sexta-feira, 24 de abril de 2015

A manipulação genética da humanidade

Existem informações sobre a manipulação genética que seres extraterrestres realizaram ao criar a raça humana, mas não foram dados detalhes sobre o que exatamente foi feito. E, além disso, porque foi feito? E hoje, milhares de anos após nossa criação, como está nossa situação genética?

O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: DeoxyriboNucleic Acid) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo.



Cientistas afirmam que a organização química de blocos moleculares que formam as matérias pode ser explicada por processos naturais de arranjamento e combinação que ocorreram em milhões de anos. Mas, uma coisa é a formação de uma matéria ou estrutura estável e outra coisa é a mensagem inteligente de organização ou mesmo reprodução desta mesma matéria ou estrutura. Ou seja, uma mensagem pode ser transmitida por carta, bilhete, e-mail, telefonema, SMS, etc. A forma ou o meio de transmissão da mensagem é uma coisa e outra muito diferente é o conteúdo desta mensagem. A arquitetura da vida é de uma complexidade e inteligência que não se podem explicar pelo simples processo de tentativa e erro irracional, do encontro casual de elementos químicos ao longo de milhares de anos. Ou seja, há que se supor que existe uma Inteligência Superior que ordena a formação da matéria e Sua Ordem acontece conforme as possibilidades do arranjamento da matéria básica (componentes químicos) já existente.



Informações sobre extraterrestres nos ensinam que ao criar o ser humano eles tomaram parte genética de um hominídio que viva em nosso planeta e que realizaram uma hibridação com parte de material genético deles, ou seja, de origem extraterrestres. Então, este hominídio foi capaz de entender e realizar ordens, se comunicar e aprender. Mas, este hominídio não era igual aos extraterrestres, era somente semelhante em alguns pequenos detalhes importantes para o trabalho para o qual foram criados (inicialmente os humanos foram criados para servirem como serviçais dos extraterrestres). Ainda existia uma grande diferença que era a consciência cósmica, capacidades hoje consideradas paranormais como a telepatia e até mesmo a capacidade de compreensão da vida e da existência. Mais que isso, faltava ao ser humano terrestre a consciência acerca das Leis Cósmicas Universais.



O desconhecimento das Leis Cósmicas Universais não só condicinou o ser humano à condição de “ignorante universal” como também lhe deu a possibilidade de não seguir estas Leis, atitude que seres conscientes Delas jamais tomam. Estava então criado o chamado “Livre Arbítrio”. Se, por um lado, os homens deixaram de ser “Almas Puras” da natureza (saindo do “Paraíso”), por outro adquiriram um mínimo de inteligência para ter acesso ao conhecimento repassado pelos seus criadores (Aelohins), porém sem consciência da origem e consequências do uso destes conhecimentos. É o que a fábula bíblica retrata na chamada “perda do Paraíso” por ter acesso à Árvore do Conhecimento.
Mas, acima do nível de conhecimento e compreensão humana, acima do nível de conhecimento e compreensão extraterrestre, este fato foi determinado nos planos espirituais superiores e fez parte da Grande Obra Divina no cosmos em que nascemos e vivemos.

No processo de criação genética do ser humano deixamos de ser animais para adquirirmos estruturas humanas de origem extraterrestre, mas estruturas limitadas. Esta limitação se deu não somente por termos apenas parte do material genético deles, mas principalmente porque naquele processo não nos foi dada a terceira estrutura de DNA igual a deles.
Toda a vida natural e material, realidade característica de nosso mundo particular, é “regida” pela dualidade, pela realidade do Dois. Assim, temos dois hemisférios cerebrais, dois sexos. Nossa “consciência” ou ciência se baseia na dualidade apenas, por isso ficamos presos entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira, entre o pecado e virtude, entre matéria e espírito, etc.

A dualidade é composta por um elemento ou forma de manifestação divina que é racional, frio, precipitativo, ativo e masculino que os hindus conhecem pelo termo Rajas. O outro elemento ou forma de manifestação divina que é emocional, receptivo, subjetivo, passivo e feminino, conhecido pelos hindus como Tamas. Conforme a tradição hindu existe uma terceira forma de manifestação divina, a chamada de Fohat. Sendo assim, conhecemos e vivemos apenas duas formas da manifestação divina, desconhecendo totalmente a terceira forma de manifestação divina ou de realidade.

Então, qual seria esta terceira estrutura genética, qual seria a natureza de Fohat que nos falta?

A dualidade pressupõe e necessita da terceira estrutura, é como ocorrer o encontro entre o masculino e o feminino, o resultado será uma terceira vida. Da mesma forma quando se encontram a eletricidade e o magnetismo ocorre um terceiro vetor resultante que pode ser o calor, o movimento, etc. Esta terceira estrutura já é esperada como uma evolução automática da dualidade para a trindade, mas uma trindade não só conceituada porém vivida, praticada, conhecida e que é de fato uma realidade, ou obrigatoriamente compõe a realidade. Esta terceira estrutura une em harmonia as duas anteriores, a ciência e a fé, o politeísmo e o monoteísmo, o masculino e o feminino, mantendo e respeitando as naturezas destas estruturas anteriores.

Antes que alguns leitores logo afirmem que não se muda a estrutura do DNA e que isso é uma verdadeira “viagem na maionese” de “esotéricos”, sem qualquer fundamentação científica, destacamos que em uma reportagem da revista Veja encontramos a seguinte afirmação: "A pesquisa mostrou que o DNA não é uma estrutura estática: ele é dinâmico. É incrível que ele possa mudar de forma, até mesmo de número de hélices", diz Mayana Zatz, geneticista do departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo.

Hoje cientistas geneticistas realizam congressos para avaliar uma situação nunca antes experimentada: nossa estrutura de DNA está se alterando!



Ou seja, é possível sim se alterar o DNA e de uma forma até que “simples”: pela exposição aos raios Ultra Violetas ou pela ação de vírus! É claro que não é qualquer vírus que altera o DNA, mas um simples vírus pode de fato promover uma alteração genética.

