quarta-feira, 3 de abril de 2013

Os adornos femininos e o esoterismo

Costumamos não refletir sobre a origem e a razão de alguns costumes em nosso dia-a-dia. Muitos dos adornos que as mulheres usam (cinto, pulseira, brinco, colar) têm sua origem no esoterismo. No princípio, o objetivo não era destacar a beleza, mas sim ativar esotericamente pontos energéticos.
É comum você ir a uma loja de artigos esotéricos e comprar uma pedra para seu signo. Mas, esta escolha deveria ser realizada com o devido estudo, pois uma pedra, um metal, uma cor ou uma forma têm cada qual sua própria vibração e pode não só não ser benéfico como também até ser prejudicial.
Antigamente aquilo que hoje conhecemos como adornos ou joias eram utilizados por sacerdotes com objetivos mágicos, visando minimizar fragilidades ou potencializar habilidades.
Os brincos, por exemplo, eram utilizados no antigo Egito para ampliar a intuição que é estimulada nos lóbulos da orelha. Eram os sacerdotes que utilizavam brincos para que os lóbulos de suas orelhas aumentassem de tamanho e assim também sua intuição fosse aumentada.


  





Os anéis também têm sua tradição e origem na magia. Cada dedo da mão tem uma regência planetária: polegar, Vênus (amor, prazer, rins, pressão); indicador, Júpiter (felicidade, esperança, espiritualidade, pâncreas); médio, Saturno (trabalho, concentração, proteção, ossos e articulações); anular, Sol (amor, sucesso, realização, liderança, coração e vitalidade) e mindinho, Mercúrio (comunicação, alegria, leveza, pulmões e pele). No estudo de magia a Lua rege a região da mão oposta ao polegar (parte que o praticante de caratê usa para golpear). Algumas luvas podem ser usadas para conter estímulos que venham a beneficiar o que é regido pela Lua: estômago, gestação, criatividade, sensibilidade, memória. Marte rege o limite entre a mão e o braço, ou seja, os punhos. É por isso que gladiadores e guerreiros de outrora usavam um tipo de munhequeira. Hoje pulseira é coisa de mulher, mas antes era utilizada para fortalecer a coragem, a força, a vitalidade e os músculos de quem os utilizava. Alguns esoteristas localizam a regência de Marte em outra região da mão.
É interessante observar que se encontra o conhecimento astrológico em todas as antigas tradições e práticas espirituais. Mesmo que veladamente, ou com outros nomes utilizados, as Leis Cósmicas representadas pelas estrelas e planetas estão presentes até mesmo na Bíblia. Trata-se da Organização da Criação seguindo um sistema também representado por números como o três, o quatro, o sete e o doze.

Os colares e cintos e o esoterismo



Os colares também têm sua origem esotérica. A grande maioria deles serve para “tratar” o centro de energia do coração, regido pelo Sol. Uma gargantilha era usada para se tratar do centro energético laríngeo (glândula tireoide, criatividade, comunicação, flexibilidade, aceitação e compreensão de adversidades).
Os cintos tinham função mística para os sacerdotes. Na região da cintura existem dois centros energéticos, importantes: umbilical (energia sexual, reprodução, alegria – glândulas sexuais) e plexo solar (força de vontade, energia, disposição, digestão - pâncreas).
Na cabeça se utilizavam tanto as coroas e tiaras como também aplicações e fixações na testa. As coroas ou tiaras tinham a função de estimular o centro energético existente no topo da cabeça (espiritualidade, sentido de vida, visão da verdade e de justiça, cérebro – a relação entre o home e Deus, a razão da vida). Já os estímulos para a testa visavam o intelecto, a concentração e a lucidez de raciocínio.

Mas, um adorno é feito de algum metal e muitas vezes com pedras. Aí é que vem a necessidade do conhecimento das características dos elementos que o compõem:
Primeiro: para o uso terapêutico devem-se usar materiais o mais naturais possível e não artificiais. “Pedras” de plástico contribuem apenas com a vibração de sua cor ou forma.
Segundo: decida se quer minimizar uma deficiência ou potencializar uma habilidade. Recomenda-se equilibrar as deficiências para que possa ter a tão almejada paz e harmonia. Se uma pedra é indicada para seu signo, como você já tem esta vibração não precisa ser usada e você pode escolher outra pedra que lhe traga uma vibração que não tem.
Terceiro: procure saber ao menos o básico de Astrologia. A Astrologia te informa a relação dos planetas com tudo mais. Você escolhe uma deficiência que tem e quer equilibrar, procura com qual planeta esta deficiência está relacionada. Pela Astrologia saberá quais pedras, cores e metais deve usar. É conveniente também que busque informações básicas sobre os centros de energia, conhecidos como chacras. A regência dos dedos é encontrada na quiromancia.

Quanto mais elementos adequados se utilizar para fazer o “adorno”, mais ele poderá influenciar porque ele concentrará um só tipo de energia. Por exemplo: um anel do Sol, com o metal da Lua e se utilize no dedo de Mercúrio ficará muito disperso. Mas, se confeccionar um anel do Sol (para a realização pessoal, razão da vida, união divina), com o metal do Sol (ouro), com a pedra do Sol (diamante), usado no dedo do Sol (anular) aí sim haverá uma concentração energética. Melhor ainda se este anel for feito no dia do sol que é quarta-feira (outros esoteristas podem indicar outro dia) e untar este anel com óleo essencial de sândalo, enquanto se faz orações a Deus e queima uma vela branca. Bem, mas aí já é a confecção de um verdadeiro talismã mágico como era feito nas antigas tradições. Para que esta obra seja perfeita falta só escolher esta quarta-feira de forma que o Sol esteja harmônico, astrologicamente falando, e a Lua em um signo favorável às questões solares.

Visite o site www.cienciaestelar.org.br e aprenda sobre Astrologia e confecção de talismãs.

quarta-feira, 27 de março de 2013

A Páscoa esotérica


A Páscoa esotérica


A Páscoa, na tradição católica, significa a “passagem de Deus na vida”, em outra instância refere-se à “morte de Jesus”, o Cristo da Era de Peixes.

