quarta-feira, 5 de junho de 2013

O símbolo em nossa vida cotidiana

O símbolo em nossa vida cotidiana


Alguns artigos aqui publicados versam sobre símbolos e alguns leitores podem questionar a validade de se dedicar tempo e reflexão acerca de “coisas” abstratas, não concretas ou reais.
Mas, a importância dos símbolos não é o que são, mas sim o que representam, principalmente as idéias e conceitos que significam e trazem para nós. É como uma imagem religiosa que ela por si mesma nada mais é do que gesso pintado (na maioria das vezes), mas que pode representar um importante ícone religioso digno de fé e veneração por milhares de pessoas.
Além disso, enganam-se aqueles que imaginam seu mundo “concreto” é isento do uso de símbolos. Uma das mais cruéis e fatais realidades da atualidade é o sistema financeiro. Esta realidade financeira da qual não podemos fugir tem como símbolo principal o dinheiro.
O que é o dinheiro? Um pedaço de papel pintado ou metal, nada mais que isso. Antigamente o dinheiro tinha seu valor intrínseco, as moedas de ouro valiam o seu peso em ouro, igualmente as de prata. Simples assim. Agora o dinheiro na verdade é um tipo de “vale”, um símbolo de um valor que por sua vez também é simbólico.


Antigamente o dinheiro em papel era um vale, mas tinha seu valor lastreado em ouro guardado no Banco Central. Não é mais assim! Hoje o dinheiro é na realidade um símbolo de confiança, nada mais do que isso. Está estampado no dólar americano, moeda referência mundial: “In God We Trust”. Ou seja, “acreditamos em Deus” tornou-se o slogam que lastreia a confiança internacional daquela moeda referência. Tanto assim é que quando surge algum escândalo financeiro o mercado “vira de ponta-cabeça”.  Ou seja, quando a confiança é afetada os valores podem se pulverizar da noite para o dia e lá se foi o valor das coisas.
Não existe nada mais essencial na vida atual do que dinheiro. Pessoas morrem e pessoas matam por ele. A vida mundial tem por base o símbolo de um valor, a representação da confiança em um governo ou sistema financeiro.
Ou seja, por mais concreto que possa parecer, o dinheiro que norteia a vida e o trabalho de todos é algo subjetivo, virtual, e muito enganoso, visto que seu valor pode se alterar drasticamente a qualquer momento. Nossa moeda mesmo, já mudou de nome e valor diversas vezes na história. Foram réis, cruzeiros, cruzados, real, etc..
Isso não acontece com os símbolos que retratam as verdades eternas que iluminam a humanidade. O dinheiro foi criado pelo homem e por ele pode deixar de existir. Já as Leis Cósmicas Universais foram criadas por Deus, antes mesmo do homem existir. Estas Leis cósmicas são eternas e imutáveis. Apesar de parecerem abstratas por sua simbologia tratar de questões de natureza aparentemente não tangível, falam da realidade nua e crua plasmada nos diversos planos da Criação.
Devemos refletir sobre esta questão. Devemos pensar o quanto algo é realmente sólido e seguro e o quanto ele é frágil e passageiro em nossas vidas. Muitas vezes construímos nossa casa sobre terreno inseguro sem perceber, apenas porque outras pessoas também o fizeram.



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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Por uma humanidade mais humana

Por uma humanidade mais humana


Cientificamente o ser humano é um animal racional e é isso que o difere dos demais animais.
Mas, pensar, ser racional, é algo que deve ser aprofundado, melhor definido.
Existem pessoas que mal conseguem se comunicar, outros mal conseguem escrever ou mesmo assinar seu nome. Mas, pior que isso são as pessoas que por mais e melhor que você explique uma coisa elas não entendem e não se esforçam para entender. Este tipo de pessoa apesar de teoricamente pensar (pois articulam idéias e as expressam), na verdade lhe carece o elemento essencial para seu desenvolvimento, o que caracteriza a condição humana: a inteligência.
Esotericamente é a inteligência que difere o ser humano dos animais. Esta inteligência é uma dádiva divina conquistada pela própria pessoa e por isso não é igual para todos. Isso está claro no livro Corpus Hermeticum (ou Poimandres), Discurso à Asclépius (por Hermes Trismegistus).
Nossa sociedade é composta por alguns seres humanos, inteligentes, que pensam por si mesmos, que têm suas próprias opiniões porque pesquisam, estudam, consideram o amor e a fraternidade em suas decisões. Mas, existem aqueles que agem como verdadeiros zumbis que apenas se movem sem refletir, direcionados por terceiros. Existem os semelhantes a vampiros que obcecados pela concentração de poder também não pensam e nem consideram mais nada, nem ninguém. Disputando com os vampiros o controle e domínio sobre os zumbis existem aqueles que são puro instinto de sobrevivência, conquista e violência: os ditos “lobisomens” da atualidade. Este é outro grupo que não pode ser considerado humano, são animais intelectuais sim, mas carecem de sentimentos humanos.
Nesta cena cinematográfica na qual vampiros e lobisomens lutam entre si para dominar os zumbis estão perdidos os poucos seres verdadeiramente humanos, perseguidos pelos demais que os querem escravizar.
Como não perseguem o poder ou o domínio, os verdadeiros humanos não se organizam, não se importam ou se dedicam a conquistar o poder. Por esta razão geralmente estão acuados, em situação frágil, isolados uns dos outros, sem força e sem expressão.
Nós, seres humanos pensantes, precisamos mudar a situação. Precisamos nos unir, trocar informações e idéias, unir forças, nos defender e defender nossos interesses juntos. Precisamos nos esforçar para reverter a condição zumbi de muitos de nossos amigos e parentes e trazê-los para engrossar nossas fileiras.