Em termos esotéricos, esta terceira estrutura genética é conquistada com o desenvolvimento de nossa consciência, da compreensão das Leis Cósmicas Universais e de nossa condição de seres galácticos, de verdadeiros “filhos de Deus” e iguais aos nossos Irmãos Estelares.


Caso não queiramos depender da existência de um vírus específico que altere nosso DNA nos conferindo esta terceira estrutura genética podemos também cria-la com nossa vontade, constância e determinação. Devemos aplicá-las no estudo e prática dos conhecimentos relativos às Leis Cósmicas Universais que nos foram ensinados desde nossa remota existência (por nossos Irmãos Estelares) e que os humanos compreendendo apenas seus fragmentos transformaram em religiões e ordens esotéricas. É o esforço para a conquista da consciência, o chamado “despertar da consciência”, a compreensão de que a Verdade está além da dualidade e que a esta comporta em harmonia perfeita. A Verdade espiritual não reside na ciência e nem na fé, ela resulta da união harmônica de ambas; não está no pecado ou na virtude, mas sim no encontro harmônico de ambos; não está na mente ou no coração, mas sim na união dos dois; Ela não está no politeísmo e nem no monoteísmo; nem no Feminino e nem no Masculino; Ela transcende e realiza a dualidade.



Esta Verdade natural à terceira forma de manifestação da divindade tanto é possível como também é nosso destino, nossa sina, nosso futuro previsível e esperado.

Há pessoas que afirmam que já existem pessoas com a terceira estrutura genética. Em artigo creditado a Patricia Resch, supostamente inspirada por outra pessoa ou entidade, encontramos que existem crianças que apresentam já esta terceira estrutura genética: “Estas são crianças que podem mover objetos através da sala apenas se concentrando neles, ou podem preencher copos com água apenas ao olhá-los. Elas são telepatas. Você quase pode considerá-las como parte angélicas ou super-humanas, mas elas não são. Eu acho que elas são aquilo no qual estaremos nos tornando durante as próximas décadas”. Ela afirma ainda sobre o advento desta terceira estrutura genética em nossas vidas: “Não ocorrerão doenças... Seremos capazes de aprender nossas lições não através do sofrimento, mas através de prazer e amor”.

O processo de mudança genética é possível então e tem por características sensações naturais à mudança em si na forma de mal-estar e sensações inexplicadas, tanto físicas quanto emocionais: “você pode necessitar de muito descanso; podem ocorrer sintomas como confusão mental e não ser capaz de se concentrar em tarefas rotineiras, já que fomos programados para algo maior; são comuns sofrimento e dores no corpo”. Trata-se de um processo (alteração genética) que naturalmente demoraria séculos ou mesmo milênios para ocorrer, mas que algumas pessoas podem realiza-lo muitíssimo mais brevemente, dependendo de sua constância, dedicação e seriedade na vivência e estudo das Leis Cósmicas Universais.

A título de reflexão e de estímulo a outras pesquisas é bom saber que a estrutura dupla do DNA é estabilizada pelas chamadas “pontes de hidrogênio” nas quais três átomos compartilham dois elétrons. Ora, o hidrogênio é um átomo que possui apenas um único elétron em uma única camada, camada esta que para obter a estabilidade química necessita de dois elétrons. O hidrogênio é o elemento menos denso que se conhece e por possuir propriedades distintas, não se enquadra claramente em nenhum grupo da tabela periódica. O hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas (sóis) na sequência principal são compostas primariamente de hidrogênio em seu estado de plasma. O elemento hidrogênio forma compostos com a maioria dos elementos, está presente na água e na maior parte dos compostos orgânicos.



Sendo assim, podemos especular que o hidrogênio seja um átomo solar que está presente na grande maioria da Criação, principalmente nas estrelas, e também realiza uma importantíssima função em nossa genética.

Os interessados podem encontrar outras informações sobre a terceira estrutura genética no livro “Surfista de Zuvuya”, de José Arguelles. Também poderá ler o artigo “A imagem superior” por Susanna Thorpe-Clark. Você poderá navegar pela Internet nos sites abaixo para ler um pouco mais sobre o assunto da mudança da estrutura genética e o conhecimento científico sobre ela:



Letícia de Castro e Juarez de Fausto Prestupa

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Politeísmo e Monoteísmo

Houve um tempo em que a religião era a religião da terra, da natureza com seus ciclos e verdades inexoráveis, das quais não se podia fugir ou mesmo contestar. Era a religião do matriarcado, do Feminino Universal, da Grande Deusa, a religião lunar. Esta religião tinha por marca a fé, o amor, a complacência e sua manifestação na forma de diversos cultos distintos, mas complementares. Então havia o deus das montanhas, o deus das matas, dos mares, das cachoeiras, da chuva, do deserto, do fogo, etc. Um deus não era maior nem melhor do que outro, todos convivam em harmonia, circunscritos a suas regiões de adoração. Foi a época do politeísmo. As religiões politeístas (os elementos divinos são personificados com qualidades humanas - o que era antes apenas a Água, um ser de essência espiritual metafísica e sagrada, agora passa a ser representada por uma entidade antropomórfica ou zoomórfica relacionada a água), como a grega, a egípcia, a nórdica e a asteca tiveram suas raízes nas religiões panteístas (acredita-se num grande "Deus-Natureza" - todos os elementos naturais são divinizados, se atribuí "inteligências" espirituais ao vento, a água, fogo, populações animais e etc.) mais antigas e primitivas como o xamanismo, o druidismo e as religiões africanas de raiz.



Então, os humanos conceberam a religião das estrelas, a religião da luz solar. Era a religião do patriarcado, do Masculino Universal, do Grande Deus. A religião solar pressupunha apresentar a luz da verdade que iluminava a tudo e a todos, reduzindo a cinzas os medos, os equívocos, as mentiras, os enganos e as dúvidas. Era a religião da verdade e do conhecimento, então era a religião da ciência. Esta religião tinha por marca um único deus maior, superior, mais potente e mais verdadeiro do que qualquer outro. Era uma religião marcada pela hierarquia, pelo poder centralizado, pela ordem e pela disciplina. A humanidade não estava preparada para compreender a religião estelar e a concebeu dentro dos moldes lunares, como fé (e não ciência) fragmentada (e não unificada) e grupos humanos abraçaram religiões solares patriarcais distintas e se começou a não só perseguir os chamados “deuses menores” do politeísmo como também os outros “supostos” deuses únicos adversários. Surgiram diversos “deuses únicos”, como se isso fosse possível.