O Ano Novo Esotérico

A Páscoa é “calculada” assim: a referência é o Equinócio de Outono aqui no hemisfério sul (ou o Equinócio da Primavera - o Equinócio dos Deuses, no hemisfério norte) - data em que o Sol ingressa no primeiro signo do zodíaco (Áries), iniciando o ano astrológico e esotérico. Então, procura-se a primeira Lua Cheia posterior para se comemorar a Páscoa, mas por conveniência usa-se o domingo seguinte.
Neste ano de 2013 o Sol ingressou em Áries no dia 20 de Março. A próxima Lua Cheia foi dia 27, quarta-feira, mas a Páscoa será comemorada no domingo dia 31.

A Páscoa Esotérica

Esotericamente a Páscoa reflete a tradição iniciática da manifestação do Espírito de Deus entre os homens, uma ocasião sagrada. É uma oportunidade ímpar de festejar com Deus e Suas Hostes. Precisa-se estar com uma ótima vibração espiritual para merecer a presença divina e também suportar a carga vibratória. Caso contrário, não poderemos “usufruir” da oportunidade por não estarmos receptivos, abertos e ressonantes às graças do Senhor.
É interessante observar que a Páscoa é uma celebração religiosa do início do Ano Novo Astrológico que também é o ano mágico, utilizado pelos antigos xamãs, druidas, pagãos, magos e esoteristas de todos os tempos. Na Tradição Esotérica o respeito e a veneração nos Equinócios e Solstícios são marcantes e indica sempre uma aproximação à Verdade, ao verdadeiro Poder, à Sabedoria, à Misericórdia e à Paz.
A Lua cheia ocorre quando a Lua se opõe ao Sol, tendo a Terra no centro. Assim, ela reflete totalmente a luz do Sol. O Sol nas tradições esotéricas simboliza a Vida, a Verdade, Deus; a Lua por sua vez simboliza a Natureza, a criatura, a criação e toda a humanidade.


O Coelho e os Ovos

Se pensarmos bem, veremos que a tradição do coelho de Páscoa e dos ovos nada tem a ver com a religião ou cultura católica (ou mesmo judaica). Estes símbolos pagãos foram absorvidos do paganismo do hemisfério norte. O costume ainda persiste de forma que as pessoas repetem a tradição sem que se questionem sua origem e significado.
A Páscoa então está relacionada com o Ano Novo Esotérico e no hemisfério norte marca o início da Primavera. É na Primavera que a Natureza, o aspecto feminino de Deus, se renova, desperta, renasce para a vida. É quando o coelho sai de sua toca com sua farta ninhada (simbolismo de fertilidade e beleza). Todos sabem que coelho não bota ovo, esta é outra simbologia esotérica adicionada à festa. O ovo também vem de sua simbologia ligada ao princípio da vida, à potencialidade de uma existência. É, simbolicamente, na Primavera que a vida vem à tona. Um ovo é a esperança de uma nova vida que se iniciará em breve.
Antigamente eram ovos de pássaros, pintados à mão, com motivos esotéricos e consumidos ritualisticamente.

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terça-feira, 19 de março de 2013

A nossa fé promove a morte ou vida dos deuses

Desde crianças nos acostumamos a pensar que somos quase que verdadeiras “marionetes” de Deus ou dos deuses. Acreditamos que nada podemos fazer a eles, que são inatingíveis e nós somos extremamente fracos e limitados.



Em artigos anteriores já estudamos sobre o poder humano de criação baseado na união de sua vontade consciente e seu sentimento. 
Existem filmes que retratam uma suposta influência da fé dos humanos sobre a vida dos deuses. Um destes filmes é “Fúria de Titãs”. Nele os deuses da mitologia grega estão morrendo porque as pessoas não os acreditam mais.
Usando seu poder criativo o homem pode alterar a condição espiritual dos deuses. Isso pode soar estranho e até como blasfêmia para alguns. Vejamos.
No Antigo Testamento a descrição de Jeová é a de um deus vingativo, cruel, violento, preconceituoso e genocida. Existe uma frase que representa bem isso: “Samaria será tida por culpada, pois agiu rebeldemente contra o seu Deus. Cairão à espada. Suas próprias crianças serão despedaçadas e as próprias mulheres grávidas deles serão estripadas” (Oséias 13:16)”. 
Hoje o Deus bíblico que nos é descrito é um Deus de amor, união, paz, justiça, misericórdia. Na verdade nos parece que o Deus do Velho Testamento é um e o Deus do Novo Testamento é outro. O que ocorreu é que Jesus influenciou a fé humana alterando o conceito e a prática da divindade. Um deus é algo idealizado, perfeito, reflete aquilo que o homem imagina que seja o melhor possível a se atingir, uma meta, a mais alta aspiração. Assim nos parece que a humanidade antes de Jesus era mais egoísta, violenta, cruel e imediatista, já a humanidade após Jesus se mostra mais benevolente, compreensiva, meditativa e misericordiosa. 
A tendência de nossa sociedade parece ser de não mais acreditar em Deus e seus emissários, é condená-los à morte, assim como Friedrich Nietzsche decretou em sua obra “A Gaia Ciência” (seção 108 e seção 125). 
A criação e a morte de uma divindade também parecem ser possíveis. A figura de Maria, mãe de Jesus no início do cristianismo era de uma mulher comum. Em 1475 o Papa Sixto IV concedia o título de “Imaculada Conceição” à Maria, em sua Bula Praecelsa e o Papa Pio IX a consolidou como dogma de fé em 1854. O “mérito” de Maria parece residir apenas no fato de ter sido mãe de Jesus e, principalmente porque os dirigentes católicos queriam conquistar fiéis dos cultos antigos. A “técnica” utilizada foi se apropriar das características das “deusas” que elegiam como adversárias e incorporar estas características em Maria. O que era incompatível se denegria e execrava. Assim ficou decretado o declínio e quase morte da Deusa Mãe greco-romana, da deusa egípcia Ísis, da deusa Astarte dos fenícios e da deusa Lilith dos antigos babilônios, todas com referências, luz própria e tradições milenares em suas culturas.

terça-feira, 12 de março de 2013

O Cristo Cósmico


O Cristo Cósmico


Para falarmos sobre o Cristo Cósmico se faz necessário definir antes dois conceitos que aparentemente já são de conhecimento geral: o que é o Cristo e também o que é a consciência crística.

