sábado, 25 de abril de 2015

As Dimensões do Sexo e do Amor

Já sabemos que existem “Quatro Tipos de Amor”, conforme os gregos e o ocultismo. Estes quatro tipos de amor estão diretamente relacionados com nosso nível de consciência: instintivo, emocional, social e cósmico. Muitas pessoas associam diretamente o sexo ao amor e alguns até usam uma palavra referindo-se à outra. Se existem quatro formas distintas de se amar, então também temos quatro formas distintas de se “fazer amor” ou de se fazer sexo.



Podemos dizer que 99% das escolas esotéricas e religiões afirmam que o amor é a força central e sentido principal da Criação, da Existência e essência mesmo de Deus. Então, trata-se de algo sumamente importante e que está negligenciado e até banalizado nos dias de hoje. Atualmente nossa sociedade dá pouco valor à verdadeira espiritualidade e ao verdadeiro amor.



Esotericamente sabe-se que o amor é a força que a tudo integra harmonicamente e que seu oposto é o medo que desintegra, pulveriza e despersonaliza. O amor é sinônimo de saúde, vida, felicidade e segurança. Tudo o que está faltando para nossa sociedade moderna. Esta “falta” é o resultado de nosso afastamento da Fonte de Amor e suas formas.

Os gregos nos ensinaram que existem quatro tipos de amor:
  1. O amor tipo “Porneia”, que é o amor semelhante ao da criança pela mãe, que exige a posse da fonte de amor. Daí vem a expressão “possuir”;
  2. O amor tipo “Eros”, que é o amor pelo grande, pelo belo, pelo que nos falta;
  3. O amor tipo “Phileo”, que é o amor de troca ou interação;
  4. E, o amor tipo “Ágape”, que é o amor gratuito, espontâneo e natural, assim como o do Sol que irradia vida, calor e luz sem nada esperar em troca.



O amor tipo Porneia é o amor de paixão, é egocêntrico, não troca e nem tem compromisso; é imediatista e instintivo. Está diretamente relacionada com o físico. O amor tipo Eros aproxima de forma igual a dois seres, complementando-os um ao outro. Este tipo de amor está diretamente relacionado com a alma dos amantes. O amor tipo Phileo é um amor que pressupõe liberdade, amplitude e espaço entre os amantes. É o amor pelo sucesso, pela realização ei pela felicidade do outro, independente dele estar ou não ao lado do amante. Este tipo de amor reflete o amor que o amante tem por si mesmo, por sua vida, por sua liberdade, sua autonomia e suas características próprias. O amor do tipo Ágape é o amor divino, ele é totalmente incondicional e coletivo. É o amor à toda forma de vida, à divindade que existe no interior de todo ser e criatura.

O caminho para conquistarmos estes níveis de amor nos foi ensinado na mitologia grega, nas tarefas de Psiquê, explicitadas no Livro “O arquétipo do Amor e da Alma”, de Letícia de Castro.



Na primeira tarefa (relativa ao tipo Porneia) cabia a Psiquê: Separar “sementes” de milho, cevada, papoula, ervilha e feijão até a noite – contando com a ajuda das formigas – o que evidencia a necessidade do discernimento de valores (o certo do errado, o melhor, o mais apropriado, etc.).

Em sua segunda tarefa (relativa ao tipo Eros) Psiquê deveria colher lã dourada de terríveis carneiros do sol - sua ajuda veio do junco que aconselha esperar a noite e o sono – que nos ensina a necessidade da prudência e sensatez (devemos reduzir a impulsividade e refletir, considerando o outro e o que ocorre ao redor).

Psiquê em sua terceira tarefa (relativa ao tipo Phileo de amor) deve captar água proibida (cascata gelada em rochedo alto guardado por dragões) – então Psiquê é transformada por Zeus em águia – o ensinamento aqui é da necessidade de uma visão fria e objetiva da realidade, sem sentimentalismo ou idealismo, existe a necessidade de um certo afastamento e de uma visão global ou sistêmica para se encontrar a solução dos problemas (verdade e harmonia).

Na sua quarta tarefa (relativa ao tipo Ágape) Psiquê deve conseguir o creme da deusa do Inferno/Morte – uma “torre” a aconselha a não ajudar nem ser ajudada – o ensinamento aqui é que ela deve ter foco absoluto no objetivo, em sua verdade que deve ser absoluta e ser realizada totalmente (que obviamente é a de ser uma deusa, uma referência e uma potência).

O amor do tipo Porneia é o amor do tipo animal. Devemos nos lembrar que antes de sermos humanos somos na verdade “animais intelectuais”. O amor do tipo Eros é o amor conjugal que busca a complementação  respeitando o outro em iguais condições que a si próprio. O amor do tipo Phileo é o amor fraternal que abraça um ideal, se dedica a uma causa em prol de um segmento da sociedade. O amor do tipo Ágape é o amor de natureza divina para o qual todos somos irmãos e que a dor de apenas um só ser vivo é sentida por todos indistintamente.

Astrologicamente, o amor Porneia é o amor do par Marte e Vênus. O amor do tipo Eros é o amor do par Sol e Lua. O amor do tipo Phileo é o amor do par Saturno e Netuno. E, finalmente, o amor do tipo Ágape é o amor do par Plutão e Lilith. Para conseguirmos evoluir do amor tipo Porneia para o tipo Eros é necessário o concurso de Mercúrio, o autoconhecimento e a busca de se conhecer o outro. A evolução do amor tipo Eros para o tipo Phileo se obtém com o concurso de Júpiter, buscando a compreensão sábia de que deve haver um equilíbrio dinâmico na relação. E, para se evoluir do tipo Phileo para o Ágape é necessário o concurso de Uranos, o conhecimento ou ciência da razão da Criação e da Existência (tanto como um todo quanto individual).