Deixemos os vampiros e os lobisomens de lado, nos defendamos deles, mas nos concentremos em ampliar nossa humanidade.  Vamos romper com a inércia do conformismo, da preguiça mental, do medo do questionamento, o comodismo  que impede a pesquisa e os novos conhecimentos.
A revolução humana deve se pautar pela mente, jamais pelas armas ou violência. Armas, violência, denúncias, agressões, traições, manipulações e competição são atitudes típicas dos vampiros e dos lobisomens sociais.
Construamos hoje nossa sociedade futura, pautada pela ética, pelos bons valores e atitudes, pelo estudo contínuo, pela mente aberta, pela busca da divindade em tudo que existe.

Nesta verdadeira selva e quem vivemos, vamos construir uma “vila” que possa comportar a nós mesmos e aos nossos descendentes. Mudemos nossos hábitos, rotinas e relações. Porque continuar tentando ser “amigo” e conviver no mesmo espaço de vampiros e lobisomens? Vamos nos encontrar em algum lugar nosso, humano, e falar de humanidade e de nosso futuro. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os vampiros de nossa sociedade


 

Podemos estabelecer um paralelo entre o ícone dos zumbis ou mortos vivos que tanto está em voga com a conivente omissão das pessoas que não reivindicam seus direitos, não expõem seus pensamentos, não se posicionam explicitamente, não se permitem pensar por si mesmas, não tem objetivos próprios de vida, não questionam costumes e hábitos incoerentes e não se permitem amar e ser amados. Mas, precisamos também analisar o outro lado da mesma moeda, aqueles que geram este estado de existência sem vida própria: os vampiros da modernidade.
O tema “vampiro” também está na moda, arrastando milhares de adolescentes para os cinemas em todo o globo. Mas, este fenômeno tem uma relação com o que acontece em nossa sociedade e talvez por isso mesmo haja tanta identificação ou projeção por parte das pessoas.



A ideia tradicional do vampiro é que se trata de um ser que existe, mas que não tem necessariamente vida. É eterno porque já está morto, tem poderes sobrenaturais e carece de sentimentos.
Este tipo de comportamento é facilmente encontrado em nossa sociedade, em pessoas inescrupulosas para as quais o que importa é sempre a concentração de poder social e econômico. Para estas pessoas a vida se resume em acumular bens e dinheiro à custa da exploração de outros e até mesmo à custa das vidas, emoções, famílias, sentimentos, futuro, expectativas e espiritualidade alheia. Estes vampiros modernos se riem das insipientes reações na forma de lamentos e reclamações que nada conseguem fazer ou atingir.
São estes vampiros sugadores de vidas que geram os zumbis em nossa sociedade. Então, as pessoas ditas “normais” se encontram no meio desta verdadeira guerra que por incrível que pareça os têm como preza. Tanto os vampiros caçam as pessoas normais pensantes para torna-las zumbis, como os zumbis também os caçam para que as pessoas normais também se tornem zumbis manipuláveis, massa de manobra. Certamente os zumbis assim o fazem respondendo ao comando dos vampiros da modernidade.
Este tipo de guerra ou caça acontece diariamente em nossa sociedade, nas ruas, no trabalho, na sociedade, nas religiões. Aqueles que pensam e reivindicam o direito de sentir suas emoções e serem livres são caçados e combatidos tanto por vampiros quanto por zumbis. Comumente são penalizados profissionalmente porque os vampiros costumam assumir postos de comandos nas organizações e terem um séquito de zumbis ao seu comando. O vampiros são aqueles que fazem o chamado “capitalismos selvagem”, desumano, insensível e cruel.
Apesar do poder, os vampiros são o outro lado da moeda dos zumbis. Os dois carecem de vida humana, autonomia, independência, espiritualidade verdadeira e amor. Ambos estão fadados a permanecerem eternamente como estão, sem evolução, sem desenvolvimento, sem divindade, sem vida. Por sorte sair desta condição é possível, mas exige muito esforço, sacrifício e determinação. A saída é começar a pensar por si mesmo, se informar, ter sua própria opinião das coisas e expressá-la.
Qual será o fim para nossa humanidade “normal”? Qual será o fim do vampirismo e dos zumbis? Haverá vencedor nesta guerra?
E você, caro leitor, é uma pessoa normal? É um vampiro? Ou é um zumbi? Já refletiu sobre isso?


