Misticismo, Ocultismo e Ciência
Qual a diferença que existe entre misticismo, ocultismo e a
ciência? Estes termos guardam alguma relação entre si? Você sabe mesmo o que
cada um significa?
O objetivo deste texto não é definir à exaustão o
significado destes termos, mas apenas oferecer uma ideia ou conceito básico de
cada um deles e analisar a possível relação que existe entre os mesmos. Estas
três formas de se buscar a experimentação da verdade são reais e merecem todo o
nosso respeito.
O misticismo é a forma mais comum e antiga de prática e
conhecimento. O site da Wikipedia assim define misticismo: “é a busca da
comunhão com uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual ou Deus
através da experiência direta ou intuitiva”. Ou seja é a “relação direta e
íntima com Deus, ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina
Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida”.
O misticismo não reconhece barreiras ou intermediários,
regras ou “teorias” para acessar a verdade, a luz e a espiritualidade ou o
mundo espiritual. O mundo místico é o mundo das emoções, da fantasia, da
criatividade, das possibilidades infinitas, do subjetivo e da contemplação.
Por não ter regras, padrões, lógica, organização,
sistemática ou referências o misticismo propicia um grande risco aos equívocos,
à desilusão, aos enganos, aos delírios e às ilusões. Uma verdadeira visão de um
anjo, por exemplo, tende a ser uma obra mística e por isso mesmo difícil de ser
diferenciada de um delírio ou mesmo uma mistificação ou artifício para se
enganar pessoas. As religiões são basicamente fundamentadas no misticismo, umas
mais outras menos, porém a essência da fé é mística. Mas, no misticismo não
existe clareza ou mesmo certeza de nada e por isso é facilmente utilizado para
manipular a moral e a opinião das pessoas.
Por ocasião da Revolução Científica o misticismo e toda sua
obra (com suas produções benéficas e também as maléficas à humanidade) foram
deixados de lado e ao invés de serem taxadas como “pecado”, como o faria o
misticismo, foram taxadas como “crendices sem fundamento ou realidade”.
Assim como o misticismo anteriormente se apresentava como
detentor do acesso à verdade única e terna, ciência surgiu também propondo o
domínio e o controle da natureza e das verdades da vida. Do extremo e oscilante
emocional do misticismo a humanidade jogou-se do outro lado, do lado do extremo
frio, duro e inflexível raciocínio lógico mecânico e supostamente impessoal
típico das máquinas que não têm alma.
A ciência com seu método trouxe segurança, confiança,
certeza, clareza, objetividade e impessoalidade. Mas, em seu reducionismo
deixou a visão macrocósmica do misticismo para se perder na infinitude
microscópica da pequenez dos detalhes e daquilo que pode ser tangível e comprovável,
lógico, evidenciado e, em tese, “controlável”.
Se antes tínhamos os doutores da igreja, hoje temos os
doutores dos títulos acadêmicos que de seus tronos da certeza científica se
aventuram a fazer afirmações, julgamentos e depreciações do universo místico
que é de seu total e absoluto desconhecimento. Desta forma agem como os
inquisidores, de forma preconceituosa e absolutamente fora dos pressupostos
científicos (método) de impessoalidade, de experimentação e de fundamentação.
Ou seja, abusam de uma “autoridade da verdade” científica para emitir opiniões
pessoais e sem qualquer fundamento ou experimentação, desconhecendo o que falam
e julgam, enganando aqueles que acreditam neles, da mesma forma que faziam os
antigos religiosos quando do nascimento da ciência moderna.
O ocultismo por sua vez é o “conhecimento daquilo que é ou
está oculto para a maioria das pessoas”. Há quem afirme que o ocultismo é a
arte de ocultar conhecimentos, mas isto é ignorar que se ignora. Ao contrário,
mais do que para benefícios pessoais, muitos ocultistas tentam trazer à luz
conhecimentos acerca das Leis da Criação ainda desconhecidos com o objetivo de
beneficiar as pessoas. Muitas “descobertas” científicas surgiram exatamente das
pesquisas de ocultistas como Pitágoras, Newton, Benjamim Franklin, Copérnico,
Galileu, Giordano Bruno, Kepler e Leonardo Da Vinci.
O ocultismo é difícil de ser compreendido pela grande
maioria das pessoas porque é o encontro harmônico entre o misticismo e a
ciência, revelando uma magnífica e profunda visão sistêmica da Criação. Esta
visão e prática a tudo contempla e compreende. Nela existe espaço tanto para o
que não tem explicação quanto para o que de tanta explicação que tem é muito complexo
para ser entendido facilmente. Entre estes extremos o ocultismo é uma forma de
se aplicar conhecimentos transcendentais de forma prática com o objetivo de uma
melhor qualidade de vida em todos os sentidos, tanto emocional quanto racional,
tanto físico quanto espiritual, tanto pessoal quanto coletivo.
Estude ocultismo conosco!
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