O amor do tipo Porneia é o amor por si mesmo, sua própria vida e a satisfação de suas necessidades. Considera a posse, a conquista, o domínio e o controle. É o amor de apenas uma pessoa. Para evoluir exige discernimento e a não condução apenas pelos instintos e animalidades. O amor tipo Eros é o amor conjugal, que exige compromisso e dedicação, órbita de um para com o outro. É o amor entre duas pessoas e que exige sensatez para evoluir, compreensão de que cada pessoa é um verdadeiro universo distinto do outro, com suas peculiares e particularidades próprias. O amor do tipo Phileo é o tão propalado amor das almas gêmeas, o amor fraternal e coletivo, exige desapego e objetividade e visa a felicidade alheia. O amor do tipo Ágape é o amor que abarca toda a Criação, todas as criaturas, filhos de Deus. Este é o amor da entrega absoluta e total em prol da vida, da paz e da harmonia. O objetivo deste tipo de amor é a transcendência de tudo e de todos, o retorno à condição divina.



Então, o sexo ao nível Porneia é o sexo egoísta, que possui o parceiro como objeto para satisfação de suas necessidades sexuais, desconsiderando o que o outro gosta ou mesmo quer. É o sexo físico, mais animalesco, que mais parece uma maratona de exercícios físicos e que se gaba de conquistas e marcas alcançadas em temos de quantidade. Neste tipo de amor existe movimentos rápidos e vigorosos. Exalta os atributos físicos e externos de si e do parceiro. Uma característica deste tipo de sexo é que a pessoa o pratica de olhos fechados, concentrada em seu próprio prazer e satisfação. Aqui o objetivo final é a descarga energética obtida no orgasmo.



O sexo do tipo de amor Eros já comporta a troca, há olho no olho. O sexo é feito com emoção, com verdadeiro sentimento e desejo de que o outro tenha prazer, seja satisfeito e que o sexo seja prazeroso para ambos. Neste tipo de sexo, além da conexão física das genitálias, também existe o encontro das almas que se adoram mutuamente. Existe um verdadeiro idílio, a vivência de momentos de sonho romântico. Este amor é na verdade um galanteio mútuo sem preocupação com o tempo, um momento de diversão íntima de grande conivência e cumplicidade. O objetivo é a devoção mútua, sem compromisso com marcas, tempo ou quantidade alguma. É o namorar de forma íntima, profunda, na qual as almas se entregam sem pudores, reservas, medos ou inseguranças. Elas se mostram ao outro total e absolutamente, como são em essência, plenamente, olho no olho, uma dedicando seu amor à outra, em um momento de adoração mútua. Os movimentos são suaves, lentos, agradáveis e carinhosos.



O sexo do amor tipo Philea é uma entrega e projeção coletiva de uma energia magnética de integração e polarização grupal. É o amor fraternal, de participação de um grupo de pessoas que se comprometem com um ideal, um propósito ou uma ação social e coletiva. É a projeção do amor no sentido de que todos próximos se realizem, se satisfaçam, sejam felizes, prósperos e saudáveis. Aqui a pessoa não se sente bem se algum membro de seu grupo não está bem e precisa de atenção e cuidados. Há um verdadeiro compromisso com a fraternidade, o altruísmo e a solidariedade. Neste ponto o “amante” sofre as dores, dificuldades e limitações de seus amigos íntimos e também é feliz com suas conquistas, realizações e alegrias. Existe uma verdadeira doação de parte de sua energia e vida para o concurso do sucesso dos demais.



O sexo a nível de amor do tipo Ágape é o sexo divino, que cria e mantém a vida. Ele é mágico, poderoso e absolutamente impessoal, transcendente e coletivo. É o sexo presente na criação visando o equilíbrio das energias. Sua manifestação ocorre como força mágica direcionamento o inconsciente coletivo rumo à evolução, à liberdade, à individuação e à transformação social como um todo. Este tipo de atuação age sobre toda uma geração de pessoas, mudando referências, ídolos, conceitos, paradigmas, arquétipos. É a força por trás dos grandes avatares e líderes mundiais que mudaram o curso da história da humanidade. É o poder por trás do poderoso magnetismo que possibilita a condução de uma grande massa de pessoas.



O processo de evolução nos níveis de amor ou sexo é explicitado nos conhecimentos da antiga Alquimia ou, ainda, na arte do Tantra Yoga. Mas, nossa sociedade no afã de conquistar imediatamente graus, níveis e poderes atropela o processo e busca atingir o ápice do caminho de forma rápida, fácil e simples, como que se industrialmente houvesse um produto, forma ou mesmo pessoa que pudesse proporcionar isso à ela. Então, ela se engana e se perde no verdadeiro caminho.



Muitos querem praticar o Tantra e conquistar os conhecimentos da verdadeira Alquimia com a consciência, a prática e os objetivos apenas do nível Porneia. Isso nunca lhe será possível. Para se chegar a pelo menos compreender a verdadeira natureza do Tantra ou da Alquimia há que se chegar ao amor e ao sexo do tipo Eros. Sem isso qualquer tentativa de evolução ou prática mecânica de Tantra ou Alquimia é pura enganação ou equívoco. Não é possível se praticar o Tantra sem se adorar o outro, sem o olhar nos olhos com o âmago da alma e se entregar plenamente ao outro em uma comunhão de sentimentos, segredos, defeitos, objetivos e verdadeira adoração. Para os casais do Tantra e da Alquimia o outro deve representar uma verdadeira divindade, um ser Real e digno de veneração, respeito e profundo amor.



