quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Viemos do macaco ou de Órion?


Sabidamente a ciência afirma em sua Teoria da Evolução[1], primeiramente proposta por Charles Darwin em 1859 que: “todos os seres vivos estão relacionados e descendem de umas poucas formas ou mesmo só um único ancestral comum”. Seu amigo, Thomas Henry Huxley, “apresentou evidências” de que homens e macacos partilham um ancestral comum. 



Na verdade, a teoria científica não afirma que descendemos dos macacos, mas sim que temos um ancestral comum. Porém, as deduções de Darwin e seus seguidores são consideradas pela ciência como um equívoco, pois não se encontrou “qualquer evidência de comprovação”. Esta afirmação ficou provada por Gregor Mendel. O assunto tratado pela ciência caminha por áreas que passam por: taxonomia, seleção artificial, biologia molecular, co-evolução, genética populacional e outros.
Porém, cientistas como Lord Kelvin, Svantes Arrhenius e Francis Crick acreditavam na possibilidade da nossa vida ter vindo de outros planetas ou outros locais do universo. Isso levou os cientistas a estudarem a possibilidade de “Panspermia[2]”:
“A panspermia é a hipótese segundo a qual as sementes de vida são prevalentes em todo o Universo e que a vida na Terra começou quando uma dessas sementes aqui chegou, tendo-se propagado. Essa ideia tem origem nos pensamentos de Anaxágoras, mas a sua versão mais moderna foi proposta por Hermann von Helmholtz em 1879. A panspermia tanto poderá ser interestelar ou interplanetária.”
... “Outra hipótese para a origem da vida foi a de "vida universal", com a origem em outro planeta. Eram citadas as hipóteses dos cosmozoários, ou do transporte de germes por meteoritos, e da panspermia cósmica ou dos esporos ou germes de vida deslocados pela pressão de radiação.”
Um ambicioso projeto humano de estudo da genética, o Projeto Genoma[3] chegou a uma inquietante conclusão resumida assim:
“O Projeto Genoma foi além do esperado e os cientistas estão perplexos com a descoberta de material genético que não pertence ao planeta Terra. A descoberta confere um tom a mais de credibilidade às hipóteses da origem humana como resultado de colonização da Terra realizada por viajantes cósmicos, que vieram “dos céus”, como nos relatos mitológicos de culturas antigas de todo o mundo.”
Existem diversos indícios de seres espaciais entre nós[4], inclusive em desenhos rupestres representando pilotos de naves. A visão de Ezequiel[5], na Bíblia, são interpretadas por muitos como uma experiência com extraterrestres. O leitor pode encontrar muita coisa na Internet sobre a ufoarqueologia[6]. Estes indícios nos mostram que seres espaciais avançados têm acompanhado nossa humanidade há muito. Porque fariam isso?
Aqui a ciência humana encontra sua limitação e devemos seguir por outro caminho. Conforme informações do Projeto Sunesis[7], passadas pelos guias estelares, a humanidade na Terra deve sua parte “sapiens” a componentes genéticos oriundos da civilização de Órion (interpretação livre minha). A constelação de Órion[8] é a que apresenta as tão conhecidas estrelas “Três Marias”. 



Na Mitologia Grega, filho de Posseidon, Órion[9] é morto pela sua amada, a deusa da caça Artemis, por causa de uma artimanha de Apolo. Órion tinha um cachorro que o acompanhava que era Sírius.
Conforme as informações dos guias estelares a civilização de Órion era a mais avançada tecnologicamente e a que mais se destacava na Confederação Intergaláctica. A concorrência de elementos genéticos entre Órion e a Terra foi uma grande oportunidade para criar uma civilização que poderia atingir graus de evolução nunca antes conseguidos por povo algum do mundo.
Ou seja, sinteticamente falando e em uma interpretação livre podemos concluir que nós aqui da Terra somos como que um “bebê de proveta” muito importante e querido, acompanhado com grande atenção e expectativa pela comunidade cósmica. Da mesma forma que se deve criar um filho querido, a Comunidade Cósmica nos orienta e apoia, porém nos dá liberdade para caminhar pelos próprios pés e assim conquistarmos nosso mérito evolutivo.


