Seja bem vindo(a)! Sabemos que nenhum conhecimento pertence a uma única pessoa e que muitos pensam a mesma coisa ao mesmo tempo (a chamada conspiração). Talvez o blog sirva para encontrar aqueles que conspiram os mesmos ideais, conceitos, esperanças, informações e desejos... Aqui pretendemos postar nossos pensamentos e experiências com o esoterismo, magia, política, astrologia, maçonaria, atualidades, psicologia e coisas afins. Acesse nosso site: http://www.cienciaestelar.org.br
quarta-feira, 15 de maio de 2013
A Grande Mãe
Neste artigo quero abordar a Grande Mãe, a mãe de toda a humanidade, aquela que simboliza o conceito universal de maternidade, de manutenção da vida e de geração.
Algumas pessoas podem identificar o conceito de Mãe do Mundo ou da Humanidade com Maria, mãe de Jesus. Mas, o culto à Maria como virgem e divina foi instituído muito recentemente na história humana, na Idade Média (período medieval). Este culto não tem embasamento bíblico. Pelo contrário, é reconhecidamente uma estratégia de dominação adotada para se apoderar da fé e também dos fiéis de antigas tradições que cultuaram a Grande Mãe desde épocas imemoriais.
O culto da concepção, geração e da manutenção da vida é muito remoto. Há 7 mil anos, para os antigos egípcios a Grande Mãe era Ísis, mãe de Hórus e esposa de Osíris.
Como mãe celeste, a Grande Mãe é simbolizada pela Lua, como mãe da terra ela é Gaia, nas antigas tradições.
Na maioria das civilizações ancestrais a Grande Mãe é a criadora do universo, gera a vida, a cultura, a agricultura. Seu culto foi identificado inclusive na pré-história humana (período Paleolítico e Neolítico). Neste período ela era cultuada como Vênus. Achados arqueológicos indicam que o culto à Deusa Mãe remonta há 300.000 anos a.C. e que alguns de seus nomes guardam relação com o ciclo menstrual, também conhecido como o ciclo da vida. Joseph Campbell diz que a cor vermelha da argila com a qual Adão foi feito está relacionada com a cor do sangue menstrual e mais:
“Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo Dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal”.
Nas diversas mitologias encontramos a presença da Grande Mãe: Tiamat, na Suméria; Ishtar (Inanna) na Caldéia; Asherat, em Canaã; Astarte, na Síria e Afrodite, na Grécia. Na Grécia temos ainda Hera e Deméter com similitude com o conceito de Grande Mãe e também Juno e Minerva. Nas religiões afro temos Iemanjá, Oxum e Iansã como mães. Para o hinduísmo existem como Mães: Viraj, Aditi e Durga, sendo que a encarnação de Durga é Kali.
Os ritos da Grande Deusa ressaltam sempre a divindade do feminino que está presente em todas as mulheres e na natureza em geral. Comumente o Feminino se expressa em três ou quatro formas distintas, assim como as fases da Lua e as estações do ano.
As culturas mais patriarcais e masculinamente narcísicas mitômanas denegriram a imagem da Grande Mãe e a distorceram. Recebemos os efeitos desta ação deletéria na associação do feminino com as sombras, os demônios e o mal. Isso correu, por exemplo, com a imagem de Lilith e também na perseguição às chamadas “bruxas” pela “Santa” Inquisição.
Todo aquele que não reconhece a divindade presente na mulher e na natureza, interna e externa, em si e nos demais, está perpetuando a afronta à Grande Mãe Espiritual da Criação.
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Somos “mortos vivos”?
Os zumbis, mortos vivos, estão na moda na TV que exibe um
seriado de sucesso com este tema. No seriado e em outros filmes sobre os zumbis
existe sempre uma fuga angustiante, repleta de cenas chocantes. Mas, há algum
paralelo com nossa vida comum para que pessoas gostem tanto assim do seriado e
deste tipo de filme? Bem, creio que não é possível estabelecer uma relação tão
direta, mas a meu ver podemos encontrar algum paralelo entre a “vida besta” que
muitos de nós podem levar com a animação sem vida de um zumbi.
O que é “vida”? Por vida entende-se animação, existência,
movimentação. Se assim for os chamados zumbis não estão mortos, mas sim vivos.
Se ampliarmos, porém o conceito de vida eles já não se encaixam. O dicionário
nos define vida assim: “O resultado da atuação dos órgãos que concorrem para o
desenvolvimento e conservação dos animais e vegetais. Espaço de tempo
compreendido entre o nascimento e a morte. Conjunto de condições (habitação,
alimentação, vestuário etc.) socialmente necessárias à preservação do homem”. Outros
diriam ainda que “para ter vida, um ser vivo precisa crescer, metabolizar, se
movimentar, reproduzir ou não, e responder a estímulos externos”.
Mas, a vida é muito mais do que simples processos biológicos
e comunicativos. Ter vida é ter ânimo, razão própria de existência, noção de se
ser um ente único na infinidade, ter um objetivo ou motivo próprio, amar e ser
amado, ter sua verdade interior e fazer a diferença, contribuir conscientemente
para o desenvolvimento do meio onde se vive e buscar a realização pessoal. Esotericamente
a vida é regida pelo Sol. O Sol nos ensina que somos cada um uma estrela
diferente e importante na constelação em que vivemos. Mais que isso, que
devemos brilhar e irradiar nossa luz interior iluminando quem esteja perto,
levando a eles nosso calor, afeto, espiritualidade, proteção e saúde.