Mas, o começo do processo é sempre a partir do nível Porneia, do individual que evolui apenas com o autoconhecimento. Não se pode e muito menos se deve cobrar do outro a evolução. Devemos caminhar somente pelo amor, pela compreensão e pela paciência. Se você conseguir evoluir e a outra pessoa não, respeite o tempo, a vontade, o ritmo e a realidade desta outra pessoa. O Tantra ou a Alquimia não pode ser um processo de cobrança, de dor ou mesmo competição. Se não houver encontro entre ambos é sinal de que cada um deve seguir seu próprio caminho, seu próprio ritmo e realidade. Caso isso não ocorra um pode prejudicar a evolução do outro. É claro que haverá incompreensão por parte daquele que vibre e tenha a consciência ainda no nível Porneia que é naturalmente de posse egoísta. Mas, aquele que atingiu pelo menos parte do nível Eros não pode permitir que o outro o impeça de evoluir e continuar sua expansão de consciência. Com muito amor, compreensão e paciência deve seguir seu caminho, liberando a outra pessoa para seguir também o seu caminho.



Em esoterismo é comum o ensinamento que diz que “quando o discípulo está pronto o mestre aparece”. O mesmo acontece conosco, quando estamos prontos, quando nos encontramos como pessoas e estamos prontos para encontrar outra pessoa e olhar em seus olhos, em sua alma e amá-la plenamente, esta pessoa surgirá em nossa vida. Se assim não for é porque ainda não atingimos esta condição e mérito.



Desejamos a todos que encontrem suas divindades complementares, seus reis e rainhas particulares, aquele ou aquela com o qual poderão viver o Paraíso em uma adoração mútua e divina, um amor sem egoísmo ou medos. Ou seja, desejamos a todos que atinjam a verdadeira paz de alma e realização pessoal, na plenitude do amor e da espiritualidade.


Juarez e Letícia

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A manipulação genética da humanidade

Existem informações sobre a manipulação genética que seres extraterrestres realizaram ao criar a raça humana, mas não foram dados detalhes sobre o que exatamente foi feito. E, além disso, porque foi feito? E hoje, milhares de anos após nossa criação, como está nossa situação genética?

O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: DeoxyriboNucleic Acid) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo.



Cientistas afirmam que a organização química de blocos moleculares que formam as matérias pode ser explicada por processos naturais de arranjamento e combinação que ocorreram em milhões de anos. Mas, uma coisa é a formação de uma matéria ou estrutura estável e outra coisa é a mensagem inteligente de organização ou mesmo reprodução desta mesma matéria ou estrutura. Ou seja, uma mensagem pode ser transmitida por carta, bilhete, e-mail, telefonema, SMS, etc. A forma ou o meio de transmissão da mensagem é uma coisa e outra muito diferente é o conteúdo desta mensagem. A arquitetura da vida é de uma complexidade e inteligência que não se podem explicar pelo simples processo de tentativa e erro irracional, do encontro casual de elementos químicos ao longo de milhares de anos. Ou seja, há que se supor que existe uma Inteligência Superior que ordena a formação da matéria e Sua Ordem acontece conforme as possibilidades do arranjamento da matéria básica (componentes químicos) já existente.



Informações sobre extraterrestres nos ensinam que ao criar o ser humano eles tomaram parte genética de um hominídio que viva em nosso planeta e que realizaram uma hibridação com parte de material genético deles, ou seja, de origem extraterrestres. Então, este hominídio foi capaz de entender e realizar ordens, se comunicar e aprender. Mas, este hominídio não era igual aos extraterrestres, era somente semelhante em alguns pequenos detalhes importantes para o trabalho para o qual foram criados (inicialmente os humanos foram criados para servirem como serviçais dos extraterrestres). Ainda existia uma grande diferença que era a consciência cósmica, capacidades hoje consideradas paranormais como a telepatia e até mesmo a capacidade de compreensão da vida e da existência. Mais que isso, faltava ao ser humano terrestre a consciência acerca das Leis Cósmicas Universais.



O desconhecimento das Leis Cósmicas Universais não só condicinou o ser humano à condição de “ignorante universal” como também lhe deu a possibilidade de não seguir estas Leis, atitude que seres conscientes Delas jamais tomam. Estava então criado o chamado “Livre Arbítrio”. Se, por um lado, os homens deixaram de ser “Almas Puras” da natureza (saindo do “Paraíso”), por outro adquiriram um mínimo de inteligência para ter acesso ao conhecimento repassado pelos seus criadores (Aelohins), porém sem consciência da origem e consequências do uso destes conhecimentos. É o que a fábula bíblica retrata na chamada “perda do Paraíso” por ter acesso à Árvore do Conhecimento.
Mas, acima do nível de conhecimento e compreensão humana, acima do nível de conhecimento e compreensão extraterrestre, este fato foi determinado nos planos espirituais superiores e fez parte da Grande Obra Divina no cosmos em que nascemos e vivemos.

No processo de criação genética do ser humano deixamos de ser animais para adquirirmos estruturas humanas de origem extraterrestre, mas estruturas limitadas. Esta limitação se deu não somente por termos apenas parte do material genético deles, mas principalmente porque naquele processo não nos foi dada a terceira estrutura de DNA igual a deles.
Toda a vida natural e material, realidade característica de nosso mundo particular, é “regida” pela dualidade, pela realidade do Dois. Assim, temos dois hemisférios cerebrais, dois sexos. Nossa “consciência” ou ciência se baseia na dualidade apenas, por isso ficamos presos entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira, entre o pecado e virtude, entre matéria e espírito, etc.