Este deus único era a fonte de amor e de unificação, mas apesar disso, com todo este rigor a intolerância religiosa se tornou uma de suas consequências e resultados. Da arrogante intolerância surgiu a perseguição religiosa cega e então os crimes em nome de deuses de amor e as guerras entre religiões que supostamente pregavam a harmonia e a paz. O primeiro exemplo histórico deste embate se deu no Antigo Egito no encontro entre o politeísmo dos sacerdotes de Tebas com o monoteísmo proposto por Akenaton.



A própria forma de nos relacionarmos com seres, forças ou consciências espirituais na forma de religião já é um equívoco por si mesmo. A religião em si é uma forma imatura de se conceber e se relacionar com a espiritualidade, seja ela da Terra, seja ela estelar.



Religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido coletivo e público à vida ou explicar a sua origem e do universo. Das religiões derivam a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana. Ela pressupõe o costume de se venerar ou adorar uma divindade em especial. Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídos poderes sobrenaturais. Porém, religião é também um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral. Entende-se por doutrina uma forma específica de se conceber ou abordar ou mesmo interpretar um conhecimento, uma sabedoria, uma verdade. Ou seja, a doutrina é algo fragmentado, limitado, personalizado e imperfeito. Uma doutrina é algo muito pequeno para se querer conter uma verdade transcendental e aí é que reside o equívoco da religião, seja ela politeísta ou monoteísta. Pior ainda é que da doutrina advém o dogma, “verdade” definida “por convenção” de supostos doutores doutrinários que não podem ser questionadas em hipótese alguma, pois sobre estes dogmas a religião se sustenta e sem os mesmos ela desmorona.



Ora, se uma verdade espiritual é infinita e ilimitada e não pode ser contida em uma doutrina, muito menos é possível reduzi-la a um dogma, seja ele qual for. Uma verdade espiritual tem por característica a libertação e jamais a escravidão, o infinito, jamais a limitação do finito. A moral que deriva da religião é algo natural do tempo e do espaço e não tem natureza espiritual (eterna e imutável), ela é definida por quem detém o poder hegemônico e que codifica a seu interesse o que é “moda” ou prevalece dos costumes socialmente aceitos pela maioria em uma sociedade. Se esta sociedade é inconsciente espiritualmente e comete crimes em nome de seu deus, então estes crimes, por exemplo, são moralmente não só aceitos e tidos como corretos, como também estimulados e valorizados. Ora, nem as religiões politeístas ou as monoteístas em suas origens aprovam ou estimulam o assassinato, o crime, o desrespeito à vida e à liberdade em todas as sus formas de expressão.



Assim, a humanidade estabeleceu o conflito entre o Feminino Universal e o Masculino Universal, entre a espiritualidade da Terra e a espiritualidade Estelar, entre o sentimento e o conhecimento, entre o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo de nosso cérebro.

Nossa humanidade encontra-se divorciada da verdade, seja ela feminina, seja ela masculina, seja ela em termos de sentimento, seja em termos de conhecimento. A verdade, que resulta do encontro harmônico entre sentimento e conhecimento, entre feminino e masculino, entre fé e ciência, entre masculino e feminino está distante da prática moral de nossa sociedade, principalmente da prática religiosa ou científica que deveriam promove-la. Nossa humanidade se encontra em uma situação de esquizofrenia (perda do contato com a realidade em toda a sua plenitude - dificuldade na distinção entre as experiências reais e imaginárias).



Os lugares do amor e da harmonia, que são marcas centrais tanto do politeísmo quanto do monoteísmo são usurpados pelo egoísmo, pela inconsciência e pelo interesse humano em uma infindável disputa sangrenta e insensível por se provar quem está certo sobre quem está errado, qual deus é mais ou melhor. O que deveria ser motivo de união, evolução e harmonia os humanos da Terra usam para disseminar exatamente o contrário.



É chegado o momento para se perceber isso, para perdermos nossa incoerência, para despertarmos para a verdade verdadeira, que não está em nada e em ninguém em particular, mas sim que está em tudo e em todos. Mais ainda, está na hora de compreendermos que a verdade só resulta da união de tudo e de todos, da integração dos fragmentos que atuam de forma sistêmica, em conjunto, em harmonia, seguindo uma sinfonia divina.



Nossas atuais religiões e ciências são acordes dissonantes nesta imensa orquestra que é a Criação. Precisamos unir, respeitando as características individuais, o Masculino e o Feminino Universais, a fé e a ciência, o sentimento e o conhecimento, as cores da luz prismada e as sombras projetadas, a Deusa Natureza e o Deus Intangível. É hora de iluminarmos nossas consciências com a luz da espiritualidade e dirigir nossas personalidades no convívio social comum e corriqueiro, em cada ação, por mais simples que seja.



Juarez de Fausto Prestupa

terça-feira, 31 de março de 2015

Carnaval – Uma festa pagã


A maioria das pessoas entra na folia do carnaval desconhecendo sua origem e significado. Deveríamos todos saber sobre a origem das coisas, das festas, das religiões e de nós mesmos. De onde vem essa grande festa? Já parou para pensar de onde vem o carnaval?



 Aparentemente o carnaval é um festival que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C. Os gregos realizavam seus cultos através dessa festa, um agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo. Mais tarde os gregos e também os romanos passaram a consumir bebidas, danças e práticas sexuais na festa. Com isso a festa se tornou “pecaminosa” aos olhos da Igreja católica, sendo condenada até 590 d.C., quando a Igreja mudou este rótulo.