A colonização da Terra


O tema “extraterrestre” costuma arrepiar muita gente por considera-lo outra “viagem” para enganar trouxa, pois “não tem qualquer base científica”. Bem, para estas pessoas sugiro que não “percam tempo” com a leitura deste artigo. Definitivamente, não estou preocupado em provar nada para ninguém. Apenas gosto de partilhar com outras pessoas aquilo que aprendi e refleti ao longo de minhas experiências e estudos.
A meu ver a questão dos extraterrestres é semelhante à da Astrologia: são tantas as evidências, por tanto tempo, por pessoas idôneas, que não dá para não lhe dar a devida atenção e respeito. É ser muito teimoso e querer “fechar os olhos” para algo tão evidente. E, além disso, é muita presunção humana acreditar que é o único ser vivo e inteligente neste universo todo. Politicamente os governos temem confirmar a realidade (da vida) extraterrestre por receio de criar uma comoção geral, pânico e perder o controle, pois nossos governos não têm o controle ou o conhecimento completo do assunto. Assim seria uma forma de assumir sua limitação e sujeição absoluta. Desta forma preferem “esconder o sol com a peneira”, como diz o dito popular.
Mas, qual poderia ser o interesse de extraterrestres pela Terra e nosso povo?
Se considerarmos que eles são muito mais evoluídos, porque se voltar para nós? Bem, nossos cientistas estudam seres e culturas menos evoluídas, não? Com qual objetivo fazemos isso? Para melhor entendermos eles, podermos ajudar (se precisar) e muitas vezes até mesmo nos beneficiarmos (os princípios ativos de remédios, por exemplo, são extraídos em sua grande maioria de vegetais!).
Consta que antropologicamente houve um grande e não explicado o “salto” na evolução da humanidade ocorrido na Mesopotâmia. De uma hora para outra, após séculos milênios o ser humano deixou sua condição animalesca para se tornar o “homo sapiens[1]”, ou seja, adquiriu inteligência. A ciência não explica, por exemplo, como supostamente humanoides, com inteligência ainda incipiente conseguiram construir as pirâmides (do Egito e outras como as do México) ou mesmo Stonehenge.
Resumidamente, as informações mais sensatas e não sensacionalistas indicam que seres de outros planetas aqui estiveram e estão para contribuir com a evolução de nossa humanidade. Para tal, promoveram mudanças genéticas em nosso humanoide inserindo conteúdo genético selecionado de outras culturas e povos. E, em seguida passaram a monitorar nosso desenvolvimento. Em termos de informática, fizeram um “upgrade” em nosso hardware cromossômico. Assim a humanidade passou a ter melhores capacidades intelectuais e físicas.
É fácil entender que se alguém resolver iniciar uma guerra nuclear hoje isso será o mesmo que determinar o fim não só da vida na Terra (pois a retaliação e o envolvimento de outras nações desencadearia uma série de explosões) como possivelmente o fim do próprio planeta. E, um planeta sendo destruído afetará as órbitas (e vidas!) dos demais planetas de nosso sistema (e de outros também). Ou seja, um simples aperto de botão prejudicará a harmonia cósmica, além de decretar a extinção da vida humana como a conhecemos. Nós, em nossa limitada consciência, não queremos que isso ocorra nem com nossos animais (como o lobo guará, o urubu e muitos outros). Porque é difícil acreditar que seres mais evoluídos não pensariam assim para conosco?
Uma das linhas mais sérias e maduras de estudo da questão extraterrestre é a seguida pelo Projeto Sunesis[2], no qual abordam a questão sem sensacionalismo. Surgiu no seio de um grupo formal e governamental do Peru. Hoje tem sede mundial no Canadá e com grupos também aqui no Brasil, inclusive em Belo Horizonte. O conhecido e renomado jornalista J.J. Benites[3], autor dos livros “Operação Cavalo de Tróia” e correspondente da agência de notícias espanhola EFE conheceu de perto as atividades do grupo inicial. O jornalista então realizou contatos e impressionado escreveu matérias sobre o fato em seu jornal “Gazeta del Norte”, de Bilbao e também os livros “OVNIS: SOS à humanidade” e “100.000 kilômetros em busca de ÓVINIS”, ambos da editora Plaza & Janes de Barcelona, Espanha.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

De onde vem o conhecimento das estrelas?