A dualidade é composta por um elemento ou forma de manifestação divina que é racional, frio, precipitativo, ativo e masculino que os hindus conhecem pelo termo Rajas. O outro elemento ou forma de manifestação divina que é emocional, receptivo, subjetivo, passivo e feminino, conhecido pelos hindus como Tamas. Conforme a tradição hindu existe uma terceira forma de manifestação divina, a chamada de Fohat. Sendo assim, conhecemos e vivemos apenas duas formas da manifestação divina, desconhecendo totalmente a terceira forma de manifestação divina ou de realidade.

Então, qual seria esta terceira estrutura genética, qual seria a natureza de Fohat que nos falta?

A dualidade pressupõe e necessita da terceira estrutura, é como ocorrer o encontro entre o masculino e o feminino, o resultado será uma terceira vida. Da mesma forma quando se encontram a eletricidade e o magnetismo ocorre um terceiro vetor resultante que pode ser o calor, o movimento, etc. Esta terceira estrutura já é esperada como uma evolução automática da dualidade para a trindade, mas uma trindade não só conceituada porém vivida, praticada, conhecida e que é de fato uma realidade, ou obrigatoriamente compõe a realidade. Esta terceira estrutura une em harmonia as duas anteriores, a ciência e a fé, o politeísmo e o monoteísmo, o masculino e o feminino, mantendo e respeitando as naturezas destas estruturas anteriores.

Antes que alguns leitores logo afirmem que não se muda a estrutura do DNA e que isso é uma verdadeira “viagem na maionese” de “esotéricos”, sem qualquer fundamentação científica, destacamos que em uma reportagem da revista Veja encontramos a seguinte afirmação: "A pesquisa mostrou que o DNA não é uma estrutura estática: ele é dinâmico. É incrível que ele possa mudar de forma, até mesmo de número de hélices", diz Mayana Zatz, geneticista do departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo.

Hoje cientistas geneticistas realizam congressos para avaliar uma situação nunca antes experimentada: nossa estrutura de DNA está se alterando!



Ou seja, é possível sim se alterar o DNA e de uma forma até que “simples”: pela exposição aos raios Ultra Violetas ou pela ação de vírus! É claro que não é qualquer vírus que altera o DNA, mas um simples vírus pode de fato promover uma alteração genética.

Em termos esotéricos, esta terceira estrutura genética é conquistada com o desenvolvimento de nossa consciência, da compreensão das Leis Cósmicas Universais e de nossa condição de seres galácticos, de verdadeiros “filhos de Deus” e iguais aos nossos Irmãos Estelares.


Caso não queiramos depender da existência de um vírus específico que altere nosso DNA nos conferindo esta terceira estrutura genética podemos também cria-la com nossa vontade, constância e determinação. Devemos aplicá-las no estudo e prática dos conhecimentos relativos às Leis Cósmicas Universais que nos foram ensinados desde nossa remota existência (por nossos Irmãos Estelares) e que os humanos compreendendo apenas seus fragmentos transformaram em religiões e ordens esotéricas. É o esforço para a conquista da consciência, o chamado “despertar da consciência”, a compreensão de que a Verdade está além da dualidade e que a esta comporta em harmonia perfeita. A Verdade espiritual não reside na ciência e nem na fé, ela resulta da união harmônica de ambas; não está no pecado ou na virtude, mas sim no encontro harmônico de ambos; não está na mente ou no coração, mas sim na união dos dois; Ela não está no politeísmo e nem no monoteísmo; nem no Feminino e nem no Masculino; Ela transcende e realiza a dualidade.



Esta Verdade natural à terceira forma de manifestação da divindade tanto é possível como também é nosso destino, nossa sina, nosso futuro previsível e esperado.

Há pessoas que afirmam que já existem pessoas com a terceira estrutura genética. Em artigo creditado a Patricia Resch, supostamente inspirada por outra pessoa ou entidade, encontramos que existem crianças que apresentam já esta terceira estrutura genética: “Estas são crianças que podem mover objetos através da sala apenas se concentrando neles, ou podem preencher copos com água apenas ao olhá-los. Elas são telepatas. Você quase pode considerá-las como parte angélicas ou super-humanas, mas elas não são. Eu acho que elas são aquilo no qual estaremos nos tornando durante as próximas décadas”. Ela afirma ainda sobre o advento desta terceira estrutura genética em nossas vidas: “Não ocorrerão doenças... Seremos capazes de aprender nossas lições não através do sofrimento, mas através de prazer e amor”.

O processo de mudança genética é possível então e tem por características sensações naturais à mudança em si na forma de mal-estar e sensações inexplicadas, tanto físicas quanto emocionais: “você pode necessitar de muito descanso; podem ocorrer sintomas como confusão mental e não ser capaz de se concentrar em tarefas rotineiras, já que fomos programados para algo maior; são comuns sofrimento e dores no corpo”. Trata-se de um processo (alteração genética) que naturalmente demoraria séculos ou mesmo milênios para ocorrer, mas que algumas pessoas podem realiza-lo muitíssimo mais brevemente, dependendo de sua constância, dedicação e seriedade na vivência e estudo das Leis Cósmicas Universais.

A título de reflexão e de estímulo a outras pesquisas é bom saber que a estrutura dupla do DNA é estabilizada pelas chamadas “pontes de hidrogênio” nas quais três átomos compartilham dois elétrons. Ora, o hidrogênio é um átomo que possui apenas um único elétron em uma única camada, camada esta que para obter a estabilidade química necessita de dois elétrons. O hidrogênio é o elemento menos denso que se conhece e por possuir propriedades distintas, não se enquadra claramente em nenhum grupo da tabela periódica. O hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas (sóis) na sequência principal são compostas primariamente de hidrogênio em seu estado de plasma. O elemento hidrogênio forma compostos com a maioria dos elementos, está presente na água e na maior parte dos compostos orgânicos.