Também é moda “deixar a vida levar”, tem até uma música de
sucesso assim. Se deixar se levar pela “vida” é não ter sentido próprio, não
ter opinião e praticamente não ter ética alguma, coração ou sangue nas veias.
Por definição é o mesmo que ser um zumbi. Existem pessoas que vivem para
trabalhar, pagar contas, satisfazer a sociedade e seguir os costumes de um
grupo para se sentir integrado. Isso não é vida, pelo contrário, é jogar fora
esta magnífica oportunidade que temos de viver, experimentar, sentir e doar,
aprender e se desenvolver.
Muitos, por medo das reações e conseqüências desconhecidas
que um comportamento ou pensamento original pode gerar se acomodam na mesmisse
apática da omissão e da “vida de gado” (ouça a música do cantor Zé Ramalho).
O “mito da caverna” de Platão retrata muito bem esta
situação que deveria ser motivo de reflexão por parte de todos. Devemos todos
nos sentir motivados a pensar e responder para nós mesmos: “Sou um zumbi
moderno ou será que ousei sair da caverna e ser o protagonista de minha própria
vida?”. Sugiro ainda que esta “meditação” especial seja feita ouvindo-se a
música “Ouro de Tolo” do filósofo e cantor Raul Seixas.
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
O Julgamento Final
O Julgamento Final
O assunto que mais incomoda o ser humano, talvez desde o
homem das pedras, é a morte. Penso que o segundo assunto que mais possa
preocupar o ser humano que considera a espiritualidade seja o tão difundido
"Julgamento Final".
Nas diversas religiões existem descrições de como seria este
julgamento que se entende ocorrer após a morte. Muitos acreditam ainda que este
julgamento espiritual possa resultar em uma condenação eterna.
Apesar de que não é justo e nem espiritualmente coerente uma
condenação eterna, o presente artigo versa sobre outro assunto. Deixemos a
"condenação eterna" para outro artigo futuro.
A religião mitológica do Antigo Egito já representa o
julgamento da alma por Anúbis. Outras religiões, inclusive as cristãs, também
têm este julgamento que por vezes é utilizado por religiosos como argumento de coação
para que os fiéis sigam suas orientações e doutrinas.
O fato é que quando realizamos algo que crie uma forte
emoção em outra pessoa também somos envolvidos por isso. Desta forma, assim
como a emoção fica gravada na alma da outra pessoa que recebeu (passiva) a ação
também fica gravada na alma do agente a mesma emoção (ativa). A diferença é que
para uma pessoa foi um fato ativo (agente) e para outra foi um fato passivo
(quem recebeu).
A alma é que guarda e leva as experiências para a eternidade
e este é o fato que explica a conhecida Lei do Carma. Porém, com a alternância
das vidas os papéis se invertem, quem foi agente se torna recebedor e
vice-versa. Isso mantém a recorrência da situação vida após vida, as pessoas se
reencontram e repetem o fato, invertendo sempre os papéis até que pelo menos
uma das partes tome consciência e rompa aquele vínculo em especial.
O chamado "Julgamento Final" tem como elemento
central a alma, simbolizada em muitas religiões pelo coração.
Na verdade, neste julgamento será "colocado na
mesa" o que a alma tem em seu interior. De certa forma então é a própria
pessoa, ou sua alma, quem se julga, "quem" se denuncia. Ou seja, em
última instância é a própria pessoa que se julga e não um juiz, seja lá qual
for. O que se pode concluir é que não se deve temer nenhum juiz em especial,
mas saber exatamente o que se faz. Pois, assim como os grandes mestres ensinam:
“faze o que quiseres, mas lembre-se de que tudo tem um preço a ser pago”.
O leitor pode me perguntar: "Mas, e o caso de pessoas
como os psicóticos, que nada sentem? Como fica?”
Bem, realmente neste caso não se aplicará a chamada "justiça
divina", pois se trata de um doente que não responde por si. Neste caso a
justiça divina reside no fato de que somente com as emoções e sentimentos que
nos diferenciamos de outros seres no sentido de que podemos aprender e evoluir,
adquirir luz e consciência.
Ao experimentar emoções e sentimentos nas experiências da
vida podemos evoluir, despertar a consciência e chegar à iluminação. Isso
jamais vai acontecer com aquele que não tem sentimentos ou emoções. O
interessante é que este tipo de pessoa não se preocupa em evoluir, pois já se
credita evoluída e acima dos demais humanos, considerando as emoções e
sentimentos verdadeiras fraquezas humanas.
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A arma contra o medo
É natural do ser humano temer o desconhecido. E também é
natural do ser humano “criar” em sua imaginação as formas mais aterradoras
daquilo que teme. Mais ainda, via de regra, supervalorizamos aquilo que
tememos, concedendo-lhe poderes superiores, muita maldade e força sobrenatural.
O fato é que a reação natural ao desconhecido e ao medo é a
fuga ou o combate visceral, a guerra motivada apenas pela manutenção do “status
quo”, para que as coisas não se modifiquem. Assim, a luta sem sentido encontra
“justificativa” na suposta maldade e poder destruidor daquilo que se ignora. O
medo é a mola propulsora que justifica a ausência de ética, justiça e respeito
desta guerra animalesca e luta pela sobrevivência.