 Com o passar do tempo, a Igreja Católica adotou o carnaval do paganismo (assim como todas as outras festas; páscoa, natal, festa junina etc). Passando a fazer parte dos cultos oficiais da igreja, o carnaval era comemorado abolindo os “pecados”, fugindo da real origem que era a alegria e o culto à fertilidade do solo e suas conquistas através da colheita na Terra. Em 1545, durante o Concílio de Trento (também chamado de Concílio da Contrarreforma), o carnaval voltou a ser uma festa popular.
O carnaval surgiu no Brasil por volta de 1723 durante a colonização europeia. No período colonial, uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o “Entrudo”, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. As pessoas desfilavam e dançavam fantasiadas e mascaradas. Foi no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje. O carnaval foi adotado pela população brasileira se tornando uma das maiores comemorações culturais do país. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos, afoxés, frevos, maracatus, as marchinhas e as escolas de samba.

 O Festival do Carnaval é constituído pelos três dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas, em que se inicia a abstinência quaresmal daí o nome de Carnaval, «adeus, carne». Carnaval vem de "Carna Vale" que significa Carne à Vontade. Para a igreja católica, que adotou o carnaval do paganismo, a palavra carnaval é originária do latim “carnis levale”, cujo significado é retirar a carne. Para ela o significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres tidos como “mundanos”. É a despedida da "carne" para a purificação na quaresma. O Carnaval é definido contando-se 40 dias "para trás" do dia da Páscoa. Quarenta dias equivale à um ciclo e meio da Lua. Como ela é o símbolo da Natureza significa que é o tempo para uma reciclagem, o suficiente para uma depuração; e ainda, que o meio ciclo restante coloca-a em uma posição sempre exatamente oposta e complementar à que estava no início do ciclo.

 Na tradição esotérica é outra festa importantíssima e necessária. No entanto, houve muitas degenerações em sua celebração. Sua realização tem o objetivo de saciar as necessidades da "carne", ou seja, dos instintos físicos e tridimensionais, e isto é muito diferente da liberação do desejo, que por sua vez é insaciável. No Carnaval é dado ao homem o direito do desfrute total daquilo que a Natureza pode oferecer para logo a seguir preparar-se para a vinda do Pai, para saciar, então o nosso espírito. É necessário este equilíbrio, pois não estamos no Céu e sim na Terra, somos filhos da Terra. Mas também somos filhos do Pai, senhor do domínio celeste. Esta saciedade das reais necessidades de nossa natureza física/emocional deve ser feita de forma a mais consciente possível, muito distante da paixão, da ilusão, do vício e de tudo que nos turve a visão do que está ocorrendo e suas consequências.

 Também existem indícios que o carnaval era praticado na Mesopotâmia e na Babilônia. Possivelmente a festa Babilônica pode ter originado o que conhecemos como carnaval. As “Saceias” eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado. Já a troca de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens na tradição mesopotâmica.
As associações entre o carnaval e as orgias podem ser de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). São festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.


Em Roma existiam as festas Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro (no hemisfério norte é o contrário do hemisfério sul) e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores e estes se colocando no papel de escravos. Durante os carnavais medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites.

Os povos antigos causavam a inversão do mundo em diferentes manifestações populares. Deus virava Diabo, homem virava mulher, escravo virava rei e assim eram as fantasias do carnaval. Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca. Os assírios também realizavam uma celebração parecida com o nosso carnaval de rua atual. No mês de março, a civilização assíria organizava uma festa em tributo à deusa Ísis, divindade de origem egípcia responsável pela proteção dos navegantes. Os seus participantes costumavam utilizar máscaras durante uma procissão em que um carro transportava uma embarcação a ser oferecida para a deusa. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo.

 A quaresma na verdade é o tempo equivalente em que as pessoas com doenças contagiosas ficavam em isolamento. Durante esse período, fazia-se a limpeza e a purificação do lugar onde o doente morava a queimava-se a sua roupa. De início, o isolamento era de trinta dias a chamava-se trintena, mas ele foi depois aumentado para quarenta dias a passou a chamar se quarentena ou quaresma, palavra que usamos até os dias de hoje. Segundo a Igreja católica, o tempo de Quaresma define o período que Moisés esteve no monte aguardando as tábuas da lei e os dias que Jesus passou no deserto, orando e jejuando. Por este motivo, exorta-se os fiéis a obedecer a certos rituais, fazer penitências, dar esmolas, orar e jejuar, tudo em preparação para a Páscoa, o dia em que se celebra a ressurreição de Cristo.

A prática do jejum não se originou com os cristãos, também é uma prática pagã. Os povos primitivos jejuavam antes da colheita e durante certos períodos na primavera e no outono. Jejuavam antes das caçadas, das cerimônias de iniciação e de alguns ritos mágicos (religiosos).

 Segundo o Guinness Book, o carnaval do Rio de Janeiro está atualmente caracterizado como sendo o maior Carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas por dia. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.

 Resumindo: A identidade do carnaval se perde no tempo. Os povos antigos tinham suas festas bem semelhantes ao carnaval que conhecemos hoje. Acreditamos que as práticas semelhantes foram se misturando ao longo do tempo, tornando-se uma coisa só. Até que a igreja católica pegou essa junção e denominou como “carnaval”. Nosso feriado de carnaval é anualmente calculado pela igreja, mas os cálculos são sempre feitos da forma pagã. De fato o carnaval é uma festa alegre onde o pobre pode virar rico, o rei vira escravo, homem vira mulher ou animal, um tempo onde tudo é possível, tudo aquilo que não vemos o ano inteiro e nosso eu profundo tem vontade de fazer e não pode, devido ao status social seja ele qual for. No carnaval máscaras são permitidas e os prazeres da carne são práticas comuns. A origem do carnaval é tão antiga que se perdeu na história das civilizações. Podemos compreender uma coisa; que o carnaval sempre existiu seja ele cristão ou pagão, de uma forma ou de outra, talvez seja uma das festas mais antigas do planeta.


 Por Letícia de Castro

 Academia Ciência Estelar

terça-feira, 17 de março de 2015

Astrologia Iniciática

Astrologia Iniciática


As pessoas estão acostumadas a terem a Astrologia como uma crendice placebo e que serve para se prever o futuro. Há aqueles que afirmam que a Astrologia estuda a influência dos astros sobre as pessoas. Não poderiam estar mais enganados.



