segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A missão espiritual dos empresários

À medida que a pessoa aumenta seu nível ou grau de poder também aumenta sua responsabilidade com a espiritualidade. O poder, seja ele de que natureza for, traz consigo um compromisso obrigatório e tácito para com a sociedade, compromisso este que lhe será cobrado de alguma forma, algum dia, em alguma circunstância.

Um empresário seja ele pequeno, médio ou grande, e até mesmo os executivos, tem uma missão espiritual muito importante. Esta missão hoje recebe uma leitura moderna com o nome de responsabilidade social.

Assim como um político governante, o empresário tem sob seu compromisso social a vida de diversas pessoas. Mais do que simples mão-de-obra, ou recursos humanos, ele tem pessoas sob sua direção. Não são robôs, mas sim seres dotados de sonhos, expectativas, necessidades, sentimentos, como ele próprio.

Porém, mais do que seus funcionários, os empresários têm sob sua responsabilidade outras pessoas, ele tem famílias que dependem de sua empresa para o sustento. Muito mais do que o sustento, um emprego é sinônimo de dignidade para o trabalhador, uma forma desta pessoa exercitar seu lado útil à sociedade. Com um emprego a pessoa sai da marginalidade, deixa de ser um peso morto, um simples parasita. O sentimento de se ter um emprego injeta na alma esperança quanto ao futuro, entusiasmo pela vida e confiança em si mesmo.

O empresário além de pagar os salários aos funcionários também cumpre a sagrada missão de oferecer para a sociedade produtos e serviços que ela necessita. Cada vez mais estamos acostumados a utilizar produtos industrializados e que seriam impossíveis de obter de forma artesanal. Aliás, se fôssemos fazer artesanalmente tudo o que consumimos não teríamos tempo para a tarefa e muito menos para trabalhar contribuindo com as outras pessoas.



O emprego oferecido pelo empresário incute esperança e confiança em seus funcionários, que levam para seus lares estes sentimentos, sustentando a qualidade de vida de todos, até mesmo dos animais domésticos que lá habitam. Além disso, os salários pagos injetam recursos no mercado, beneficiando a economia ao fazer o dinheiro circular. A concentração de renda é péssima para a economia e para a qualidade de vida da sociedade. O investimento de grandes somas de dinheiro no mercado financeiro ou com a aquisição de imóveis retira dinheiro de circulação, prejudicando demais a sociedade.

Se o dinheiro está circulando, o operário compra uma pipoca, o pipoqueiro compra uma roupa, o comerciante paga seu fornecedor que paga seu representante, este representante paga o hotel, o dono do hotel paga o açougue e o açougueiro compra um jornal. O dono da banca de jornal compra um caderno para o filho estudar e a loja paga o distribuidor que paga a indústria que paga o operário. Assim, o mesmo dinheiro circulando volta para as mãos do operário e todos se beneficiam. Quando alguém pega este dinheiro e guarda de alguma forma, rompe com esta cadeia.

Por trás da oferta de emprego está a grande missão do empresário: oferecer dignidade para profissionais, contribuir para a qualidade de vida de famílias, injetar esperança e entusiasmo nas pessoas, produzir bens e produtos que a sociedade necessita e ajudar para a saúde da economia de sua região.

Desta forma, o empresário se assemelha a um pai que tem sob sua guarda as almas de seus funcionários de suas família. Uma decisão empresarial não deve ser tomada apenas considerando o aspecto financeiro da questão, mas também no aspecto econômico, social e espiritual. A má gestão organizacional ou a exploração da chamada mão-de-obra será cobrada do empresário, algum dia, em algum momento.

A espiritualidade não se exerce dentro de templos. Nestes locais nos reunimos regularmente para nos lembrarmos de nossos laços e compromissos. Porém, a espiritualidade é algo que devemos vivenciar plenamente na rotina de nosso dia-a-dia, no exercício de nossas atividades profissionais, sociais, afetivas e familiares.

Afinal, o espírito não se limita a um local, mas vibra intensamente no âmago do ser humano e partindo do coração, é canalizado pelas mãos que abençoam tudo que tocam, inclusive produtos e o dinheiro.


É assim que o trabalhador abençoa o “pão nosso de cada dia”.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sofrimento x Desapego

Vivemos hoje uma cultura do hedonismo pautada pela verdadeira fuga da dor, do sofrimento e das responsabilidades. Perdeu-se a noção de que o aprendizado, o desenvolvimento, a evolução e o progresso caminham juntamente com o esforço, com a dedicação, com o trabalho, com a responsabilidade. Alunos querem nota sem ter que estudar, funcionário quer férias e benefícios sem ter que se dedicar, empresários querem trabalho dedicado sem pagar salário adequado, os namorados exigem de seus pares o ideal sem se disponibilizarem a fazer por merecer, manifestantes exigem paternalismo do governo sem utilizar os caminhos democráticos e por aí vai ...

O fato é que vivemos uma cultura que valoriza as ditas “coisas boas da vida” e seu acúmulo, posse, controle e mesmo exibição.

O Marketing do comércio se aproveita, consciente ou inconscientemente, desta angústia das pessoas para conquistar suas atenções, interesses e disponibilidade para gastar dinheiro em busca do que assinale como segurança, alívio, estabilidade. O mesmo ocorre com algumas religiões que, além disso, ainda colocam “lenha na fogueira” aumentando o conflito ao exaltar o mal dos “pecados”. Como se Deus não quisesse que fôssemos felizes, tivéssemos prazer, alegria. Transformaram a alegria e o prazer em pecado, coisa supostamente condenada por Deus. E as pessoas ficam “entre a cruz e a espada”, compram ou não, se permitem ou não, acumulam ou não?