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quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Grande Mãe


Neste artigo quero abordar a Grande Mãe, a mãe de toda a humanidade, aquela que simboliza o conceito universal de maternidade, de manutenção da vida e de geração.
Algumas pessoas podem identificar o conceito de Mãe do Mundo ou da Humanidade com Maria, mãe de Jesus. Mas, o culto à Maria como virgem e divina foi instituído muito recentemente na história humana, na Idade Média (período medieval). Este culto não tem embasamento bíblico. Pelo contrário, é reconhecidamente uma estratégia de dominação adotada para se apoderar da fé e também dos fiéis de antigas tradições que cultuaram a Grande Mãe desde épocas imemoriais.
O culto da concepção, geração e da manutenção da vida é muito remoto. Há 7 mil anos, para os antigos egípcios a Grande Mãe era Ísis, mãe de Hórus e esposa de Osíris. 
Como mãe celeste, a Grande Mãe é simbolizada pela Lua, como mãe da terra ela é Gaia, nas antigas tradições.
Na maioria das civilizações ancestrais a Grande Mãe é a criadora do universo, gera a vida, a cultura, a agricultura. Seu culto foi identificado inclusive na pré-história humana (período Paleolítico e Neolítico). Neste período ela era cultuada como Vênus. Achados arqueológicos indicam que o culto à Deusa Mãe remonta há 300.000 anos a.C. e que alguns de seus nomes guardam relação com o ciclo menstrual, também conhecido como o ciclo da vida. Joseph Campbell diz que a cor vermelha da argila com a qual Adão foi feito está relacionada com a cor do sangue menstrual e mais: 
“Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo Dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal”.

Nas diversas mitologias encontramos a presença da Grande Mãe: Tiamat, na Suméria; Ishtar (Inanna)  na Caldéia; Asherat, em Canaã; Astarte, na Síria e Afrodite, na Grécia. Na Grécia temos ainda Hera e Deméter com similitude com o conceito de Grande Mãe e também Juno e Minerva. Nas religiões afro temos Iemanjá, Oxum e Iansã como mães. Para o hinduísmo existem como Mães: Viraj, Aditi e Durga, sendo que a encarnação de Durga é Kali.  
Os ritos da Grande Deusa ressaltam sempre a divindade do feminino que está presente em todas as mulheres e na natureza em geral. Comumente o Feminino se expressa em três ou quatro formas distintas, assim como as fases da Lua e as estações do ano. 
As culturas mais patriarcais e masculinamente narcísicas mitômanas denegriram a imagem da Grande Mãe e a distorceram. Recebemos os efeitos desta ação deletéria na associação do feminino com as sombras, os demônios e o mal. Isso correu, por exemplo, com a imagem de Lilith e também na perseguição às chamadas “bruxas” pela “Santa” Inquisição.
Todo aquele que não reconhece a divindade presente na mulher e na natureza, interna e externa, em si e nos demais, está perpetuando a afronta à Grande Mãe Espiritual da Criação. 


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Somos “mortos vivos”?


Os zumbis, mortos vivos, estão na moda na TV que exibe um seriado de sucesso com este tema. No seriado e em outros filmes sobre os zumbis existe sempre uma fuga angustiante, repleta de cenas chocantes. Mas, há algum paralelo com nossa vida comum para que pessoas gostem tanto assim do seriado e deste tipo de filme? Bem, creio que não é possível estabelecer uma relação tão direta, mas a meu ver podemos encontrar algum paralelo entre a “vida besta” que muitos de nós podem levar com a animação sem vida de um zumbi.
O que é “vida”? Por vida entende-se animação, existência, movimentação. Se assim for os chamados zumbis não estão mortos, mas sim vivos. Se ampliarmos, porém o conceito de vida eles já não se encaixam. O dicionário nos define vida assim: “O resultado da atuação dos órgãos que concorrem para o desenvolvimento e conservação dos animais e vegetais. Espaço de tempo compreendido entre o nascimento e a morte. Conjunto de condições (habitação, alimentação, vestuário etc.) socialmente necessárias à preservação do homem”. Outros diriam ainda que “para ter vida, um ser vivo precisa crescer, metabolizar, se movimentar, reproduzir ou não, e responder a estímulos externos”.


Mas, a vida é muito mais do que simples processos biológicos e comunicativos. Ter vida é ter ânimo, razão própria de existência, noção de se ser um ente único na infinidade, ter um objetivo ou motivo próprio, amar e ser amado, ter sua verdade interior e fazer a diferença, contribuir conscientemente para o desenvolvimento do meio onde se vive e buscar a realização pessoal. Esotericamente a vida é regida pelo Sol. O Sol nos ensina que somos cada um uma estrela diferente e importante na constelação em que vivemos. Mais que isso, que devemos brilhar e irradiar nossa luz interior iluminando quem esteja perto, levando a eles nosso calor, afeto, espiritualidade, proteção e saúde.
Também é moda “deixar a vida levar”, tem até uma música de sucesso assim. Se deixar se levar pela “vida” é não ter sentido próprio, não ter opinião e praticamente não ter ética alguma, coração ou sangue nas veias. Por definição é o mesmo que ser um zumbi. Existem pessoas que vivem para trabalhar, pagar contas, satisfazer a sociedade e seguir os costumes de um grupo para se sentir integrado. Isso não é vida, pelo contrário, é jogar fora esta magnífica oportunidade que temos de viver, experimentar, sentir e doar, aprender e se desenvolver.
Muitos, por medo das reações e conseqüências desconhecidas que um comportamento ou pensamento original pode gerar se acomodam na mesmisse apática da omissão e da “vida de gado” (ouça a música do cantor Zé Ramalho).
O “mito da caverna” de Platão retrata muito bem esta situação que deveria ser motivo de reflexão por parte de todos. Devemos todos nos sentir motivados a pensar e responder para nós mesmos: “Sou um zumbi moderno ou será que ousei sair da caverna e ser o protagonista de minha própria vida?”. Sugiro ainda que esta “meditação” especial seja feita ouvindo-se a música “Ouro de Tolo” do filósofo e cantor Raul Seixas. 


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quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Julgamento Final


O Julgamento Final


O assunto que mais incomoda o ser humano, talvez desde o homem das pedras, é a morte. Penso que o segundo assunto que mais possa preocupar o ser humano que considera a espiritualidade seja o tão difundido "Julgamento Final".
Nas diversas religiões existem descrições de como seria este julgamento que se entende ocorrer após a morte. Muitos acreditam ainda que este julgamento espiritual possa resultar em uma condenação eterna.
Apesar de que não é justo e nem espiritualmente coerente uma condenação eterna, o presente artigo versa sobre outro assunto. Deixemos a "condenação eterna" para outro artigo futuro.
A religião mitológica do Antigo Egito já representa o julgamento da alma por Anúbis. Outras religiões, inclusive as cristãs, também têm este julgamento que por vezes é utilizado por religiosos como argumento de coação para que os fiéis sigam suas orientações e doutrinas.

O fato é que quando realizamos algo que crie uma forte emoção em outra pessoa também somos envolvidos por isso. Desta forma, assim como a emoção fica gravada na alma da outra pessoa que recebeu (passiva) a ação também fica gravada na alma do agente a mesma emoção (ativa). A diferença é que para uma pessoa foi um fato ativo (agente) e para outra foi um fato passivo (quem recebeu). 
A alma é que guarda e leva as experiências para a eternidade e este é o fato que explica a conhecida Lei do Carma. Porém, com a alternância das vidas os papéis se invertem, quem foi agente se torna recebedor e vice-versa. Isso mantém a recorrência da situação vida após vida, as pessoas se reencontram e repetem o fato, invertendo sempre os papéis até que pelo menos uma das partes tome consciência e rompa aquele vínculo em especial.
O chamado "Julgamento Final" tem como elemento central a alma, simbolizada em muitas religiões pelo coração.
Na verdade, neste julgamento será "colocado na mesa" o que a alma tem em seu interior. De certa forma então é a própria pessoa, ou sua alma, quem se julga, "quem" se denuncia. Ou seja, em última instância é a própria pessoa que se julga e não um juiz, seja lá qual for. O que se pode concluir é que não se deve temer nenhum juiz em especial, mas saber exatamente o que se faz. Pois, assim como os grandes mestres ensinam: “faze o que quiseres, mas lembre-se de que tudo tem um preço a ser pago”.
O leitor pode me perguntar: "Mas, e o caso de pessoas como os psicóticos, que nada sentem? Como fica?”
Bem, realmente neste caso não se aplicará a chamada "justiça divina", pois se trata de um doente que não responde por si. Neste caso a justiça divina reside no fato de que somente com as emoções e sentimentos que nos diferenciamos de outros seres no sentido de que podemos aprender e evoluir, adquirir luz e consciência.
Ao experimentar emoções e sentimentos nas experiências da vida podemos evoluir, despertar a consciência e chegar à iluminação. Isso jamais vai acontecer com aquele que não tem sentimentos ou emoções. O interessante é que este tipo de pessoa não se preocupa em evoluir, pois já se credita evoluída e acima dos demais humanos, considerando as emoções e sentimentos verdadeiras fraquezas humanas.