Sendo assim, podemos especular que o hidrogênio seja um átomo solar que está presente na grande maioria da Criação, principalmente nas estrelas, e também realiza uma importantíssima função em nossa genética.

Os interessados podem encontrar outras informações sobre a terceira estrutura genética no livro “Surfista de Zuvuya”, de José Arguelles. Também poderá ler o artigo “A imagem superior” por Susanna Thorpe-Clark. Você poderá navegar pela Internet nos sites abaixo para ler um pouco mais sobre o assunto da mudança da estrutura genética e o conhecimento científico sobre ela:



Letícia de Castro e Juarez de Fausto Prestupa

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Politeísmo e Monoteísmo

Houve um tempo em que a religião era a religião da terra, da natureza com seus ciclos e verdades inexoráveis, das quais não se podia fugir ou mesmo contestar. Era a religião do matriarcado, do Feminino Universal, da Grande Deusa, a religião lunar. Esta religião tinha por marca a fé, o amor, a complacência e sua manifestação na forma de diversos cultos distintos, mas complementares. Então havia o deus das montanhas, o deus das matas, dos mares, das cachoeiras, da chuva, do deserto, do fogo, etc. Um deus não era maior nem melhor do que outro, todos convivam em harmonia, circunscritos a suas regiões de adoração. Foi a época do politeísmo. As religiões politeístas (os elementos divinos são personificados com qualidades humanas - o que era antes apenas a Água, um ser de essência espiritual metafísica e sagrada, agora passa a ser representada por uma entidade antropomórfica ou zoomórfica relacionada a água), como a grega, a egípcia, a nórdica e a asteca tiveram suas raízes nas religiões panteístas (acredita-se num grande "Deus-Natureza" - todos os elementos naturais são divinizados, se atribuí "inteligências" espirituais ao vento, a água, fogo, populações animais e etc.) mais antigas e primitivas como o xamanismo, o druidismo e as religiões africanas de raiz.



Então, os humanos conceberam a religião das estrelas, a religião da luz solar. Era a religião do patriarcado, do Masculino Universal, do Grande Deus. A religião solar pressupunha apresentar a luz da verdade que iluminava a tudo e a todos, reduzindo a cinzas os medos, os equívocos, as mentiras, os enganos e as dúvidas. Era a religião da verdade e do conhecimento, então era a religião da ciência. Esta religião tinha por marca um único deus maior, superior, mais potente e mais verdadeiro do que qualquer outro. Era uma religião marcada pela hierarquia, pelo poder centralizado, pela ordem e pela disciplina. A humanidade não estava preparada para compreender a religião estelar e a concebeu dentro dos moldes lunares, como fé (e não ciência) fragmentada (e não unificada) e grupos humanos abraçaram religiões solares patriarcais distintas e se começou a não só perseguir os chamados “deuses menores” do politeísmo como também os outros “supostos” deuses únicos adversários. Surgiram diversos “deuses únicos”, como se isso fosse possível.



Este deus único era a fonte de amor e de unificação, mas apesar disso, com todo este rigor a intolerância religiosa se tornou uma de suas consequências e resultados. Da arrogante intolerância surgiu a perseguição religiosa cega e então os crimes em nome de deuses de amor e as guerras entre religiões que supostamente pregavam a harmonia e a paz. O primeiro exemplo histórico deste embate se deu no Antigo Egito no encontro entre o politeísmo dos sacerdotes de Tebas com o monoteísmo proposto por Akenaton.



A própria forma de nos relacionarmos com seres, forças ou consciências espirituais na forma de religião já é um equívoco por si mesmo. A religião em si é uma forma imatura de se conceber e se relacionar com a espiritualidade, seja ela da Terra, seja ela estelar.



Religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido coletivo e público à vida ou explicar a sua origem e do universo. Das religiões derivam a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana. Ela pressupõe o costume de se venerar ou adorar uma divindade em especial. Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídos poderes sobrenaturais. Porém, religião é também um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral. Entende-se por doutrina uma forma específica de se conceber ou abordar ou mesmo interpretar um conhecimento, uma sabedoria, uma verdade. Ou seja, a doutrina é algo fragmentado, limitado, personalizado e imperfeito. Uma doutrina é algo muito pequeno para se querer conter uma verdade transcendental e aí é que reside o equívoco da religião, seja ela politeísta ou monoteísta. Pior ainda é que da doutrina advém o dogma, “verdade” definida “por convenção” de supostos doutores doutrinários que não podem ser questionadas em hipótese alguma, pois sobre estes dogmas a religião se sustenta e sem os mesmos ela desmorona.



Ora, se uma verdade espiritual é infinita e ilimitada e não pode ser contida em uma doutrina, muito menos é possível reduzi-la a um dogma, seja ele qual for. Uma verdade espiritual tem por característica a libertação e jamais a escravidão, o infinito, jamais a limitação do finito. A moral que deriva da religião é algo natural do tempo e do espaço e não tem natureza espiritual (eterna e imutável), ela é definida por quem detém o poder hegemônico e que codifica a seu interesse o que é “moda” ou prevalece dos costumes socialmente aceitos pela maioria em uma sociedade. Se esta sociedade é inconsciente espiritualmente e comete crimes em nome de seu deus, então estes crimes, por exemplo, são moralmente não só aceitos e tidos como corretos, como também estimulados e valorizados. Ora, nem as religiões politeístas ou as monoteístas em suas origens aprovam ou estimulam o assassinato, o crime, o desrespeito à vida e à liberdade em todas as sus formas de expressão.