Existem informações de que o homem olha o céu desde os tempos das cavernas e que a partir daí seu conhecimento estelar foi sempre se aprimorando.
Todas as culturas antigas, tidas como “primitivas” pelos “modernos” estudavam as estrelas. Faço aqui um parêntesis para explicar o destaque que faço da palavra “primitivas” porque é interessante, por exemplo considerar a cultura Maia. Os maias [1]foram considerados primitivos para seus conquistadores espanhóis. Mas, na época em que os espanhóis conquistaram esta avançada cultura e povo suas principais cidades contavam com saneamento básico e água encanada e na Europa a França tinha esgoto correndo nas ruas, por exemplo. Os espanhóis também dizimaram os Incas que tinham um grande avanço tecnológico e médico se comparado com os centros europeus da época. E então os egípcios que sofreram conquistas sobre conquistas de supostos povos mais “avançados”? É um lado triste da história da humanidade, povos avançados e pacíficos “conquistados” na base da violência por outros supostamente “mais avançados”.
Mas, no Egito Antigo existem documentos que registram o uso do conhecimento estelar, hoje conhecido como Astrologia, desde séculos e até milênios antes de Cristo.
Pesquisadores acadêmicos maçônicos afirmam ter encontrado o cerne, o centro, o que originalmente era mais importante para a Ordem Maçônica como sendo o conhecimento estelar. Eles mesmos não acreditaram quando chegaram a esta comprovação:
“Parece que a cadeia de eventos que começa com a ciência astronômica do “Povo do Pote Entalhado” foi sendo perspassada com o correr do tempo, via cananeus, e veio a se transformar em um ponto focal nas crenças e aspirações dos sacerdotes que viviam em Qumran, e do grupo liderado por João, Jesus e Tiago.
Mas começamos a nos sentir desconfortáveis. Os magos judeus entendiam claramente os movimentos de Vênus, e suas aspirações nacionais parecem ter sido centradas sobre a crença supersticiosa que a luz de Vênus, aparecendo antes da aurora, em conjunção com outro planeta brilhante, permitiria vencer guerras e chegar à grandeza que almejavam. Qualquer que seja o nome empregado, isso é Astrologia.”
O Livro de Hiram. Maçonaria, Vênus e a chave secreta para a revelação da vida de Jesus. Christopher Knight e Robert Lomas. Editora Madras.
O livro “Enuma Anu Enlil[2]” em escrita cuneiforme registra o uso do conhecimento estelar na Antiga Babilônia.
Outros livros com títulos do tipo “Astrology in the Ancient World” também registram o estudo, importância e prática astrológica antes do advento dos “modernos” que a excomungaram do universo das ciências “respeitáveis, confiáveis e recomendáveis”.
Mas, um livro em especial nos informa não apenas do uso da Astrologia, mas principalmente de sua origem. Trata-se do chamado “Livro de Enoque”[3] que é mencionado na Bíblia. “É um livro etíope considerado apócrifo (a Igreja o retirou da Bíblia) e é mencionado por algumas cartas em Crônicas 1, Eclesiástico 44 e 49, Lucas 3,  Judas 1 e Hebreus 11. Até a elaboração da Vulgata[4], por volta do ano 400, os primeiros seguidores de Jesus o mencionavam abertamente em seus textos e o tinham como válido e real”[5].



Enoque[6] foi a sétima geração após Adão, pai de Matusalém. Segundo a Bíblia, ele andou com Deus e não morreu, foi arrebatado e ninguém o viu mais.
No “Livro de Enoque” fica claro que o conhecimento das estrelas, ou Astrologia, teve sua origem no céu, nas estrelas, e que foi transmitido aos homens pelos anjos, particularmente por um anjo chamado Barkayal. Da mesma forma que foram transmitidos os conhecimentos de como forjar o metal.
Parece óbvio que o conhecimento das estrelas nasceu com as próprias estrelas, junto com elas. Afinal, é sua ciência, as informações de como elas são em sua plenitude.
A imagem dos anjos é algo místico e subjetivo. Muitos acreditam que os antigos e “primitivos” deuses/anjos eram na verdade astronautas que vieram do espaço sideral até nosso planeta, colonizá-lo. Mas, qual seria o motivo desta “colonização” e presença? Isso nos levará a abordar de forma séria a questão dos extraterrestres.