O conhecimento hoje conhecido parcialmente pelo nome de Astrologia é uma verdadeira ciência. Ela sempre foi estudada e praticada na antiguidade pelos mais destacados, sérios e experientes cientistas de todas as épocas. Em sua história a Astrologia, ou a Ciência Estelar, era consultada para orientar grande líderes, reis, imperadores e faraós na tomada de decisões importantes tanto quanto à gestão dos negócios de interesse dos povos quanto nas estratégias relativas ao futuro dos mesmos.

Somente com o advento da “moderna” ciência acadêmica, quando colocaram “no mesmo saco” a Astrologia junto com os excessos dos religiosos decadentes da época” é que a Astrologia deixou de ser considerada como ciência. Mas, este “processo” de descrença e verdadeira perseguição da Astrologia pela ciência acadêmica não ocorreu de uma hora para outra, foi se construindo gradualmente até a situação de hoje.

É comum nos depararmos com estudos sérios relativos à história da humanidade, tanto dentro de escolas iniciáticas como a Maçonaria quanto no meio científico, em que se identifica como astronomia conhecimentos anteriores à Idade Média, quando “nasceu” a ciência acadêmica. Ora, como isso poderia ser? A astronomia é uma ciência acadêmica e jamais poderia ter existido antes de sua “criação” humana ou terrena. Então, utilizando-se de um termo acadêmico, creditar à astronomia conhecimentos antes de sua própria produção é plágio, do mais evidente e grosso, deslavado e descarado. Isso não é ciência (acadêmica)!

O fato é que a Astrologia não é motivo de fé ou descrença, mas sim uma ciência. Não se precisa acreditar nela para que seja funcional. O ferramental astrológico nos permite, utilizando-se o conhecimento dos arquétipos do inconsciente coletivo, realizar, assim como um médico ou psicólogo pode fazê-lo, emitir prognósticos sobre a evolução de um determinado quadro ou cenário. Estes termos, “arquétipos do inconsciente coletivo” foram criados e pertencem à psicologia junguiana, que também não é considerada ciência pela “academia científica”, mas que é bem conceituada e respeitada no meio acadêmico “oficial”.

Um bom conhecedor das Leis Cósmicas Universais e Eternas sabe que não existe influência alguma de planetas sobre nossas vidas. Quem diz o contrário ignora que ignora os fundamentos desta ciência cósmica. Muitos astrólogos que renegam as origens espirituais da Astrologia ao se desvincularem das raízes desta ciência também perdem o verdadeiro fundamento e explicação acerca do funcionamento deste magnífico conhecimento.



Podemos afirmar, sem receio de cometer equívoco algum, que o conhecimento das Leis Cósmicas Universais e Eternas, hoje conhecidas simplesmente como Astrologia, é diretamente proporcional ao nível de consciência do astrólogo e das pessoas em geral. Se considerarmos afirmações que a melhor camada de nossa sociedade quando muito atinge utilizar 10% de sua capacidade cerebral ou de consciência, podemos então compreender que temos ainda outros 90% de conhecimentos astrológicos que sequer imaginamos que existam.

Outro equívoco que se comete por se descartar a verdadeira origem da Ciência Estelar, hoje conhecida como Astrologia, é que ela "surgiu” com a observação dos astros na busca de explicação do que se acontecia na vida de povos primitivos. O fato é que o conhecimento da Ciência Estelar acerca das Leis Cósmicas Universais e Eternas, hoje simplesmente conhecida como Astrologia, foi “ensinado” aos humanos do planeta Terra por seres conscientes e mais evoluídos oriundos de outras paragens siderais. Alguns veem estes seres como sendo anjos, outros os veem como extraterrestres.



Porém, tampouco foram anjos ou seres extraterrestres que “criaram” este conhecimento da Ciência Estelar acerca das Leis Cósmicas Universais e Eternas. A Ciência Estelar é a ciência das estrelas, uma verdadeira “Ciência da Luz”, pois estrelas são sóis e como sóis são representantes ou manifestações da Divindade Maior. Ou seja, a Ciência Estelar é uma verdadeira ciência divina, perfeita, completa e não tem nada de humano nela em termos de sua criação. Sua concepção sim é que foi ocorrendo paulatinamente e de forma imperfeita pelo homem terrestre ao longo de nossa história.

Sabe-se que o conhecimento, vulgarmente conhecido ou rotulado simplesmente como Astrologia, refere-se às verdades relativas ao Plano Causal, também conhecido como Manas Superior ou Mental Abstrato (aquele que os gênios conseguem acessar esporadicamente para conceber inovações extraordinárias). Existem acima deste plano outros dois planos que não são vislumbrados pela Astrologia: o plano da Consciência Cósmica ou Búdico e o plano divino propriamente dito ou Átmico.

Ou seja, para que se possa ser um bom astrólogo não basta que a pessoa decore informações relativas à esta ciência através de seu Mental Concreto, mas deve acessar o Mental Abstrato, a causa ou origem das coisas na Criação. 

Astrologicamente falando, o Plano Causal tem a regência do planeta Marte. Por sua vez, este planeta é o responsável pela verdadeira iniciação e esta é uma verdade divina imutável e eterna. É por isso que deve existir uma imagem de Marte/Hércules (simbolizando a Força) nos templos maçônicos (nem todos os ritos) e que na Umbanda quem abre e encerra os trabalhos de gira é sempre o Exu.



Marte, o acesso ao Plano Causal ou o conhecimento da Astrologia nos proporcionam a devida liberdade, autonomia e a possibilidade de conquista de nossa realização. Afinal, Marte representa a “Espada Flamígera” que corretamente usada nos concede o sucesso naquilo que nos dedicarmos a fazer. É por isso que o chamado “Mapa Astral” nada mais é do que um verdadeiro mapa para se conquistar a realização, o sucesso e a evolução. Até porque, ao nos descobrirmos seres espirituais percebemos que nossa evolução ocorrerá sempre conforme nosso trabalho em prol da evolução de todos. Marte é o grande agente das determinações celestes das Leis Cósmicas Universais. Este planeta jamais se indispõe com as Leis, pelo contrário, as defende a as faz serem cumpridas.