Assim, a humanidade estabeleceu o conflito entre o Feminino Universal e o Masculino Universal, entre a espiritualidade da Terra e a espiritualidade Estelar, entre o sentimento e o conhecimento, entre o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo de nosso cérebro.

Nossa humanidade encontra-se divorciada da verdade, seja ela feminina, seja ela masculina, seja ela em termos de sentimento, seja em termos de conhecimento. A verdade, que resulta do encontro harmônico entre sentimento e conhecimento, entre feminino e masculino, entre fé e ciência, entre masculino e feminino está distante da prática moral de nossa sociedade, principalmente da prática religiosa ou científica que deveriam promove-la. Nossa humanidade se encontra em uma situação de esquizofrenia (perda do contato com a realidade em toda a sua plenitude - dificuldade na distinção entre as experiências reais e imaginárias).



Os lugares do amor e da harmonia, que são marcas centrais tanto do politeísmo quanto do monoteísmo são usurpados pelo egoísmo, pela inconsciência e pelo interesse humano em uma infindável disputa sangrenta e insensível por se provar quem está certo sobre quem está errado, qual deus é mais ou melhor. O que deveria ser motivo de união, evolução e harmonia os humanos da Terra usam para disseminar exatamente o contrário.



É chegado o momento para se perceber isso, para perdermos nossa incoerência, para despertarmos para a verdade verdadeira, que não está em nada e em ninguém em particular, mas sim que está em tudo e em todos. Mais ainda, está na hora de compreendermos que a verdade só resulta da união de tudo e de todos, da integração dos fragmentos que atuam de forma sistêmica, em conjunto, em harmonia, seguindo uma sinfonia divina.



Nossas atuais religiões e ciências são acordes dissonantes nesta imensa orquestra que é a Criação. Precisamos unir, respeitando as características individuais, o Masculino e o Feminino Universais, a fé e a ciência, o sentimento e o conhecimento, as cores da luz prismada e as sombras projetadas, a Deusa Natureza e o Deus Intangível. É hora de iluminarmos nossas consciências com a luz da espiritualidade e dirigir nossas personalidades no convívio social comum e corriqueiro, em cada ação, por mais simples que seja.



Juarez de Fausto Prestupa

terça-feira, 31 de março de 2015

Carnaval – Uma festa pagã


A maioria das pessoas entra na folia do carnaval desconhecendo sua origem e significado. Deveríamos todos saber sobre a origem das coisas, das festas, das religiões e de nós mesmos. De onde vem essa grande festa? Já parou para pensar de onde vem o carnaval?



 Aparentemente o carnaval é um festival que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C. Os gregos realizavam seus cultos através dessa festa, um agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo. Mais tarde os gregos e também os romanos passaram a consumir bebidas, danças e práticas sexuais na festa. Com isso a festa se tornou “pecaminosa” aos olhos da Igreja católica, sendo condenada até 590 d.C., quando a Igreja mudou este rótulo.

 Com o passar do tempo, a Igreja Católica adotou o carnaval do paganismo (assim como todas as outras festas; páscoa, natal, festa junina etc). Passando a fazer parte dos cultos oficiais da igreja, o carnaval era comemorado abolindo os “pecados”, fugindo da real origem que era a alegria e o culto à fertilidade do solo e suas conquistas através da colheita na Terra. Em 1545, durante o Concílio de Trento (também chamado de Concílio da Contrarreforma), o carnaval voltou a ser uma festa popular.
O carnaval surgiu no Brasil por volta de 1723 durante a colonização europeia. No período colonial, uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o “Entrudo”, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. As pessoas desfilavam e dançavam fantasiadas e mascaradas. Foi no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje. O carnaval foi adotado pela população brasileira se tornando uma das maiores comemorações culturais do país. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos, afoxés, frevos, maracatus, as marchinhas e as escolas de samba.

 O Festival do Carnaval é constituído pelos três dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas, em que se inicia a abstinência quaresmal daí o nome de Carnaval, «adeus, carne». Carnaval vem de "Carna Vale" que significa Carne à Vontade. Para a igreja católica, que adotou o carnaval do paganismo, a palavra carnaval é originária do latim “carnis levale”, cujo significado é retirar a carne. Para ela o significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres tidos como “mundanos”. É a despedida da "carne" para a purificação na quaresma. O Carnaval é definido contando-se 40 dias "para trás" do dia da Páscoa. Quarenta dias equivale à um ciclo e meio da Lua. Como ela é o símbolo da Natureza significa que é o tempo para uma reciclagem, o suficiente para uma depuração; e ainda, que o meio ciclo restante coloca-a em uma posição sempre exatamente oposta e complementar à que estava no início do ciclo.

 Na tradição esotérica é outra festa importantíssima e necessária. No entanto, houve muitas degenerações em sua celebração. Sua realização tem o objetivo de saciar as necessidades da "carne", ou seja, dos instintos físicos e tridimensionais, e isto é muito diferente da liberação do desejo, que por sua vez é insaciável. No Carnaval é dado ao homem o direito do desfrute total daquilo que a Natureza pode oferecer para logo a seguir preparar-se para a vinda do Pai, para saciar, então o nosso espírito. É necessário este equilíbrio, pois não estamos no Céu e sim na Terra, somos filhos da Terra. Mas também somos filhos do Pai, senhor do domínio celeste. Esta saciedade das reais necessidades de nossa natureza física/emocional deve ser feita de forma a mais consciente possível, muito distante da paixão, da ilusão, do vício e de tudo que nos turve a visão do que está ocorrendo e suas consequências.

 Também existem indícios que o carnaval era praticado na Mesopotâmia e na Babilônia. Possivelmente a festa Babilônica pode ter originado o que conhecemos como carnaval. As “Saceias” eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado. Já a troca de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens na tradição mesopotâmica.
As associações entre o carnaval e as orgias podem ser de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). São festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.


