sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Astrologia funciona sim! - Carta à revista Super Interessante e seus leitores

Astrologia funciona sim!

Carta à revista Super Interessante e seus leitores

"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito." A. Einstein

Mal Começo – o que existe são pesquisas que não comprovaram suas hipóteses (que possivelmente eram falhas, equivocadas)


A conhecida revista Super Interessante, com conteúdo popular de teoricamente de natureza cientifica em sua edição 336, de agosto de 2014 traz como matéria de capa o título “Astrologia funciona (mas não como você imagina)”. A matéria atrai em razão de um título enganoso que induz o leitor a imaginar que se trata de, finalmente, ser uma abordagem mais séria acerca da Astrologia, mas que na verdade deixa uma evidente conclusão equivocada de que a Astrologia se trata mesmo de um bom e eficaz placebo, nada mais que isso.
Logo na “chamada” deixa claro que não tem compromisso com o tão divinizado “Método Científico” ao afirmar que “A ciência prova: não há relação entre o passeio dos astros e a sua vida”.
Bem, conforme o que existe de mais intrínseco em termos de “academia” hipóteses científicas nunca são “provadas” e sim corroboradas (fortalecidas, confirmadas), ou não – encontram-se ou não evidências que confirmam a hipótese original. Ou seja, o Método Científico é afirmativo sempre e não negativo, ele não pode ser usado para se negar seja lá o que for. Em ciência a falta de “prova” ou confirmação de que algo seja verdade não é prova de que este algo não seja verdadeiro apenas significa que a pesquisa não se confirmou.  O máximo que um verdadeiro e autêntico cientista pode afirmar ao final de uma pesquisa séria é que encontrou ou não fatos que corroboram a hipótese inicial. Por outro lado, em ciência, a verdade é sempre temporária ou provisória. Ou seja, a revista afirmar que a ciência “prova” que algo não existe é uma temeridade, uma afronta ao próprio Método Científico preconizado por muitos como infalível, perfeito e “divino”. A revista “falou” em nome da ciência sem nenhuma autoridade para isso, pode-se dizer que cometeu algo semelhante à falsidade ideológica, pior, expressou conceitos do “senso comum” em nome da ciência. Este início muito se assemelha ao que a chamada “imprensa marrom”, que não tem compromisso com a verdade e sim e apenas com o sensacionalismo e a venda em banca, faz se mostrando irresponsável ante ao seu leitor que possa ter o veículo como fonte de informação séria, madura e segura. Uma atitude semelhante a que algumas religiões de massa fazem, abusando da boa fé das pessoas.

O preconceito evidente

“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”. Aristóteles

O senhor Denis Russo Burgierman, em seu editorial, parece orgulhoso ao escrever que não acredita em Astrologia e afirma “não haver lógica atribuir a formação da pessoa à posição dos astros na hora do nascimento” em uma evidente postura nada científica, pois afinal fala do que não conhece ou mesmo pesquisou, cientificamente falando, ele se manifesta em um editorial de uma revista que deveria ser científica com um discurso típico de “senso comum”, sem fundamentação ou argumento válido e comprovado por sua preciosa ciência. Ora, opinião ele pode ter, mas isso não significa que seja ciência. Em seu editorial, na linha 32, ele afirma que sua revista não faz pesquisas para reforçar aquilo que “já acredita”. Mas, isso é contraditório, uma vez que na segunda linha do mesmo editorial ele deixa claro “faz muito tempo que deixei de acreditar em astrologia”, ou seja, já tem seus paradigmas. Isso é uma evidente e total falta absoluta de isenção, algo extremamente contrário à uma pesquisa séria e condizente com o Método Científico.

                        Astrologia não é motivo de fé


Por outro lado, caro sr. Bugierman, aprenda que a Astrologia não é motivo de crença ou fé, pois é ciência. Então, não é necessário acreditar nela para que se possa desfrutar de seus conhecimentos. Uma pessoa pode não acreditar, por exemplo, que o homem foi à Lua, mas sua crença ou não neste fato não muda a realidade do que houve, por mais veementemente que ele assim o afirme ou argumente. Ante à esta posição irredutível e inflexível, o máximo que podemos fazer é dizer: “Se é assim que você pensa, então tá!” Quanto à Astrologia, acredite ou não quem quiser, ela não depende disso; aproveite quem quiser, for esperto e não for preconceituoso.
Caro sr. Bugierman, faça como um bom cientista: submeta-se à Astrologia para confirmar ou não se ela funciona consigo mesmo. Deixe de suposições sem fundamentos e corajosamente parta em busca de sua verdade interior. É para isso que a Astrologia existe, para o autoconhecimento. A chamada “previsão do futuro” é coisa inventada pela imprensa sensacionalista que lamentavelmente seduz muitos astrólogos. Consulte um bom profissional de Astrologia e ele poderá lhe revelar seus mais profundos e obscuros traumas, bloqueios, fantasias sexuais, medos, inseguranças e problemas. É claro que ele também poderá lhe assinalar seu potencial, habilidades e qualidades, além de poder dizer como foi seu nascimento, período de amamentação, primeiros anos na escola, vida familiar, adolescência, etc. Cumpra com sua missão virginiana de trazer realidades sutis para o plano físico, colocando-as ao serviço útil da humanidade. Faça este experimento e então divulgue-o em sua revista, também como matéria de capa. Assim você realmente estará prestando um serviço útil e verdadeiro tanto para seus leitores quanto para a ciência – não para a Astrologia porque ela não precisa deste tipo de coisa, ela é o que foi, é e será, eternamente.

Um pouco de ciência e sua suposta infalibilidade que lhe confere o “direito” de dizer o que é e o que não é verdade

“É um grande erro teorizar antes das provas, já que predispõe à capacidade de julgar.” (Arthur Conan Doyle)



A postura científica correta é de total humildade ante às verdades provisórias por ela estudadas e tanto o editorial quanto a matéria em si, assinada por Karin Hueck, demonstram certo desprezo arrogante e presunçoso contra a eficácia da Astrologia, em uma flagrante postura preconceituosa, intransigente e difamatória.
Antes de assumir tal posicionamento, talvez fosse conveniente os senhores Bugierman, Emiliano Urbin e a sra. Karin Hueck se lembrarem de quando a ciência já se equivocou diversas vezes e teve que se retratar ante à sociedade, tal como o belo conceito científico de que o átomo era indivisível.
A chamada “Revolução Científica” ocorreu como uma reação contra os desmandos, os excessos, as injustiças, os preconceitos e a subjetividade tendenciosa por parte de religiosos inescrupulosos e nada compromissados com a verdade e a isenção. Com valores e propostas de neutralidade, originalmente nasceu a Ciência Acadêmica no século XVI. Naquela época eram chamados de “modernos”, supostamente aptos para dar todas as respostas, emitir a verdade de forma isenta e ser infalível. Hoje percebemos que esta ciência acadêmica “moderna” não é tão moderna assim e nem mesmo infalível.

A antiguidade da ciência acadêmica e da ciência astrológica


Mas, considerando-se a antiguidade, enquanto a ciência moderna surgiu no Século XVI, Tamsyn Barton em seu livro “Ancient Astrology” (1994) afirma que existe um documento sumério do governante de Lagash, Gudea (2122-2102 a.C.) que relata o uso cotidiano da Astrologia em seu tempo. Um antigo texto babilônico, datado de 1800 a.C., traz uma relação de astros utilizados pela Astrologia. O mito de criação babilônico “Enuma Elish”, escrito em cuneiforme acádio e que data de 1.800 anos antes da era cristã também documenta o uso e conhecimento astrológico habitualmente utilizado. Ou seja, enquanto a ciência acadêmica e seus conhecimentos datam de 500 anos, a Astrologia está presente na humanidade pelo menos há mais de quatro mil anos! Ou seja, a Astrologia é oito vezes mais antiga que a Ciência Acadêmica. Como uma ciência tão “recente” se julga capaz de julgar e questionar outra ciência tão antiga e viva com sucesso até os dias presentes?
Mais ainda, no passado quem fazia uso dos conhecimentos astrológicos não eram pessoas simples, sem muito conhecimento e facilmente enganadas ou manobradas. Os reis, imperadores e faraós consultavam seus astrólogos na tomada de importantes decisões que envolviam a política, a economia e a guerra. Além de não serem pessoas despreparadas e inocentes, caso se sentissem enganados simplesmente determinavam a morte daquele que ousou enganá-los, assim a vida de embusteiros era curta. No entanto a Astrologia pujantemente chegou até nossos dias, passando por civilizações, culturas, perseguições, preconceitos e anátemas, religiosos e científicos.
Para quem crê que a Astrologia é uma ciência somente de interesse dos antigos e pessoas menos cultas é importante saber que na terrível guerra do mercado das ações financeiras (Bolsa de Valores) existem muitos profissionais que se utilizam desta ciência para os ajudar nas opções e decisões de compra e venda. São profissionais que lidam com um volume muito elevado de dinheiro, máximo símbolo de poder de nossa sociedade capitalista atual.