Nada na vida é fixo, eterno, controlado ou dominado permanentemente por quem quer que seja. Tudo é mutável, instável, inseguro, variável. A ideia de fixidez é equivocada e não se sustenta. Quem vive para se assegurar de que domina, controla ou tem posse definitiva de algo “bom” está fadado ao sofrimento, à dor e à angústia.



A questão central está no apego ao que supostamente é bom, belo e agradável, seja um dia de sol, seja a juventude, seja um amor, seja um carro, seja uma deia ou conceito, seja o que for. O problema não é o objeto desejado em si, mas sim o desejo de posse, controle, domínio e perpetuação daquilo. Aí sim reside o cerne da dor e do sofrimento. É aí que “pecamos”.

Nada na Criação é estável, fixo, definitivo. Lousier já dizia “No mundo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. O próprio mistério da Criação é a transformação, a reciclagem, o constante e perpétuo mudar rumo a um estado melhor. O carro roda na superfície do planeta Terra que gira em torno do Sol que por sua vez gira ao redor do centro da galáxia que está em movimento pelo espaço infinito. Todo dia é sucedido por uma noite sempre, até que se altere. O que era bom passou a ser mau e vice-versa. O partido de oposição passou a ser situação e isso se modificará no futuro novamente. O que você pensa que é seu, seja carro, casa ou embarcação, na verdade não é e isso ficará evidente se não pagar seus impostos corretamente. O seu corpo não é seu, Deus o deu a você para que faça bom uso e Ele pode tomá-lo quando bem entender!



Se quisermos não sofrer devemos nos desapegar. Ao passar pelo campo, se vemos uma rosa bonita e por querer tê-la só para nós a cortamos no caule estamos matando esta flor que nasceu na natureza para todos. Ela certamente morrerá muito antes do que se ficasse lá na roseira.

Faça um exercício de imaginação, pense em seus problemas e visualize as situações sem seu desejo de manter as coisas como estão, imagine-se deixando a vida fluir, seguir seu rumo sem você querer decidir para onde ela deve ir. Observe que talvez os “estragos” imaginados não fossem tanto quanto imagina, talvez as mudanças pudessem até trazer coisas “boas” ou novidades interessantes à sua vida. Perceberá que a vida não acaba, pelo contrário poderá continuar de uma forma bem interessante.

O esforço que se faz para sustentar algo insustentável, para se manter posses e bens, desgasta muito nosso organismo gerando estresse, envelhecimento precoce, doenças, etc.. O desapego também é sinônimo de vida longa, prazerosa, alegre, harmonia e paz interior.
Para sermos felizes devemos aprender a deixar a vida fluir e não lutar contra ela. Afinal, Jesus não disse que Ele é o caminho, a verdade e a Vida? Lutar contra a vida é lutar contra o Cristo, contra Deus, contra nossa própria existência. De certa forma, lutar contra a vida é um jeito de suicídio gradativo, silencioso, sutil e “aceitável”, porém extremamente poderoso e eficiente.

“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.”

Mateus 6:25-34


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O suposto materialismo

Para as pessoas que se importam com as questões de natureza espiritual ou mística existe uma tendência a se deparem com a ideia do conflito entre o espiritualismo e o materialismo. No materialismo muitas pessoas, talvez a grande maioria, se esquece de considerar as questões espirituais em suas vidas cotidianas para se dedicarem apenas para as ditas questões materiais (dinheiro, bens, prazeres físicos, etc.).



Sem dúvida não dar atenção ou considerar a espiritualidade é algo muito equivocado, visto que se trata de questões que não se corrompem com o tempo ou pela ação do homem, ao passo que as questões ditas materiais são sempre transitórias. O imediatismo prejudica um planejamento de vida voltado para o futuro que desta forma se torna muito incerto, ao sabor da sorte, ou do azar, e depois que as coisas não dão certo a pessoa então se lembra da espiritualidade para questioná-la.

Mas, o fato é que o chamado materialismo é um grande engano. Esotericamente sabe-se que a chamada matéria nada mais é do que o espírito manifesto e que tem neste mesmo espírito sua origem, razão e objetivo de ser. Ou seja, a “matéria” não é um sentido de vida em si, mas uma fração, um sinal do sentido maior. A chamada “matéria” não é má em si e muito menos boa, ela é o que é. Ela também não é “coisa do diabo” como muita gente prega. Não! A matéria nos proporciona coisas importantes para nossa evolução, principalmente o fato de termos um corpo físico e estarmos no plano físico onde se dá o processo evolutivo, coisa que não ocorre em outros planos ou realidades.

O grande problema do suposto “materialismo” não é matéria em si, mas o uso que se faz dela, seu verdadeiro “endeusamento” que a humanidade promoveu.

O dinheiro, grande e talvez maior símbolo do suposto materialismo, não é nada material, pelo contrário sua natureza é absolutamente abstrata, virtual, simbólica. Antigamente uma moeda de ouro valia seu peso em ouro e pronto. Depois o papel moeda (dinheiro) era um “vale” emitido por um banco central que mantinha reservas em ouro relativas ao valor total dos “vales” (dinheiro) emitido. Hoje não existem reservas materiais alguma, o dinheiro é apenas um símbolo de confiança de valor. Se a sociedade de uma hora para outra deixar de “acreditar” (questão de fé) no dólar, por exemplo, seu valor irá despencar. Você já havia imaginado que o símbolo do capitalismo, do materialismo, o dinheiro, tem sua força e poder por causa da fé?

Mas, vamos deixar de lado estas questões esotéricas, místicas e espirituais. Abordemos o materialismo à luz da ciência natural, a chamada “ciência dura”, da qual não fazem parte nem mesmo a Administração, a Medicina, a Psicologia ou a Filosofia. Em última instância a matéria é formada, em Física, de átomos. Os átomos por sua vez são compostos por elétrons, prótons e nêutrons, sendo que a massa (matéria) de um elétron é ínfima e o que podemos conceber de matéria mesmo de um átomo se encontra em seu núcleo que tem próton e nêutron. Mas, a estrutura de um átomo, que é a base de qualquer corpo material, é composta basicamente de seu núcleo e o elétron que gira em torno do núcleo a uma distância muito grande se comparada com as dimensões deste mesmo núcleo. É algo semelhante ao que acontece entre o sol e os planetas que orbitam em torno dele. Então, o “tamanho” do átomo é dado pela órbita do(s) elétron(s) de sua camada externa e não reflete a quantidade de massa ou matéria que tem. Um átomo tem muito mais “espaço vazio” em seu interior do que matéria ou massa. E assim as coisas tangíveis são formadas, por muito, mas muito mesmo, mais espaço vazio do que massa ou matéria. O que nos dá a sensação de solidez é resultado do eletro magnetismo, ou seja, algo nada material e sim energético.

“ ... se o núcleo do átomo de hidrogênio fosse ampliado até o tamanho de uma bola de tênis, o elétron estaria proporcionalmente a uma distância de 2042,9 m, ou o equivalente a 17 campos de futebol ordenados um após o outro pelo lado do comprimento, considerando o comprimento máximo permitido (120 m)!"

Fábio Rodrigues, professor de química do CEFET/MG no campus de Timóteo/MG



“Se imaginarmos o núcleo do átomo como tendo o  tamanho de um feijão, o átomo terá o tamanho de um estádio, e os elétrons vão ser como as pulgas pequenas voando freneticamente em algum lugar ao redor das arquibancadas. Estamos, de fato, envoltos por vácuo, e a proporção de vácuo para a matéria é ditada pela massa dos elétrons.”


Talvez tenha ficado claro que o suposto materialismo é um grande equívoco, que aquilo que se pode tocar não é de fato matéria, mas sim um tipo de energia, como dizia Einstein e muitos místicos espiritualistas. Para mais informações sugerimos os filmes “Ponto de Mutação” e também “Quem somos nós”.

Juarez de Fausto Prestupa


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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Homeopatia – “A” Medicina

Sabe aquele “chazinho” que a vovó prepara? Ou então as garrafadas, os emplastros, canjas e semelhantes? Pois é, nós herdamos do conhecimento indígena, tido como “primitivo” e ignorante. Estes “remédios” caseiros se utilizam dos princípios ativos das plantas e por isso são chamados de naturais ou naturopatia. É a natureza (plantas e minerais) curando a própria natureza (a humanidade).

Na Idade Média o conhecimento milenar da Alquimia ganhou destaque e influenciou a Medicina da época, inclusive Paracelso. Na Alquimia existe um processo que se refere à extração do “espírito” das coisas, ou seja, à seleção do elemento vital e ativo com o objetivo de melhor aproveitá-lo. Em 1796 Samuel Hahnemann “cria” um tipo alternativo de Medicina, hoje conhecida por Homeopatia.



A Homeopatia é algo semelhante a uma fusão entre a naturopatia e a Alquimia. Nela se destacam os princípios ativos de suas fontes (plantas, minerais e outras fontes) e além disso se potencializam estes mesmos princípios. Ela “funciona” de forma semelhante às vacinas que inoculam no corpo humano um vírus atenuado ou inativo, “enganando” o corpo e fazendo assim que ele produza anticorpos contra aquele vírus que na verdade não está prejudicando a saúde da pessoa. Igualmente, a homeopatia age pelo princípio “similia similibus curantur” (semelhante pelo semelhante se cura) como proposto por Hipócrates (o “pai” da Medicina), ou seja, o tratamento se dá a partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o sintoma num indivíduo saudável.

Enquanto a alopatia (Medicina mais conhecida no ocidente) atua com “antídotos” (antitérmico, antibiótico, antiinflamatório, antialérgico, etc.) a homeopatia atua com os semelhantes. Enquanto a alopatia atua focando um determinado ponto específico da saúde (princípio da divisão do todo em partes) a Homeopatia atua no todo da pessoa, beneficiando as partes, como Hipócrates já preconizava há 2500 anos (estudar o doente e não a doença).

Muitas vezes um problema de saúde é conseqüência ou resultado de outra desordem anterior. Uma acidez estomacal, por exemplo, pode não ser curada apenas com antiácidos. Talvez esta acidez seja resultado de excesso de estresse, preocupação, nervosismo. E, mais ainda, este nervosismo pode ser resultado de uma educação excessivamente rígida. O antiácido removerá momentaneamente a acidez, mas deixará intactas suas origens. Já a Homeopatia atua tanto no aspecto físico da acidez quanto em suas diversas origens.



Enquanto a alopatia costuma ter suas seqüelas (cura uma coisa, mas pode prejudicar outra) a Homeopatia promove uma escalada constante e segura de saúde e harmonia orgânica, tanto física quanto psíquica. A ação da Homeopatia não depende de fé ou crença; ela não demora para agir, como muita gente pensa; ela não é fraca e sim extremamente potente. O resultado da Homeopatia, assim como na alopatia, depende do correto diagnóstico e correta prescrição. Desta forma, depende muito do terapeuta que irá avaliar a pessoa.

Em razão de anos pesquisando e fazendo uso da Homeopatia e de não ser terapeuta homeopata ouso afirmar que a Homeopatia age harmonizando problemas de saúde que trazemos em nosso DNA (de nossos ancestrais) e até mesmo pode atingir vidas passadas.
Os remédios homeopáticos geralmente são baratos, práticos de se administrar e via de regra são prescritos um de cada vez. As doses medicinais costumam ser apenas algumas gotas debaixo da língua. As crianças são as mais beneficiadas porque além da forma líquida (com álcool) também existe a forma dos remédios em glóbulos de açúcar que elas aceitam facilmente. As alergias dos pequeninos, por exemplo, são tratadas de forma simples e com resultados imediatos.

Hoje a Homeopatia é ensinada a preços acessíveis até mesmo em universidades federais, nos cursos de Medicina alopática, como é o caso da UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rey (campus Divinópolis-MG). Para fazer este curso e se formar terapeuta homeopata não é necessário ser médico alopata. O curso todo tem a duração de quatro anos, mas se o objetivo for apenas o conhecimento pessoal podem-se fazer somente os módulos iniciais, o que é muito recomendado a todos.




segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Religião do Futuro

Quando se fala em religião estamos habituados a buscar informações para que possamos entender na base das comparações. Então é comum querermos saber qual é o livro sagrado dela, quem é seu líder máximo, se é cristã, como ela chama seu Deus e como Ele é descrito. Outras curiosidades adicionais são acerca de como são os rituais e as práticas religiosas, se ela é monoteísta ou não, se acredita em reencarnação, se é “nova” ou antiga, etc.
Nos acostumamos a pensar nas religiões assim da mesma forma como nossa sociedade é dividida, com suas categorias sociais e econômicas. Existem três grandes ramos religiosos que são o cristianismo, o islamismo e hinduísmo. Consta que o cristianismo tem cerca de 2,21 bilhões de adeptos, o islamismo cerca de 1,63 bilhão e o hinduísmo 1,05 milhões. É interessante destacar que o número aproximado de ateus ou não religiosos é de 1,63 bilhões de pessoas, e o budismo tem cerca de 500 milhões de adeptos.
Mas, sabemos que o futuro de nossa sociedade será diferente considerando-se a atualidade. Este fato também será uma realidade quanto à espiritualidade, principalmente pelo fato de que a sociedade do futuro considerará a espiritualidade em todos os seus ramos de atividade, mais do que isso, será a consciência espiritual que guiará os destinos das pessoas, empresas, países e toda a humanidade.
Se hoje temos perseguições, lutas e confrontos por causa das religiões, se ontem tivemos guerras e carnificinas por diferenças religiosas, isso fará parte do passado triste da humanidade. A espiritualidade do futuro, como já é possível se divisar, será de harmonia, de ecumenismo, de união, compreensão e cooperação.



É possível que em respeito aos costumes, tradições, hábitos e práticas centenárias das variadas religiões, a religião do futuro se apresente de formas um pouco diferentes, adaptadas àquelas outras mais antigas. Mas, uma coisa é certa, se “na ponta” da história passada ela irá respeitar as origens, na “outra ponta” ela irá focar as Leis Cósmicas Universais por serem elas eternas, imutáveis e isentas de erros, equívocos e também não foram concebidas ou interpretadas pelo homem que é falível e imperfeito. A observação da ação destas Leis Universais na Criação, tal como é sugerida no Zen Budismo e diversas parábolas dos mestres, será uma forma para se “aferir” constantemente o nosso conhecimento e alinhamento com elas. O “livro da lei” será a própria Criação.
As Leis Cósmicas Universais podem ser estudadas, compreendidas e vividas didaticamente de uma, três, sete e doze formas principais, da mesma forma que estão distribuídas as letras hebraicas e os elementos astrológicos. A Cabala é uma boa forma de se estudar e conhecer estas Leis, mas a Astrologia nos fornece este conhecimento de forma muito mais acessível, clara, objetiva e prática. Mas, não se trata da Astrologia de “previsão do futuro”, do sensacionalismo e da falta de profundidade. Neste caso, trata-se da Astrologia que nos foi ensinada pelos guias espirituais de outrora, daqueles que vieram dos céus para instruir a humanidade desde os tempos primitivos até os dias de hoje, daquela Astrologia ensinada à Gilgamesh, aos egípcios e outros povos antigos.
Estamos falando da Astrologia iniciática, verdadeiramente esotérica, aquela que reflete as verdades cósmicas desde sua origem na Fonte Divina até a matéria mais densa. Falamos da Astrologia que nos ensina as Leis que regem a existência em todos os planos da Criação, Leis que são extremamente justas, corretas e irreparáveis porque são Perfeitas por serem a Vontade do Senhor.
A religião do futuro será total e absolutamente isenta de dogmas, doutrinas, preconceitos, proibições e julgamentos. Ela será voltada para o respeito ao livre-arbítrio, à orientação sobre a realidade das Leis Cósmicas em todos os planos e níveis e também sobre as conseqüências de não as seguir. Será uma religião de adultos, que respeita a inteligência e a natureza dos indivíduos. Não existirá mais intermediários divinizados, o que existirá serão professores orientadores apenas. O conceito de “pecado” será abolido porque é um equívoco que a humanidade criou. Também deixarão de ser apregoados os conceitos equivocados acerca do diabo, do inferno, do mal, das facilidades do Paraíso, das beneces do bem, da suposta “bondade” de Deus.
A religião do futuro será norteada pela luminosa e radiante Verdade Universal. A moral cederá espaço para a ética; a prática religiosa se estenderá para nossos lares, locais de trabalho, lazer e de convívio social. A vida, o trabalho, a mensagem e a obra de todos os grandes avatares (mestres espirituais) da história da humanidade serão reverenciados e servirão de referência. O que importará não será o conhecimento teórico desta religião, mas sim sua prática e isso ficará evidente na harmonia ou não da pessoa com a natureza, com a sociedade e com o cosmos. Esta religião do futuro na verdade não será uma nova religião, mas sim a humanidade adotará a religião eterna que é o verdadeiro caminho de religar o homem à sua Origem, o caminho de resgate da divindade humana perdida e do seu convívio harmônico com a Confederação dos Mundos. Esta religião caminhará rumo à ciência e a ciência caminhará rumo a esta religião, pois a verdade, a lógica, a ética, o respeito e a harmonia as reunirão. A Religião e a Ciência serão uma só, um só conhecimento e uma vida estelar.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Sociedade do Futuro

Esotericamente existem quatro ciclos básicos chamados de Eras: Era de Ouro, quando se inicia um período glorioso e fervilham as novas e melhores idéias e conceitos; Era de Prata, já com realizações ou planejamento para cristalização ou formatação das idéias luminosas anteriores; Era de Cobre, quando então a humanidade desfruta plenamente o que de melhor este ciclo de Eras pode oferecer; e, finalmente, a Era de Ferro, quando a humanidade passa a desejar um novo início mais radiante, mais livre, mais justo, mais espiritualizado ainda do que aquele que finda. O final de um ciclo apesar de parecer problemático significa o máximo e melhor que a humanidade conseguiu conceber e realizar e, ainda, prepara o surgimento de um novo ciclo ainda melhor.



A Política futura será conduzida por pessoas com maior nível de consciência, pessoas que assumirão o compromisso espiritual de administrar rumo à evolução e harmonia. Os futuros governantes serão abnegados, dispostos a doar suas vidas pessoais pelo bem comum, ouvindo realmente as necessidades da população. A hierarquia sempre existirá para o bem da organização e distribuição de responsabilidades, mas não será empecilho para a participação popular que será incentivada utilizando-se tecnologia.

A Sociedade do futuro se pautará pela ética.  Os valores sociais caminharão por verdades eternas e comuns a todos os humanos de todos os tempos e todos os lugares. As classes sociais serão distintas por nível de consciência e qualidade de colaboração social. A Cidadania será a bandeira que irá pairar sobre a sociedade, norteando as ações cotidianas mais simples. O altruísmo e o amor fraternal serão uma realidade constante nas relações e realizações sociais.

Na Economia a principal moeda será o bem que se pode fazer aos outros, a alegria proporcionada aos demais, a harmonia que uma ação poderá gerar, o benefício que se pode oferecer. As trocas não serão de dinheiro e bens, mas sim de facilidades, alegrias, prazer, satisfação, simpatia, gentileza, harmonia, saúde. As pessoas terão os bens que necessitarem para viver em paz, nem mais, nem menos. Cada um cuidará que nada falte aos demais.

O Trabalho do futuro visará o bem estar coletivo e o cumprimento do sentido de vida de cada pessoa, a contribuição que cada um deve dar para a sociedade. O que norteará as ações será a missão de cada pessoa para com a sociedade, para com seus semelhantes.

No futuro o ser humano terá certeza que também é um componente da Natureza e que toda ação física no planeta tem conseqüências que devem ser consideradas e direcionadas para a manutenção da vida. Haverá um maior nível de consciência quanto ao consumo de bens industriais, exploração de riquezas naturais, produção e destinação de resíduos, trato com os animais, preservação do meio-ambiente e uso de energias alternativas e ecológicas. A vida em sociedade contemplará maior integração com a natureza. O homem passará a perceber o alimento como promotor de sua saúde e a natureza como fonte de recursos para se recobrar a harmonia orgânica e psíquica.


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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Amor como fonte do Mal

O amor é pregado por todas as religiões de todos os tempos, mas a humanidade insensata o tornou fonte do mal. Sabe-se que o bem e o mal não existem, assim como não existe um “deus” bonzinho e um “diabo” malzinho, os dois são lados de uma mesma moeda criada pelo homem e não uma verdade cósmica.

Quando se fala em amor só se pensa em atos e feitos agradáveis e benéficos. Mas, já vimos nos noticiários manchetes afirmando que ex-marido matou por amor, matou por ciúmes, ou então que tal religião matou pagão por amor a seu deus, ou, ainda, que tal torcedor matou ou maltratou outro por amor ao seu time preferido.

Nossa sociedade confundiu o amor com a posse e até mesmo com a noção de absolutismo, de que aquilo que “amamos” é a única verdade justa e todos devem forçosamente aceitá-la. Assim surgiram guerras, perseguições, anátemas, tribunais de exceção, execuções, etc.

É Vênus que rege a beleza, a alegria, as festas, o prazer, a mulher, o dinheiro, a satisfação e o conforto. A estrela Vênus era venerada na Antiga Mesopotâmia como Astarte, Lilith ou Ísis. Era a deusa maior inclusive para os egípcios que lhe construíram pirâmides como culto e reverência. 

O desejo de posse humano não assumido transferiu para a figura da mulher, do prazer e do dinheiro a “culpa” por assassinatos, maltratos, perseguições, etc. Desta forma a mulher passou a ser a “culpada” pelo chamado “pecado original”, foi tida e morta como bruxa. Afinal, a mulher concentra em si o que há de mais significativo em termos de Vênus: beleza, alegria, prazer e festividade.



A humanidade patriarcal machista vergonhosamente transformou a venusiana Lilith (ou Astarte, Ísis, Inanna, Ishtar, Madalena), deusa da alegria, das manifestações e representações do amor, em um terrível demônio. Por absoluta falta de hombridade, sinceridade consigo mesma, a humanidade convenientemente transferiu a responsabilidade de seu desejo de posse para os símbolos deste desejo. Foi uma atitude imatura, pensou-se que negando e perseguindo o desejado se extinguia o real problema que é o desejo de posse em si.

O desejo de posse esconde o equívoco de eternização, de buscar manter eternamente o prazer e as chamadas “coisas boas” da vida. O grande erro e fonte de muitos sofrimentos é a falta de compreensão e de maturidade quanto à realidade de constante movimento da vida e dos fatos. Por mais que gostemos do dia a noite é necessária para o devido descanso e revitalização, por mais que gostemos das férias o trabalho é essencial para nosso convívio social, por mais que gostemos do doce o salgado é essencial para nossa saúde, por mais que gostemos do verão é necessário que ocorram as demais estações para a manutenção da vida no planeta, por mais machões que os homens sejam eles precisam ter também um pouco do hormônio feminino em seu metabolismo.

Tudo está em constante movimento, tudo está vivo e é mutável. Não existe algo que seja fixo, morto, imutável, seguro, definitivo. A Criação está em constante desenvolvimento e evolução. Resistir às mudanças é sofrer e fazer outras pessoas sofrerem.


É importante não transferirmos para outros o medo que temos de nossas fraquezas e corrigir de vez o grande erro que foi perpetuado contra as mulheres, contra o prazer, contra o amor, contra Vênus, contra Lilith. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Roda das Emoções e o centro da harmonia

A emoção é algo típico de qualquer ser vivo, mesmo os tidos como não inteligentes. Elas são os estados psíquicos que apresentamos diariamente. Alegria, raiva, tristeza, e frieza são emoções. Devem ser distinguidas dos sentimentos. Sentimentos são estados psíquicos perenes, constantes, que não variam. O amor, a amizade, o ódio ou a melancolia, por exemplo, são sentimentos. Independentemente de você estar alegre ou triste com a pessoa amada, o amor sempre está lá, como “pano de fundo”. O mesmo acontece com a amizade. O ódio é imune a qualquer estímulo positivo, harmônico, ou positivamente afetivo. A diferença entre emoção e sentimento é semelhante à que existe entre moral e ética.
Mas, as emoções jogam nossas almas para cima, para baixo ou para os lados constantemente. Elas não se sustentam ou permanecem por muito tempo. Por isso a alegria é passageira, assim como sua irmã a tristeza. As emoções oscilam, pois esta é sua natureza. Os picos emocionais obrigatoriamente se alternam. É a chamada Lei do Pêndulo conhecida no Hermetismo.
Estas mesmas emoções é que nos ligam à chamada Roda de Sansara, ou Roda das Reencarnações. As reencarnações existem justamente para que aprendamos, para que com as diversas experiências de vida vivamos posições opostas de uma mesma situação e assim possamos compreender a verdade que existe além dos extremos.



Um grande mestre ensinou que devemos ser como a roda da bicicleta que apesar dos pneus estarem em grande movimento seu centro permanece sempre sereno e com um movimento muito menos agitado. Ou seja, ele ensina que não devemos nos deixar levar pela agitação das emoções, mas sim nos centrar no sentimento equilibrante. É importante perceber que devemos sim ter as emoções, pois são elas que nos propiciam os ensinamentos tão essenciais para a evolução de nossas almas. O que não pode ocorrer é deixarmos as emoções determinar nossas ações, julgamentos e conduta.
Quando ocorre a direção de nossas vidas pelas nossas emoções o ciclo de reencarnação permanece inalterado, as experiências voltam e voltam a acontecer até que se perceba a verdade além dos extremos, aquela que nos fala da verdade e da sabedoria da situação em si, independentemente de se ser agente ou sujeito.
É exatamente a compreensão desta verdade ou sabedoria que existe por trás das emoções que nos proporciona luz, consciência. É desta forma que a pessoa vai despertando a consciência lentamente, paulatinamente, experiência por experiência, descobrindo pequenas parcelas de verdade ocultas em suas vivências mais simples e corriqueiras da vida. É assim que também pouco a pouco a pessoa vai se livrando da necessidade da recorrência e com isso da chamada Roda de Sansara ou dos renascimentos.
Uma representação romanceada deste ensinamento é encontrada na renomada obra de Gabriel García Marques intitulada “Cem Anos de Solidão”, considerada a segunda maior obra da literatura latinoamericana, ficando atrás somente de Don Quixote. Outra representação deste importante ensinamento pode ver encontrada no filme “E a Vida Continua”. Estas representações não contém todo o ensinamento em si, mas caminham dentro do tema e ilustram parcialmente o que devemos compreender sobre a razão da vida, dos renascimentos e dos relacionamentos de paixão é ódio.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

O “não” não existe!

O “não” não existe!

É claro que o “não existe”, você acaba de escrevê-lo!, afirmaria qualquer leitor.
Quanto mais resumido o título de uma matéria melhor, mas isso muitas vezes prejudica a comunicação perfeita. O que tentamos dizer é que no universo, tanto físico quanto espiritual, só existe a afirmação, o “sim”. Afirmar que o “não” não existe, ou seja, negar a negativa, é afirmar que só existe o sim.
Não existe um ser oposto a Deus, não existe o zero grau kelvin, não existe uma fonte de frio ou uma fonte de trevas. Até mesmo a mais cética ciência acadêmica só trabalha com afirmações, nela não existe afirmação de que algo não existe (no máximo ela afirmará que o resultado de sua pesquisa não obteve provas da existência de algo, mas jamais poderá afirmar que este algo não existe).
A negação é uma criação humana recente na história. Até mesmo o número zero não existia inicialmente, ele foi “inventado” pelos indianos por volta do ano 200 a.C., mas só foi incluído na Matemática humana há 1.300 anos. Para se ter uma idéia, o número zero só começou a ser utilizado na Europa na Idade Média, quando aquele continente era considerado “o centro do mundo civilizado”.
Esotericamente sabe-se que o universo é afirmativo, positivo e que vibra somente pelo amor, pela verdade e pela justiça. Desta forma, algo criado pelo homem precisa de muita força concentrada para existir e mais força para que se mantenha assim. Ou seja, uma negativa é algo que não é sustentável por si mesma e exige grande esforço, concentração e energia de algum ou alguns humanos para que nasça e se mantenha “viva”. Sendo assim, quem cria e mantém uma negação perde tempo, energia e esforço para sustentar algo que não tem futuro.
A pessoa sábia compreende então que é muito melhor dedicar sua vida com afirmações, apoiando, incentivando e assumindo afirmativas, jamais se envolvendo com negativas. Esta é uma forma simples de começar a se alinhar com as Leis Universais presentes em nossas vidas práticas.
De que adianta lutar contra algo ou alguém? O que se ganha destruindo uma pessoa ou um trabalho? É muito mais construtivo, esperto e vantajoso unir forças a favor de algo ou alguém, pois assim se está construindo algo e não destruindo algo para então depois tentar construir algo. Fora o fato de que é muito difícil se trocar algo por nada.
Acreditar e investir na negação é o caminho da frustração, da desarmonia, do desamor, do sofrimento e do isolamento. A afirmação e o amor une as pessoas magneticamente, como uma verdadeira “cola” ou “cimento”, ao passo que com suas ausências as coisas e pessoas não têm “liga”, se fragmentam facilmente, desmoronando estruturas que podem ter custado muito tempo, esforço e energia de muitos.




Por isso o ideal é não se posicionar contra nada nem ninguém na vida, pelo contrário, abraçar causas positivas, que contribuam para o bem geral e nelas focar esforços, tempo e energia, somando contribuições. Quando um ideal é nobre fica mais fácil conseguir apoios e a manutenção do mesmo. Mas, deve-se lembrar que nada “cai do céu”, tudo na vida exige empenho. Então, para se atingir o objetivo com nossos esforços são necessários o devido conhecimento profundo sobre o assunto ou questão e um planejamento adequado, realizado com calma, paciência, método e disciplina. Assim se garante o sucesso de algo na vida.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Movimentos sociais identificados pela Astrologia


Estamos na Lua Cheia e ela é sempre uma oposição dos chamados "luminares" (Sol e Lua) e sempre traz agitação psíquica a todos.
Na última sexta-feira ocorreu o Solstício de Inverno (no hemisfério sul) e na segunda-feira ocorreu uma conjunção entre a Lua e Plutão retrógrado no signo de Capricórnio, esta conjunção estabelecendo uma oposição com outra conjunção, esta entre Sol e Júpiter, no signo de Câncer. Os aspectos astrológicos são sentidos gradualmente, vão aumentando, tem seu ápice e depois vão diminuindo.
A Lua sempre é, em Astrologia, o astro que determina quando as coisas de fato acontecem. Isso ocorre porque ela não só é o astro mais rápido do céu como também é a regente de tudo que acontece no plano emocional e também físico. Mais ainda, este aspecto aconteceu dois dias após o Solstício de inverno (para o hemisfério sul), data que misticamente se abrem portais e canais cósmicos.