Nos harmonizarmos, nos alinharmos com as Leis Cósmicas Universais, utilizando o conhecimento da Ciência Estelar ou Ciência da Luz nos facilita o caminhar, evita maiores sofrimentos e perda de tempo e energia, otimiza o uso de nossas energias e consciência e nos proporciona uma evolução mais rápida, natural e suave.

É por isso que a Ciência Estelar, como Astrologia, está presente, não necessariamente com este ou qualquer outro nome, em todas as antigas tradições, religiões e escolas de mistérios. Até mesmo no seio de religiões que condenam a Astrologia se pode encontrar seu conhecimento da estrutura espiritual da Criação.



Mas, as religiões e até mesmo escolas iniciáticas nada falam sobre Astrologia. Um exemplo gritante é a Maçonaria que em seu Rito Escocês Antigo e Aceito decora seus templos com 90% de simbologia astrológica. Existem 12 enormes colunas chamadas zodiacais que ladeiam os templos que têm seu teto estrelas e planetas e no oriente os símbolos da Lua e do Sol. Apesar disso é raríssimo se encontrar algum maçom que conheça Astrologia e é quase impossível de se encontrar um maçom que a estude.



Para que se possa ser de fato ser um iniciado Marte exige a mais elevada consciência e atitude marciana da parte do candidato à iniciação. Há que se ter determinação, convicção, coração nobre e elevado, colocar suas ações acima dos interesses pessoais, ser um verdadeiro agente divino movido pelo amor e tendo como objetivo a construção de um mundo e uma sociedade cada vez melhores. Somente assim o caminho ao iniciando será franqueado e ele então poderá, no futuro, portar uma espada como mestre de mistérios.


Academia Ciência Estelar

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sabedoria advinda das eleições 2014

No meio esotérico é comum mensagens e a esperança de uma mudança radical na consciência coletiva a ponto de podermos acessar conscientemente e coletivamente outros planos da Criação e até mesmo fazer contato direto com seres sutis e mais elevados. Mas, será que isso é possível ou mesmo está próximo? O que podemos aprender sobre a realidade humana das últimas eleições aqui no Brasil?



É sabido que nossa humanidade evolui há milênios e que ainda tem muito a evoluir pela frente. Também se sabe que a natureza em sua evolução não dá saltos.

Anteriormente realizamos uma análise chamada “Sinastria” que consistiu em cruzar as características dos Mapas Astrais dos três principais candidatos à eleição (então, Aécio Neves, Dilma Roussef e Marina Silva) com o Mapa Astral do Brasil. Uma das conclusões a que chegamos foi de que dentre os três não havia um candidato que se destacasse como sendo o melhor deles. Cada um tem um melhor aproveitamento para um segmento da sociedade do que o outro, mas existe certo nivelamento de forma a não existir um “melhor” para o país. O mesmo tende a ocorrer nos relacionamentos íntimos e afetivos em nossa vida particular.  Ou seja, concluímos que não haveria, dentre eles, um “salvador da pátria”.

Apesar de apaixonadamente alguns militantes virem virtudes apenas em seu candidato, o fato é que não existem pessoas muito melhores do que as outras e muito menos perfeitas, dentre nós.

A humanidade evolui lentamente. A busca pela melhoria da qualidade de vida é algo constante e que força os governos, sejam eles quais forem, a ir “ajeitando” a realidade do país e gradualmente ir sanando problemas, deficiências e carências. O homem de hoje não é o mesmo do passado, ele está muito mais ativo, participativo e menos alienado. As conquistas sociais do passado não são perdidas. A CLT, por exemplo, foi uma conquista muito antiga e os governos posteriores não a removeram. O mesmo acontecerá com as mais recentes conquistas que beneficiam os menos favorecidos.

Antigamente, muito antigamente, os povos eram governados por pessoas consideradas “descendentes de Deus”, pessoas especiais e tidas como muito melhores, divinas e perfeitas. A história nos mostrou que estas pessoas eram pessoas comuns, semelhantes aos seus pares, com as mesmas características de limitação de toda ordem. Este poder outorgado por sua suposta condição “divina” ensejou governos tirânicos e despóticos, muitas vezes legitimados pela religião vigente.

Hoje temos no Brasil um sistema de eleição no qual a maioria das pessoas escolhe seu governante. Neste sistema, todos são absolutamente iguais, não importa idade, sexo, cor, credo, condição social, intelectual ou econômica. Este sistema reduz toda a realidade de uma pessoa a um simples número, a uma simples unidade numérica, deixando de lado tudo o mais. Uma pessoa é um voto e pronto, nada mais. É um sistema simples, frio e objetivo. Se ele não contempla uma análise do conhecimento e da experiência do eleitor, considera muito menos o seu nível de consciência, valores, conduta ou trabalho realizado em prol da sociedade.

A pirâmide social, baseada principalmente na vida econômica, nos mostra que os segmentos mais numerosos e, portanto, que de fato são a maioria em termos numéricos, por força da própria economia (distribuição de renda e de oportunidades) se encontra em sua base, como não poderia deixar de ser (a base piramidal é sempre muito maior do que seu topo).

Bem, a humanidade deixou de ser governada por “seres divinos” para serem representadas por aqueles escolhidos pelo povo mais simples, menos favorecido e mais carente, mas também que teve menos oportunidade de estudo, de vida e de amplidão de consciência.

A base da pirâmide, conforme Maslow ensinou, é motivada principalmente pela satisfação de suas necessidades básicas (alimento, moradia, vestimentas) e pela segurança (não ter a manutenção de sua vida sob risco). Ou seja, a maioria da população eleitora não só sente necessidade visceral de ter seu alimento e moradia como quer garantir que isso não se perca de forma alguma. É simplesmente instinto de conservação da vida. Somente depois de isso satisfeito é que se parte para outros níveis de interação social. Mas, para se garantir esta base o ser humano ativa a região de seu cérebro conhecida como “Reptiliana”, que traz memórias ancestrais, primitivas. Afinal, antes de sermos seres humanos intelectuais somos animais que precisam se alimentar e sobreviver. É por isso que as ações motivadas por estas necessidades não contemplam a reflexão, a prudência e muitas vezes nem mesmo a ética ou a empatia.