Em Roma existiam as festas Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro (no hemisfério norte é o contrário do hemisfério sul) e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores e estes se colocando no papel de escravos. Durante os carnavais medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites.

Os povos antigos causavam a inversão do mundo em diferentes manifestações populares. Deus virava Diabo, homem virava mulher, escravo virava rei e assim eram as fantasias do carnaval. Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca. Os assírios também realizavam uma celebração parecida com o nosso carnaval de rua atual. No mês de março, a civilização assíria organizava uma festa em tributo à deusa Ísis, divindade de origem egípcia responsável pela proteção dos navegantes. Os seus participantes costumavam utilizar máscaras durante uma procissão em que um carro transportava uma embarcação a ser oferecida para a deusa. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo.

 A quaresma na verdade é o tempo equivalente em que as pessoas com doenças contagiosas ficavam em isolamento. Durante esse período, fazia-se a limpeza e a purificação do lugar onde o doente morava a queimava-se a sua roupa. De início, o isolamento era de trinta dias a chamava-se trintena, mas ele foi depois aumentado para quarenta dias a passou a chamar se quarentena ou quaresma, palavra que usamos até os dias de hoje. Segundo a Igreja católica, o tempo de Quaresma define o período que Moisés esteve no monte aguardando as tábuas da lei e os dias que Jesus passou no deserto, orando e jejuando. Por este motivo, exorta-se os fiéis a obedecer a certos rituais, fazer penitências, dar esmolas, orar e jejuar, tudo em preparação para a Páscoa, o dia em que se celebra a ressurreição de Cristo.

A prática do jejum não se originou com os cristãos, também é uma prática pagã. Os povos primitivos jejuavam antes da colheita e durante certos períodos na primavera e no outono. Jejuavam antes das caçadas, das cerimônias de iniciação e de alguns ritos mágicos (religiosos).

 Segundo o Guinness Book, o carnaval do Rio de Janeiro está atualmente caracterizado como sendo o maior Carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas por dia. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.

 Resumindo: A identidade do carnaval se perde no tempo. Os povos antigos tinham suas festas bem semelhantes ao carnaval que conhecemos hoje. Acreditamos que as práticas semelhantes foram se misturando ao longo do tempo, tornando-se uma coisa só. Até que a igreja católica pegou essa junção e denominou como “carnaval”. Nosso feriado de carnaval é anualmente calculado pela igreja, mas os cálculos são sempre feitos da forma pagã. De fato o carnaval é uma festa alegre onde o pobre pode virar rico, o rei vira escravo, homem vira mulher ou animal, um tempo onde tudo é possível, tudo aquilo que não vemos o ano inteiro e nosso eu profundo tem vontade de fazer e não pode, devido ao status social seja ele qual for. No carnaval máscaras são permitidas e os prazeres da carne são práticas comuns. A origem do carnaval é tão antiga que se perdeu na história das civilizações. Podemos compreender uma coisa; que o carnaval sempre existiu seja ele cristão ou pagão, de uma forma ou de outra, talvez seja uma das festas mais antigas do planeta.


 Por Letícia de Castro

 Academia Ciência Estelar

terça-feira, 17 de março de 2015

Astrologia Iniciática

Astrologia Iniciática


As pessoas estão acostumadas a terem a Astrologia como uma crendice placebo e que serve para se prever o futuro. Há aqueles que afirmam que a Astrologia estuda a influência dos astros sobre as pessoas. Não poderiam estar mais enganados.



O conhecimento hoje conhecido parcialmente pelo nome de Astrologia é uma verdadeira ciência. Ela sempre foi estudada e praticada na antiguidade pelos mais destacados, sérios e experientes cientistas de todas as épocas. Em sua história a Astrologia, ou a Ciência Estelar, era consultada para orientar grande líderes, reis, imperadores e faraós na tomada de decisões importantes tanto quanto à gestão dos negócios de interesse dos povos quanto nas estratégias relativas ao futuro dos mesmos.

Somente com o advento da “moderna” ciência acadêmica, quando colocaram “no mesmo saco” a Astrologia junto com os excessos dos religiosos decadentes da época” é que a Astrologia deixou de ser considerada como ciência. Mas, este “processo” de descrença e verdadeira perseguição da Astrologia pela ciência acadêmica não ocorreu de uma hora para outra, foi se construindo gradualmente até a situação de hoje.

É comum nos depararmos com estudos sérios relativos à história da humanidade, tanto dentro de escolas iniciáticas como a Maçonaria quanto no meio científico, em que se identifica como astronomia conhecimentos anteriores à Idade Média, quando “nasceu” a ciência acadêmica. Ora, como isso poderia ser? A astronomia é uma ciência acadêmica e jamais poderia ter existido antes de sua “criação” humana ou terrena. Então, utilizando-se de um termo acadêmico, creditar à astronomia conhecimentos antes de sua própria produção é plágio, do mais evidente e grosso, deslavado e descarado. Isso não é ciência (acadêmica)!

O fato é que a Astrologia não é motivo de fé ou descrença, mas sim uma ciência. Não se precisa acreditar nela para que seja funcional. O ferramental astrológico nos permite, utilizando-se o conhecimento dos arquétipos do inconsciente coletivo, realizar, assim como um médico ou psicólogo pode fazê-lo, emitir prognósticos sobre a evolução de um determinado quadro ou cenário. Estes termos, “arquétipos do inconsciente coletivo” foram criados e pertencem à psicologia junguiana, que também não é considerada ciência pela “academia científica”, mas que é bem conceituada e respeitada no meio acadêmico “oficial”.