Astrologia e a Imprensa

A Super Interessante reincide em sua campanha difamatória da Astrologia, utilizando recursos escandalosos em termos de metodologia e apesar disso fazendo afirmações em nome da ciência. Assim foi com a matéria “Defesas contra a astrologia”, de Andrew Fraknoi, em junho de 1990. Mas, a revista já publicou outras matérias mais maduras e sensatas, sob a batuta de outros editores, como em “Astrologia: escrito nas estrelas”, de Reinaldo José Lopes, em setembro de 2006 (matéria na qual ele escreveu: “embora a ciência hoje seja uma inimiga feroz da astrologia, questionando seus princípios, ela tem uma dívida um bocado grande com a arte de ler os desígnios dos astros”) e também em “Astrologia: Saturno em oposição ao Sol”, de outubro de 1988.
Mas, a Super Interessante não é única revista da editora Abril nesta campanha contínua de perseguições e insistência de que a Astrologia seja apenas uma crendice. A ela se junta a revista Veja - “Guerra nas Estrelas”, edição 2201, de 26 de janeiro de 2011. Porém, outras revistas, de outra editora, apresentaram matérias mais sensatas, tais como a Galileu Especial no 1 – “Astrologia, ciência ou misticismo?” e também a revista Época, ano II, no 96, de 20 de março de 2000 – “Astrologia – a paixão nacional pelo universo dos signos”. A revista História – Biblioteca Nacional, ano 7, no 75, de dezembro de 2011, com matéria de capa “Astrologia, a mania que já foi ciência” talvez tenha sido a que apresentou um texto mais apropriado, neutro e coerente. Mesmo assim incorreu em um grande equívoco: identificou os antigos astrólogos e seus conhecimentos com a astronomia, não dando o devido crédito à Astrologia. Este erro ocorre por todo o universo científico e, em ciência, tomar um conhecimento sem dar o devido crédito tem um nome: PLÁGIO.
É interessante observar que apesar da tendência geral da imprensa ser contra ou no mínimo neutra quanto à Astrologia, o tema “Astrologia” sempre se faz presente em matérias especiais. Praticamente não existe um jornal sem sua coluna de horóscopo e quando surgem Copa do Mundo, eleições e expectativas de catástrofes lá vão os jornalistas céticos à busca de astrólogos. O sensacionalismo criado e sustentado pela imprensa é um desserviço à Astrologia.
A milenar ciência da Astrologia não tem que provar nada a ninguém, muito menos para uma ciência muito mais nova, presunçosa e preconceituosa. Se algum cientista quer provas, ele que as procure e seja feliz quando e se as encontrar.

Erros nas pesquisas sobre a Astrologia


Mas, uma dica: resultados errados ou negativos em relação à Astrologia possivelmente estão relacionados com a elaboração errada da pesquisa em si. Partir de pressupostos errados certamente levará a resultados errados.
Salvo engano de nossa parte, na Academia Científica somente são consideradas “ciências” as ditas “ciências duras ou naturais”, as que estão fora deste seleto clube são olhadas com desdém por físicos, matemáticos, engenheiros, químicos, etc. Mas, o interessante é que o que outorga este poder discricionário da ciência pragmática e cética é justamente o Método Científico. Este método tem sua origem no pensamento de René Descartes. Descartes foi um filósofo, considerado o “pai da Filosofia Moderna”. Ora, então o Método Científico surgiu das reflexões de um filósofo. A Filosofia nada mais é do que a reflexão sobre os problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ou seja, ela está muito mais próxima da espiritualidade do que do ceticismo. E, o mais interessante cientificamente falando, é que utilizando o próprio Método Científico concebido no seio da Filosofia é que as ciências exatas ou naturais não consideram a Filosofia como ciência. Irônico! Se fazem isso com a Filosofia o que se esperar da Astrologia?
Outro grande equívoco é olhar a Astrologia como se ela fosse a Astronomia. Não é. Apesar de quase que homônimas, são muito distintas entre si e não podem ser “medidas” ou analisadas com os mesmos valores, conceitos e instrumentos. Enquanto uma ocupa exclusivamente do aspecto físico e material das estrelas e planetas, a Astrologia tem outra natureza muito distinta. O objeto de estudo da astronomia é a matéria cósmica concreta e tangível e o objeto de estudo da Astrologia é muito adverso disso.
A Astrologia vai muito além e acima do horizonte da astronomia; é muito mais profunda e ampla. Os olhos da astronomia se dirigem apenas para o chão, enquanto que a Astrologia olha para frente, para os lados e também para cima. Enquanto a astronomia é uma ciência dos homens, a Astrologia é uma verdadeira Ciência Estelar.
Quem afirma que os astros influenciam a vida das pessoas possivelmente desconhece a real origem e natureza da Astrologia ou quer abreviar uma explicação complexa. Talvez fosse conveniente pesquisar mais e melhor sobre o assunto para não se confundir e nem confundir terceiros.
Um dos fortes argumentos dos astrônomos contra a Astrologia é que não existe influência física dos planetas sobre os seres vivos. Sim, isso é uma realidade incontestável, sendo a Lua a única que pode realmente exercer certa influência física detectável em razão de sua proximidade, além do calor e luz do Sol. Acreditar que os planetas influenciam as pessoas seria o mesmo que acreditar que se um relógio parar o tempo também irá parar.
Ora, a Astrologia não é, em absoluto, o estudo das “influências dos astros” como a imprensa afirma erroneamente e muito menos seu principal e mais importante foco é fazer prognósticos acerca dos desdobramentos futuros da realidade atual.