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A arma contra o medo

É natural do ser humano temer o desconhecido. E também é natural do ser humano “criar” em sua imaginação as formas mais aterradoras daquilo que teme. Mais ainda, via de regra, supervalorizamos aquilo que tememos, concedendo-lhe poderes superiores, muita maldade e força sobrenatural.
O fato é que a reação natural ao desconhecido e ao medo é a fuga ou o combate visceral, a guerra motivada apenas pela manutenção do “status quo”, para que as coisas não se modifiquem. Assim, a luta sem sentido encontra “justificativa” na suposta maldade e poder destruidor daquilo que se ignora. O medo é a mola propulsora que justifica a ausência de ética, justiça e respeito desta guerra animalesca e luta pela sobrevivência.
O medo do desconhecido nos transforma ou desperta em nós o que existe de mais abissal, primitivo e instintivo, nos igualando aos animais e bestas mais ancestrais.

Mas, esta é uma luta que promete não ter fim por uma simples razão, trata-se de uma luta não com algo realmente objetivo, mas sim com nossas projeções, fantasias e imagens criadas por nós mesmos, motivados pelo medo. É uma luta eterna que desgasta tempo, energia, consciência, organismos e possivelmente até relacionamentos ou mesmo vidas.
Existe, porém, um final possível para a luta contra o temido desconhecido: é o conhecimento.
O medo deve ser um sinal que desperte a nossa atenção sobre algo que devemos conhecer, afinal, ele está evidenciando algo que nos parecer ser importante de alguma forma, pois antes não havíamos nos dado conta de sua existência, apesar de sempre ter estado lá.
O conhecimento se inicia de forma teórica, intelectualmente, se encaminha para a vivência, o “pegar na massa”, “ver os olhos do inimigo” e chega ao nível de conhecimento. Quando o conhecimento é transcendido para além da dimensão pessoal, então ele se torna sabedoria e esta é sinônima de muita paz e harmonia. Trata-se então da compreensão verdadeira acerca do mistério que estava por trás daquele medo inicial. Aí a pessoa se tornou mestre naquele mister e está um degrau acima quanto a isso se ladeada por outras que ainda não passaram pelo mesmo processo.
O conhecimento é como um foco de luz que sai do centro do peito, iluminando o caminho escuro logo à frente. Existem pessoas que andam curvas e suas luzes só conseguem iluminar o limitado caminho para o próximo passo. Mas, existem pessoas que andam de coluna ereta, peito aberto, olhando o horizonte. Para estas a luz de seus conhecimentos iluminam todo o caminho à frente, até se perder de vista. Quanto mais luzes do conhecimento este tipo de pessoa tiver, mais longe enxergará e mais longe poderá chegar em sua vida.
Enquanto estivermos fugindo com medo do desconhecido ou combatendo-o nossas vidas serão regidas pelas sombras da ignorância e o futuro será igual ao ontem. Mas, se, ao contrário, aceitarmos o desafio do desconhecido como uma aventura que se nos apresenta e valentemente buscar conhecimentos chegaremos ao mérito de poder dominar aquela questão até a termos sua maestria. Agindo assim podermos ir muito mais além de nós mesmos e conquistarmos o poder de decidir o nosso futuro.

terça-feira, 9 de abril de 2013

A dor como bom sinal

Vivemos em uma época que o ideal parece ser não ter dor ou sofrimentos. As mídias enaltecem as formas de aumentar o prazer e fugir da angústia.  Ao mesmo tempo entidades de Medicina se empenham contra a automedicação que ocorre justamente pelo hábito das pessoas de não querer ter dor. A fuga da dor pode levar ao uso de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas.
A dor serve como um verdadeiro e eficiente “alarme” para indicar que “algo vai mal”, mas que a estrutura de vida está funcionando bem. A dor, a febre e o pus são sinais de que o organismo está trabalhando, está se defendendo e buscando sua autorregeneração. 


Em Psicologia a angústia surge do conflito entre o que se deseja intimamente e o que a sociedade permite e aceita. Esta angústia psicanalítica deve ser “resolvida” ou balanceada pelo Ego e a consciência que verificam a possibilidade da realização das vontades internas e também aliviam o excessivo controle imposto pelo instinto repressor.
Vejamos o caso do nascimento de um dente em uma criança ou mesmo do parto desta mesma criança. Ambos os processos ocorrem entre dores, isso é inevitável e naturalmente salutar.
Observa-se que em muitas situações a dor quando ocorre não deve ser rejeitada, pelo contrário ela é positiva. Ou seja, muitas vezes a dor ou sofrimento evidenciam um processo de rearranjamento interno, uma busca de melhor acomodação das coisas, um possível processo evolutivo.
Crianças muito superprotegidas física ou emocionalmente tendem a resultar em adultos frágeis. Os cães de pedigree adoecem e morrem facilmente, mas os vira-latas podem ser atropelados, passar fome e comer restos em deterioração, mas vivem muito. Isto porque as adversidades de suas vidas fortalecem seus organismos. Esportistas precisam de exercícios muitas vezes doloridos se querem evoluir em suas atividades, aumentar massa muscular e sua resistência.
Se evitamos assumir riscos que podem significar evolução, crescimento e desenvolvimento estamos tanto nos fragilizando ante à vida quanto limitando nosso futuro e possibilidades. O incômodo causado pela dor e pelo sofrimento nos faz mudar, crescer, evoluir. Tanto assim é que os grandes saltos da humanidade geralmente ocorreram ante a grande comoção social, em períodos de guerras e catástrofes coletivas.
Precisamos mudar nossa forma de optar apenas por caminhos fáceis e agradáveis. Necessitamos ver a dor, o sofrimento e a angústia como nossos aliados que indicam onde devemos concentrar nossas atenções e esforços visando reduzir deficiências, limitações e imperfeições.
Toda evolução, todo crescimento, todo desenvolvimento tem como companheira inevitável a dor, a angústia e o sofrimento, mas estes não são em vão e nem muito menos duradouros. É sempre um preço que vale a pena pagar.

“A sabedoria de um homem não está em não errar, chorar, se angustiar e se fragilizar, mas em usar seu sofrimento como alicerce de sua maturidade.”
Augusto Cury

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Os adornos femininos e o esoterismo

Costumamos não refletir sobre a origem e a razão de alguns costumes em nosso dia-a-dia. Muitos dos adornos que as mulheres usam (cinto, pulseira, brinco, colar) têm sua origem no esoterismo. No princípio, o objetivo não era destacar a beleza, mas sim ativar esotericamente pontos energéticos.
É comum você ir a uma loja de artigos esotéricos e comprar uma pedra para seu signo. Mas, esta escolha deveria ser realizada com o devido estudo, pois uma pedra, um metal, uma cor ou uma forma têm cada qual sua própria vibração e pode não só não ser benéfico como também até ser prejudicial.
Antigamente aquilo que hoje conhecemos como adornos ou joias eram utilizados por sacerdotes com objetivos mágicos, visando minimizar fragilidades ou potencializar habilidades.
Os brincos, por exemplo, eram utilizados no antigo Egito para ampliar a intuição que é estimulada nos lóbulos da orelha. Eram os sacerdotes que utilizavam brincos para que os lóbulos de suas orelhas aumentassem de tamanho e assim também sua intuição fosse aumentada.


  





Os anéis também têm sua tradição e origem na magia. Cada dedo da mão tem uma regência planetária: polegar, Vênus (amor, prazer, rins, pressão); indicador, Júpiter (felicidade, esperança, espiritualidade, pâncreas); médio, Saturno (trabalho, concentração, proteção, ossos e articulações); anular, Sol (amor, sucesso, realização, liderança, coração e vitalidade) e mindinho, Mercúrio (comunicação, alegria, leveza, pulmões e pele). No estudo de magia a Lua rege a região da mão oposta ao polegar (parte que o praticante de caratê usa para golpear). Algumas luvas podem ser usadas para conter estímulos que venham a beneficiar o que é regido pela Lua: estômago, gestação, criatividade, sensibilidade, memória. Marte rege o limite entre a mão e o braço, ou seja, os punhos. É por isso que gladiadores e guerreiros de outrora usavam um tipo de munhequeira. Hoje pulseira é coisa de mulher, mas antes era utilizada para fortalecer a coragem, a força, a vitalidade e os músculos de quem os utilizava. Alguns esoteristas localizam a regência de Marte em outra região da mão.
É interessante observar que se encontra o conhecimento astrológico em todas as antigas tradições e práticas espirituais. Mesmo que veladamente, ou com outros nomes utilizados, as Leis Cósmicas representadas pelas estrelas e planetas estão presentes até mesmo na Bíblia. Trata-se da Organização da Criação seguindo um sistema também representado por números como o três, o quatro, o sete e o doze.