O medo do desconhecido nos transforma ou desperta em nós o
que existe de mais abissal, primitivo e instintivo, nos igualando aos animais e
bestas mais ancestrais.
Mas, esta é uma luta que promete não ter fim por uma simples
razão, trata-se de uma luta não com algo realmente objetivo, mas sim com nossas
projeções, fantasias e imagens criadas por nós mesmos, motivados pelo medo. É
uma luta eterna que desgasta tempo, energia, consciência, organismos e
possivelmente até relacionamentos ou mesmo vidas.
Existe, porém, um final possível para a luta contra o temido
desconhecido: é o conhecimento.
O medo deve ser um sinal que desperte a nossa atenção sobre
algo que devemos conhecer, afinal, ele está evidenciando algo que nos parecer
ser importante de alguma forma, pois antes não havíamos nos dado conta de sua
existência, apesar de sempre ter estado lá.
O conhecimento se inicia de forma teórica, intelectualmente,
se encaminha para a vivência, o “pegar na massa”, “ver os olhos do inimigo” e
chega ao nível de conhecimento. Quando o conhecimento é transcendido para além
da dimensão pessoal, então ele se torna sabedoria e esta é sinônima de muita
paz e harmonia. Trata-se então da compreensão verdadeira acerca do mistério que
estava por trás daquele medo inicial. Aí a pessoa se tornou mestre naquele mister
e está um degrau acima quanto a isso se ladeada por outras que ainda não
passaram pelo mesmo processo.
O conhecimento é como um foco de luz que sai do centro do
peito, iluminando o caminho escuro logo à frente. Existem pessoas que andam
curvas e suas luzes só conseguem iluminar o limitado caminho para o próximo
passo. Mas, existem pessoas que andam de coluna ereta, peito aberto, olhando o
horizonte. Para estas a luz de seus conhecimentos iluminam todo o caminho à
frente, até se perder de vista. Quanto mais luzes do conhecimento este tipo de
pessoa tiver, mais longe enxergará e mais longe poderá chegar em sua vida.
Enquanto estivermos fugindo com medo do desconhecido ou
combatendo-o nossas vidas serão regidas pelas sombras da ignorância e o futuro
será igual ao ontem. Mas, se, ao contrário, aceitarmos o desafio do
desconhecido como uma aventura que se nos apresenta e valentemente buscar
conhecimentos chegaremos ao mérito de poder dominar aquela questão até a termos
sua maestria. Agindo assim podermos ir muito mais além de nós mesmos e
conquistarmos o poder de decidir o nosso futuro.
terça-feira, 9 de abril de 2013
A dor como bom sinal
Vivemos em uma época que o ideal parece ser não ter dor ou
sofrimentos. As mídias enaltecem as formas de aumentar o prazer e fugir da
angústia. Ao mesmo tempo entidades de Medicina
se empenham contra a automedicação que ocorre justamente pelo hábito das
pessoas de não querer ter dor. A fuga da dor pode levar ao uso de drogas, sejam
elas lícitas ou ilícitas.
A dor serve como um verdadeiro e eficiente “alarme” para
indicar que “algo vai mal”, mas que a estrutura de vida está funcionando bem. A
dor, a febre e o pus são sinais de que o organismo está trabalhando, está se
defendendo e buscando sua autorregeneração.
Em Psicologia a angústia surge do conflito entre o que se
deseja intimamente e o que a sociedade permite e aceita. Esta angústia
psicanalítica deve ser “resolvida” ou balanceada pelo Ego e a consciência que
verificam a possibilidade da realização das vontades internas e também aliviam
o excessivo controle imposto pelo instinto repressor.
Vejamos o caso do nascimento de um dente em uma criança ou
mesmo do parto desta mesma criança. Ambos os processos ocorrem entre dores,
isso é inevitável e naturalmente salutar.
Observa-se que em muitas situações a dor quando ocorre não
deve ser rejeitada, pelo contrário ela é positiva. Ou seja, muitas vezes a dor
ou sofrimento evidenciam um processo de rearranjamento interno, uma busca de
melhor acomodação das coisas, um possível processo evolutivo.
Crianças muito superprotegidas física ou emocionalmente
tendem a resultar em adultos frágeis. Os cães de pedigree adoecem e morrem
facilmente, mas os vira-latas podem ser atropelados, passar fome e comer restos
em deterioração, mas vivem muito. Isto porque as adversidades de suas vidas
fortalecem seus organismos. Esportistas precisam de exercícios muitas vezes
doloridos se querem evoluir em suas atividades, aumentar massa muscular e sua
resistência.
Se evitamos assumir riscos que podem significar evolução,
crescimento e desenvolvimento estamos tanto nos fragilizando ante à vida quanto
limitando nosso futuro e possibilidades. O incômodo causado pela dor e pelo
sofrimento nos faz mudar, crescer, evoluir. Tanto assim é que os grandes saltos
da humanidade geralmente ocorreram ante a grande comoção social, em períodos de
guerras e catástrofes coletivas.
Precisamos mudar nossa forma de optar apenas por caminhos
fáceis e agradáveis. Necessitamos ver a dor, o sofrimento e a angústia como
nossos aliados que indicam onde devemos concentrar nossas atenções e esforços
visando reduzir deficiências, limitações e imperfeições.
Toda evolução, todo crescimento, todo desenvolvimento tem
como companheira inevitável a dor, a angústia e o sofrimento, mas estes não são
em vão e nem muito menos duradouros. É sempre um preço que vale a pena pagar.