Cientificismo sério em relação à Astrologia


Para que uma pesquisa científica possa ser útil deve ser bem elaborada. Antes de tudo é necessário que se estude a fundo a questão, identificando as variáveis e não utilizá-las como sendo “desculpas” ou subterfúgios caso sua pesquisa não tiver obtido resultados satisfatórios. Isso é uma atitude infantil, covarde e nada profissional.
Quando se procura um médico pedindo remédio para uma simples cefaleia, como profissional que é ele certamente não irá prescrever qualquer remédio que seja antes de um exame minucioso, pois podem existir diversas razões para a cefaleia. O mesmo ocorre com o comportamento humano em relação às posições dos astros em um Mapa Astral.
Existem, didaticamente falando, dez astros que podem estar distribuídos em doze signos, e também em doze Casas Astrológicas. Ou seja, existe uma quase infinita probabilidade de combinações de posições planetárias considerando-se planeta a planeta, signos e casas. Além disso, estes astros fazem aspectos entre si de harmonia ou desarmonia, combinando suas características e consequentemente suas manifestações. Mais ainda, astros podem estar em movimento direto ou retrógrado, o que também altera a forma que os sentimos e manifestamos suas características.
Talvez tenha ficado claro para o leitor que um Mapa Astral é tão complexo quanto a personalidade ou a vida humana e que esta não pode ser reduzida apenas a um rótulo de a pessoa ser “virginiana” (Sol no signo de Virgem), por exemplo, como querem fazer crer jornalistas menos compromissados com a verdade (em que Casa? E os demais planetas?). Talvez tenha ficado óbvio que não é possível acreditar que todas as pessoas que tenham um determinado planeta em um determinado signo e casa ajam de forma igual. Isso não existe! Para uma análise séria tem-se que considerar o signo e casa relacionados com cada um dos 10 planetas (inclusive se têm outros planetas nestes signos e casas), os aspectos com outros planetas, decanatos em que se encontram, se estão diretos ou retrógrados, como e onde está o planeta regente do signo em que o astro se encontra (o chamado dispositor), inclusive seus aspectos, etc.
Ou seja, para se considerar a “virginianisse” de algo ou alguém, deve-se saber então que o Sol está no signo de Virgem, mas também é necessário se saber em que decanato? Em quê Casa Astrológica está este Sol em Virgem? Ele recebe ou estabelece aspectos com outros planetas e pontos astrológicos? Onde e como está (em termos de signo, casa e aspecto com outros planetas, direto ou retrógrado?) o planeta Mercúrio que rege ou dispõe de tudo que “acontece” no signo de Virgem? Também é necessário se analisar conjuntamente a Casa VI, analogada por Virgem (qual signo e planetas estão lá) e ainda o signo de Leão (qual cúspide de Casa Astrológica se encontra neste signo e quais planetas estão nele posicionados, considerando-se ainda aspectos dos planetas, movimento retrógrado ou direto, regências, etc.).
Ora, uma pesquisa desta não é algo simples e superficial como querem fazer crer as matérias jornalísticas sensacionalistas e sem compromisso com a verdade ou com o Método Científico por elas mesmas tão divinizado como perfeito. Aquele que se propuser a pesquisar a Astrologia deve dominar antes todos estes assuntos anteriormente (signos, casas astrológicas, planetas, planetas em signos, planetas em casas, aspectos entre os planetas, planetas retrógrados, regências planetárias de signos e casas, dispositores e decanatos) pelo menos isso (existem ainda muitos outros conhecimentos que o astrólogo faz uso para emitir seu prognóstico). Então, aí sim o pesquisador poderá ter uma ideia das variáveis a serem consideradas e só então poder construir sua hipótese em bases mais próximas da realidade e então acreditar que sua pesquisa possa ter algum resultado correto.
Sem o conhecimento e domínio teórico das variáveis não existe hipótese plausível. Além dos elementos citados, é importantíssimo que se compreenda que um Mapa Astral é a realidade integral e complexa de uma pessoa e, portanto, é sistêmico. A visão sistêmica não se dá bem com o Método Científico que segue no caminho inverso: enquanto o Método Científico segmenta, secciona, divide, fragmenta para entender, o Método Sistêmico une, junta, faz um amálgama para compreender. Entender é ver o aspecto de fora, compreender é sentir a realidade interna de algo ou alguém. Enquanto o Método Científico busca a isenção e o distanciamento entre objeto e observador, o Método Sistêmico propõe a integração a participação entre objeto e observador.

A ciência e a Astrologia


Muitos dos cientistas “modernos” eram astrólogos: Copérnico, Tycho-Brahe, Galileu, Kepler e Isaac Newton, por exemplo, mas os cientistas fazem questão de ocultar esta verdade. Da mesma forma, aqueles que acreditam que a Astrologia não condiz com a religião, não sabem que grandes e importantes astrólogos ao longo dos anos foram religiosos. Também temos que Santo Alberto Magno (Alberto de Colônia) considerou a Astrologia como “uma ciência legítima” e São Tomás de Aquino viu na Astrologia “ensinamentos complementares à visão cristã”.
Cientistas já tentaram “colar” o rótulo de pseudociência à Astrologia, mas este argumento apesar de repetidamente ser jogado contra a ciência astrológica, nunca foi aceita e nem o será. Isso ocorre porque se forem aplicados os conceitos científicos de Karl Popper, Thomas Kuhn e Paul Feyerabend (Círculo de Viena) quanto à sua cientificidade a Astrologia poderia ser considera ciência! Isso nos prova exaustivamente a profa. Dra. Cristina de Amorim Machado (PUC - Rio) em suas pesquisas epistemológicas (a epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento) tanto de graduação em Filosofia quanto na sua dissertação de Mestrado (“A falência dos modelos normativos de filosofia da ciência: a astrologia como um estudo de caso” – Dissertação de Mestrado em Filosofia – abril de 2006). Ela conclui sua dissertação afirmando que: “O resultado dessa análise explicitou a insuficiência dos critérios propostos para excluir a astrologia do conjunto das ciências. Mais do que isso, esse resultado deixou claro que a astrologia ou é ciência, ou, se não é, esses critérios são inócuos”.
Se jornalistas mais afoitos em vender revista escrevendo em nome da ciência sem credenciais para isso passam por cima do Método Científico é provável que nas aulas de epistemologia estivessem jogando truco e tomando cerveja no barzinho da esquina da faculdade e nem saibam “o que é isso” e desconsiderem o valor desta pesquisa.
É uma pena que a redação de uma revista tão conceituada e que pode contribuir com a cultura e o conhecimento caminhe no sentido contrário à esta direção contribuindo para o obscurantismo, o equívoco, a perpetuação de preconceitos e inverdades.
Se não quiser manchar mais sua imagem de revista de ciência popular, a Super Interessante deve fazer o dever de casa, lembrar do banco da faculdade, rever os conceitos e práticas do Método Científico, reformular suas pesquisas e não insistir no que já está provado que resulta em algo insustentável e inverídico.
Até porque, Astrologia funciona sim! E quem afirma isso não é nenhum astrólogo em especial, mas sim mais de 4 mil anos de existência sustentável sem horizonte de evento que possa assinalar sua obsolescência.




Juarez de Fausto Prestupa

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mas o que é a consciência?

Muitos falam da “consciência” e de seu despertar. Mas o que é a consciência?

Não é ver a realidade?

No dicionário é relatado o significado da palavra “Consciência”:
"Atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade. Cuidado com que se executa um trabalho, se cumpre um dever; senso de responsabilidade. Conhecimento, noção. Percepção imediata dos acontecimentos e da própria atividade psíquica."

O ser humano se habituou a viver de ilusões, ele não tem a consciência. Consciência da verdade. Todos estão presos por distrações: cigarros, comida, bebida, televisão, internet e por aí vai. Mas este ser que deseja o “despertar” ele silencia a própria mente?

Seres que não conseguem ficar sozinhos um só minuto, talvez tenham medo dos questionamentos pensantes sobre a própria existência. O ser consciente olha para o ângulo microcósmico do próprio existir alcançando assim a verdade macrocósmica. Vivem imaginando o que não existe, criando pensamentos soltos por aí, pensamentos de ilusão que influenciam na vibração.

Você é aquilo que pensa cuidado com seus pensamentos!

Aprenda a controlar suas próprias ações prestando atenção. O despertar real da consciência inteligente em um corpo faz com que sentimentos de influência negativa morram. Um ser consciente não tem ciúmes, inveja ou egoísmos, ele vê o outro e repara cada ação e se aprofunda nos detalhes que mostram a realidade que está a sua frente. Ele olha ao redor e vê a matéria densa, mas seu corpo é como se fosse menos denso que essa matéria que ele pode tocar. A consciência começa quando deixamos de sair de órbita e vemos o real presente, deixamos o imaginário e conhecemos o eu aqui e agora manifestado em um mundo material.

Para falar de consciência é necessário ter despertado o sexto chacra, ele produz uma visão imaginária a longo alcance que nos leva ao plano mental e a vibração emanada é o que passa pelo corpo astral. A outra visão é a curta que pode chamar de consciência presente. Você sabe que é uma alma e habita um corpo, uma máquina perfeita composta de uma massa de átomos e energia que para habitar é necessário nascer de algum outro corpo.
Aquele que desperta o sexto chacra conhece o silêncio interior e é através dele que se percebe o que é de fato a tal “consciência”. Como os monges que meditam horas e horas no silêncio de sua própria alma para encontrar a verdade consciente. Aquele que tem consciência conhece o próprio corpo, sente o alimento saudável que entra pela boca e fortalece o corpo. O ser sem consciência do eu se empanturra de comida não saudável e depois fica doente porque o empanturrado fica cheio de excrementos por dentro e assim não pode ouvir o próprio silêncio porque seu corpo é pesado e incomodo para ficar quieto.