[4] Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada. http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgata

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O que será de 2012?


As pessoas mais afeitas ao esoterismo certamente já se depararam com projeções catastróficas acerca do ano que vem. Por outro lado, os céticos acreditam que tudo não passa de bobeira ou engodo para explorar o sensacionalismo das pessoas.
De minha parte prefiro caminhar entre estes extremos, nem sendo cético e pensar que tudo será como sempre foi e nem cedendo ao extremismo.
Em meus mais de 30 anos de vida esotérica pude acompanhar muita coisa deste universo, conheci verdadeiras “autoridades” no assunto, estudei de perto alguns fatos mundiais e políticos. O que pude perceber é que o ditado popular de “onde tem fumaça há fogo” pode ser aplicado quanto às previsões. Por outro lado, também descobri que existe muito sensacionalismo por parte de algumas pessoas que parecem ter prazer em disseminar a insegurança, o medo e a ansiedade.
Os céticos não querem nem saber de argumentos sobre 2012. Então, como estão fechados, não adianta nem escrever nada. Então que caminhem em paz rumo ao futuro incerto. Mas, com meus leitores quero partilhar alguns pensamentos e reflexões.



Se acompanharmos os noticiários poderemos perceber que muitas coisas que nunca antes ocorreram agora são realidade cotidiana em nossas vidas. É terremoto no Brasil; crise econômica no país do capitalismo, os Estados Unidos da América; a Europa também desestabilizada tanto na economia quanto na política; o Brasil superando o Reino Unido no PIB; a eleição do Lula; avanços tecnológicos incríveis. Podemos citar outros fatos interessantes, um pouco mais antigos, no que se refere à política como o fim da “Guerra Fria” entre Estados Unidos e União Soviética, a unificação das Alemanhas, o fim do comunismo na China, a superação dos “Tigres Asiáticos”, Bin Laden e a Al-Qaeda. Só não muda a luta armada em Israel, coisa que existe desde os tempos de Moisés (na verdade de antes dele) não termina.
Estes fatos mundiais certamente terão grande impacto para o futuro, repercutindo até mesmo no mais simples, humilde e compenetrado trabalhador rural. A melhoria da economia nacional chega até este trabalhador rural, entenda ele de economia ou não: as vida certamente está melhor, pelo menos em alguma coisa.
O conhecimento e a experiência esotérica me levam a crer que 2012 será um marco importante na vida de todos. Talvez não ocorram coisas radicais, extremas e pontuais, mas servirá como um grande divisor de águas para a humanidade. Perceba você que está lendo este texto, como as pessoas à sua volta, a grande maioria, estão passando por um processo de mudança importante em suas vidas. Estamos todos vivendo um processo de aceleração das coisas, aceleração e aumento. Tudo tende acontecer de forma muito mais rápida e muito mais intensa.
Também os contrastes estão mais fortes e evidentes, quem tem princípios humanitários e de cidadania está mais participativo. Por outro lado, os egoístas, maquiavélicos e maldosos não conseguem mais se ocultar em disfarces de “cordeiros”.
Penso que estamos em um tempo em que mais facilmente será possível “separar o joio do trigo” e que os grupos de identificação comum se evidenciem levando as pessoas a buscarem cada qual “a sua turma”.
As chamadas “previsões” mais ponderadas afirmam que 2012 será um ano de consciência, de verdade e consequentemente de justiça. Isso para muitos será benéfico e para outros será péssimo. Mas isso, argumentarão alguns, sempre ocorre. Sim, mas me parece que 2012 será um marco em que a justiça e a verdade serão cada vez mais presentes na vida de todos. É como se a carta 16 do Tarô nos indicasse que 2012 será o marco de um período em que “tudo que está edificado sobre mentiras, enganos, traições e intrigas ruirá, cairá por terra abaixo; a verdade será restituída; o que não é de direito será tomado e passado a quem o merece”. A simbologia relacionada a este arcano do Tarô é a da Torre de Babel. Este arcano também é chamado “O arcano da libertação e da construção” ou “A Casa de Deus[1]”. Observemos os noticiários com escândalos após escândalos de corrupção, traição, mentiras, etc..



Para alguns 2012 poderá ser o início do fim de SEU mundo, para outros poderá ser o início de SEU céu.

