Este tipo de “negócio” presta um grande desserviço à nossa sociedade e à verdadeira espiritualidade.

As crianças crescem então não acreditando e nem tendo oportunidade de conhecer a realidade espiritual e sua importância para a vida cotidiana. Muitas destas crianças que já nasceram com uma grande sensibilidade psíquica e necessidade de contato com planos paralelos em busca de compreensão da realidade tangível não encontram outra forma de satisfazer sua busca ou necessidades senão nas drogas. É claro que dificilmente estas pessoas, outrora crianças sem referências espirituais edificadoras, não encontrarão soluções, orientações, paz ou mesmo harmonia no caminho das drogas (lícitas ou ilícitas). Pelo contrário, tanto as experiências negativas que elas tendem a passar ao utilizar drogas quanto a dependência de um recurso “mecânico” externo a si mesmas a conduzirão à dependência e à piora do quadro original em que se encontrava quando procurou refúgio no estado alterado de consciência.

Alguns místicos e religiões primitivas se utilizavam ou mesmo se utilizam até hoje de drogas para promover o estado alterado de consciência do iniciado, mas apenas em seus primeiros passos na caminhada espiritual. Não deve haver um uso contínuo e sistemático porque isso não condiz com o verdadeiro objetivo da espiritualidade que em última instância é de liberdade, autonomia, domínio de si mesmo e identificação com o próprio Criador.

Quem já leu Carlos Catañeda sabe que o xamã Don Juan para iniciar o cético e excessivamente teórico antropólogo o obrigou a usar uma dose de “peiote” para que este pudesse viver um estado alterado de consciência, algo que é impossível de se descrever de forma teórica e mental. Porém, o “peiote” foi utilizado apenas em sua iniciação e nunca mais. Assim procedem os verdadeiros e grandes xamãs e iniciadores de todos os tempos.

Muito provavelmente o uso de drogas surgiu mesmo no meio xamãnico, mas o desejo de pessoas menos conscientes quererem viver ou mesmo repetir um estado alterado de consciência sem o compromisso, a ascese, a prática e a orientação espiritual os levou a “roubar” estes mecanismos e a profanar seus usos para fora do círculo místico religioso. Mais ainda, tornou esta prática uma forma de se ganhar muito dinheiro, independentemente de sua legalidade ou não (até mesmo o governo ganha com as drogas, o cigarro, por exemplo, tem em seu preço final mais de 70% de impostos – as bebidas alcoólicas também têm grande parte de seu preço por conta dos impostos).

Então, teoricamente falando, um dependente químico é uma pessoa que necessita de espiritualidade, mas via de regra ele não sabe disso, não acredita nisso e não quer “pagar o preço” de uma atividade e prática espiritual para conseguir o que deseja. Porém, se ele se permitir ter uma prática espiritual nunca antes vivida ou mesmo conhecida em sua vida, certamente terá também uma experiência nunca antes vivida em termos de consciência elevada e contato com seres superiores. Mas, este salto é praticamente gigantesco, porque esta pessoa deve romper com resistências interiores trazidas de sua família e sociedade, romper com o comodismo do uso prático de uma “substância mágica” que facilmente lhe proporciona aquilo que deseja, romper com hábitos e costumes antigos, romper com práticas socializantes junto a pessoas com as quais se identifica, romper com a resistência ao que é novo e diferente, romper com preconceitos internos e, principalmente, reconhecer sua necessidade de ajuda por uma outra pessoa mais experiente e conhecedora do processo espiritual e ainda aceitar que isso possa ocorrer em sua vida.

Um dependente químico viveu talvez a maior parte de sua vida construindo e se “beneficiando” do uso de drogas, não são 30 dias ou apenas seis meses que a farão não só descobrir uma nova realidade espiritual quanto menos fazê-la deixar para trás muitas vezes décadas de práticas, usos e sentimentos de estados alterados de consciência inferior proporcionados pelas drogas. Esta pessoa precisa decidir com convicção e responsabilidade por um novo e grande período de busca de estado alterado de consciência agora de natureza e prática verdadeiramente espiritual. Neste processo o tratamento homeopático certamente contribuirá sobremaneira como aliado ao caminho espiritual.

Os pais, se querem garantir que seus filhos não sejam seduzidos, conquistados e consumidos pelo mundo das drogas devem lhes dar exemplos, orientações e uma educação espiritual verdadeira, amorosa, libertadora e consciente. Desta forma poderão garantir que seus filhos sejam “imunes” ao caminho nebuloso das drogas por conhecerem o caminho iluminado da experiência de ampliação da consciência que traz paz e harmonia interior.

Se hoje o mundo padece com o problema das drogas que destrói família é porque nossa sociedade desmerece, desconsidera e desistimula as verdadeiras práticas espirituais. Se queremos reverter este quadro de degradação sócia por causa das drogas então todos nós (governos, meios de comunicação, escolas e pessoas comuns) devem viver e estimular uma verdadeira prática espiritual. Mas, até isso é difícil porque há que se discernir o que é uma prática espiritual verdadeira daquela que é usada apenas como domínio, controle e fonte de recursos financeiros ou poder sobre grande número de pessoas. De forma rápida e resumida, se uma prática religiosa tem em seu conteúdo qualquer tipo de dogma, doutrina, preconceito, obrigações, julgamento e proibições então está distante da verdadeira espiritualidade que é contrária à tudo isso. Trocar a dependência química por uma religião de fanatismo e fundamentalismo pode resolver o “problema” social ou mesmo orgânico da pessoa, mas espiritualmente ela continuará em um caminho descendente e contagiante.

Neste momento o leitor deve estar pensando: “Então está difícil combater as drogas estimulando a verdadeira espiritualidade porque não se tem notícia de um caminho espiritual isento de condicionantes limitantes”. Pois é, se quisermos de fato erradicar o problema das drogas de nossa sociedade e vidas então precisamos nos permitir viver uma nova experiência de espiritualidade, deixando para trás sistemas religiosos que já foram bons e importantes, mas que agora se mostram anacrônicos e ineficientes. Há que se desapegar do passado para que as portas do futuro nos sejam abertas.  

A nova espiritualidade é ecumênica, sistêmica, libertante, livre e exige estudo, responsabilidade, pesquisa, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Não haverá mais quem “revolva por nós nossos problemas ou mesmo nossos supostos pecados”. Ninguém pagará por nossos supostos “pecados”. A nova espiritualidade ensina que devemos assumir em nossas próprias mãos a responsabilidade por nossa evolução, desenvolvimento e iluminação. Cada um de nós é uma estrela com características únicas. Não existe mais o “caminho caminhado”, a “formula mágica da salvação”. Devemos nos munir das verdades espirituais o mais seguras, sérias e originais possíveis, livres de dogmas e doutrinas e então construir o nosso próprio caminho evolutivo de saúde, integração, harmonia e consciência.


Estude conosco as verdades espirituais eternas que iluminam a humanidade:

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