“A sabedoria de um homem não está em não errar, chorar, se angustiar e
se fragilizar, mas em usar seu sofrimento como alicerce de sua maturidade.”
Augusto Cury
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quarta-feira, 3 de abril de 2013
Os adornos femininos e o esoterismo
Costumamos não refletir sobre a origem e a razão de alguns
costumes em nosso dia-a-dia. Muitos dos adornos que as mulheres usam (cinto,
pulseira, brinco, colar) têm sua origem no esoterismo. No princípio, o objetivo
não era destacar a beleza, mas sim ativar esotericamente pontos energéticos.
Os colares e cintos e o esoterismo
É comum você ir a uma loja de artigos esotéricos e comprar
uma pedra para seu signo. Mas, esta escolha deveria ser realizada com o devido
estudo, pois uma pedra, um metal, uma cor ou uma forma têm cada qual sua
própria vibração e pode não só não ser benéfico como também até ser
prejudicial.
Antigamente aquilo que hoje conhecemos como adornos ou joias
eram utilizados por sacerdotes com objetivos mágicos, visando minimizar
fragilidades ou potencializar habilidades.
Os brincos, por
exemplo, eram utilizados no antigo Egito para ampliar a intuição que é
estimulada nos lóbulos da orelha. Eram os sacerdotes que utilizavam brincos
para que os lóbulos de suas orelhas aumentassem de tamanho e assim também sua
intuição fosse aumentada.
Os anéis também
têm sua tradição e origem na magia. Cada dedo da mão tem uma regência
planetária: polegar, Vênus (amor, prazer, rins, pressão); indicador, Júpiter
(felicidade, esperança, espiritualidade, pâncreas); médio, Saturno (trabalho,
concentração, proteção, ossos e articulações); anular, Sol (amor, sucesso,
realização, liderança, coração e vitalidade) e mindinho, Mercúrio (comunicação,
alegria, leveza, pulmões e pele). No estudo de magia a Lua rege a região da mão
oposta ao polegar (parte que o praticante de caratê usa para golpear). Algumas
luvas podem ser usadas para conter estímulos que venham a beneficiar o que é
regido pela Lua: estômago, gestação, criatividade, sensibilidade, memória. Marte
rege o limite entre a mão e o braço, ou seja, os punhos. É por isso que
gladiadores e guerreiros de outrora usavam um tipo de munhequeira. Hoje
pulseira é coisa de mulher, mas antes era utilizada para fortalecer a coragem,
a força, a vitalidade e os músculos de quem os utilizava. Alguns esoteristas
localizam a regência de Marte em outra região da mão.
É interessante observar que se encontra o conhecimento
astrológico em todas as antigas tradições e práticas espirituais. Mesmo que
veladamente, ou com outros nomes utilizados, as Leis Cósmicas representadas
pelas estrelas e planetas estão presentes até mesmo na Bíblia. Trata-se da
Organização da Criação seguindo um sistema também representado por números como
o três, o quatro, o sete e o doze.
Os colares e cintos e o esoterismo
Os colares também
têm sua origem esotérica. A grande maioria deles serve para “tratar” o centro
de energia do coração, regido pelo Sol. Uma gargantilha era usada para se
tratar do centro energético laríngeo (glândula tireoide, criatividade,
comunicação, flexibilidade, aceitação e compreensão de adversidades).
Os cintos tinham
função mística para os sacerdotes. Na região da cintura existem dois centros
energéticos, importantes: umbilical
(energia sexual, reprodução, alegria – glândulas sexuais) e plexo solar (força de vontade, energia,
disposição, digestão - pâncreas).
Na cabeça se utilizavam tanto as coroas e tiaras como também aplicações e fixações na testa. As
coroas ou tiaras tinham a função de estimular o centro energético existente no
topo da cabeça (espiritualidade, sentido de vida, visão da verdade e de
justiça, cérebro – a relação entre o home e Deus, a razão da vida). Já os
estímulos para a testa visavam o intelecto, a concentração e a lucidez de
raciocínio.
Mas, um adorno é feito de algum metal e muitas vezes com
pedras. Aí é que vem a necessidade do conhecimento das características dos
elementos que o compõem:
Primeiro: para o uso terapêutico devem-se usar materiais o
mais naturais possível e não artificiais. “Pedras” de plástico contribuem apenas
com a vibração de sua cor ou forma.
Segundo: decida se quer minimizar uma deficiência ou
potencializar uma habilidade. Recomenda-se equilibrar as deficiências para que
possa ter a tão almejada paz e harmonia. Se uma pedra é indicada para seu
signo, como você já tem esta vibração não precisa ser usada e você pode escolher
outra pedra que lhe traga uma vibração que não tem.
Terceiro: procure saber ao menos o básico de Astrologia. A
Astrologia te informa a relação dos planetas com tudo mais. Você escolhe uma
deficiência que tem e quer equilibrar, procura com qual planeta esta
deficiência está relacionada. Pela Astrologia saberá quais pedras, cores e
metais deve usar. É conveniente também que busque informações básicas sobre os
centros de energia, conhecidos como chacras. A regência dos dedos é encontrada
na quiromancia.
Quanto mais elementos adequados se utilizar para fazer o
“adorno”, mais ele poderá influenciar porque ele concentrará um só tipo de
energia. Por exemplo: um anel do Sol, com o metal da Lua e se utilize no dedo
de Mercúrio ficará muito disperso. Mas, se confeccionar um anel do Sol (para a
realização pessoal, razão da vida, união divina), com o metal do Sol (ouro),
com a pedra do Sol (diamante), usado no dedo do Sol (anular) aí sim haverá uma
concentração energética. Melhor ainda se este anel for feito no dia do sol que
é quarta-feira (outros esoteristas podem indicar outro dia) e untar este anel
com óleo essencial de sândalo, enquanto se faz orações a Deus e queima uma vela
branca. Bem, mas aí já é a confecção de um verdadeiro talismã mágico como era
feito nas antigas tradições. Para que esta obra seja perfeita falta só escolher
esta quarta-feira de forma que o Sol esteja harmônico, astrologicamente
falando, e a Lua em um signo favorável às questões solares.
Visite o
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aprenda sobre Astrologia e confecção de talismãs.
quarta-feira, 27 de março de 2013
A Páscoa esotérica
A Páscoa esotérica
A Páscoa, na tradição católica, significa a “passagem de
Deus na vida”, em outra instância refere-se à “morte de Jesus”, o Cristo da Era
de Peixes.
O Ano Novo Esotérico
A Páscoa é “calculada” assim: a referência é o Equinócio de
Outono aqui no hemisfério sul (ou o Equinócio da Primavera - o Equinócio dos
Deuses, no hemisfério norte) - data em que o Sol ingressa no primeiro signo do
zodíaco (Áries), iniciando o ano astrológico e esotérico. Então, procura-se a
primeira Lua Cheia posterior para se comemorar a Páscoa, mas por conveniência usa-se
o domingo seguinte.
Neste ano de 2013 o Sol ingressou em Áries no dia 20 de
Março. A próxima Lua Cheia foi dia 27, quarta-feira, mas a Páscoa será
comemorada no domingo dia 31.
A Páscoa Esotérica
Esotericamente a Páscoa reflete a tradição iniciática da
manifestação do Espírito de Deus entre os homens, uma ocasião sagrada. É uma
oportunidade ímpar de festejar com Deus e Suas Hostes. Precisa-se estar com uma
ótima vibração espiritual para merecer a presença divina e também suportar a
carga vibratória. Caso contrário, não poderemos “usufruir” da oportunidade por
não estarmos receptivos, abertos e ressonantes às graças do Senhor.
É interessante observar que a Páscoa é uma celebração
religiosa do início do Ano Novo Astrológico que também é o ano mágico,
utilizado pelos antigos xamãs, druidas, pagãos, magos e esoteristas de todos os
tempos. Na Tradição Esotérica o respeito e a veneração nos Equinócios e
Solstícios são marcantes e indica sempre uma aproximação à Verdade, ao verdadeiro
Poder, à Sabedoria, à Misericórdia e à Paz.
A Lua cheia ocorre quando a Lua se opõe ao Sol, tendo a
Terra no centro. Assim, ela reflete totalmente a luz do Sol. O Sol nas
tradições esotéricas simboliza a Vida, a Verdade, Deus; a Lua por sua vez
simboliza a Natureza, a criatura, a criação e toda a humanidade.
O Coelho e os Ovos
Se pensarmos bem, veremos que a tradição do coelho de Páscoa
e dos ovos nada tem a ver com a religião ou cultura católica (ou mesmo judaica).
Estes símbolos pagãos foram absorvidos do paganismo do hemisfério norte. O
costume ainda persiste de forma que as pessoas repetem a tradição sem que se
questionem sua origem e significado.
A Páscoa então está relacionada com o Ano Novo Esotérico e
no hemisfério norte marca o início da Primavera. É na Primavera que a Natureza,
o aspecto feminino de Deus, se renova, desperta, renasce para a vida. É quando
o coelho sai de sua toca com sua farta ninhada (simbolismo de fertilidade e
beleza). Todos sabem que coelho não bota ovo, esta é outra simbologia esotérica
adicionada à festa. O ovo também vem de sua simbologia ligada ao princípio da
vida, à potencialidade de uma existência. É, simbolicamente, na Primavera que a
vida vem à tona. Um ovo é a esperança de uma nova vida que se iniciará em
breve.
Antigamente eram ovos de pássaros, pintados à mão, com
motivos esotéricos e consumidos ritualisticamente.
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terça-feira, 19 de março de 2013
A nossa fé promove a morte ou vida dos deuses
Desde crianças nos acostumamos a pensar que somos quase que verdadeiras “marionetes” de Deus ou dos deuses. Acreditamos que nada podemos fazer a eles, que são inatingíveis e nós somos extremamente fracos e limitados.
Em artigos anteriores já estudamos sobre o poder humano de criação baseado na união de sua vontade consciente e seu sentimento.
Existem filmes que retratam uma suposta influência da fé dos humanos sobre a vida dos deuses. Um destes filmes é “Fúria de Titãs”. Nele os deuses da mitologia grega estão morrendo porque as pessoas não os acreditam mais.
Usando seu poder criativo o homem pode alterar a condição espiritual dos deuses. Isso pode soar estranho e até como blasfêmia para alguns. Vejamos.
No Antigo Testamento a descrição de Jeová é a de um deus vingativo, cruel, violento, preconceituoso e genocida. Existe uma frase que representa bem isso: “Samaria será tida por culpada, pois agiu rebeldemente contra o seu Deus. Cairão à espada. Suas próprias crianças serão despedaçadas e as próprias mulheres grávidas deles serão estripadas” (Oséias 13:16)”.