Lembre-se: Todo alimento que entra deve sair, portanto comer porcarias que grudam no intestino só nos faz ficar doentes. Um homem doente não é um homem consciente. Após a consciência ser despertada o ser vai tomando uma forma menos densa, fica mais leve e abre uma percepção incrível, quase outro mundo se comparado. Esta consciência a princípio vai e volta como uma espécie diferente de percepção da vida e do próprio ser espiritual habitando a matéria, mas temos que treina-la, acostumar com o silêncio e ver as coisas ao redor. Ter noção da realidade e compreende-la, e só depois de habituado poderá cria-la com a longa visão, o imaginário, como em um sonho. Prestar atenção em tudo que se faz, silenciar a mente e perceber que isto é o passo para o despertar da consciência.

Se estiver desperto não existirão sentimentos negativos, poderá amar a natureza porque compreenderá que respeitando o próximo estará emitindo uma energia harmônica, um grau de vibração maior onde a ignorância nunca terá espaço. O ver em mais de três dimensões, o perceber além do que estamos habituados. A consciência é uma dimensão acima e quanto mais subir mais consciência terá e menos denso e grotesco será a sua visão de mundo e do seu corpo físico. Não deixe o automático dominar você. Olhe, sinta e silencie-se, assim terá a percepção do que realmente é ser um ser consciente.   


Técnica: Silencie sua mente. Olhe para a palma das mãos. Veja que você habita um corpo e você detém total controle dele. Olhe ao redor, percebendo o ambiente com a visão, depois perceba com os ouvidos, cheiro, gosto, intuição (esta se manifestará em uma mente silenciosa), depois comece a perceber a verdade. Pressionando os músculos dos chacras, todos de uma só vez em alinhamento, talvez faça isso inconscientemente. Este é o caminho da consciência, comece percebendo você. “Conheça a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”. Este é só o princípio para aquele que quer treinar seu despertar, mas nunca será de um dia para o outro, será quando menos esperar e quando mais precisar, isso pode levar anos, décadas ou talvez muitos nem cheguem a obter. O silêncio mental, a harmonia interior é o segredo para perceber a nova dimensão. Não tenha medo de ficar sozinho, de se conhecer e de perceber a grande roda da existência. Veja o mundo com novos olhos e adquira uma nova consciência de uma dimensão maior do que o automático que esteve acostumado à vida toda.




 
Letícia de Castro
www.cienciaestelar.org.br

domingo, 10 de agosto de 2014

Ser Pai

Ser Pai

   
A meu ver ser pai não é uma questão biológica, física, corpórea. Isso é ser progenitor apenas, ter as funções reprodutoras, tanto as masculinas quanto as femininas, funcionando em ordem. A reprodução é a parte animal relativa à nossa condição de animal intelectual antes de tudo. É a condição básica de uma vida física e material apenas. Mas, o ser humano vai além de sua condição animal, ou espera-se que sim.

O ser humano vive em uma dimensão social, psíquica e também espiritual e estas devem sobrepujar e comandar seu aspecto animal. As relações entre a paternidade e o destino ou futuro das pessoas estão gravadas tanto pelo simbólico Papai Noel quanto mesmo do Papa. Em tese o Papa é o grande Pai de toda a humanidade e o responsável por sua condução social e espiritual.

Em Astrologia a figura do pai é simbolizada pelo planeta Sol. Mas, o Sol também simboliza naquela ciência a verdade, a justiça, o amor, a realização pessoal, o coração, a vida e, ainda, a noção ou o conhecimento de si mesmo e também o filho. Então por este ensinamento podemos começar a compreender o porquê de se unir a imagem do pai com conceitos de amor, justiça, realização e espiritualidade. Até porque, o Sol é e sempre foi nas mais diversas culturas, em primeira e última instância o símbolo de Deus.

É comum as pessoas perceberem que os filhos têm em seus pais seus heróis. Mais do que isso, os filhos tem seus pais como referências e exemplos a serem seguidos. Por
isso a paternidade é uma grande responsabilidade que exige consciência e espiritualidade para ser cumprida corretamente. No esoterismo os verdadeiros mestres cumprem um papel de pais de seus discípulos. O pai, assim como Deus, deve dar liberdade de escolhas e ações aos filhos e ao mesmo tempo ser sempre presente; deve orientar, apoiar e estimular.
Um verdadeiro pai exerce sua paternidade com o amor à frente de tudo que faça e se vê projetado em seu filho ou filha. Por isso um verdadeiro pai jamais fará algo que prejudique sua prole porque seria o mesmo que prejudicar, maltratar, magoar e ferir a si mesmo. Um pai ensina com atitudes de amor, segurança, conforto e sabedoria e ao mesmo tempo mostra humildade aprendendo com seus filhos, respeitando-os e acompanhando-os.

Os filhos são o resultado sinérgico do que de melhor existe em seus progenitores, seja de natureza biológica ou psíquica, por isso estão sempre à frente de seus pais e estes devem aprender com aqueles. A paternidade é algo sagrado, reservado ao aspecto espiritual do ser humano. O homem que é pai tem sua vida alterada por completo de uma forma que aquele que não é pai não tem como imaginar. É uma experiência enorme em que ele deixa de pensar em si para colocar seus filhos como prioridade maior e acima de tudo em sua vida.


A paternidade é uma verdadeira escola de entrega, dedicação, humildade e profundo amor. Ela traz consigo uma prazerosa abnegação e uma sensação de que sua felicidade e realização já não dependem mais de si mesmo, mas sim da felicidade e realização de seus filhos. Após o advento da paternidade, deste incrível e magnífico aprendizado, então o homem abre seu coração para a vida, para Deus e também para toda a humanidade. Ser pai deveria ser um sacramento, assim como o são o casamento, o batismo e outros.

Um pai pode ter a profissão que tiver, mas quando ele é “ativado” como pai seu coração se destaca, ele sente seu coração vibrar e tudo o que faz passa pelo coração, tudo o que ele pensa e faz passa pelo seu coração. Então, ele passa a ser sagrado, passa a ser um sacerdote do amor, da justiça, da verdade, da saúde e da paz. A paternidade é um importante degrau na caminhada rumo ao Pai, é ser um pequeno pai representando aqui o Pai, é o microcosmo análogo ao macrocosmo.

Ser pai é uma experiência única em que nossa vida é prazerosamente ofertada em prol da vida de nossos filhos assim como Jesus fez pela humanidade e por isso ele pode afirmar “Eu e o Pai somos Um” porque aquela sua atitude foi de pai da humanidade no extremo do drama cósmico que simboliza que o Cristo é o Grande Pai. Mais do que teorias e conceitos esotéricos, religiosos ou espirituais, ser pai é sim seguir o caminho de Jesus e querer levar junto consigo todos os seus filhos e filhas, por mais pródigos e rebeldes que sejam.



Celebremos o nascimento da condição de pai em nossas vidas, almas e corações; celebremos nossa aceitação da paternidade; celebremos nossa aproximação do verdadeiro caminho da espiritualidade prática e materializada; celebremos Jesus e unamo-nos a Ele neste “clube” fechado de pessoas que são muito mais do que simples animais reprodutores.



                 Por Juarez de Fausto Prestupa

Academia Ciência Estelar
www.cienciaestelar.org.br

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Quem é você?

Quem é você?

Muitos falam de vida fora da Terra. Não é de hoje que esse assunto assusta muitas pessoas e a outras dá esperança, pois vêem uma humanidade cansada de tantas desgraças e prisões psíquicas desde a era medieval, ou até mesmo antes disso.
Especulações e mais especulações, mas o que a sociedade chamada “de massa” não sabe é que todas as evidências apontam para a mesma resposta. Um exemplo são as pirâmides e sua impossível construção com nossa “maravilhosa tecnologia atual”. Mas, de onde vem aquela tecnologia que construiu as pirâmides? Qual seria a semente humana com essa inteligência para criar diversos objetos magníficos ao longo do tempo? Pensar que entre bilhões de estrelas e galáxias as quais nem mesmo temos conhecimento seria um delírio pensar que há outras formas de vida? Uma loucura? Por que só a raça humana pode habitar um planeta e destruí-lo? De onde vem nossa semente? De onde vêm os deuses que os povos antigos apontavam no céu? Na bíblia deus está no céu, em todos os povos sem distinção é unânime que algo maior vem do céu. Seria a nossa origem?



