segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Misticismo, Ocultismo e Ciência

Misticismo, Ocultismo e Ciência


Qual a diferença que existe entre misticismo, ocultismo e a ciência? Estes termos guardam alguma relação entre si? Você sabe mesmo o que cada um significa?




O objetivo deste texto não é definir à exaustão o significado destes termos, mas apenas oferecer uma ideia ou conceito básico de cada um deles e analisar a possível relação que existe entre os mesmos. Estas três formas de se buscar a experimentação da verdade são reais e merecem todo o nosso respeito.

O misticismo é a forma mais comum e antiga de prática e conhecimento. O site da Wikipedia assim define misticismo: “é a busca da comunhão com uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual ou Deus através da experiência direta ou intuitiva”. Ou seja é a “relação direta e íntima com Deus, ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida”.

O misticismo não reconhece barreiras ou intermediários, regras ou “teorias” para acessar a verdade, a luz e a espiritualidade ou o mundo espiritual. O mundo místico é o mundo das emoções, da fantasia, da criatividade, das possibilidades infinitas, do subjetivo e da contemplação.

Por não ter regras, padrões, lógica, organização, sistemática ou referências o misticismo propicia um grande risco aos equívocos, à desilusão, aos enganos, aos delírios e às ilusões. Uma verdadeira visão de um anjo, por exemplo, tende a ser uma obra mística e por isso mesmo difícil de ser diferenciada de um delírio ou mesmo uma mistificação ou artifício para se enganar pessoas. As religiões são basicamente fundamentadas no misticismo, umas mais outras menos, porém a essência da fé é mística. Mas, no misticismo não existe clareza ou mesmo certeza de nada e por isso é facilmente utilizado para manipular a moral e a opinião das pessoas.

Por ocasião da Revolução Científica o misticismo e toda sua obra (com suas produções benéficas e também as maléficas à humanidade) foram deixados de lado e ao invés de serem taxadas como “pecado”, como o faria o misticismo, foram taxadas como “crendices sem fundamento ou realidade”.

Assim como o misticismo anteriormente se apresentava como detentor do acesso à verdade única e terna, ciência surgiu também propondo o domínio e o controle da natureza e das verdades da vida. Do extremo e oscilante emocional do misticismo a humanidade jogou-se do outro lado, do lado do extremo frio, duro e inflexível raciocínio lógico mecânico e supostamente impessoal típico das máquinas que não têm alma.
A ciência com seu método trouxe segurança, confiança, certeza, clareza, objetividade e impessoalidade. Mas, em seu reducionismo deixou a visão macrocósmica do misticismo para se perder na infinitude microscópica da pequenez dos detalhes e daquilo que pode ser tangível e comprovável, lógico, evidenciado e, em tese, “controlável”.

Se antes tínhamos os doutores da igreja, hoje temos os doutores dos títulos acadêmicos que de seus tronos da certeza científica se aventuram a fazer afirmações, julgamentos e depreciações do universo místico que é de seu total e absoluto desconhecimento. Desta forma agem como os inquisidores, de forma preconceituosa e absolutamente fora dos pressupostos científicos (método) de impessoalidade, de experimentação e de fundamentação. Ou seja, abusam de uma “autoridade da verdade” científica para emitir opiniões pessoais e sem qualquer fundamento ou experimentação, desconhecendo o que falam e julgam, enganando aqueles que acreditam neles, da mesma forma que faziam os antigos religiosos quando do nascimento da ciência moderna.



O ocultismo por sua vez é o “conhecimento daquilo que é ou está oculto para a maioria das pessoas”. Há quem afirme que o ocultismo é a arte de ocultar conhecimentos, mas isto é ignorar que se ignora. Ao contrário, mais do que para benefícios pessoais, muitos ocultistas tentam trazer à luz conhecimentos acerca das Leis da Criação ainda desconhecidos com o objetivo de beneficiar as pessoas. Muitas “descobertas” científicas surgiram exatamente das pesquisas de ocultistas como Pitágoras, Newton, Benjamim Franklin, Copérnico, Galileu, Giordano Bruno, Kepler e Leonardo Da Vinci.



O ocultismo é difícil de ser compreendido pela grande maioria das pessoas porque é o encontro harmônico entre o misticismo e a ciência, revelando uma magnífica e profunda visão sistêmica da Criação. Esta visão e prática a tudo contempla e compreende. Nela existe espaço tanto para o que não tem explicação quanto para o que de tanta explicação que tem é muito complexo para ser entendido facilmente. Entre estes extremos o ocultismo é uma forma de se aplicar conhecimentos transcendentais de forma prática com o objetivo de uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos, tanto emocional quanto racional, tanto físico quanto espiritual, tanto pessoal quanto coletivo.


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