Hoje o Deus bíblico que nos é descrito é um Deus de amor, união, paz, justiça, misericórdia. Na verdade nos parece que o Deus do Velho Testamento é um e o Deus do Novo Testamento é outro. O que ocorreu é que Jesus influenciou a fé humana alterando o conceito e a prática da divindade. Um deus é algo idealizado, perfeito, reflete aquilo que o homem imagina que seja o melhor possível a se atingir, uma meta, a mais alta aspiração. Assim nos parece que a humanidade antes de Jesus era mais egoísta, violenta, cruel e imediatista, já a humanidade após Jesus se mostra mais benevolente, compreensiva, meditativa e misericordiosa.
A tendência de nossa sociedade parece ser de não mais acreditar em Deus e seus emissários, é condená-los à morte, assim como Friedrich Nietzsche decretou em sua obra “A Gaia Ciência” (seção 108 e seção 125).
A criação e a morte de uma divindade também parecem ser possíveis. A figura de Maria, mãe de Jesus no início do cristianismo era de uma mulher comum. Em 1475 o Papa Sixto IV concedia o título de “Imaculada Conceição” à Maria, em sua Bula Praecelsa e o Papa Pio IX a consolidou como dogma de fé em 1854. O “mérito” de Maria parece residir apenas no fato de ter sido mãe de Jesus e, principalmente porque os dirigentes católicos queriam conquistar fiéis dos cultos antigos. A “técnica” utilizada foi se apropriar das características das “deusas” que elegiam como adversárias e incorporar estas características em Maria. O que era incompatível se denegria e execrava. Assim ficou decretado o declínio e quase morte da Deusa Mãe greco-romana, da deusa egípcia Ísis, da deusa Astarte dos fenícios e da deusa Lilith dos antigos babilônios, todas com referências, luz própria e tradições milenares em suas culturas.
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terça-feira, 12 de março de 2013
O Cristo Cósmico
O Cristo Cósmico
Para falarmos sobre o Cristo Cósmico se faz necessário
definir antes dois conceitos que aparentemente já são de conhecimento geral: o
que é o Cristo e também o que é a consciência crística.
Talvez a grande maioria das pessoas confunda Jesus com o
Cristo. É importante que fique claro que a pessoa Jesus atingiu a consciência
crística e assim se tornou o Cristo. A figura do Cristo existe desde a Criação.
Ora, se Ele é o Filho do Pai Eterno, então também é eterno. Mais que isso, Ele
também é divino, Onipresente e infinito. Ou seja, o Cristo não pode estar
contido apenas no corpo de um homem, não pode ser morto ou sofrer tentações,
não pode ter existido apenas em determinado lugar e tempo, para uma única
cultura e povo. Jesus é unanimidade no mundo esotérico de que foi o mais
exaltado mestre espiritual de todos os tempos e sim atingiu a consciência
crística com todos os louvores e direitos.
A palavra “Cristo”
vem do grego “Khristós” e significa “ungido”. Esta palavra por sua vez é uma
tradução do hebraico (língua e cultura anterior à grega) “Masiah” (messias em
português). Conforme nos ensina a Wikipedia, a palavra Cristo é um título[1].
Por sua vez, o conceito judaico do “messias” é de “um descendente do Rei David
que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo
paz ao mundo”[2].
Observa-se que a ideia central do verdadeiro conceito
cristão é de PAZ E HARMONIA PARA O MUNDO (todo).
Ou seja, não se localiza e nem se limita
a um lugar geográfico, a uma determinada religião e nem mesmo a uma fé ou
prática específica.
Compreende-se então que a consciência crística ou cristã não
é egoísta, sectária, exclusivista, elitista ou mesmo preconceituosa. Pelo
contrário, a verdadeira e original consciência crística é universal, coletiva,
abnegada, solidária, fraterna, misericordiosa. Nela não cabem pensamentos,
sentimentos ou atitudes de perseguição, julgamentos, preconceitos, anátemas,
etc. A verdadeira consciência cristã ou crística é semelhante à de um pai
amoroso que sempre compreende a limitação de seu filho, procura perdoar seus
erros e orientar rumo ao crescimento e ao desenvolvimento. Este pensamento esteve
presente nas mais diversas culturas e tradições do mundo antigo e primitivo.
Esta é a mensagem que os “emissários” de Deus ensinaram ao homem desde sua
criação.
Se o conceito de Cristo é coletivo, seu suposto contrário
seria o isolamento, o sectarismo, o fechamento da alma e a solidão contra tudo
e contra todos. Por isso se diz que o sentimento central de Cristo é o amor,
que a tudo une, perdoa, orienta e envolve, ao passo que o sentimento
supostamente contrário é o medo que nos fecha, nos torna inflexíveis, frios,
distantes e extremamente agressivos.
Em última instância, a união que a consciência crística pode
nos proporcionar é a união com o próprio Pai Celestial, Deus, princípio e
origem de tudo e de todos. Ou seja, a evolução pode levar a criatura a se unir
com o Criador, mas com uma diferença: esta criatura que em sua origem era
inconsciente ela retorna ao Pai consciente de suas potencialidades e
características, ou seja, retorna consciente do quanto tem em si do Pai e então
da extensão e propriedades do Pai em todos os sentidos, planos e manifestações.