A humanidade que vive pelo do capitalismo sem saber o que é realmente o capitalismo, as pessoas nascem, crescem se reproduzem inconscientemente e morrem sem questionar nada sobre a sua existência. Esta mesma humanidade acomodada prefere se agarrar a ideias antigas da era medieval e em um Deus que castiga caso alguém venha questionar. No fundo elas não têm culpa de viverem presas, nem sabem que estão presas.

Temos o resquício da Inquisição dentro de nós, de nossas raízes e antepassados que acreditavam em uma igreja que enforcava, esquartejava e queimava, era o antigo governo. Hoje nosso governo mundial não é mais a igreja, mas o dinheiro que domina e induz a pensar apenas nele e assim ficamos presos a tecnologias, comidas cancerígenas, Shopping Center e compras desenfreadas.
Acima do Shopping existe um espaço inexplorável, vidas em outra órbita e planos ou galáxias. Quem pensa nisso dentro de um Shopping? Ninguém! Temos atividades demais para nos aprisionar, trocaram a igreja por um novo governo mundial que aprisiona as pessoas como gados para o abatedouro. E, pior que isso, somos gado que come o próprio gado em acreditar que não há inteligência, que não há nada e nem sentido algum a nossa vida aqui.
Olhemos os resquícios da história, quando foi que um macaco deu um salto tão grande para poder participar da construção inteligente de armas atômicas? Talvez não tão inteligente assim, uma sociedade sem sustentabilidade não pode ser nunca inteligente.

Está difícil hoje, a massa vive na prisão. Consideremos a ideologia exposta no filme Matrix. Além da ficção existe algo que a população ignora. É fácil apelidar de louco aquele que teve contatos com seres extraterrenos, intra terrenos ou de outros planos sutis.
Agora o que fazer? Nossa sociedade se dividiu em três: a massa alienada, os ditos espiritualizados que na verdade são apenas pessoas conscientes que vivem na dificuldade entre a massa e o governo mundial que seria a outra classe.
Mas, ninguém sabe quem é o seu governante, pois se soubesse seria destruído, pois não é uma única pessoa, mas sim uma corporação gigantesca com várias partes espalhadas pelo globo. Nós ficamos no fogo cruzado, por exemplo, o povo e a polícia quando há troca tiros com bandidos, ficamos no meio sem saber o que fazer.
Somos condicionados a não pensar, mas nosso gene que provém de duas raças nos deixa no meio entre a prisão e a liberdade de pensamento. Vemos um mundo de desgraças, mas também podemos ver um mundo de evolução e sustentabilidade. Como poderemos criar um mundo onde tecnologia e natureza vivem harmonicamente lado a lado? Isso é perfeitamente possível, mas enquanto existir a prisão psíquica estaremos de mãos atadas.



Devemos esperar um ser divino para interceder por nós? Nós criamos e nós temos que dar um jeito nesta situação.  Agora pergunto: como?
Levamos nossas vidas no caminho do meio e mesmo assim querem nos pegar, invadir nossas mentes e silenciá-las com produtos, mídias e ditas perfeições imperfeitas e aberrativas à nossa real natureza. Vejamos toda a história dos povos primitivos, do legado dos antigos alquimistas e dos cientistas apagados por saberem demais. É importante que veja com seus próprios olhos e sem dogma de “alguém” que impôs falsidades dentro de uma igreja ou nos comerciais de TV. Pense e desligue a TV por um instante e olhe para o céu refletindo qual seria a origem da semente desse mundo. Em breve o mundo se chocará com a verdade mais cedo ou mais tarde. Ninguém da mídia proposta pelo governo mundial aborda relatos de óvnis. Quando o assunto vem à tona na mídia e eles desqualificam afirmando que era outra coisa.
Nada melhor que dizer a verdade e depois recontar a história, assim acalma o povo. Nós temos a comunicação, mas não podemos vê-los, pois o homem só acredita naquilo que vê e toca, por isso a televisão funciona nas cabeças mundanas. Veja Platão em seu “Mito da caverna”, veja outros seres que apontam a mesma história, escavações e desenhos que provam que existe vida além de nossa cabecinha preocupada com o hambúrguer que irá comer, desconhecendo como foi feita a carne sofrida em abatedouros obscuros além de nossa imaginação inocente.

Enquanto uns se divertem outros morrem por trás dos bastidores com sangue e sofrimento para que você possa ficar preso e não acreditar em nada mais que uma nota suja ou na sua chapinha para esticar esse cabelo que lhe foi dado geneticamente por um ancestral que talvez tivesse vindo de outra galáxia ou talvez vindo de um belo macaco saudável habitante das antigas selvas africanas.
Antes de nós já existiam seres que invisivelmente lutam para preservar esse mundo que aparentemente não vale mais que o seu desperdício e a sua falta de consciência quando sente raiva e julga o outro sem antes saber de onde mesmo você e sua raça vieram.
Olhe e veja, não seja tolo e se aprisione naquilo que o padre falou, pois nem mesmo ele viu Deus ou não admite aos outros que todos tivemos contato extraterrestre desde o princípio da existência da Terra no espaço. Até que pela lógica ser cego e aprisionado nesse mundo sem saber da verdade é até melhor e cômodo, mas acontece que assim nunca haverá evolução. A evolução que deve acontecer daqui a 100 anos chegará tarde, pois até lá provavelmente não teremos mais recursos naturais e os gados da massa verão que foram apenas gados para os governantes ocultos.

Comecemos a pensar antes que seja tarde, ou quem sabe já é, mas ainda temos a esperança, este fator que rege o ser humano a ir até os confins de seu limite e achar forças para superar e fazer tudo melhor.
Sejamos mais lógicos e racionais, pois o medo da verdade nos aprisiona. Pense por você por um instante e verá o quanto é triste ficar sem saber da verdade. É como se fossemos meras marionetes assustadas, pois na verdade não conhecemos nada e achamos que conhecemos de tudo.
Nisso tudo só me basta achar que a humanidade foi um erro, mais ainda assim erros são a prova de acertos futuros e o futuro depende de cada um que rege a teia do mundo. Todos nós fazemos parte, queiramos ou não, da ligação cósmica entre mundos e civilizações do passado e do futuro.
Como será a civilização do futuro? Depende daquilo que iremos plantar e só planta algo aquele que tem o conhecimento ou procura tê-lo de alguma forma, vivendo não como um zumbi alienado, mas como um ser consciente de sua evolução.

Faça um planeta sustentável, comece por você. Aquele que vive na mentira não pode se sustentar, então seja sustentável e consciente para poder formar um novo mundo fora da farsa dita realidade, a qual foi imposta para controlar a massa, um povo sem princípios, inteligência e educação.





Não espere que o povo mude. Isso é besteira. Vamos juntando aqueles que enxergam o outro lado da moeda, faça uma família, junte-se aos semelhantes, pois esperar, não viveremos até 3000, onde talvez mudando o mundo hoje com nossas opiniões, lá no futuro possa ser modificado. A mudança que deixamos aqui não é para o agora, mas para um futuro longínquo. Vamos fazer o que nos cabe, formando uma família de idealizadores e pensadores, assim como fez Platão na antiguidade, assim como fizeram outros iluminados e só hoje vemos a mudança e herança que estes nos deixaram. Você não está só, estamos apenas espalhados em meio de uma grande massa que não sabe para onde ir porque não pensa que existe a ida a mundos imagináveis ou nada além de suas vidas parasitas. Não culpe a humanidade, eles não sabem, mas se você sabe agora é hora de nos juntarmos á luz de um novo amanhã, mesmo que daqui 200 anos ou mais. 