Talvez a grande maioria das pessoas confunda Jesus com o Cristo. É importante que fique claro que a pessoa Jesus atingiu a consciência crística e assim se tornou o Cristo. A figura do Cristo existe desde a Criação. Ora, se Ele é o Filho do Pai Eterno, então também é eterno. Mais que isso, Ele também é divino, Onipresente e infinito. Ou seja, o Cristo não pode estar contido apenas no corpo de um homem, não pode ser morto ou sofrer tentações, não pode ter existido apenas em determinado lugar e tempo, para uma única cultura e povo. Jesus é unanimidade no mundo esotérico de que foi o mais exaltado mestre espiritual de todos os tempos e sim atingiu a consciência crística com todos os louvores e direitos.

A palavra “Cristo” vem do grego “Khristós” e significa “ungido”. Esta palavra por sua vez é uma tradução do hebraico (língua e cultura anterior à grega) “Masiah” (messias em português). Conforme nos ensina a Wikipedia, a palavra Cristo é um título[1]. Por sua vez, o conceito judaico do “messias” é de “um descendente do Rei David que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo paz ao mundo”[2].

Observa-se que a ideia central do verdadeiro conceito cristão é de PAZ E HARMONIA PARA O MUNDO (todo). Ou seja, não se localiza e nem se limita a um lugar geográfico, a uma determinada religião e nem mesmo a uma fé ou prática específica.

Compreende-se então que a consciência crística ou cristã não é egoísta, sectária, exclusivista, elitista ou mesmo preconceituosa. Pelo contrário, a verdadeira e original consciência crística é universal, coletiva, abnegada, solidária, fraterna, misericordiosa. Nela não cabem pensamentos, sentimentos ou atitudes de perseguição, julgamentos, preconceitos, anátemas, etc. A verdadeira consciência cristã ou crística é semelhante à de um pai amoroso que sempre compreende a limitação de seu filho, procura perdoar seus erros e orientar rumo ao crescimento e ao desenvolvimento. Este pensamento esteve presente nas mais diversas culturas e tradições do mundo antigo e primitivo. Esta é a mensagem que os “emissários” de Deus ensinaram ao homem desde sua criação.



Se o conceito de Cristo é coletivo, seu suposto contrário seria o isolamento, o sectarismo, o fechamento da alma e a solidão contra tudo e contra todos. Por isso se diz que o sentimento central de Cristo é o amor, que a tudo une, perdoa, orienta e envolve, ao passo que o sentimento supostamente contrário é o medo que nos fecha, nos torna inflexíveis, frios, distantes e extremamente agressivos.

Em última instância, a união que a consciência crística pode nos proporcionar é a união com o próprio Pai Celestial, Deus, princípio e origem de tudo e de todos. Ou seja, a evolução pode levar a criatura a se unir com o Criador, mas com uma diferença: esta criatura que em sua origem era inconsciente ela retorna ao Pai consciente de suas potencialidades e características, ou seja, retorna consciente do quanto tem em si do Pai e então da extensão e propriedades do Pai em todos os sentidos, planos e manifestações.

Como exalta um texto na Internet, nós não devemos nos vestir da consciência crística somente aos domingos ou na Páscoa[3].

Cristo e sua consciência nos levam para o amor incondicional e o compromisso para com a evolução daqueles que precisam de mais consciência. Isso nos conduz à prática da doação, da abnegação, do serviço e da entrega de sua vida a esta missão magnífica.

Cabalisticamente o nível crístico ou o estado de consciência crístico se origina na séfira Hochmah, da Árvore da Vida, no Mundo da Emanação. Nesta região celestial está o Arcanjo Raphael que concede a Glória (Hod). De lá é que vem o Logos Solar. O centro de atuação desta energia no Mundo da Criação é Tiphereth que por sua vez tem a vibração relativa ao planeta Vênus. Conforme os ensinamentos Gnósticos repassados pelo mestre Samael Aun Weor o sacrifício pela humanidade confere ao ser a iniciação venusiana e este é o caminho rumo à luz, este ser então atingiu o “segundo nascimento”. Forçosamente para que a energia ou consciência crística (ou cristã) chegue à Malkut (universo onde vivemos) no Mundo Manifestado tem como passagem Yesod, o Fundamento, no Mundo da Formação.

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terça-feira, 5 de março de 2013

Entre Deus e o homem

Normalmente a intermediação entre Deus e o homem é confundida com o sacerdócio. Mas, nem sempre o sacerdócio é necessariamente a intermediação espiritual. Isso acontece porque existem religiões que não aceitam esta intermediação, então o sacerdote é na verdade um propagador da religião em si, um divulgador e orientador, um doutrinador.
Em épocas de escolha de novo Papa (católico) esta questão de um homem supostamente “santo”, representante e intermediário entre o homem e Deus vêm à mente. Nesta rápida introdução já se perceberá que não é todo tipo de religião que tem um “papa” ou senhor supremo e autoridade terrena representante de Deus.
Entre Deus e o homem, historicamente se colocam as religiões e os religiosos. O conceito de “pessoa santa” ou intermediário ungido traz consigo a exigência da experimentação da teofania que significa a manifestação de Deus em algum lugar ou pessoa: “É uma revelação ou manifestação sensível da glória de Deus, ou através de um anjo, ou através de fenômenos impressionantes da natureza”[1]. Historicamente pode-se indicar como tendo vivido teofanias: Buda, Moisés, Maomé e outros.  Uma das mais importantes teofanias conhecidas é a manifestação do Senhor a Moisés, quando o exortou a liderar a fuga do povo hebreu do Egito, conforme relatado em Êxodo 3.