Como exalta um texto na Internet, nós não devemos nos vestir
da consciência crística somente aos domingos ou na Páscoa[3].
Cristo e sua consciência nos levam para o amor incondicional
e o compromisso para com a evolução daqueles que precisam de mais consciência.
Isso nos conduz à prática da doação, da abnegação, do serviço e da entrega de
sua vida a esta missão magnífica.
Cabalisticamente o nível crístico ou o estado de consciência
crístico se origina na séfira Hochmah, da Árvore da Vida, no Mundo da Emanação.
Nesta região celestial está o Arcanjo Raphael que concede a Glória (Hod). De lá
é que vem o Logos Solar. O centro de atuação desta energia no Mundo da Criação
é Tiphereth que por sua vez tem a vibração relativa ao planeta Vênus. Conforme
os ensinamentos Gnósticos repassados pelo mestre Samael Aun Weor o sacrifício
pela humanidade confere ao ser a iniciação venusiana e este é o caminho rumo à
luz, este ser então atingiu o “segundo nascimento”. Forçosamente para que a
energia ou consciência crística (ou cristã) chegue à Malkut (universo onde
vivemos) no Mundo Manifestado tem como passagem Yesod, o Fundamento, no Mundo
da Formação.
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terça-feira, 5 de março de 2013
Entre Deus e o homem
Normalmente a intermediação entre Deus e o homem é
confundida com o sacerdócio. Mas, nem sempre o sacerdócio é necessariamente a
intermediação espiritual. Isso acontece porque existem religiões que não
aceitam esta intermediação, então o sacerdote é na verdade um propagador da
religião em si, um divulgador e orientador, um doutrinador.
Em épocas de escolha de novo Papa (católico)
esta questão de um homem supostamente “santo”, representante e intermediário
entre o homem e Deus vêm à mente. Nesta rápida introdução já se perceberá que
não é todo tipo de religião que tem um “papa” ou senhor supremo e autoridade
terrena representante de Deus.
Entre Deus e o homem, historicamente se colocam as religiões
e os religiosos. O conceito de “pessoa santa” ou intermediário
ungido traz consigo a exigência da experimentação da teofania que significa a
manifestação de Deus em algum lugar ou pessoa: “É uma revelação ou manifestação sensível da glória de Deus, ou através
de um anjo, ou através de fenômenos impressionantes da natureza”[1].
Historicamente pode-se indicar como tendo vivido teofanias: Buda, Moisés, Maomé
e outros. Uma das mais importantes
teofanias conhecidas é a manifestação do Senhor a Moisés, quando o exortou a
liderar a fuga do povo hebreu do Egito, conforme relatado em Êxodo 3.
Supondo-se que uma religião seja teísta (que acredita em um
ou mais deuses), quanto à “característica divina” ela pode ser: monoteísta
(acredita na existência de somente um Deus e ponto final, nada mais habita o “céu”
junto com Ele), politeísta (acredita na existência de diversos deuses) ou mesmo
henoteísta (acredita na existência de diversos deuses, mas com uma liderança
suprema).
Quanto à concepção divina, a religião pode ser: panteísta (a
natureza e Deus são a mesma coisa, tudo e todos compõem um Deus abrangente e imanente); panenteísta (o universo está contido em Deus ou nos deuses,
mas o todo é maior do que as partes); pandeísta (Deus precede o Universo, sendo
o seu criador e, ao mesmo tempo, é sua Totalidade); monista (unidade da realidade como um todo - não existem realidades separadas) e, finalmente,
deísta (admite a existência de um Deus criador e a realidade de um mundo completamente regido
pelas leis naturais sem interferência divina).
Observa-se que os deístas
acreditam em um Deus que não interfere na vida humana. Estes não reconhecem
pessoas ou livros “inspirados” por Deus, dogmas ou tradições. Eles abordam a
questão divina com razão e lógica. Para eles Deus se manifesta através das leis
da natureza. Sendo assim, para os deístas não existem sacerdotes ou rituais,
nem anjos ou demônios, nem castigo nem prêmio. São nomes de destaque no deísmo:
Aristóteles, Galileu Galilei, Isaac Newton, Thomas Hobbes, John
Locke, Jean Jacques Rousseau e Voltaire.
No século XVI dentre outras reformas
religiosas houve a Reforma Protestante, origem das igrejas evangélicas, levada
a cabo pelo monge alemão Martinho Lutero. Esta reforma aconteceu em razão dos
excessos cometidos pela autoridade católica e seu afastamento das origens. Questões
de natureza sexual, financeira, política e de qualificação deixaram grande
número de religiosos desgostosos. Lutero condenou o culto às imagens e revogou
o celibato. João Calvino, na França, propôs que a salvação da alma ocorreria
pelo trabalho justo e honesto e também defendeu a ideia da predestinação
(existência do destino).
Como reação ao movimento protestante a Igreja
Católica instituiu a catequização dos povos descobertos pelos jesuítas, a
retomada da Santa Inquisição e a criação do índice de livros contrários a ela e
proibidos de serem lidos.