A hora de fazer o futuro é agora. Vamos juntar nossos conhecimentos e ideias, vamos florescer um mundo desertificado pela ignorância. Não estamos aqui por mero acaso! Não desperdice a sua inteligência!

Por Letícia de Castro

Academia Ciência Estelar

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Convite para evento: Mistérios do Sol no signo de VIRGEM


segunda-feira, 28 de julho de 2014

O equívoco egípcio e a desconexão espiritual

O equívoco egípcio e a desconexão espiritual


A milenar religião egípcia é tida como símbolo de espiritualidade e um dos principais centros de saberes transcendentais da humanidade. Mas, apesar disso, ela não deixou de cometer grandes equívocos e também errar. Devemos reconhecer os erros do passado para corrigir o presente e construir um futuro melhor, sempre.



A cultura e religião egípcia durou no mínimo dois mil anos com sua força plena e realizou poderosa influência no mundo e em sua história, costumes e conhecimentos. Hoje nossa humanidade é movida pelo capitalismo, pelo consumo, animada pelas novelas, artistas, esportistas e pelas drogas que promovem o estado alterado de consciência. Naquele tempo dos antigos egípcios a vida era movida e animada pela espiritualidade, tanto no plano físico quanto nos planos paralelos. Fisicamente a espiritualidade era representada pela figura do faraó e seus sacerdotes, espiritualmente havia a gloriosa mitologia dos deuses que regiam cada detalhe da vida de todos.

Mas, apesar de milênios dedicados à espiritualidade isso não bastou para que realizassem equívocos, grandes equívocos que prejudicaria a própria espiritualidade desse povo e cultura. É claro que o mesmo ocorreu em outras culturas, tradições e religiões. A humanidade está em constante evolução. Sempre que olharmos para trás descobriremos que hoje estamos melhor do que antes, sempre descobriremos falhas e equívocos, que as religiões antigas apresentaram grandes equívocos. Mas, nossos antepassados pensaram que estavam fazendo o melhor e o mais correto. O mesmo ocorre hoje. Hoje não somos perfeitos, absolutamente corretos ou plenamente conscientes, mas hoje somos melhores do que antes, mais evoluídos, menos imperfeitos ou menos inconscientes. No futuro nós mesmos descobriremos os equívocos da atualidade, é assim que ocorre a evolução: uma constante e infinita melhora.



Em sua dedicação integral à vida espiritual e a perpetuidade da mesma, os egípcios conceberam a mumificação de seus faraós, em uma tentativa de preservação do corpo, atributos e pertences para o futuro. Foram os primeiros a falar em renascimento ou reencarnação, o que futuramente resultaria em conceitos como a transmigração ou metempsicose. Neste processo de mumificação eles retiravam os órgãos internos de seus líderes maiores deixando o corpo oco, vazio, para que não houve a decomposição normal às pessoas comuns. Suas vísceras eram deixadas em vasos, ao lado das múmias vazias em seus interiores. Neste processo eles removiam duas coisas essenciais e importantíssimas: poucas vezes o coração (atitude cruel e em desacordo com o que se preconizava) e sempre o cérebro. E, além disso, realizavam um poderosíssimo ritual de “vida eterna”.



Bem, eternos todos somos, não há necessidade de ritual algum, é uma dádiva pelo fato de sermos divinos, todos, filhos da Fonte. Então, o ritual egípcio pretendia que a personalidade daquela época se eternizasse, ou seja, ficasse parada no tempo e não evoluísse, aprendesse, ampliasse sua consciência, etc.

O resultado era que os seres mais destacados da civilização egípcia acabavam com suas personalidades presas ao passado, estancadas em seus processos evolutivos, sendo privadas de conexão com suas almas e com suas consciências lúcidas. A desconexão com a alma torna a pessoa fria, insensível, como sem sentimentos ou mesmo lembranças do que é sofrer e por isso incapaz de se colocar no lugar de quem sofre e assim se tornam sem misericórdia, sentimento de fraternidade ou altruísmo. A desconexão com o espírito distancia a personalidade das verdades cósmicas, da compreensão superior de que tudo é divino e que a Fonte está em tudo e em nada em especial, de que todos somos iguais e cada um cumpre uma função específica. Ou seja, a desconexão com o espírito quase que impossibilita a pessoa de cumprir o que lhe cabe na Grande Obra Divina na face da Terra.
Em outras culturas realizaram também a decapitação, não que no Egito Antigo isso não ocorrera (alguns fatos não são conhecidos, documentados ou mesmo têm evidência, pois muitas múmias ainda não foram encontradas, talvez as mais rejeitadas pelo clero da época). Esta prática já era mais consciente e maldosa, visava mesmo acabar de vez e eternamente com a vida da pessoa. A cabeça é o que dá direção e razão à vida. Privar uma pessoa de sua cabeça é condená-la a vagar desorientada pela eternidade, em uma existência sem sentido, direção certa, sem construir nada em especial senão coisas transitórias e equivocadas, muitas vezes visando apenas satisfazer seus apetites sensoriais, sem refletir sobre a eternidade, que tudo e todos fazemos parte de um sistema evolutivo no qual todos somos importantes na vida de todos.

Estes equívocos surgiram e se perpetuam até hoje pelo engano de acreditarmos que existe a estabilidade e a segurança em nossa realidade, por outro lado também pelo equívoco de se acreditar que a eternidade pode ser algo com alguma relação com a maldade e a inconsciência. A eternidade é de natureza divina e que “existe” somente na realidade, plano e vibração divina. Ou seja, uma pessoa ou atitude que ontem pode ter sido considerara má, hoje pode não sê-lo. A maldade é simples o afastamento do bem, da luz, da verdade, da justiça e do amor. Quem de nós pode afirmar com absoluta certeza que vive e é 100% bondade, luz, verdade, justiça e amor? Então, quem de nós pode se dizer com o direito de julgar a maldade alheia? Todos temos o direito divino de evoluir, desenvolver e ampliar nossa consciência.

A Fonte ou Origem da Vida é Justa e Misericordiosa, ela nos criou para nos realizarmos, sermos felizes, alegres, plenos e conscientes. Ela nos criou para retornarmos à Ela, nos identificando em Ela, ou seja, SENDO ELA!.

Não existe portanto erro eterno, pecado eterno, condenação eterna, mal eterno. Pelo contrário, o que existe de fato de natureza eterna é chances de acertos, perdão e redenção, misericórdia e Bem eternos. É muito provável que quem supor o contrário talvez esteja desconectado de sua cabeça ou cérebro.

A esta altura você que está lendo este texto certamente já deve ter refletido que conhece muitas pessoas que possivelmente andam normalmente pela sociedade e estão desprovidas de coração, cérebro ou mesmo de “cabeça”. Estas são as chamadas pessoas cruéis, párias, ou marginais, que vivem vidas sem sentido e que têm como razão da existência o poder, a satisfação de seus sentidos e o domínio a todo custo. Talvez esteja refletindo até que ponto não tem um pouco desta desconexão que ora estamos estudando.

Mas, a Fonte é sábia e misericordiosa. Não há condenação eterna, muito menos se o julgamento foi realizado por outros humanos, tão limitados quanto o julgado. Após vidas e vidas de desorientação, vagando por este mundo como se ele fosse um verdadeiro inferno, como as religiões atuais o descrevem, vidas perambulando pelo “vale de lágrimas e sofrimentos”, em existências sem rumo e sem sentido, sem amor e recheado de solidão, abandono, frio e ausência de luz, muitos conseguem recuperar o que lhes foi tirado no passado.

Até mesmo no descaminho, vagando sem rumo e “nem eia nem beira” por esta terra, que é um verdadeiro paraíso materializado e que muitos não percebem assim, existe crescimento e evolução. É possível assim mesmo se aprender algo. É o aprender o certo pelo errado. É bater cabeça até encontrar o caminho certo. É cansar de sofrer e voltar a sofrer indo contra o que a própria vida nos ensina em pequenos detalhes de nosso cotidiano até resolver não insistir em uma fórmula que provou por si mesma que não terá outro resultado que não prejudicial a si mesmo.



