terça-feira, 25 de junho de 2013

Movimentos sociais identificados pela Astrologia


Estamos na Lua Cheia e ela é sempre uma oposição dos chamados "luminares" (Sol e Lua) e sempre traz agitação psíquica a todos.
Na última sexta-feira ocorreu o Solstício de Inverno (no hemisfério sul) e na segunda-feira ocorreu uma conjunção entre a Lua e Plutão retrógrado no signo de Capricórnio, esta conjunção estabelecendo uma oposição com outra conjunção, esta entre Sol e Júpiter, no signo de Câncer. Os aspectos astrológicos são sentidos gradualmente, vão aumentando, tem seu ápice e depois vão diminuindo.
A Lua sempre é, em Astrologia, o astro que determina quando as coisas de fato acontecem. Isso ocorre porque ela não só é o astro mais rápido do céu como também é a regente de tudo que acontece no plano emocional e também físico. Mais ainda, este aspecto aconteceu dois dias após o Solstício de inverno (para o hemisfério sul), data que misticamente se abrem portais e canais cósmicos.



A Lua em Capricórnio está em exílio, fraca, e fragiliza as estruturas governamentais e administrativas em favor da massa, dos mais simples e necessitados. Sua conjunção com Plutão retrógrado informa que este é o momento (Lua) de grandes e profundas transformações (Plutão) nas questões políticas e administrativas (Capricórnio).
Esta indicação fica mais evidente com a oposição (desafio) que a Lua estabelece com o Sol e Júpiter. Estes dois planetas são os dois grandes benfeitores zodiacais, trazem sorte, felicidade, realização, harmonia, felicidade, saúde, justiça e amor. O fato de eles estarem no signo de Câncer, regência da Lua, informa que estas vibrações (deles) estão partindo da regência lunar, ou seja, da camada mais simples, humilde e necessitada. Esta oposição então nos indica que se trata de um poderoso desafio para os governantes quanto ao atendimento da população, são reivindicações mais do que justas (tanto Sol quanto Júpiter traz justiça). No caso o povo representado pelos manifestantes se expõe de forma frágil e sujeito às agressões (Lua em exílio, no frio e difícil signo de Capricórnio).
O momento traz profundas reflexões interiores que dizem respeito ao futuro e ao destino de cada um de nós. Estas reflexões também se apresentam externamente na forma de manifestações e apoios a movimentos sociais. Ou seja, partem do interior de nossas almas, florescem no seio da família, ganham adesão de grupos e acabam sendo manifestadas coletivamente nas ruas por muitos de nós.
O Eixo onde sobrecai estas oposições é o Eixo da Estrutura e da Organização da Vida, pois abriga tanto Câncer que rege as famílias e tradições ou povos e também Capricórnio, que rege os governos e os destinos futuros de culturas e grupos de pessoas. Ou seja, é de se esperar que o aspecto repercuta a partir de agora com as "reverberações" de mudanças de paradigmas, de melhor atenção às questões populares e de nossa necessidade interior de justiça, liberdade, reconhecimento, saúde, verdade e respeito.

Como diz a música: “Nada do que foi será, do jeito que já foi um dia ...”


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