Supondo-se que uma religião seja teísta (que acredita em um ou mais deuses), quanto à “característica divina” ela pode ser: monoteísta (acredita na existência de somente um Deus e ponto final, nada mais habita o “céu” junto com Ele), politeísta (acredita na existência de diversos deuses) ou mesmo henoteísta (acredita na existência de diversos deuses, mas com uma liderança suprema).
Quanto à concepção divina, a religião pode ser: panteísta (a natureza e Deus são a mesma coisa, tudo e todos compõem um Deus abrangente e imanente); panenteísta (o universo está contido em Deus ou nos deuses, mas o todo é maior do que as partes); pandeísta (Deus precede o Universo, sendo o seu criador e, ao mesmo tempo, é sua Totalidade); monista (unidade da realidade como um todo - não existem realidades separadas) e, finalmente, deísta (admite a existência de um Deus criador e a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais sem interferência divina).
Observa-se que os deístas acreditam em um Deus que não interfere na vida humana. Estes não reconhecem pessoas ou livros “inspirados” por Deus, dogmas ou tradições. Eles abordam a questão divina com razão e lógica. Para eles Deus se manifesta através das leis da natureza. Sendo assim, para os deístas não existem sacerdotes ou rituais, nem anjos ou demônios, nem castigo nem prêmio. São nomes de destaque no deísmo: Aristóteles, Galileu Galilei, Isaac Newton, Thomas Hobbes, John Locke, Jean Jacques Rousseau e Voltaire.
No século XVI dentre outras reformas religiosas houve a Reforma Protestante, origem das igrejas evangélicas, levada a cabo pelo monge alemão Martinho Lutero. Esta reforma aconteceu em razão dos excessos cometidos pela autoridade católica e seu afastamento das origens. Questões de natureza sexual, financeira, política e de qualificação deixaram grande número de religiosos desgostosos. Lutero condenou o culto às imagens e revogou o celibato. João Calvino, na França, propôs que a salvação da alma ocorreria pelo trabalho justo e honesto e também defendeu a ideia da predestinação (existência do destino).
Como reação ao movimento protestante a Igreja Católica instituiu a catequização dos povos descobertos pelos jesuítas, a retomada da Santa Inquisição e a criação do índice de livros contrários a ela e proibidos de serem lidos.
A síntese das propostas de Lutero pode ser encontrada nas cinco “solas”: Sola Scriptura (a escritura sagrada é a única autoridade espiritual reconhecida) – nega que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação; Solo Christus (a vida e morte de Cristo é o único caminho para a salvação) – nega que esforços pessoais façam diferença; Sola Gratia (a salvação só acontece por graça divina) – o ser humano é um pecador decaído condenado; Sola Fide (fidelidade incondicional à Cristo) – nega qualquer mérito pessoal humano; Soli Deo Gloria (dedicar sua vida à glória de Deus por meio de Sua salvação) – nega a possibilidade de auto realização individual.
Citamos os principais conceitos religiosos conhecidos tanto para conhecimento do leitor quanto para estimular uma profunda reflexão sobre o tema: o quê você concebe existir entre o homem e Deus? Qual dos caminhos assinalados lhe parece mais adequado para você e sua família? E, você acredita que possa existir um único e universal representante de Deus na Terra?


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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Deus criou o homem e este criou o diabo

O homem herdou do Criador uma grande e importante capacidade criativa. Unindo pensamento e emoção focados em um único objetivo somos capazes de criar coisas, ou melhor, lançamos as sementes que podem germinar no futuro.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, principalmente no que se refere à capacidade criativa. Desde que o homem descobriu o fogo e a roda sua inventividade veio se desenvolvendo de uma forma constante.  A capacidade criativa do homem não reconhece limites e isso ocorre não somente no universo empresarial ou comercial, mas também no social e religioso. Os marginais também estão cada vez mais criativos em seus golpes.

Lá atrás, na época das antigas e primitivas civilizações, não existiam as modernidades de hoje. Não havia televisão, celular, tênis ou carros. Também não existia a figura do diabo. Naquele tempo somente existiam os deuses de todo tipo de coisa (deus da chuva, deus da justiça, deus do amor e muitos outros, até deus da morte), mas não existia a figura do diabo como um ser contrário a Deus.

A imaturidade humana sente necessidade de culpar outro ser por suas mazelas, fracassos, falhas, imperfeições, etc.. Assim, apesar de não ter fundamentação bíblica, no Torah ou no Alcorão, grandes religiões foram evoluindo e adaptando conceitos para formar o conceito e a figura do diabo. Mas, em meados do século VII a.C., na Pérsia, Zoroastro[1] (ou Zaratustra) concebeu o Masdeísmo ou Zoroastrismo que tem a figura de uma divindade maligna que combate em igual condição e poder outra divindade benigna[2]. Esta era uma religião que hoje muitos podem rotular como pagã e não cristã. Ou seja, se o cristianismo, o judaísmo ou o islamismo hoje têm a figura do diabo, estas religiões o adotaram do paganismo, o que combatem feericamente.

Podemos ver hoje religiosos que falam mais do diabo do que de Jesus ou de Deus. Se contarmos às vezes que estas palavras (diabo – ou correlato, Jesus, Deus) saem de suas bocas veremos que estes religiosos são na verdade sacerdotes do diabo, pois o divulgam, enaltecem seu poder, sua força e sua esperteza – estão sintonizados nele e fazem do diabo sua razão de existir e força de trabalho. E, como sabemos, quando mais falamos do diabo, mais força lhe conferimos, mais poder e influência. É nosso poder criativo em ação!

O site da Enciclopédia Aberta chamada Wikipedia traz interessante texto quanto ao assunto:

... A figura de Satã é desnecessária, afinal, Javé é responsável pelo mal. A falta de um dualismo radical entre o bem e o mal explica-se pela exclusividade de Javé.
... Além disso, tanto a Reforma Protestante, quanto a Contra-Reforma Católica utilizaram-se da figura do Diabo de forma crescente para justificar seus esforços de salvar os ameríndios. Deve-se notar as profundas transformações sofridas pelo Diabo no período moderno, pois era o Diabo quem servia o ser humano até o século XV, entretanto, a partir desta data, o papel se inverte e o homem torna-se servo do Diabo.
... Segundo Alfredo dos Santos Oliva, a figura do Diabo é indispensável ao cristianismo por que tem o objetivo de ser um princípio oposto a Cristo. Se a mensagem básica do Novo Testamento é a salvação do homem através de Cristo. Cristo Salva o homem do Diabo, logo, se o Diabo é omitido, marginalizado, a missão salvadora de Cristo perde seu sentido.