A Fonte é Perfeita, até no descaminho existe a possibilidade de se reencontrar o caminho e retomá-lo. Porém, esta retomada não continuará de onde se desviou, mas sim de um patamar superior, com uma consciência mais ampliada e com a responsabilidade de corrigir os equívocos do passado que podem ter prejudicado tantas vidas. Com a consciência de que precisamos ensinar aos demais o que aprendemos com tantos erros, equívocos esforços e sofrimentos desnecessários.

E é assim que seguimos nossas vidas, olhando para trás para aprender com os erros e equívocos, visando principalmente não repeti-los, tendo como objetivo um presente de trabalho de reconstrução e correção, visando um futuro melhor para si e para todos.



Luciel
Academia Ciência Estelar

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Convite para participação em ritual celta de Celebração das Luzes

Convite para participação em ritual celta de Celebração das Luzes

Peço perdão por utilizar este espaço normalmente destinado à textos e mensagens para divulgar um evento que a nosso ver pode ser de interesse de alguns.

Esta é uma iniciativa da Academia Ciência Estelar com o objetivo de oferecer atividades práticas, além das mensagens (teóricas), de natureza espiritual.

É uma forma de partilharmos um pouco do que aprendemos, de forma a que outras pessoas também possam vivenciar atividades ritualísticas que de outra forma talvez não lhes fosse possível ou mesmo só seria possível se participassem de círculos fechados em algumas instituições ou escolas esotéricas.

Sendo assim, queremos também dizer que seria motivo de muita satisfação se recebêssemos alguns irmãos e irmãs leitores deste nosso Blog neste evento em São Thomé das Letras.

Recebam todos nosso fraternal abraço.


Vós sois deuses!

Vós sois deuses!


“Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3, 5)

“Eu disse: Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo”. (Salmos 81, 6)

“Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: Vós sois deuses?’. Se ela chama de deuses aqueles aos quais a palavra de Deus foi dirigida – e a Escritura não pode ser anulada. ” (São João 10, 34)



Outrora a humanidade rendia culto, respeito, veneração e oferendas (sacrifícios) aos deuses. Incialmente foram os deuses tidos como pagãos (não católicos) e depois foi ao deus dos católicos (Javé ou Jeová), ao deus dos muçulmanos (Allah) e ao deus do hinduísmo (Brâman).
Aos poucos, com a chamada “Revolução Científica”, os homens proclamaram que “Deus está morto” (Friedrich Nietzsche, 1844-1900, em “A gaia ciência”). Acabou-se a era dos deuses para se iniciar a “Era dos Homens”.
Em abril de 1904 Aleister Crowley em seu “Livro da Lei” também anunciou uma nova era no esoterismo, denominada Æon de Hórus. Ele afirmou que terminara a era de Osíris, o deus dos mortos, e se iniciou a “Era de Hórus”, o filho divino.
Grande maioria das religiões e ensinamentos esotéricos afirmam em uníssono que somos “filhos de Deus, feito à Sua imagem e semelhança”. Ora, se assim é, de fato somos deuses!
Mais que isso, afirmam que todos, absolutamente todos, temos em nossos interiores uma fagulha divina, uma chama que partiu do Criador ou Fonte Original, ou seja, somo um pouco desta mesma Fonte Original e máxima. Mais uma evidência de que realmente somos pequenos deuses ou fontes.
Então, esta não é um ponto a se questionar ou discutir. O mais importante não é discutirmos se somos ou não deuses e sim QUE TIPO DE DEUSES NÓS SOMOS.
“Poderá o homem fabricar deuses para si? Não serão deuses, porém!” (Jeremias 16, 20)
Hoje a humanidade tem seus novos deuses ou ídolos: são governantes políticos, são esportistas, são líderes religiosos, são magnatas da economia, são renomados cientistas ou mesmo são famosos artistas. Estes são os novos ídolos ou deuses da humanidade. Esta humanidade, em sua unidade que são as pessoas que a formam, se esquece que ela mesma é um deus. E, o mais importante, que sendo cada um de nós um “deuzinho” (se assim se pode dizer) não há porque venerar outros “deuzinhos”.
Estes deuses ou divindades modernas se esbaldam em suas riquezas, poder, prestígio, fama e influência às custas de uma verdadeira escravização de seus “súditos” ou “fiéis”. Pessoas abrem mão de seu direito à também serem pequenos deuses para viverem situações miseráveis de submissão, dependência e massa de manobra de seus deuses modernos. Aceitam passivamente esta condição e situação, rendendo culto, honra, respeito, veneração e oferecendo serviços ou oferendas (sacrifícios) por seus ídolos ou deuses modernos. A todo momento podemos testemunhar isso, tanto pessoalmente quanto pela mídia.
Mas, o que é um verdadeiro deus? Sem dúvida o que primeiro vem à mente das pessoas é o poder. Sim, um deus tem poder. Mas um verdadeiro deus usa o poder como algo necessário para seu verdadeiro mistério ou ministério: promover e sustentar a vida, a saúde, a harmonia, a felicidade, a paz, a evolução e a prosperidade humana.
Riquezas, poder, prestígio, fama e influência são direitos de um verdadeiro deus, mas estas são CONSEQUENCIAS naturais do exercício correto de sua real essência que se caracteriza por sua responsabilidade e ação contínua e integral em promover e sustentar a vida, a saúde, a harmonia, a felicidade, a paz, a evolução e a prosperidade humana.
Então, agora é o momento para refletirmos que tipos de ídolos e deuses nós adoramos, idolatramos, reverenciamos, dedicamos nossas vidas e melhores momentos, servimos ou mesmo nos doamos. Eles estão cumprindo com o que essencialmente lhes cabe fazer? Se a resposta é não é porque estamos adorando falsos deuses, como diria um biblista.
“A língua desses deuses é polida por um artista. Mas, apesar de dourados e prateados, são falsos e incapazes de falar”. (Baruc 6, 7)
“Eis por que não há motivo para crer nem proclamar que sejam deuses, já que não lhes é dado praticar a justiça junto aos homens nem lhes outorgar o bem”. (Baruc 6, 63)
Os “falsos deuses” imitam um deus de verdade, se parecem com ele, enganam bem. Mas, suas obras ou seus atos, ou a consequência deles, os denunciam como tal. O brilho engana, mas analisando o que fazem com o uso de seu poder evidencia que agem em benefício próprio e não dos demais. Fica evidente que o discurso de agir pelos demais é pura demagogia para apenas se manterem no poder e desfrutar de seus benefícios.
“Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis em mim”. (João, 10,37)
E nós, porque abdicamos de nossa condição divina? Porque nos alheamos da condição de FILHOS DE DEUS? Porque abandonamos conscientemente esta filiação divina para nos tornamos servos de falsos deuses?
“Tu te ergueste contra o Senhor do céu. Trouxeram-te os vasos de seu templo, nos quais bebestes o vinho, tu, teus nobres, tuas mulheres e tuas concubinas. Deste louvor aos deuses de prata e ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, cegos, surdos e impassíveis, em lugar de dar glória ao Deus de quem depende o teu sopro (vital) e todo teu destino”. (Daniel 5, 23)
Todos nós temos o direito de sermos aquilo que somos: deuses, FILHOS DO PAI ALTÍSSIMO, FONTE ORIGINAL. Ou seja, não devemos render culto ou venerar a quem quer que seja. SOMOS TODOS IGUAIS, com os mesmos direitos e deveres.
Cada um de nós leva em seu interior uma fagulha divina. Então, vamos alimentar esta divindade que existe em nós até o ponto de nos tornarmos, cada um de nós, uma verdadeira estrela, um verdadeiro sol que ilumina, aquece e promove a vida à nossa volta. Descubramos que por esta chama divina interior todos somos Irmãos e formemos juntos uma verdadeira constelação de estrelas iluminando o firmamento e promovendo a vida em todos os sentidos.
“Homens piedosos, bendizei o Senhor, Deus dos deuses, louvai-o, glorificai-o, porque é eterna a sua misericórdia!” (Daniel 3, 90)
De fato, terminou a Era do Deuses e vivemos a Era dos Homens Deuses, mas, deuses de verdade. Afastemo-nos dos falsos deuses, deixemos eles seguirem seus próprios caminhos e sigamos nós os nossos. A verdadeira divindade sempre age pelo amor, pela harmonia, pela justiça, pela misericórdia, pela proteção dos mais fracos, pelo estímulo despertar de novas divindades.