A síntese das propostas de Lutero pode ser
encontrada nas cinco “solas”: Sola
Scriptura (a escritura sagrada é a única autoridade espiritual reconhecida)
– nega que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação; Solo Christus (a vida e morte de Cristo
é o único caminho para a salvação) – nega que esforços pessoais façam
diferença; Sola Gratia (a salvação
só acontece por graça divina) – o ser humano é um pecador decaído condenado; Sola Fide (fidelidade incondicional à
Cristo) – nega qualquer mérito pessoal humano; Soli Deo Gloria (dedicar sua vida à glória de Deus por meio de Sua
salvação) – nega a possibilidade de auto realização individual.
Citamos os principais conceitos religiosos
conhecidos tanto para conhecimento do leitor quanto para estimular uma profunda
reflexão sobre o tema: o quê você concebe existir entre o homem e Deus? Qual
dos caminhos assinalados lhe parece mais adequado para você e sua família? E,
você acredita que possa existir um único e universal representante de Deus na
Terra?
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Deus criou o homem e este criou o diabo
O homem herdou do Criador uma grande e importante capacidade
criativa. Unindo pensamento e emoção focados em um único objetivo somos capazes
de criar coisas, ou melhor, lançamos as sementes que podem germinar no futuro.
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, principalmente
no que se refere à capacidade criativa. Desde que o homem descobriu o fogo e a
roda sua inventividade veio se desenvolvendo de uma forma constante. A capacidade criativa do homem não reconhece
limites e isso ocorre não somente no universo empresarial ou comercial, mas
também no social e religioso. Os marginais também estão cada vez mais criativos
em seus golpes.
Lá atrás, na época das antigas e primitivas civilizações,
não existiam as modernidades de hoje. Não havia televisão, celular, tênis ou
carros. Também não existia a figura do diabo. Naquele tempo somente existiam os
deuses de todo tipo de coisa (deus da chuva, deus da justiça, deus do amor e
muitos outros, até deus da morte), mas não existia a figura do diabo como um
ser contrário a Deus.
A imaturidade humana sente necessidade de culpar outro ser por
suas mazelas, fracassos, falhas, imperfeições, etc.. Assim, apesar de não ter fundamentação
bíblica, no Torah ou no Alcorão, grandes religiões foram evoluindo e adaptando
conceitos para formar o conceito e a figura do diabo. Mas, em meados do século
VII a.C., na Pérsia, Zoroastro[1]
(ou Zaratustra) concebeu o Masdeísmo ou Zoroastrismo que tem a figura de uma
divindade maligna que combate em igual condição e poder outra divindade benigna[2].
Esta era uma religião que hoje muitos podem rotular como pagã e não cristã. Ou seja,
se o cristianismo, o judaísmo ou o islamismo hoje têm a figura do diabo, estas
religiões o adotaram do paganismo, o que combatem feericamente.
Podemos ver hoje religiosos que falam mais do diabo do que
de Jesus ou de Deus. Se contarmos às vezes que estas palavras (diabo – ou correlato,
Jesus, Deus) saem de suas bocas veremos que estes religiosos são na verdade
sacerdotes do diabo, pois o divulgam, enaltecem seu poder, sua força e sua
esperteza – estão sintonizados nele e fazem do diabo sua razão de existir e
força de trabalho. E, como sabemos, quando mais falamos do diabo, mais força
lhe conferimos, mais poder e influência. É nosso poder criativo em ação!
O site da Enciclopédia Aberta chamada Wikipedia traz
interessante texto quanto ao assunto:
... A figura de Satã é desnecessária, afinal, Javé é responsável pelo mal. A falta de um dualismo radical
entre o bem e o mal explica-se pela exclusividade de Javé.
... Além disso, tanto a Reforma Protestante, quanto a Contra-Reforma
Católica utilizaram-se da figura do
Diabo de forma crescente para justificar seus esforços de salvar os
ameríndios. Deve-se notar as profundas transformações sofridas pelo Diabo no
período moderno, pois era o Diabo quem servia o ser humano até o século XV,
entretanto, a partir desta data, o papel se inverte e o homem torna-se servo do
Diabo.
... Segundo Alfredo dos Santos Oliva, a figura do Diabo é indispensável ao cristianismo por que tem o
objetivo de ser um princípio oposto a Cristo. Se a mensagem básica do
Novo Testamento é a salvação do homem através de Cristo. Cristo Salva o homem
do Diabo, logo, se o Diabo é omitido, marginalizado, a missão salvadora de
Cristo perde seu sentido.
Ora, dizer como Alfredo dos Santos Oliva que Jesus precisa
do diabo caso contrário perde o sentido é um absurdo de enormes proporções! Dizer
isso é dar mais importância ao diabo do que a Jesus!
Nós precisamos crescer, assumir a responsabilidade por nossa
vida, realização, saúde, paz e felicidade. Precisamos deixar de procurar
terceiros para colocar a culpa de nossa incapacidade e imaturidade. Precisamos fazer
isso para que tenhamos lucidez, consciência e condições para vermos a vida como
ela realmente é; conceber a verdade e assim decidir e julgar corretamente.
Afinal, você acha justo Deus ter-nos criado, dado uma vida e
um magnífico planeta para vivermos, nos oferecer a possibilidade de evoluirmos nos
aproximando cada vez mais Dele e nós, como retribuição, criamos uma figura para
combatê-lo? Isso é justo? Isso é correto?
Então, você irá continuar acreditando e falando no diabo? Você
está colaborando para construir um mundo melhor ou fazendo coro com aqueles que
o querem destruir só por sadismo?
Participe de nossos debates em: http://conscienciaestelar.forumbrasil.net/
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