Ora, dizer como Alfredo dos Santos Oliva que Jesus precisa do diabo caso contrário perde o sentido é um absurdo de enormes proporções! Dizer isso é dar mais importância ao diabo do que a Jesus!



Nós precisamos crescer, assumir a responsabilidade por nossa vida, realização, saúde, paz e felicidade. Precisamos deixar de procurar terceiros para colocar a culpa de nossa incapacidade e imaturidade. Precisamos fazer isso para que tenhamos lucidez, consciência e condições para vermos a vida como ela realmente é; conceber a verdade e assim decidir e julgar corretamente.
Afinal, você acha justo Deus ter-nos criado, dado uma vida e um magnífico planeta para vivermos, nos oferecer a possibilidade de evoluirmos nos aproximando cada vez mais Dele e nós, como retribuição, criamos uma figura para combatê-lo? Isso é justo? Isso é correto?
Então, você irá continuar acreditando e falando no diabo? Você está colaborando para construir um mundo melhor ou fazendo coro com aqueles que o querem destruir só por sadismo?

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A comodidade de ser dominado

Já sabemos que exercer o domínio através de mentiras, manipulação de emoções, crenças ou moralismo é algo que prejudica a evolução de ambas as partes. Por isso esta prática quando identificada é prontamente execrada pela opinião pública. Mas, e o outro lado? Porque grande número de pessoas aceita este tipo de dominação?
Quando somos dominados se as coisas não derem certo temos a quem culpar. Também não precisamos nos esforçar para entender, formar opinião e assumir a responsabilidade de decisões tomadas. É muito cômoda a posição de ser dominado. Assim temos como viver a vida sem preocupações sobre decisões importantes e responsabilidades a cumprir, principalmente acerca de assuntos muito delicados e complexos.
Um exemplo claro é a análise de notícias que envolvam a economia e a política. Tendemos a preferir noticiários que dão a notícia acompanhada de um comentário. Certamente os comentários oferecidos são feitos por pessoas experientes no assunto. Mas, nos esquecemos de que toda pessoa tem lá suas próprias crenças, valores, tendências, preferências e formação. O que é bom para o outro pode não ser adequado para nós. Então, quando aceitamos a análise, o julgamento e a decisão de outra pessoa nós estamos optando por algo que desconhecemos.
Mais do que confiança, muitas pessoas percebendo que têm um problema muito grave procuram um verdadeiro “salvador da pátria”, uma pessoa que lhe prometa um verdadeiro milagre: resolver seus problemas com o mínimo de custo ou sofrimento de sua parte. Esta situação é mais séria ainda. Afinal, sabemos que não existem “milagres” e que tudo na vida tem um custo. Quanto maior o “milagre” prometido maior o custo a ser pago. No final, o tal “milagre” não acontece, já teremos pago caro e ainda estaremos nas mãos do dito “salvador da pátria”.



Mas, esta dependência de terceiros ocorre por um fenômeno comum: nosso desejo de conforto, segurança, pouco esforço e excesso de confiança. Juntam-se a inocência com a preguiça e está pronta uma pessoa altamente manipulável.
É comum a preguiça de pensar por si mesmo. Isso exige muito esforço, dedicação, estudo e reflexão. Apesar de termos inteligência e capacidade de raciocínio a tendência é de comodismo, de não compromisso com o aprendizado. Isso é fácil observar nas escolas. As crianças repetem seus pais e a grande maioria está na escola ou faculdade apenas para “ter o canudo” exigido pela sociedade. Muitos só querem as notas, detestam o compromisso de ter que ir assistir às aulas, fazer provas, aguentar um professor que dá exercícios e trabalhos. Alguns professores e empresários do ensino percebendo isso se adaptam e “vão na onda” daqueles que só querem pagar para ter uma graduação. Os professores mais comprometidos com sua sagrada profissão são considerados chatos, “caxias” e ultrapassados.
Mas, isso não é por mal. A grande maioria das pessoas não teve exemplo e nem orientação de que precisa crescer, evoluir, se desenvolver. Mais ainda, não aprenderam que crescer e evoluir são coisas individuais e que ninguém pode fazer isso por nós. Nada substitui o esforço próprio. Não é possível comprar consciência, espiritualidade, evolução, amor, sabedoria, paz.
A grande massa tende a se comportar como uma criança de colo, totalmente aberta e dependente de seus pais que a protegem, lhe dão conforto e cuidam de seu futuro. Esta grande massa é formada por pessoas sinceras, frágeis, ingênuas, de conteúdo delicado e na maioria das vezes repletas de boas intensões e sentimentos. Por isso abusar delas é um verdadeiro crime, por isso manipulá-las é algo extremamente errado e prejudicial.
Esta característica ocorre em diversos campos na vida de todos nós. Existem aqueles que são verdadeiras raposas para ganhar dinheiro, mas são cordeiros quando o assunto é espiritual. Outras são espertas no plano afetivo, mas totalmente frágeis no que se refere a dinheiro.
Mas, conscientes disso devemos nos posicionar, devemos tomar uma atitude. Para crescer, evoluir, despertar a consciência e sairmos da condição de massa dominável é preciso que rompamos com a preguiça de pensar, com o medo de assumir posicionamentos e decidirmos por nós mesmos e também com o medo de assumirmos a responsabilidade sobre o nosso futuro. Precisamos sair da zona de conforto, da condição de dependência e ousar viver plenamente por nós mesmos e não mais culpar outros por nossos problemas, decepções, sofrimentos e erros. E, principalmente, devemos saber que quem irá “salvar a nossa pátria” somos nós mesmos.


