quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A natureza e os objetivos da ciência que vem das estrelas


O conhecimento oriundo das estrelas, seja ele abordado como extraterrestre ou astrológico diz respeito ao conhecimento de si mesmo e à convivência harmônica.
Talvez a maioria das pessoas imagine que seres extraterrestres sejam importantes fontes de informações sobre tecnologia avançada e que a Astrologia se ocupa em prever o futuro. Nada é mais equivocado do que este pensamento. A ideia de obter tecnologia extraterrestre e de usar a Astrologia para prever o futuro é um pensamento do homem aqui da Terra e sua visão limitada no sentido cósmico, não é algo que esteja presente no âmago destas fontes. Apesar isso poder ocorrer, não se trata da essência e principal proposta.



Tanto o conhecimento astrológico quanto cósmico trazem informações de um sistema autossustentável de autoconhecimento, relacionamento harmônico, saúde e integração. É a base para uma sociedade saudável. Obviamente dentro destes estudos e práticas existem propostas que hoje e aqui damos o nome de cidadania, ética e, responsabilidade socioambiental. O interessante é perceber que estes conceitos mais atuais estão cada vez mais presentes em nossas vidas e muitas vezes até mesmo adotados por governos na forma de exigências comerciais. Na década de 60 e 70 falar de respeito aos animais, cuidar da qualidade do ar, evitar a poluição visual ou dos rios, era coisa de “bicho-grilo” maluco, de hippie e de “quem não tinha o que fazer”. Hoje temos até mesmo um ex-vice-presidente dos Estados Unidos (da América), o Al Gore[1], propalando estas ideias aos quatro cantos do mundo. O Brasil esteve à frente, juntamente com a Suécia[2], da elaboração e publicação mundial da ISO 26.000[3]. As principais características deste Padrão são:
A norma internacional[4] tem a proposta de servir como um importante norte para as corporações e não como uma certificadora. Os sete princípios da ISO 26000 são:
• Responsabilidade;
• Transparência,
• Comportamento Ético;
• Consideração pelas partes interessadas;
• Legalidade;
• Normas Internacionais;
• Direitos Humanos.

Depois de anos de estudo, reflexão e prática da ciência estelar ouso resumir seu objetivo como sendo a harmonia cósmica, o “viver e deixar viver”, a saúde social, o respeito às características individuais e das diferenças.
Mas, para se aceitar o outro e suas diferenças existe um estágio anterior que não pode ser saltado: o autoconhecimento. Quando percebemos que temos nossos limites e características e estes dificilmente são mudados, então podemos compreender que o mesmo acontece com os outros. Algumas destas características pessoais são somente isso e outras são hábitos ou condutas que nos prejudicam e precisam ser mais bem direcionados. Mas, para mudarmos condicionamentos muitas vezes precisamos mudar paradigmas e isso não é tão fácil. Em resumo, paradigma[5] são pré-conceitos inquestionáveis e insuspeitos de nossa parte, ideias que não ousamos ou nem pensamos em questionar porque herdamos de nossa cultura, mas que podem estar limitando ou mesmo desviando nosso progresso. Thomas Kuhn[6], físico americano, aborda extensamente a questão dos paradigmas em sua obra “Estrutura das Revoluções Científicas”.
Ou seja, precisamos ter coragem e determinação para nos olharmos no espelho e entrar fundo em nossas almas; nos propor à pesquisar tudo que possa estar nos limitando ou incomodando; enfrentar as resistências que aparecem na forma de medo, insegurança, preguiça, apego, desconfiança, etc.; nos permitir viver conhecimentos e realidades diferentes daqueles conhecidos anteriormente e que provaram ser inadequados ou limitados.
O conhecimento estelar está disponível a todos e não exige que se aceite doutrinamento ou dogmas de terceiros, pelo contrário, o ideal é que cada um de nós nos dediquemos ao seu estudo e prática, de forma franca, corajosa e determinada. Ou seja, não precisamos depender da interpretação de outrem, de um “guru”, mas somente da lógica, da ética, da verdade, da integridade e de nosso próprio autoconhecimento. Este conhecimento não tem “dono”. Ele se originou com a própria Criação. É o conhecimento de como a vida e as coisas funcionam ou deveriam funcionar de forma harmônica, em benefício de todos e de tudo. Se assim nos propusermos a viver será bom para todos, ninguém perde. Então, por que a resistência, o preconceito e até mesmo a perseguição de muitos? Estes estão contra a evolução, a liberdade e, principalmente, a felicidade individual e coletiva.

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