Os colares e cintos e o esoterismo



Os colares também têm sua origem esotérica. A grande maioria deles serve para “tratar” o centro de energia do coração, regido pelo Sol. Uma gargantilha era usada para se tratar do centro energético laríngeo (glândula tireoide, criatividade, comunicação, flexibilidade, aceitação e compreensão de adversidades).
Os cintos tinham função mística para os sacerdotes. Na região da cintura existem dois centros energéticos, importantes: umbilical (energia sexual, reprodução, alegria – glândulas sexuais) e plexo solar (força de vontade, energia, disposição, digestão - pâncreas).
Na cabeça se utilizavam tanto as coroas e tiaras como também aplicações e fixações na testa. As coroas ou tiaras tinham a função de estimular o centro energético existente no topo da cabeça (espiritualidade, sentido de vida, visão da verdade e de justiça, cérebro – a relação entre o home e Deus, a razão da vida). Já os estímulos para a testa visavam o intelecto, a concentração e a lucidez de raciocínio.

Mas, um adorno é feito de algum metal e muitas vezes com pedras. Aí é que vem a necessidade do conhecimento das características dos elementos que o compõem:
Primeiro: para o uso terapêutico devem-se usar materiais o mais naturais possível e não artificiais. “Pedras” de plástico contribuem apenas com a vibração de sua cor ou forma.
Segundo: decida se quer minimizar uma deficiência ou potencializar uma habilidade. Recomenda-se equilibrar as deficiências para que possa ter a tão almejada paz e harmonia. Se uma pedra é indicada para seu signo, como você já tem esta vibração não precisa ser usada e você pode escolher outra pedra que lhe traga uma vibração que não tem.
Terceiro: procure saber ao menos o básico de Astrologia. A Astrologia te informa a relação dos planetas com tudo mais. Você escolhe uma deficiência que tem e quer equilibrar, procura com qual planeta esta deficiência está relacionada. Pela Astrologia saberá quais pedras, cores e metais deve usar. É conveniente também que busque informações básicas sobre os centros de energia, conhecidos como chacras. A regência dos dedos é encontrada na quiromancia.

Quanto mais elementos adequados se utilizar para fazer o “adorno”, mais ele poderá influenciar porque ele concentrará um só tipo de energia. Por exemplo: um anel do Sol, com o metal da Lua e se utilize no dedo de Mercúrio ficará muito disperso. Mas, se confeccionar um anel do Sol (para a realização pessoal, razão da vida, união divina), com o metal do Sol (ouro), com a pedra do Sol (diamante), usado no dedo do Sol (anular) aí sim haverá uma concentração energética. Melhor ainda se este anel for feito no dia do sol que é quarta-feira (outros esoteristas podem indicar outro dia) e untar este anel com óleo essencial de sândalo, enquanto se faz orações a Deus e queima uma vela branca. Bem, mas aí já é a confecção de um verdadeiro talismã mágico como era feito nas antigas tradições. Para que esta obra seja perfeita falta só escolher esta quarta-feira de forma que o Sol esteja harmônico, astrologicamente falando, e a Lua em um signo favorável às questões solares.

Visite o site www.cienciaestelar.org.br e aprenda sobre Astrologia e confecção de talismãs.

quarta-feira, 27 de março de 2013

A Páscoa esotérica


A Páscoa esotérica


A Páscoa, na tradição católica, significa a “passagem de Deus na vida”, em outra instância refere-se à “morte de Jesus”, o Cristo da Era de Peixes.

O Ano Novo Esotérico

A Páscoa é “calculada” assim: a referência é o Equinócio de Outono aqui no hemisfério sul (ou o Equinócio da Primavera - o Equinócio dos Deuses, no hemisfério norte) - data em que o Sol ingressa no primeiro signo do zodíaco (Áries), iniciando o ano astrológico e esotérico. Então, procura-se a primeira Lua Cheia posterior para se comemorar a Páscoa, mas por conveniência usa-se o domingo seguinte.
Neste ano de 2013 o Sol ingressou em Áries no dia 20 de Março. A próxima Lua Cheia foi dia 27, quarta-feira, mas a Páscoa será comemorada no domingo dia 31.

A Páscoa Esotérica

Esotericamente a Páscoa reflete a tradição iniciática da manifestação do Espírito de Deus entre os homens, uma ocasião sagrada. É uma oportunidade ímpar de festejar com Deus e Suas Hostes. Precisa-se estar com uma ótima vibração espiritual para merecer a presença divina e também suportar a carga vibratória. Caso contrário, não poderemos “usufruir” da oportunidade por não estarmos receptivos, abertos e ressonantes às graças do Senhor.
É interessante observar que a Páscoa é uma celebração religiosa do início do Ano Novo Astrológico que também é o ano mágico, utilizado pelos antigos xamãs, druidas, pagãos, magos e esoteristas de todos os tempos. Na Tradição Esotérica o respeito e a veneração nos Equinócios e Solstícios são marcantes e indica sempre uma aproximação à Verdade, ao verdadeiro Poder, à Sabedoria, à Misericórdia e à Paz.
A Lua cheia ocorre quando a Lua se opõe ao Sol, tendo a Terra no centro. Assim, ela reflete totalmente a luz do Sol. O Sol nas tradições esotéricas simboliza a Vida, a Verdade, Deus; a Lua por sua vez simboliza a Natureza, a criatura, a criação e toda a humanidade.