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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As armas para a manipulação da humanidade

As armas para a manipulação da humanidade


Sabemos que todos nós temos o poder de criar coisas. Mais ainda, que apesar da genialidade ou criatividade estar no plano espiritual ela segue a orientação de nossas almas. Sabemos que quando alguém une pensamento e sentimento em uma só ideia ela então está usando seu poder criativo. Mas, muitas vezes pessoas espertas manipulam nosso poder criativo.

Um exemplo flagrante de manipulação da produção da massa religiosa humana é a figura do Diabo. Se você parar para pensar, mas pensar mesmo, analisando os argumentos com lógica, sem paixão ou dogma, perceberá que o conceito de Diabo vai contra a lógica espiritual pregada por diversas religiões, inclusive a católica e outras evangélicas. O dogma é uma ferramenta de dominação:

Dogma é uma crença ou doutrina estabelecida de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "aquilo que aparenta; opinião ou crença", por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo) que significa "pensar, supor, imaginar".

Um dogma é um assunto proibido de ser questionado. Uma crença é algo muito pessoal e que baseia em suposições não fundamentadas, caso contrário seria uma certeza e não crença. Uma doutrina é uma interpretação pessoal ou crença que foi transformada em objeto de ensino a outras pessoas, um convencimento geralmente sem fundamentação ou argumento lógico. Por ideologia se entende visões de uma pessoa ou grupo, ou seja, também é uma ideia subjetiva e passiva de forte influência dos paradigmas e interesses pessoais. Crenças, doutrinas, dogmas, ideologias e religiões muitas vezes são magistralmente manipuladas com o objetivo de dominação e alienação da consciência humana, estes tipos de “ferramentas” podem ser habilmente utilizadas para levar pessoas que humildemente aceitam a opinião alheia sem questionar ou ousar ter a sua própria e assim são facilmente conduzidas ao fanatismo. O mais habitual é que quando é de seu interesse os manipuladores se utilizem de conceitos morais estimulando o emocional das pessoas e sua boa vontade para afastá-las da razão e do senso crítico que a libertaria.

Verificar informações por si mesmo, construir sua própria opinião sobre um determinado assunto é algo que realmente demanda esforço, vontade, determinação e em alguns casos até mesmo exige coragem para mexer em um assunto no qual acreditamos por toda a nossa vida e sobre o qual existem muitos outros conceitos apoiados. Ou seja, se mexer com ele irá mexer em muito mais coisa. Por outro lado, pensar por si mesmo pode ser perigoso no sentido que irá contra o esforço de domínio exercido por aqueles que detêm o poder utilizando o convencimento de massa.



Em nenhuma escritura sagrada primitiva tradicional existe a figura de um ser com poder para ir contra Deus. Acreditar no contrário é o mesmo que admitir que Deus não seja Onipotente. A lógica é bem simples, qualquer raciocínio diferente disso é subterfúgio ou sofisma:

... Então a realização da humanidade perfeita, segundo o ideal dos sofistas, não está na ação ética e ascética, no domínio de si mesmo, na justiça para com os outros, mas no engrandecimento ilimitado da própria personalidade, no prazer e no domínio violento dos homens. Esse domínio violento é necessário para possuir e gozar os bens terrenos, visto estes bens serem limitados e ambicionados por outros homens. É esta, aliás, a única forma de vida social possível num mundo em que estão em jogo unicamente forças brutas, materiais. Seria, portanto, um prejuízo à igualdade moral entre os fortes e os fracos, pois a verdadeira justiça conforme a natureza material exige que o forte, o poderoso, oprima o fraco em seu proveito...

Sofisma é uma mentira, propositalmente maquiada por argumentos verdadeiros, para que possa parecer real; é uma argumentação falsa, com a aparência de verdadeira. Tapeação; burla; falácia; logro; ardil. Sofisma (do grego antigo "fazer raciocínios capciosos") em filosofia é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de infundir uma ilusão de verdade a algo, apresentando-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

Exemplos de sofismas:

Quando bebemos álcool em excesso ficamos bêbados.
...quando estamos bêbados dormimos..
...enquanto dormimos não cometemos pecados.
...se não cometemos pecados vamos para o céu.
Conclusão: para ir para o céu devemos estar bêbados.

Imagine uma fatia de queijo suíço todo cheio de buracos.
...quanto mais queijo mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar no qual deveria ter queijo
...portanto quanto mais buracos menos queijo.
...Quanto mais queijo, mais buracos e quanto mais buracos menos queijo.
Conclusão: quanto mais queijo menos queijo.


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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O poder criativo humano


 “Eu declarei: Vós sois deuses, todos vós sois filhos do Altíssimo” (Salmos, 82:6).


Normalmente não nos temos em alto conceito. Até por educação religiosa crescemos com o conceito de que somos pecadores, imperfeitos, falhos, etc.
É claro que comparados à Perfeição todos carecemos de melhorias, aperfeiçoamento, desenvolvimento, maturação e crescimento. Mas, a despeito disso nascemos com um poder que raríssimas pessoas se apercebem e dão valor. Nascemos todos nós, indistintamente, com o poder de criar coisas.

Esta criação ocorre nos planos psíquicos, mentais (geralmente associados à criatividade dos artistas e gênios inventores, por exemplo). Uma inovação científica, uma nova forma de resolver um problema matemático, uma nova receita de comida ou uma incrível obra de arte sempre surgem no interior das pessoas, em suas mentes ou universo psíquico. Mesmo este texto existiu antes na mente de seu autor para depois ser “traduzido” na forma de letras, palavras e frases formando um enunciado de ideias. A natureza deste universo psíquico é sutil, intangível, imensurável, subjetivo. Ou seja, a genialidade ou criatividade não pertence ao mundo tangível, mensurável, constatável, reprodutível. A genialidade ou criatividade pertence ao plano sutil ou espiritual.