Nossa atual humanidade terrestre é movida, então, primeiramente pelos instintos animais de preservação da vida que busca a conquista e a manutenção da satisfação de nossas necessidades básicas. Para isso não se pensa, se age e se reage instintivamente.

Outra característica da natureza instintiva, seja ela humana ou animal, é a emoção geralmente associada à satisfação ou à frustração de seus objetivos de sobrevivência. Com a emoção vem a moralidade e também a solidariedade. Os “mais fracos” tendem a se identificar com a dor e com o sofrimento de outros em igual situação.

As pesquisas informaram que 60% dos eleitores assistiram o último debate entre os candidatos à presidência. Segundo a Datafolha, dentre aqueles que assistiram o debate, 36% afirmaram que Aécio se saiu melhor, 24% achou que quem foi melhor foi a Dilma, 6% se disseram equilibrados e outros 4% afirmou que não houve destaque algum.

É provável que dentre aqueles que acharam que Aécio “ganhou” o debate existam pessoas que se identificaram emocionalmente com a situação de vítima de Dilma (de perdedora no debate) e que se solidarizaram com ela, decidindo assim pelo voto na candidata. Ou seja, o que para alguns pode ter parecido benéfico para o candidato, na verdade acabou sendo para a candidata. Isso pode ter ocorrido caso os eleitores que consideraram que Aécio “venceu” o debate tivessem assistido e analisado a transmissão e realizado seus julgamentos emocionalmente. É compreensível este fato, principalmente se considerarmos que as pessoas menos favorecidas, que não tiveram oportunidade de estudar, podem se ver rotineiramente em situações nas quais não têm argumentos, conhecimentos ou articulação intelectual suficiente para sustentar um debate com outra pessoa que teve mais oportunidade de estudos e conhecimentos.

Se não temos condições de afirmar que existam seres divinos entre nós, capazes de dirigir nossas vidas rumo a um futuro melhor, será que pessoas iguais a nós têm consciência para nos dirigir rumo à evolução? Esta pergunta não tem resposta. Nos parece que o Divino nos orienta exclusivamente no plano divino. Somente aqueles dentre nós que conquistam acesso aos planos superiores conseguem uma orientação proporcional aos seus méritos, às suas conquistas pessoais. Mas, estas pessoas geralmente não têm o foco nas necessidades da base da pirâmide social, pelo contrário, têm o foco no topo da pirâmide, em sua realização pessoal. Desta forma, tendem a não se identificarem e nem conseguirem que aqueles que vivem na base da pirâmide social se identifiquem com elas.

Este grupo de pessoas que não se identificam plenamente nem com a base e nem com o topo da pirâmide social (em termos de desejar o poder) vivem e desejam uma sociedade alternativa, com valores e objetivos diferentes. Estas pessoas reconhecem tanto suas necessidades instintivas quanto espirituais e apesar de pertencerem à nossa sociedade não se identificam com ela.

O topo da pirâmide social deveria ser coroada, de fato, com uma pessoa muito acima da média, uma pessoa total e absolutamente abnegada de seus interesses pessoais, que fosse como um verdadeiro sol, que vivesse para a manutenção da vida, da saúde, da prosperidade e da evolução daqueles dos quais se responsabiliza, direciona e representa. Porém, nossa sociedade está muito distante desta realidade. Os governantes, sejam eles quem forem, por enquanto são pessoas comuns que se realizaram socialmente, mas não espiritualmente. E, por realização social, entenda-se a realização dos valores de nossa sociedade formada pela base da pirâmide. Ou seja, o atual topo da pirâmide social são aquelas pessoas que conseguiram conquistar a certeza de que não lhe faltará o pão de cada dia e o abrigo de uma residência e que ainda têm o poder de ajudar outros a chegarem à mesma condição.

É como se tivesse uma pirâmide social dentro de cada faixa da grande pirâmide social.
Por enquanto nos parece que a realidade de nossa sociedade se concentra nos dois níveis básicos da chamada Pirâmide de Maslow. Teremos ainda que evoluir para a terceira camada que tem por motivação a vida social. Quando nossa sociedade atingir esta camada, ela tornará realidade uma vida de cidadania, na qual a pessoa é altruísta, não pensa somente em si mesma, na satisfação de suas próprias necessidades. É provável que quando isso ocorrer a economia mudará radicalmente, o acúmulo de bens e poder já não será o objetivo, haverá colaboração entre camadas sociais, entre governos e países. Não haverá mais esta “corrida selvagem” do mercado econômico ou mesmo profissional e nem social. Será um tempo em que a pauta será a qualidade de vida para todos e que isso não ocorra em desacordo com a harmonia geral. Neste momento de nossa evolução, levar vantagem não será visto como esperteza e mérito, como ocorre agora, pelo contrário, será considerado um crime para com as outras pessoas, para com a sociedade.

Evoluindo ainda mais nossa humanidade chegará ao patamar em que Maslow considerou que a motivação principal será a estima. Neste caso, evolutivamente falando não se trada da autoestima, mas sim a estima e consideração dos outros, da vida em geral, da realidade. Ou seja, um nível de consciência no qual a pessoa não só contribui com a sociedade, mas coloca os interesses e necessidades da sociedade acima de seus próprios. 

É claro que na história temos exemplos deste naipe, como Madre Tereza de Calcutá e São Francisco de Assis, mas até chegarmos à uma sociedade na qual a grande maioria das pessoas pensem, ajam e sintam assim teremos muito a caminhar. Quando chegarmos à este patamar, aí sim será provável que nos encontremos coletivamente com seres mais sutis e elevados, que ocorram aparições para grande número de pessoas. Então, estaremos prontos para no passo seguinte evoluirmos para uma outra realidade na qual de fato sejamos iluminados, seres muito melhores, responsáveis pela vida, saúde e desenvolvimento de outros seres, a partir de planos sutis e elevados da Criação.

