O conhecimento oriundo das estrelas, seja ele abordado como
extraterrestre ou astrológico diz respeito ao conhecimento de si mesmo e à
convivência harmônica.
Talvez a maioria das pessoas imagine que seres
extraterrestres sejam importantes fontes de informações sobre tecnologia
avançada e que a Astrologia se ocupa em prever o futuro. Nada é mais equivocado
do que este pensamento. A ideia de obter tecnologia extraterrestre e de usar a
Astrologia para prever o futuro é um pensamento do homem aqui da Terra e sua
visão limitada no sentido cósmico, não é algo que esteja presente no âmago
destas fontes. Apesar isso poder ocorrer, não se trata da essência e principal
proposta.
Tanto o conhecimento astrológico quanto cósmico trazem
informações de um sistema autossustentável de autoconhecimento, relacionamento
harmônico, saúde e integração. É a base para uma sociedade saudável. Obviamente
dentro destes estudos e práticas existem propostas que hoje e aqui damos o nome
de cidadania, ética e, responsabilidade socioambiental. O interessante é
perceber que estes conceitos mais atuais estão cada vez mais presentes em
nossas vidas e muitas vezes até mesmo adotados por governos na forma de
exigências comerciais. Na década de 60 e 70 falar de respeito aos animais,
cuidar da qualidade do ar, evitar a poluição visual ou dos rios, era coisa de
“bicho-grilo” maluco, de hippie e de “quem não tinha o que fazer”. Hoje temos
até mesmo um ex-vice-presidente dos Estados Unidos (da América), o Al Gore[1],
propalando estas ideias aos quatro cantos do mundo. O Brasil esteve à frente,
juntamente com a Suécia[2],
da elaboração e publicação mundial da ISO 26.000[3].
As principais características deste Padrão são:
A norma internacional[4] tem a proposta de servir
como um importante norte para as corporações e não como uma certificadora. Os
sete princípios da ISO 26000 são:
• Responsabilidade;
• Transparência,
• Comportamento Ético;
• Consideração pelas partes interessadas;
• Legalidade;
• Normas Internacionais;
• Direitos Humanos.
Depois de anos de estudo, reflexão e prática da ciência
estelar ouso resumir seu objetivo como sendo a harmonia cósmica, o “viver e
deixar viver”, a saúde social, o respeito às características individuais e das
diferenças.
Mas, para se aceitar o outro e suas diferenças existe um
estágio anterior que não pode ser saltado: o autoconhecimento. Quando
percebemos que temos nossos limites e características e estes dificilmente são
mudados, então podemos compreender que o mesmo acontece com os outros. Algumas
destas características pessoais são somente isso e outras são hábitos ou
condutas que nos prejudicam e precisam ser mais bem direcionados. Mas, para
mudarmos condicionamentos muitas vezes precisamos mudar paradigmas e isso não é
tão fácil. Em resumo, paradigma[5]
são pré-conceitos inquestionáveis e insuspeitos de nossa parte, ideias que não
ousamos ou nem pensamos em questionar porque herdamos de nossa cultura, mas que
podem estar limitando ou mesmo desviando nosso progresso. Thomas Kuhn[6],
físico americano, aborda extensamente a questão dos paradigmas em sua obra
“Estrutura das Revoluções Científicas”.
Ou seja, precisamos ter coragem e determinação para nos
olharmos no espelho e entrar fundo em nossas almas; nos propor à pesquisar tudo
que possa estar nos limitando ou incomodando; enfrentar as resistências que
aparecem na forma de medo, insegurança, preguiça, apego, desconfiança, etc.;
nos permitir viver conhecimentos e realidades diferentes daqueles conhecidos
anteriormente e que provaram ser inadequados ou limitados.
O conhecimento estelar está disponível a todos e não exige
que se aceite doutrinamento ou dogmas de terceiros, pelo contrário, o ideal é
que cada um de nós nos dediquemos ao seu estudo e prática, de forma franca,
corajosa e determinada. Ou seja, não precisamos depender da interpretação de outrem,
de um “guru”, mas somente da lógica, da ética, da verdade, da integridade e de
nosso próprio autoconhecimento. Este conhecimento não tem “dono”. Ele se
originou com a própria Criação. É o conhecimento de como a vida e as coisas
funcionam ou deveriam funcionar de forma harmônica, em benefício de todos e de
tudo. Se assim nos propusermos a viver será bom para todos, ninguém perde.
Então, por que a resistência, o preconceito e até mesmo a perseguição de
muitos? Estes estão contra a evolução, a liberdade e, principalmente, a
felicidade individual e coletiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário