quarta-feira, 29 de maio de 2013

Por uma humanidade mais humana

Por uma humanidade mais humana


Cientificamente o ser humano é um animal racional e é isso que o difere dos demais animais.
Mas, pensar, ser racional, é algo que deve ser aprofundado, melhor definido.
Existem pessoas que mal conseguem se comunicar, outros mal conseguem escrever ou mesmo assinar seu nome. Mas, pior que isso são as pessoas que por mais e melhor que você explique uma coisa elas não entendem e não se esforçam para entender. Este tipo de pessoa apesar de teoricamente pensar (pois articulam idéias e as expressam), na verdade lhe carece o elemento essencial para seu desenvolvimento, o que caracteriza a condição humana: a inteligência.
Esotericamente é a inteligência que difere o ser humano dos animais. Esta inteligência é uma dádiva divina conquistada pela própria pessoa e por isso não é igual para todos. Isso está claro no livro Corpus Hermeticum (ou Poimandres), Discurso à Asclépius (por Hermes Trismegistus).
Nossa sociedade é composta por alguns seres humanos, inteligentes, que pensam por si mesmos, que têm suas próprias opiniões porque pesquisam, estudam, consideram o amor e a fraternidade em suas decisões. Mas, existem aqueles que agem como verdadeiros zumbis que apenas se movem sem refletir, direcionados por terceiros. Existem os semelhantes a vampiros que obcecados pela concentração de poder também não pensam e nem consideram mais nada, nem ninguém. Disputando com os vampiros o controle e domínio sobre os zumbis existem aqueles que são puro instinto de sobrevivência, conquista e violência: os ditos “lobisomens” da atualidade. Este é outro grupo que não pode ser considerado humano, são animais intelectuais sim, mas carecem de sentimentos humanos.
Nesta cena cinematográfica na qual vampiros e lobisomens lutam entre si para dominar os zumbis estão perdidos os poucos seres verdadeiramente humanos, perseguidos pelos demais que os querem escravizar.
Como não perseguem o poder ou o domínio, os verdadeiros humanos não se organizam, não se importam ou se dedicam a conquistar o poder. Por esta razão geralmente estão acuados, em situação frágil, isolados uns dos outros, sem força e sem expressão.
Nós, seres humanos pensantes, precisamos mudar a situação. Precisamos nos unir, trocar informações e idéias, unir forças, nos defender e defender nossos interesses juntos. Precisamos nos esforçar para reverter a condição zumbi de muitos de nossos amigos e parentes e trazê-los para engrossar nossas fileiras.

Deixemos os vampiros e os lobisomens de lado, nos defendamos deles, mas nos concentremos em ampliar nossa humanidade.  Vamos romper com a inércia do conformismo, da preguiça mental, do medo do questionamento, o comodismo  que impede a pesquisa e os novos conhecimentos.
A revolução humana deve se pautar pela mente, jamais pelas armas ou violência. Armas, violência, denúncias, agressões, traições, manipulações e competição são atitudes típicas dos vampiros e dos lobisomens sociais.
Construamos hoje nossa sociedade futura, pautada pela ética, pelos bons valores e atitudes, pelo estudo contínuo, pela mente aberta, pela busca da divindade em tudo que existe.

Nesta verdadeira selva e quem vivemos, vamos construir uma “vila” que possa comportar a nós mesmos e aos nossos descendentes. Mudemos nossos hábitos, rotinas e relações. Porque continuar tentando ser “amigo” e conviver no mesmo espaço de vampiros e lobisomens? Vamos nos encontrar em algum lugar nosso, humano, e falar de humanidade e de nosso futuro. 

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