Mas, prefiro acreditar que mais do que isso, 2012 seja um período de tempo em que nos esteja aberta uma possibilidade de caminhar em nosso processo evolutivo e subir tal como se nos fosse acessível a Escada de Jacó[2].



As principais recomendações, a meu ver, são:
  1.        Seja flexível, aceite as mudanças e transformações, pois elas tendem a ser sempre benéficas para nosso processo evolutivo. Resistir será sinônimo de maior dor e sofrimento ante um poder inexorável;
  2.        Se concentre e enfatize suas virtudes, a despeito de como antes as pessoas à sua volta reagia às mesmas. Acredite em seu potencial positivo, valorize a cidadania, a compreensão e a solidariedade;
  3.        Procure se afastar cada vez mais dos pensamentos, sentimentos e ações negativas, egoístas, preconceituosas, pessimistas, de violência. Pare de “sintonizar” este tipo de coisa, seja alimentando e perpetuando-as dentro de você, seja ouvindo músicas ou assistindo programas de TV com este tipo de mensagem.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A formação dos signos do zodíaco pelo três e pelo quatro - I


Sabemos que o número doze é o resultado da interação ou integração entre o número três, que simboliza a espiritualidade, com o número quatro, que por sua vez simboliza a materialidade. Vamos entender um pouco como se dá esta interação entre a espiritualidade e a materialidade criando a realidade complexa na qual vivemos.
Existem três formas de manifestação na Criação. Uma delas é a chamada Precipitativa, ou em Astrologia Cardinal. É a forma de sempre buscar algo, estar em atividade e não depender de estímulo para agir. É a constante ação do princípio que esteja sob esta vibração. O princípio a que me refiro é regido pelo número quatro que veremos em seguida. Outra forma de manifestação é a de Manutenção, ou como conhecida em Astrologia Fixa. Ao contrário da Precipitativa, esta forma de manifestação dos princípios materiais procura manter, fixar, estabilizar as coisas. A terceira forma de manifestação ou vibração é a Compensativa, ou como conhecida em Astrologia Mutável. Esta forma é de busca constante do equilíbrio e da harmonia. Por esta razão é muito instável e volátil, muda constantemente e está sempre aberta às novidades e às novas realidades. Estas três formas de manifestação ou vibração são encontradas nas trindades religiosas e em graus esotéricos de algumas escolas iniciáticas.
A materialidade se apresenta em quatro estados distintos e inconfundíveis entre si. Estes estados são os conhecidos elementos astrológicos que estão presentes em muitas tradições antigas e até mesmo nas iniciações esotéricas delas. Os elementos esotéricos ou astrológicos recebem os nomes de Terra, Água, Ar e Fogo.
A Terra representa tudo que é material, concreto, objetivo, tangível, que estimula o tato e também o paladar. É o elemento da praticidade, do trabalho, das obras e das realizações. A Água representa tudo que esteja no estado líquido, fluídico. É o elemento da flexibilidade e das emoções, dos sonhos e fantasias; também das ilusões, projeções e artifícios. Já o elemento Ar refere-se ao que esteja na forma aérea, gasosa, volatilizada. É o elemento mais “avoado” de todos, muito instável e que oscila sob o mínimo de estímulo e, portanto, não apresenta fixidez alguma. Ele representa às ideias, os pensamentos, a comunicação, os símbolos e conceitos abstratos, o raciocínio, o intelecto. Por fim, o elemento Fogo diz respeito à vibração espiritual na matéria na forma de “insigths”, pensamentos iluminados, ideias geniais, vontade de liberdade, a originalidade (manifestação da Unidade), a constante ação, a evolução (como consequência), a Vontade de Deus manifesta.
Mas, é importante entender que os quatro elementos são conceitos da natureza material e não a formulação química dos mesmos. Por exemplo: a água como a conhecemos pode estar na forma de um cubo de gelo, que é representado pelo elemento Terra; na forma líquida como ela é normalmente apresentada, está mesmo como elemento Água; quando é fervida e evapora, então a água entra na forma Ar; mas, antes, na fervura ela se encontra na forma do elemento Fogo.
Então, cada elemento natural se manifesta nas três formas possíveis. Ou seja, a Terra se manifesta na forma Cardinal (Precipitativa), Fixa (Manutenção) e Mutável (Compensativa). Daí resulta os chamados signos de Terra: Capricórnio, Touro e Virgem, respectivamente. A Água também se manifesta nestas três formas, gerando os signos de Água conhecidos: Câncer (Água Cardinal), Escorpião (Água Fixa) e Peixes (Água Mutável). Da mesma forma o elemento Ar também se manifesta na forma Cardinal, resultando no signo de Libra; na forma Fixa, resultando no signo de Aquário; e na forma Mutável, gerando o signo de Gêmeos. Finalmente, o elemento Fogo em suas três formas de manifestação resulta nos signos de Áries (Fogo Precipitativo), Leão (Fogo Fixo) e Sagitário (Fogo Mutável).
Percebe-se então que a realidade é complexa, mas nada complicada. Ou seja, é organizada e inteligível. Para compreendermos um pouco a realidade precisamos apenas ter acesso a estes conhecimentos e ter um pouco de atenção, dedicação e concentração. Um pouco de esforço será compensado com uma maior compreensão da vida e dos acontecimentos dela.
No próximo artigo vamos estudar um pouco mais as características básicas destas doze manifestações da Criação que compõem nossa realidade de vida cotidiana. 