Mas, apesar da genialidade ou criatividade estar no plano espiritual ela segue a orientação de nossas almas. Nas almas residem não somente as experiências, conhecimentos e compreensões já vividas e conquistadas, mas também e principalmente nosso direcionamento ou abordagem perante a vida. Muitas vezes esta realidade interna está mascarada por uma conduta externa que engana até mesmo a própria pessoa. Por exemplo: a pessoa pode frequentar regularmente uma igreja, se dizer e repetir frases prontas “do bem”, mas se ela está sintonizada, se ele se identifica e constantemente pensa, fala e assiste coisas relativas ao lado tido como “do mal”, internamente esta pessoa se direciona para este “lado”.

Quando alguém une pensamento e sentimento em uma só ideia, conceito, vontade ou ação ela então está usando seu poder criativo. Se esta pessoa sente e pensa mal de alguém e ainda fala ou faz algo neste sentido ela está criando e projetando uma energia semelhante para aquela pessoa em particular. Depois não adianta se dizer arrependida ou que “foi sem querer”. Ela já projetou sua energia negativa e está feito, não tem mais volta. O que esta pessoa pode fazer é rever sua posição, direcionamento e conceitos. De nada adianta ir à igreja e em casa ficar assistindo ou ouvindo programas sobre desgraças, brigas familiares e ainda fazer fofoca, calúnia ou julgamentos sobre a vida alheia.

Precisamos ter consciência e responsabilidade sobre tudo que pensamos e sentimos. Precisamos direcionar conscientemente nossa energia criativa para que não colaboremos para criar monstros, demônios ou “acidentes” que sem nossa participação não existiriam ou seriam menos poderosos. Com nossa criatividade podemos construir ou destruir uma imagem de uma pessoa, seja ela um parente ou um desconhecido. E, esta construção ou destruição podem muito bem não estar de acordo com a realidade, com a verdade e, principalmente, com a justiça que todos nós temos direito. Com este poder é possível criar um mito de algo que na verdade é uma mentira e podemos também destruir um ser nobre e elevado disseminando mentiras sobre ele.

Isso é algo muito sério! Mais sério ainda se pensarmos que no futuro seremos julgados por tudo aquilo que fizemos, por como utilizamos os dons recebidos pela vida e por Deus. Nosso poder criativo é um dom divino que todos temos. O que exatamente estamos fazendo dele? Aquele que afirma não saber é porque está “ao sabor da vida” e pode estar sendo usado por outros mais espertos que usam as pessoas inconscientes para que construam para eles algo de seus interesses pessoais e mesquinhos.

Quando um pai ou uma mãe fala com seu filho, com uma grande carga de sentimento e pensamento, este progenitor está construindo um futuro, uma realidade para seu filho. O mesmo acontece entre o casal, ou ainda entre um empresário e seus funcionários. Ou, ainda, quando nos olhamos no espelho, bem fundo de nossos próprios olhos e dizemos coisas para nós mesmos. O que estamos realmente criando? Uma vida melhor? Ou mais dor, sofrimento e tristeza? Como estamos usando o nosso poder divino de criação? No que você está investindo sua energia criativa?

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Re Volta dos Anjos


A Re Volta dos Anjos


O conhecimento cristão nos ensina diversas coisas de natureza espiritual, muitos ensinamentos encontram-se na Bíblia. Mas, nem todos eles têm como fonte este livro sagrado e incontestável por dogma católico definido por papas na Idade Média (dogma este que as demais religiões cristãs aceitam e também adotaram). Uma questão que nos chega e que não está na Bíblia é sobre a Revolta ou Revolução dos Anjos.
Consta que anjos, liderados pelo “Diabo” se revoltaram contra Deus, Suas ordens e Vontade. Que esta “revolta” os trouxe para nosso planeta e aqui eles fizeram toda sorte de “coisa errada”; que foram julgados por outros seres espirituais mais elevados e condenados.
Esta estória pode ser encontrada nos registros e livros tidos como relativos à Enoque. Este personagem bíblico foi o avô de Noé. Ao que consta Enoque não morreu, foi levado por Deus para os céus. Os supostos “anjos caídos”, ou rebeldes, pediram a Enoque, que era limpo e puro, para que intercedesse por eles junto aos anjos superiores clamando perdão e assim Enoque saiu de sua condição de simples humano para se encontrar com seres espirituais muito mais evoluídos e poderosos do que os que viviam na Terra.
Esta interpretação de anjos que se revoltam contra a Vontade de Deus é um absurdo. Se Deus é Onipotente, Onisciente e Onipresente nada, absolutamente nada, acontece sem que Ele saiba, sem que Ele queira, sem que Ele participe. Então, o mínimo que se pode pensar é que ou estes “anjos” não eram entidades espirituais e assim como nós tinham lá sua porção de livre-arbítrio, ou então que tudo ocorreu conforme o Plano Divino, sob total conhecimento e aquiescência de Deus.
Discussões sobre as razões ou verdade à parte, o fato é que esotericamente sabe-se que este fato conhecido como “Revolta dos Anjos” aconteceu na Era de Leão (uma Era equivale a 2 milênios e um pouco mais de um século). Após a Era de Leão vieram as Eras de Câncer, Gêmeos, Touro, Áries e a Era de Peixes iniciada por Jesus. Agora estamos para ingressar na Era de Aquário, Era astrologicamente diametralmente oposta à Era de Leão. Os fatos se “repetem” de certa forma. Mas, não existe erro eterno, não existe condenação eterna, não existem coisas imperdoáveis. Caso contrário o “Erro Eterno” seria um segundo Deus, tão eterno e perfeito quando Deus. Este é o grande equívoco humano: cultuar uma ideia que possa se contrapor a Deus. Isso não existe!