Um bom conhecedor das Leis Cósmicas Universais e Eternas sabe que não existe influência alguma de planetas sobre nossas vidas. Quem diz o contrário ignora que ignora os fundamentos desta ciência cósmica. Muitos astrólogos que renegam as origens espirituais da Astrologia ao se desvincularem das raízes desta ciência também perdem o verdadeiro fundamento e explicação acerca do funcionamento deste magnífico conhecimento.



Podemos afirmar, sem receio de cometer equívoco algum, que o conhecimento das Leis Cósmicas Universais e Eternas, hoje conhecidas simplesmente como Astrologia, é diretamente proporcional ao nível de consciência do astrólogo e das pessoas em geral. Se considerarmos afirmações que a melhor camada de nossa sociedade quando muito atinge utilizar 10% de sua capacidade cerebral ou de consciência, podemos então compreender que temos ainda outros 90% de conhecimentos astrológicos que sequer imaginamos que existam.

Outro equívoco que se comete por se descartar a verdadeira origem da Ciência Estelar, hoje conhecida como Astrologia, é que ela "surgiu” com a observação dos astros na busca de explicação do que se acontecia na vida de povos primitivos. O fato é que o conhecimento da Ciência Estelar acerca das Leis Cósmicas Universais e Eternas, hoje simplesmente conhecida como Astrologia, foi “ensinado” aos humanos do planeta Terra por seres conscientes e mais evoluídos oriundos de outras paragens siderais. Alguns veem estes seres como sendo anjos, outros os veem como extraterrestres.



Porém, tampouco foram anjos ou seres extraterrestres que “criaram” este conhecimento da Ciência Estelar acerca das Leis Cósmicas Universais e Eternas. A Ciência Estelar é a ciência das estrelas, uma verdadeira “Ciência da Luz”, pois estrelas são sóis e como sóis são representantes ou manifestações da Divindade Maior. Ou seja, a Ciência Estelar é uma verdadeira ciência divina, perfeita, completa e não tem nada de humano nela em termos de sua criação. Sua concepção sim é que foi ocorrendo paulatinamente e de forma imperfeita pelo homem terrestre ao longo de nossa história.

Sabe-se que o conhecimento, vulgarmente conhecido ou rotulado simplesmente como Astrologia, refere-se às verdades relativas ao Plano Causal, também conhecido como Manas Superior ou Mental Abstrato (aquele que os gênios conseguem acessar esporadicamente para conceber inovações extraordinárias). Existem acima deste plano outros dois planos que não são vislumbrados pela Astrologia: o plano da Consciência Cósmica ou Búdico e o plano divino propriamente dito ou Átmico.

Ou seja, para que se possa ser um bom astrólogo não basta que a pessoa decore informações relativas à esta ciência através de seu Mental Concreto, mas deve acessar o Mental Abstrato, a causa ou origem das coisas na Criação. 

Astrologicamente falando, o Plano Causal tem a regência do planeta Marte. Por sua vez, este planeta é o responsável pela verdadeira iniciação e esta é uma verdade divina imutável e eterna. É por isso que deve existir uma imagem de Marte/Hércules (simbolizando a Força) nos templos maçônicos (nem todos os ritos) e que na Umbanda quem abre e encerra os trabalhos de gira é sempre o Exu.



Marte, o acesso ao Plano Causal ou o conhecimento da Astrologia nos proporcionam a devida liberdade, autonomia e a possibilidade de conquista de nossa realização. Afinal, Marte representa a “Espada Flamígera” que corretamente usada nos concede o sucesso naquilo que nos dedicarmos a fazer. É por isso que o chamado “Mapa Astral” nada mais é do que um verdadeiro mapa para se conquistar a realização, o sucesso e a evolução. Até porque, ao nos descobrirmos seres espirituais percebemos que nossa evolução ocorrerá sempre conforme nosso trabalho em prol da evolução de todos. Marte é o grande agente das determinações celestes das Leis Cósmicas Universais. Este planeta jamais se indispõe com as Leis, pelo contrário, as defende a as faz serem cumpridas.

Nos harmonizarmos, nos alinharmos com as Leis Cósmicas Universais, utilizando o conhecimento da Ciência Estelar ou Ciência da Luz nos facilita o caminhar, evita maiores sofrimentos e perda de tempo e energia, otimiza o uso de nossas energias e consciência e nos proporciona uma evolução mais rápida, natural e suave.

É por isso que a Ciência Estelar, como Astrologia, está presente, não necessariamente com este ou qualquer outro nome, em todas as antigas tradições, religiões e escolas de mistérios. Até mesmo no seio de religiões que condenam a Astrologia se pode encontrar seu conhecimento da estrutura espiritual da Criação.



Mas, as religiões e até mesmo escolas iniciáticas nada falam sobre Astrologia. Um exemplo gritante é a Maçonaria que em seu Rito Escocês Antigo e Aceito decora seus templos com 90% de simbologia astrológica. Existem 12 enormes colunas chamadas zodiacais que ladeiam os templos que têm seu teto estrelas e planetas e no oriente os símbolos da Lua e do Sol. Apesar disso é raríssimo se encontrar algum maçom que conheça Astrologia e é quase impossível de se encontrar um maçom que a estude.



Para que se possa ser de fato ser um iniciado Marte exige a mais elevada consciência e atitude marciana da parte do candidato à iniciação. Há que se ter determinação, convicção, coração nobre e elevado, colocar suas ações acima dos interesses pessoais, ser um verdadeiro agente divino movido pelo amor e tendo como objetivo a construção de um mundo e uma sociedade cada vez melhores. Somente assim o caminho ao iniciando será franqueado e ele então poderá, no futuro, portar uma espada como mestre de mistérios.


Academia Ciência Estelar

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