As Doze Leis Cósmicas da Criação


Esotericamente o número doze é conhecido como o número da Plenitude, no qual o Todo está Completo. Este número resulta da expressão espiritual (Trindade) na matéria (Quaternário) o que resulta na realidade Manifesta; é a exaltação da matéria pelo espírito[1]. Lembremos que a realidade é complexa não porque ela é complicada, mas sim porque contém em si o componente subjetivo e também o componente objetivo. Este é um conceito relacionado com a dualidade, que nos conduz ao três.


Tudo que esteja relacionado com a Manifestação do Espírito na Matéria está sob a regência do número doze. É por isso que este é um número presente em diversos textos religiosos, tais como a Bíblia. Este número era tão importante para os discípulos de Jesus que quando Judas faleceu ele foi substituído por Matias (Atos dos Apóstolos, 1, 15, 26). A missão dos apóstolos era trazer o mundo espiritual (do Três) para a vida material (do Quatro). Dos doze filhos de Jacó erguem-se as doze tribos de Israel. Em sânscrito o Sol tem doze nomes.
O número doze diz respeito às Leis que emanam do mundo espiritual e que são destinadas a reger a conduta dos seres humanos. As doze leis são as verdadeiras colunas que erguem e sustentam o homem como verdadeiro Filho de Deus, ou da Luz.
O tempo é dividido em doze horas e doze meses. O Sol tem por pano de fundo em sua caminhada pelos doze meses, as doze constelações zodiacais. Ora, o Sol em si mesmo é nossa fonte de luz e como tal é irmão das demais estrelas celestes que por ele enviam até nós suas vibrações e luzes particulares. O Sol como Luz é a porta de entrada para nossos sistema das demais luzes siderais. Esta é a base da abordagem iniciática e espiritual da Astrologia, na verdade é a origem desta ciência que une a fé com a ciência, pois trata do espiritual na matéria. Vale lembrar que a Astrologia é a ciência mais antiga do mundo e que vive até nossos dias. Surgiu na Mesopotâmia e irradiou-se por todo o mundo.


Na Cabala o número doze está associado à evolução e ao desenvolvimento. Uma rápida busca na Internet[2] sobre este número resultará na informação de sua presença em inúmeras culturas através dos tempos, desde os chineses até os judeus, passando pelos romanos e Platão. Até mesmo os evangélicos mais contrários ao esoterismo se rendem à presença do número doze no significativo e simbólico livro da Bíblia[3].
Na Astrologia temos os Três Gunas ou formas de atuação divina que são:
1 – Precipitativa; 2- de Manutenção e, 3 – de Transformação (ou de resultado). Estas são as formas de ação dos Quatro Elementos da Criação:
1 – Terra; 2 – Água; 3 – Ar e 4 – Fogo.
Cada um destes elementos (terra, água, ar e fogo), então, atua de três formas diferentes (de forma precipitada, de manutenção e de transformação ou transcendência). O resultado são os doze signos zodiacais, cada um diferente do outro, apesar de conterem ou a forma de atuação ou sua natureza material semelhante a outros.
O setenário sagrado também está relacionado com os signos zodiacais porque também resulta da união entre a Trindade e o Quaternário, entre o Espírito e a Matéria. É por isso que os Sete Planetas esotéricos guardam grande sintonia vibracional com os signos resultando em regências dos mesmos.
Percebe-se que este estudo que ora realizamos apesar de tratar de assuntos relacionados com a espiritualidade não caminha pelo universo místico, pois é lógico e é possível construir um raciocínio lúcido, coerente e seguro. Desta forma, as reflexões espirituais ganham contornos mais plausíveis e explicáveis, ou entendíveis, a meu ver. É um caminho em que a pessoa pode ter seu próprio raciocínio e criar seu próprio julgamento, pois dispõe de informações para tal. Tudo depende de sua vontade, estudo e empenho. Àquela frase “quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir” eu ouso incluir “quem tiver cabeça para pensar e ousar fazê-lo” a meu ver se encaixa neste tido de reflexão ou estudo. Afinal, só se tem a ganhar com isso!
è Favor ilustrar o artigo com uma ou as duas imagens em anexo. Grato.