Agora, na Era de Aquário, aquilo que foi feito de errado será redimido e redimido de uma forma justa e perfeita. “Aqueles” que de alguma forma prejudicaram a nossa humanidade, que de alguma forma interferiram alterando nossa evolução natural e espontânea, agora serão os responsáveis para nos ajudar a sair da condição em que nos encontramos. A primeira coisa que farão é exatamente colaborar para que entendamos que nada vai contra a Vontade de Deus, que não existe nenhuma entidade espiritual que seja contrária a Deus, Suas Ordens, Vontade e Sua Obra evolutiva cósmica. Ou seja, se eles “erraram” isso é patente de seres ou entidades de alguma forma imperfeitas, ainda em estado evolutivo e que não são Deus em absoluto! O passo seguinte e concomitante é ajudar a nossa humanidade a “limpar” seus conceitos, costumes, paradigmas e tradições de desdobramentos mínimos desta ideia dicotômica e uma possível luta divina entre um suposto mal e o bem. Podemos não perceber, mas estes conceitos duais estão presentes em simples raciocínios de nosso dia-a-dia e prejudicam nossa evolução, decisões e caminhar.
É chagado o momento da nova revolução ou revolta dos supostos “anjos” e são eles mesmos que lideram este movimento evolutivo para que nossa humanidade retome seu caminhar, agora em uma condição especial que nos foi outorgada exatamente por esta miscigenação com estes seres superiores. Se outrora estes “anjos” fizeram coisas contrárias à Vontade de Deus, agora eles trabalham a favor desta Vontade, de forma potente e acelerada porque mais do que para nós, estes “anjos” também precisam e querem a sua redenção e evolução. Pelo que nos fizeram no passado, estes seres têm agora sua evolução dependendo da nossa e estão plenamente conscientes disso. Se antes éramos apenas humanoides, agora por causa destes “anjos” temos também o “sangue das estrelas”. Com a ajuda deles a humanidade terrena tem por destino ocupar um lugar de igual direito na assembleia formada pelos mundos e civilizações do universo afora. A Re-Volta já começou, quem ficar preso a ideias, conceitos, costumes, hábitos e paradigmas antigos estará atrasando sua evolução e atrapalhando a evolução daqueles que estão ao seu lado. Vamos todos juntos voltar ao Céu!

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Plenitude da Mulher (e da Humanidade)



Um dos principais ensinamentos implícitos nas mensagens e experiências dos últimos tempos nos fala sobre a necessidade da plenitude da mulher.
Plenitude é uma palavra que tem significado muito próximo à “perfeição”.
A história recente e lembrada da humanidade é contada e dominada pelos homens. Foi a era do patriarcado no qual o homem é quem dominou e mandou. Mas, não foi sempre assim. Na história que não é contada, antes do patriarcado, houve o matriarcado quando as mulheres dominavam e até mesmo a imagem de Deus era feminina e não masculina como é hoje.
Mas, o tempo passou e o domínio feminino foi substituído pelo domínio masculino. As duas fases nas quais um sexo esteve acima do outro marcaram importantes experiências destes sexos, tanto como dominador, quando como dominado. É importante termos ambas as vivências para conhecermos “os dois lados da moeda” e assim poderemos atingir a verdade e a sabedoria que está além e acima da polaridade.
No recente período do patriarcado a mulher foi considerada até mesmo sem alma, inicialmente não teve direito a participar das decisões, foi símbolo do mal, chamada de bruxa, queimada na fogueira e sempre estava “atrás de um grande homem”. Ela era considerada apenas uma parideira, não tinha direito até mesmo ao prazer, a ser feliz ou mesmo a ter sua vida e carreira própria. O homem medieval concebeu a mulher dividida: uma era o símbolo da mãe imaculada e a outra era a prostituta do mal, uma era Eva e a outra Lilith. Uma era parte de si mesmo (uma “costela” sua) e a outra foi criada em iguais condições e seu amor secreto. Relacionar-se com uma parte de si mesmo é o mesmo que praticar o sexo solitário que apesar de dar prazer não é tão satisfatório quanto feito com a energia complementar.
Como você pode perceber, as coisas estão mudando já faz um tempo. Hoje as mulheres já votam, podem ter sua própria carreira, chegam até mesmo a ser presidente(a) de países importantes (Israel, Inglaterra, Brasil e Argentina são exemplos recentes).
O próximo passo da evolução sexual não é mais de supremacia de um sexo sobre o outro. Agora o feminino que adquiria a sabedoria por viver os dois lados da moeda do poder caminhará lado a lado, em iguais condições ao masculino que também já adquiriu sua compreensão por viver as situações de dominado e de dominador.



Mas, para concluir sua plenitude a mulher precisa cumprir uma etapa que só ela mesma pode se proporcionar. A plenitude traz consigo a ideia de inteireza. Ou seja, enquanto ela não se permitir ser e viver tudo o que tem dentro de si não será inteira. É claro que para que este processo possa ocorrer é importante que o masculino compreenda esta necessidade e permita que aconteça. Desta forma ambos serão beneficiados. Afinal, o masculino deseja e necessita do feminino pleno para que ambos, juntos se completem perfeitamente em busca da Perfeição Divina e da harmonia cósmica a ser implantada em nosso plano e planeta.
As mulheres precisam observar seu interior psíquico e se permitirem ir além de receios, inseguranças, limitações. Devem saber que tudo o que existe em seu interior se está “aparecendo” na forma de desejos, necessidades, imaginação, sentimentos ou impulsos é porque está vivo e como algo vivo é algo divino e deve ser vivido plenamente. De forma sábia, madura e consciente, a mulher precisa se permitir e assumir, colocar para fora e viver esta vida que está em seu interior e que esteve reprimida por tantas gerações. Somente assim ela poderá se sentir plena, feliz, realizada, satisfeita e perfeita. Somente assim ela poderá completar perfeitamente o homem e juntos viverem a plenitude da humanidade, quando não mais existirá dominador e dominado, luta entre o espírito e a matéria, entre o bem e o mal, quando a humanidade viverá compreendendo que a noite e o dia necessariamente se alternam sem que um seja melhor do que o outro, assim como o inverno e o verão, como a dor e o prazer, a morte e a vida.
Nós homens não somente precisamos abrir espaço para esta mulher plena em seus direitos de vida como devemos sim estimular que isso possa acontecer. É uma questão de justiça e mais do que isso, é uma necessidade para que também nós possamos ser felizes com uma mulher que nos complete plenamente, em todos os sentidos e formas, sem restrições ou limitações.

Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?

  Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?   Com mais de 40 anos de exercício profissional, percebi que é comum as pessoas não saberem...