Alimentemos a divindade que existe em nós!


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segunda-feira, 7 de julho de 2014

As cidades intraterrestres

As cidades intraterrestres

Geralmente se fala muito em extraterrestres, mas um assunto muito interessante e importante é a questão das cidades intraterrestres. Muitos ocultistas afirmam que os chamados “Discos Voadores” têm sua origem no interior de nosso planeta e não no espaço sideral. Neste mundo interior, conforme tradições muito antigas, “mora” o chamado “Rei do Mundo” governando um povo muito mais elevado do que nós que habitamos a superfície do planeta. Nomes expoentes do esoterismo de todos os tempos, como Helena Petrovna Blavatsky, afirmam categoricamente a existência deste “mundo” em uma verdadeira “Terra Oca” e ainda o detalham.



Os relatos da vida intraterrena nos falam das esotericamente conhecidas Agharta e Shambhala. Este conhecimento é proveniente principalmente de tradições como o hinduísmo, o taoísmo e o budismo. Este “Rei do Mundo” também ganha citação na Bíblia pelo nome Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque ("meu rei é justiça"). Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3).

“Melquisedeque é descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência. Diz-se que não teve ascendência nem descendência a quem a mitologia atribui-lhe características sobre humanas, quase como um semi-deus da altura. Alguém de enorme valor que instruiu os povos e lhes deu a civilização.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Melquisedeque)

O reino de Melquisedeque, ou Sanat Kumara, é citado nos Puranas hindus (coleção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata). Esta “terra sagrada” é citada em diversas tradições espirituais por todo o planeta, em todos os tempos, como algo semelhante ao conhecido “paraíso”. Os alquimistas, maçons e rosacruzes medievais utilizavam de uma simbólica e misteriosa frase que possivelmente fazia alusão à esta realidade intraterrestre: “VITRIOL – “Visita Interiorem Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem” - Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal).

Blavatsky e a Sociedade Teosófica recuperaram e divulgaram o conhecimento deste reino oculto, afirmando que ele é tanto espiritual quanto físico e que é habitado por seres da Grande Fraternidade Branca. Isso provocou expedições em busca do chamado “horizonte perdido” ou “viagem ao centro da Terra”.

Segundo informações, existem duas grandes aberturas nos polos de nosso planeta por onde o acesso seria mais fácil. Porém, existem também outras “embocaduras” de cavernas que podem levar à civilização intraterrestres. Porém, o mais importante é que este “acesso” não é simples e óbvio, pois existem proteções e empecilhos místicos para que pessoas não merecedoras ou preparadas não cheguem sequer a perceber esta realidade espiritual.



Falando um pouco mais objetivamente, a tradição ensina que a primeira cidade interna, mais próxima da crosta terrestres (superfície) se chama Badagas. Esta cidade está situada entre 60 a 90 Km de profundidade e abriga o povo chamado Sedote que tem por missão serem guardiães e protetores das entradas ou embocaduras para o reino interno da Terra. 
Consta que se trata de um povo muito mais evoluído tecnologicamente do que nós que habitamos a superfície. Em Badagas estão instalados os Retiros Privados dos Adeptos Perfeitos da Humanidade e as verdadeiras Moradas físicas de Ordens Iniciáticas que secretamente dirigem o Mundo.



De Badagas tem-se acesso ao Mundo de Duat onde se encontram seres ainda mais espiritualizados. A passagem de uma “cidade” destas para outra mais interior exige muito preparo, mérito e evolução. Consta que em Duat existem imensas Bibliotecas e Museus impressionantes, contendo todo o tesouro literário e artístico da história da humanidade terrestre. Essas Bibliotecas subterrâneas seriam acessíveis apenas a certos Iniciados, e somente Senhor do Mundo e os seus principais assessores detêm a chave total do catálogo dessa Biblioteca verdadeiramente Planetária. É também local de residência dos Senhores do Carma Planetário e dos Escribas Sagrados da história da humanidade. Dizem que o Mundo de Duat é constituído por sete enormes cavernas subterrâneas que se ligam a uma oitava central por enormes galerias. Nessa última encontra-se a sua Capital e Templo Supremo de nome Caijah, frequentado por Cavaleiros trajando de dourado e Damas de azul.

Além de Duat encontra-se o “mundo” de Agharta, com as suas sete Cidades chamadas Dwipas, governadas pelos Santíssimos Sete Reis de Edom ou do Éden, que é ela mesma. Sua oitava cidade e capital é Shamballah, governada pelo Rei e Senhor do Mundo – Sanat Kumara, apoiado lateralmente por seus dois Ministros da Pax e da Lex. Daí o dizer-se que é a Morada dos Deuses, o Reino dos Imortais. O conceito de Shamballah acha-se associado à ideia de axis mundi, ou eixo primordial mitológico de um povo ou cultura, sendo localizada na quarta dimensão. A Sociedade Brasileira de Eubiose ensina que três dos Dwipas de Agharta relacionam-se com a evolução passada do Homem, outros três com a sua evolução futura e um quarto com o seu atual desenvolvimento.

Vitor Manuel Adrião escreveu em seu blog (http://lusophia.wordpress.com/2010/06/17/os-mundos-subterraneos-e-a-profecia-do-rei-do-mundo-por-vitor-manuel-adriao) que: “Nos subúrbios de Agharta existem cinco milhões de Dwijas e Yoguis, Sábios e Místicos montando guarda ao Reino possuidores dos 8 Poderes Místicos e Mágicos, antes, Teúrgicos da Yoga, com os quais soerguem uma muralha intransponível de forças cósmicas que só os Eleitos no mesmo diapasão vibratório conseguem transpor. Seguem-se os cinco mil Pundits, Panditas ou Pandavan, o Corpo de Instrutores, correspondentes ao número de raízes herméticas da Língua Védica, ou melhor, Devanagari. Depois destes e mais para centro estão os 365 Bagawandas, Cardeais, representando os Génios dos dias do ano. Os 12 Membros do Círculo Supremo, os Goros, relacionam-se, entre outras coisas, com as 12 Hierarquias Universais representadas pelos signos do Zodíaco”.

Helena Petrovna Blavatsky associa Shambhala ao destino do gênero humano: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra antes do fim do Kali Yuga ("Idade do Vício", é um período que aparece nas escrituras hindus. É a última das quatro etapas que o mundo atravessa). De acordo com o Siddhanta Surya, a Kali Yuga começou à meia-noite em 18 de fevereiro de 3102 a.C., no calendário juliano, ou 23 de janeiro de 3102 a.C. no calendário gregoriano, considerada a data em que Krishna deixou a Terra para retornar a Goloka Vrindavana, sua morada espiritual. Esta data coincide com o início da Primeira Dinastia Egípcia, em seu Período Arcaico, com o Primeiro Unificador do Baixo e Alto Egito, “Narmer” ou “Menés” (3.100 – 3.500 a.C.) – 1.750 anos depois Akhenaton (1352 – 1338 a.C) e Nefertiti concebem o primeiro culto a um deus único, Aton. A era de Kali Yuga é também denominada a Era de Ferro. Escrituras como o Mahabharata e o Bhagavata Purana apresentam Kali Yuga como uma era de crescente degradação humana, cultural, social, ambiental e espiritual, sendo simbolicamente referida como Idade das Trevas porque nela as pessoas estão tão longe quanto possível de Deus.


O mestre (iluminado) do fundador da Academia Ciência Estelar profetizou a este que o Rei do Mundo em breve irá subir transferindo seu reino para a superfície da Terra e que este seu discípulo seria por Ele convidado para ser um de seus ministros. Ou seja, conforme esta profecia, mesmo que indiretamente, a Academia Ciência Estelar participará do Governo Espiritual de Melquisedeck. 


Venha participar conosco da formação de uma nova humanidade se tornando uma referência e promotor de uma nova consciência espiritual:

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