Do Infinito ao Mártir

Continuando nossos estudos pelos mistérios e segredos dos simbólicos números, abordaremos agora do número oito até o número onze.
O número oito reflete o encontro de dois universos (uni – versos, dois lados íntegros que são complementares ou antagônicos). Ele é formado por dois círculos (símbolo sem lados que indica o infinito limitado à sua realidade ou natureza própria). Então, ele traz consigo a ideia do ciclo de materialidade e imaterialidade, de vida manifesta e vida imanifesta. Ou seja, do conceito da transmigração das almas, conhecido também como da “reencarnação”. Existem ilustrações que trazem uma cobra que com seu corpo forma os dois círculos e ela acaba mordendo a própria cauda. Neste caso a cobra significa a energia vital, o poder da vida. Em outras ilustrações esta cobre é substituída pela figura de um dragão. A antiga cultura egípcia ensinava do fato de que a verdadeira vida real é a que ocorre nos mundos espirituais, no mundo regido por Osíris; que depois da vida, no processo de morte da pessoa e seu caminho para o Amenti, a pessoa passa pelo julgamento de sua alma, julgamento este do qual não se admite mentiras, enganos ou subterfúgios. O número oito está diretamente relacionado com o compromisso com a Justiça e a Verdade e por isso rege os ciclos cósmicos e a distribuição correta de sucessos e insucessos. Se o número oito for inclinado em 90 graus ele se torna o símbolo do infinito[1] e da eternidade[2], fato facilmente compreensível se entendermos que representa a vida que flui e continua tanto pelo mundo material quanto pelo espiritual, sem parar ou se deter.

O Nove é o número mais elevado, considerando-se que o início ou primeiro número é o zero e o último é o nove. Após o nove inicia-se a reciclagem ou revolução dos números em oitavas superiores (mudança para melhor de sua natureza, vibração e representatividade potencial). Sendo assim, o nove representa o último estágio antes de uma mudança de estado, vibração ou realidade. Por isso ele é considerado o número da “perfeição” dentro do universo que representa. Para os caldeus o nove era um número divino. Este número e sua simbologia ensejaram estudos profundos de Georgii Ivanovich Gurdzhief[3] e seu Eneagrama[4]. O nove é escrito com o círculo, símbolo do infinito ou de Deus, elevado a mais alta posição e sustentado por uma reta vertical, indicador da vibração espiritual.

O número dez representado por um círculo e o número um indica que um ciclo (círculo) foi completado e se elevou ou se iniciou um novo ciclo numerológico, iniciando-se a partir do zero, novamente. Esta simbologia nos remete ao conceito da espiral ascendente presente na estrutura genética, galáctica e matemática. É algo semelhante ao que ocorre, por exemplo, com os estudos: iniciam-se os estudos pelo primeiro ano escolar e completado o ciclo (seja ele fundamental ou médio) logo se passa ao nível imediatamente superior que novamente se inicia pelo primeiro ano ou período escolar sequencial.