O Coelho e os Ovos

Se pensarmos bem, veremos que a tradição do coelho de Páscoa e dos ovos nada tem a ver com a religião ou cultura católica (ou mesmo judaica). Estes símbolos pagãos foram absorvidos do paganismo do hemisfério norte. O costume ainda persiste de forma que as pessoas repetem a tradição sem que se questionem sua origem e significado.
A Páscoa então está relacionada com o Ano Novo Esotérico e no hemisfério norte marca o início da Primavera. É na Primavera que a Natureza, o aspecto feminino de Deus, se renova, desperta, renasce para a vida. É quando o coelho sai de sua toca com sua farta ninhada (simbolismo de fertilidade e beleza). Todos sabem que coelho não bota ovo, esta é outra simbologia esotérica adicionada à festa. O ovo também vem de sua simbologia ligada ao princípio da vida, à potencialidade de uma existência. É, simbolicamente, na Primavera que a vida vem à tona. Um ovo é a esperança de uma nova vida que se iniciará em breve.
Antigamente eram ovos de pássaros, pintados à mão, com motivos esotéricos e consumidos ritualisticamente.

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terça-feira, 19 de março de 2013

A nossa fé promove a morte ou vida dos deuses

Desde crianças nos acostumamos a pensar que somos quase que verdadeiras “marionetes” de Deus ou dos deuses. Acreditamos que nada podemos fazer a eles, que são inatingíveis e nós somos extremamente fracos e limitados.



Em artigos anteriores já estudamos sobre o poder humano de criação baseado na união de sua vontade consciente e seu sentimento. 
Existem filmes que retratam uma suposta influência da fé dos humanos sobre a vida dos deuses. Um destes filmes é “Fúria de Titãs”. Nele os deuses da mitologia grega estão morrendo porque as pessoas não os acreditam mais.
Usando seu poder criativo o homem pode alterar a condição espiritual dos deuses. Isso pode soar estranho e até como blasfêmia para alguns. Vejamos.
No Antigo Testamento a descrição de Jeová é a de um deus vingativo, cruel, violento, preconceituoso e genocida. Existe uma frase que representa bem isso: “Samaria será tida por culpada, pois agiu rebeldemente contra o seu Deus. Cairão à espada. Suas próprias crianças serão despedaçadas e as próprias mulheres grávidas deles serão estripadas” (Oséias 13:16)”. 
Hoje o Deus bíblico que nos é descrito é um Deus de amor, união, paz, justiça, misericórdia. Na verdade nos parece que o Deus do Velho Testamento é um e o Deus do Novo Testamento é outro. O que ocorreu é que Jesus influenciou a fé humana alterando o conceito e a prática da divindade. Um deus é algo idealizado, perfeito, reflete aquilo que o homem imagina que seja o melhor possível a se atingir, uma meta, a mais alta aspiração. Assim nos parece que a humanidade antes de Jesus era mais egoísta, violenta, cruel e imediatista, já a humanidade após Jesus se mostra mais benevolente, compreensiva, meditativa e misericordiosa. 
A tendência de nossa sociedade parece ser de não mais acreditar em Deus e seus emissários, é condená-los à morte, assim como Friedrich Nietzsche decretou em sua obra “A Gaia Ciência” (seção 108 e seção 125). 
A criação e a morte de uma divindade também parecem ser possíveis. A figura de Maria, mãe de Jesus no início do cristianismo era de uma mulher comum. Em 1475 o Papa Sixto IV concedia o título de “Imaculada Conceição” à Maria, em sua Bula Praecelsa e o Papa Pio IX a consolidou como dogma de fé em 1854. O “mérito” de Maria parece residir apenas no fato de ter sido mãe de Jesus e, principalmente porque os dirigentes católicos queriam conquistar fiéis dos cultos antigos. A “técnica” utilizada foi se apropriar das características das “deusas” que elegiam como adversárias e incorporar estas características em Maria. O que era incompatível se denegria e execrava. Assim ficou decretado o declínio e quase morte da Deusa Mãe greco-romana, da deusa egípcia Ísis, da deusa Astarte dos fenícios e da deusa Lilith dos antigos babilônios, todas com referências, luz própria e tradições milenares em suas culturas.

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