A evolução é evidentemente coletiva, ela não ocorre na forma piramidal. Não se evolui sozinho, precisamos pertencer a uma corrente, a uma rede evolutiva. Precisamos nos unir a outros com os mesmos objetivos, valores, conduta e princípios. Desta forma um apoia e estimula o outro, assim como nosso código genético é formado por uma espiral de DNA. Desta forma, a evolução se torna mais fácil, acessível e possível. Talvez este grupo que não se identifica nem com o topo e nem com a base da pirâmide possa influenciar esta pirâmide revolucionando conceitos e práticas, ampliando esta sociedade alternativa e modificando a realidade de nossa atual sociedade.

Mas, para que isso ocorra precisa-se agir em todos os sentidos. Individualmente devemos alimentar pensamentos, atitudes e sentimentos, valores e princípios elevados, nobres, abnegados e altruístas, a cada instante, nos mais simples atos e fatos da vida cotidiana. Coletivamente devemos nos unir de forma franca, aberta e afetuosa com outras pessoas, somando forças, apoios, compromissos e ações rumo a um objetivo maior que esteja acima e além das questões pessoais e individuais.


Vamos então, juntos, trabalhar pela mudança de nossas realidades individuais e contribuir para uma possível mudança social! Conte conosco neste sentido, pois estaremos irmanados nos mais elevados princípios e práticas de natureza tanto social quanto espiritual.


Academia Ciência Estelar

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Você sabe a diferença entre Anjos, Arcanjos e serafins?

Você sabe a diferença entre Anjos, Arcanjos e serafins?


Caros Irmãos e Irmãs,

Muito se fala sobre anjos e arcanjos, mas pouco se estuda sobre a real natureza, características e atribuições destes seres espirituais.

Desde jovem fui questionador e muito curioso. Por isso, quando soube da existência destes seres e suas hierarquias quis conhecer mais, saber como eles trabalham e quais os assuntos a eles relativos.

Somente assim, imaginei, eu saberia como recorrer ao ser espiritual correto acerca dos mais diversos assuntos.

Bem, levei alguns anos para conseguir ter acesso a literaturas confiáveis e respeitadas.

Também procurei estudar em diversas fontes, não apenas em uma só, porque o conhecimentos assim tanto se complementa como também se afasta das interpretações parciais e tendenciosas, ou ainda equivocadas. Um fonte confirmando outra nos traz mais segurança e confiança sobre o assunto.

O assunto é por demais extenso e não é possível de ser colocado em um artigo.

Então, para compartilhar com outras pessoas que assim como eu podem querer saber mais sobre os anjos, resolvei fazer um bom resumo dos conhecimentos que tive acesso e disponibilizá-lo na forma de um curso rápido.

Este Curso de Anjos está estruturado em três módulos. O primeiro aborda sobre "Os Mundos dos Anjos", as hierarquias e sefirotes a eles naturais, conforme tradições cabalísticas e católicas. O segundo módulo aborda a relação dos Anjos com Deus, os Atributos de Deus nas 10 séfiras e os nomes de Deus que "governam" cada um dos 10 sefirote e suas hierarquias angélicas. O terceiro módulo abordará os 7 Anjos Planetários, suas correlações e invocações. 

Este conhecimento é importantíssimo para quem quer conseguir um acesso mais objetivo, real e correto com os anjos e também para quem quer fazer, por exemplo, talismãs planetários. Mas, os módulos são complementares, de forma que um é pré-requisito para que se possa compreender e melhor aproveitar o outro.

Como o curso se dará em nossa Sala de Aula Virtual, o interessado poderá participar do curso na comodidade de sua casa ou escritório, pela Internet. 

O curso é ao vivo e haverá possibilidade de perguntas via chat.

No final do curso disponibilizaremos uma apostila com as principais informações sobre os Anjos.

O curso será neste domingo de eleição, das 08 às 11h e das 14 às 17h. 

Em um dia geralmente em que o país para podemos aproveitar para estudar um pouco mais sobre estes seres que tanto necessitamos e recorremos.

O valor do curso é bem acessível: R$ 50,00.

Aos interessados pedimos que escrevam para o e-mail contato@cienciaestelar.org.br que retornaremos informando o link da sala de aula virtual, senha de acesso à mesma e boleto para pagamento do curso.

Esperamos com isso estar contribuindo com o estudo, a prática e a evolução espiritual de algumas pessoas.

Fraternalmente,


Juarez de Fausto Prestupa


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Programa semanal CIÊNCIA ESTELAR

A partir do próximo dia dois de outubro a Academia Ciência Estelar terá semanalmente um programa on-line. No programa “Ciência Estelar” abordaremos assuntos relativos aos nossos estudos espirituais, apresentando-os em três blocos.

O slogam do programa é “Porque sempre as verdades espirituais vieram do céu”, uma realidade histórica tanto considerada de forma religiosa quanto esotérica.

O primeiro bloco será dedicado às referências religiosas do assunto. O segundo bloco conterá as abordagens e apresentações do tema do programa por parte de escolas iniciáticas e o terceiro bloco conterá referências de mestres da espiritualidade sobre o assunto.

Um programa inédito estará on-line, toda semana, na quinta-feira, às 21h10, no site www.tvjbrazil.com. Haverá reprises nos domingos, às 14h10 e nas segundas, às 24h. Mas, mesmo que você perca as reprises, ainda assim poderá assistir aos programas, pois eles ficarão disponíveis para acesso no site do YouTube.

O tema do programa de estreia é “Astrologia, a ciência estelar dos deuses”. Os temas seguintes são: “Xamanismo, a primeira religião da Terra”, “A manifestação de Deus como natureza” e “O destino da humanidade é a evolução”.

Nos acompanhe e envie comentários e sugestões! Divulgue aos seus amigos e conhecidos.


Aguardamos todos lá!


Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?

  Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?   Com mais de 40 anos de exercício profissional, percebi que é comum as pessoas não saberem...