O número onze, por sua vez retrata a realidade manifesta do princípio do novo ciclo, uma unidade elevada acima da condição anterior. A diferença entre o um e o onze é uma questão de potência, de força, de vibração superior, de maior representatividade. Os zeros à direita então indicam esta força ou potência superior. Quanto mais, melhor. Esta é a notação matemática que difere as unidades, das dezenas, das centenas, milhares, etc.. O onze é o um mais forte, vivendo uma realidade superior, mais transcendente em relação ao um. Por esta razão o onze é indicado pelos esoteristas como sendo o número da força e também do Guerreiro. Este Guerreiro, muitas vezes é o Mártir, é aquele que executa as Leis de Deus, ou seja, o agente de ação da Justiça. A expressão associada ao onze é “Querer é poder”.
“Todo homem que morre por uma ideia é um mártir, pois nele, as aspirações do espírito triunfaram sobre os temores da carne.”

As Estrelas de Seis e de Sete Pontas


As Estrelas de Seis e de Sete Pontas


No artigo anterior vimos os números de zero até o cinco, agora vamos complementar a série numérica mais conhecida e utilizada que vai do número seis ao número doze (leia os artigos anteriores em http://atonclubeesoterico.blogspot.com/).
Muitos confundem as estrelas de cinco e de seis pontas como uma sendo de Davi e outra de Salomão[1]. Parece-me que não existe uma distinção real entre ambas, pelo menos é o que me disse um judeu nascido em Israel (Davi e Salomão foram reis de Israel, supõe-se que o povo judeu tenha qualificação para atestar os nomes que se aplicam às ditas estrelas – até porque a bandeira de Israel tem em seu centro uma estrela de seis pontas). É mais comum encontrarmos nos textos esotéricos o nome de Davi relacionado com a estrela de Cinco pontas e o nome de Salomão com a estrela de Seis pontas.
A estrela de seis pontas é a representação da Trindade em duas situações: na manifestação divina aos planos inferiores da existência e na transcendência do manifesto até os planos mais elevados. Geralmente representa a descida da energia pura e espiritual de Fohat[2] até onde possa existir vida e o mínimo de Luz. O objetivo desta descida é a iluminação e a purificação de Tudo o Criado. A subida ou transcendência refere-se a Kundalini[3] ou energia vital mais material, carnal e animal. Ela deve elevar-se fechando o ciclo iniciado com a Criação e coroando a Magnus Opus Dei (Grande Obra de Deus). É Kundalini que atrai Fohat e é Fohat que eleva Kundalini. A existência destas duas energias ou consciências é em si uma existência só contendo duas realidades complementares e não postas, à semelhança do número dois ou da Dualidade. Quando estas duas energias realizam seus movimentos (de descida e de subida) encontram-se (em Akahsa[4]) na Unidade formando a Divindade também conhecida como a Rosa na Cruz[5] (o plano horizontal representando Kundalini e o plano vertical representando Fohat). Outra referência desta trindade de princípios espirituais é encontrada nos conceitos de Rajas, Tamas e Satwa[6]. É a geração da vida com suas diversas manifestações, variações e imprecisões. O cruzamento dos triângulos também representa a união sexual e o Tantrismo[7] (o sexo sagrado).
Recomendo ao leitor que visite os links indicados para ampliar seus conhecimentos sobre as palavras e assuntos aqui citados.

O número sete, tão conhecido e divulgado, sempre relacionado com o poder e o comando da Organização Celestial está presente em diversos textos e referências esotéricas. O sete representa as maravilhas do mundo, sábios gregos, virtudes, pecados capitais, notas musicais, cores do arco-íris, dias da semana, etc.[8]. Conforme os ensinamentos esotéricos, Sete também são os corpos das pessoas (Físico, Vital, Astral, Mental Inferior, Mental Superior, Búdico e Atmico). Podemos encontrar muitas outras correlações setenárias[9]. Conforme estudiosos, na Bíblia[10] o sete é o número da “preferência divina”[11]. O sete é o conceito do quatro (Criação) unido à Trindade (Criador), por isso é tido como o número da Perfeição. O esoterismo universal e eterno apresenta o conceito setenário de uma forma bem clara e prática no estudo astrológico dos planetas. Os planetas astrológicos (existe uma grande diferença entre Astrologia e Astronomia, leia artigo em meu outro blog)[12] representam as Leis Divinas em ação, ou mesmo as “janelas” ou vórtices por onde nos chegam as luzes celestiais. Eles são: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Podemos também estudar o número sete pelos Arcanjos que ele representa[13].

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