A Lua em Capricórnio está em exílio, fraca, e fragiliza as estruturas governamentais e administrativas em favor da massa, dos mais simples e necessitados. Sua conjunção com Plutão retrógrado informa que este é o momento (Lua) de grandes e profundas transformações (Plutão) nas questões políticas e administrativas (Capricórnio).
Esta indicação fica mais evidente com a oposição (desafio) que a Lua estabelece com o Sol e Júpiter. Estes dois planetas são os dois grandes benfeitores zodiacais, trazem sorte, felicidade, realização, harmonia, felicidade, saúde, justiça e amor. O fato de eles estarem no signo de Câncer, regência da Lua, informa que estas vibrações (deles) estão partindo da regência lunar, ou seja, da camada mais simples, humilde e necessitada. Esta oposição então nos indica que se trata de um poderoso desafio para os governantes quanto ao atendimento da população, são reivindicações mais do que justas (tanto Sol quanto Júpiter traz justiça). No caso o povo representado pelos manifestantes se expõe de forma frágil e sujeito às agressões (Lua em exílio, no frio e difícil signo de Capricórnio).
O momento traz profundas reflexões interiores que dizem respeito ao futuro e ao destino de cada um de nós. Estas reflexões também se apresentam externamente na forma de manifestações e apoios a movimentos sociais. Ou seja, partem do interior de nossas almas, florescem no seio da família, ganham adesão de grupos e acabam sendo manifestadas coletivamente nas ruas por muitos de nós.
O Eixo onde sobrecai estas oposições é o Eixo da Estrutura e da Organização da Vida, pois abriga tanto Câncer que rege as famílias e tradições ou povos e também Capricórnio, que rege os governos e os destinos futuros de culturas e grupos de pessoas. Ou seja, é de se esperar que o aspecto repercuta a partir de agora com as "reverberações" de mudanças de paradigmas, de melhor atenção às questões populares e de nossa necessidade interior de justiça, liberdade, reconhecimento, saúde, verdade e respeito.

Como diz a música: “Nada do que foi será, do jeito que já foi um dia ...”


* Visite nosso site: Academia Ciência Estelar!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Os movimentos sociais e o esoterismo

Os movimentos sociais e o esoterismo

Ao ler o título deste artigo a pessoa pode logo se perguntar: “Mas, o que o esoterismo tem a ver com os movimentos sociais?” Tudo! Absolutamente tudo.

Em diversos artigos já afirmamos anteriormente que o verdadeiro esoterismo não está nos livros, dentro de templos ou escolas, mas sim na vida cotidiana de todos nós. Esoterismo é vivência, sentimentos, compreensão.

A despeito do ceticismo de grande parte da população o fato é que estamos vivendo um momento de profundas mudanças de antigos paradigmas, hábitos, costumes, práticas que não eram antes questionadas. Trata-se de um processo evolutivo que acontece com as massas e reflete a mudança de consciência geral.

Para muitos os tempos atuais estão piores, mas na verdade os problemas sempre existiram, a diferença é que agora são divulgados, conhecidos e ocorrem em uma escala maior visto o aumento da população e da economia. Sempre existiram favorecimentos, ganância, mortes, violência, pedofilia, etc.



Temos o privilégio de sermos testemunhas históricas de uma grande mudança da humanidade. Esta mudança surge de dentro de todos nós na forma de uma grande, profunda e inevitável insatisfação. Mas, esta insatisfação não aparece com um motivo claro, evidente, um foco específico. Então as pessoas começam a “procurar culpados” em todos os lugares, que possam ser responsabilidades por seu sentimento de infelicidade, de insatisfação e de frustração. Os primeiros “escolhidos” são os familiares. Depois a insatisfação tende a atingir o universo profissional e os chefes em geral, pois se entende que eles deveriam resolver todas as questões. Chega um momento em que se questionam os líderes políticos em geral.

Na verdade a insatisfação e a frustração afeta a todos nós, desde o mais simples popular até o mais elevado dos cidadãos de uma nação. É importante observar que os movimentos sociais ocorrem no âmbito municipal, estadual, nacional e também internacional. Este é o momento que toda a humanidade passa, capa povo vivencia a seu modo, elege as questões que julga ser a fonte da insatisfação, mas trata-se de uma questão antropológica, que talvez transcenda a questão sociológica.

O tempo do patriarcado está no fim, já não é mais tempo para gurus e santos místicos que dizem o que devemos fazer. Já não é mais tempo dos salvadores da pátria e dos heróis. Não haverá mais um líder para conduzir a massa rumo à terra prometida, à felicidade e à paz. Isso fica claro quando se procura um líder dos movimentos sociais e existe uma grande dificuldade ou mesmo impossibilidade de encontrá-lo.

A grande liderança desta nova era é a consciência, a verdade, a justiça. Mas, muito além da verdade ou justiça social, esta liderança que surge diz respeito à verdade interior, ao conceito pessoal de justiça e correção aos quais cada um de nós deve abrir espaço. São as pessoas, na intimidade de suas vidas particulares, que devem mudar hábitos e valores.

Aonde esta insatisfação chegará? Bem, a sabedoria esotérica nos assinala que o objetivo desta insatisfação é o próprio indivíduo. Ele deve parar de projetar para fora de si a responsabilidade de suas insatisfações, parar de exigir uma atenção especial como uma criança. Quando exigimos da família direitos, atenção especial e flexibilidade nas responsabilidades estamos agindo com imaturidade. Quando temos este tipo de comportamento na sociedade indiretamente estamos exigindo privilégios especiais e um comportamento patriarcal dos governos. Ora, nenhum governo deve privilegiar quem quer que seja, todos devem ser iguais, ter seus direitos e também deveres e todos devem contribuir para o bem geral, ninguém pode se escusar disso.

A reforma que a humanidade precisa e que ocorrerá de uma forma ou outra é a reforma pessoal e interna, de valores, princípios, prioridades, conceitos e práticas. Devemos nos abrir para a maturidade e a consciência de que as vidas de todos nós estão interligadas e por isso o momento é de consciência individual e social.


Sejam todos bem-vindos à Era de Aquário!


Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?

  Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?   Com mais de 40 anos de exercício profissional, percebi que é comum as pessoas não saberem...