quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Sociedade do Futuro

Esotericamente existem quatro ciclos básicos chamados de Eras: Era de Ouro, quando se inicia um período glorioso e fervilham as novas e melhores idéias e conceitos; Era de Prata, já com realizações ou planejamento para cristalização ou formatação das idéias luminosas anteriores; Era de Cobre, quando então a humanidade desfruta plenamente o que de melhor este ciclo de Eras pode oferecer; e, finalmente, a Era de Ferro, quando a humanidade passa a desejar um novo início mais radiante, mais livre, mais justo, mais espiritualizado ainda do que aquele que finda. O final de um ciclo apesar de parecer problemático significa o máximo e melhor que a humanidade conseguiu conceber e realizar e, ainda, prepara o surgimento de um novo ciclo ainda melhor.



A Política futura será conduzida por pessoas com maior nível de consciência, pessoas que assumirão o compromisso espiritual de administrar rumo à evolução e harmonia. Os futuros governantes serão abnegados, dispostos a doar suas vidas pessoais pelo bem comum, ouvindo realmente as necessidades da população. A hierarquia sempre existirá para o bem da organização e distribuição de responsabilidades, mas não será empecilho para a participação popular que será incentivada utilizando-se tecnologia.

A Sociedade do futuro se pautará pela ética.  Os valores sociais caminharão por verdades eternas e comuns a todos os humanos de todos os tempos e todos os lugares. As classes sociais serão distintas por nível de consciência e qualidade de colaboração social. A Cidadania será a bandeira que irá pairar sobre a sociedade, norteando as ações cotidianas mais simples. O altruísmo e o amor fraternal serão uma realidade constante nas relações e realizações sociais.

Na Economia a principal moeda será o bem que se pode fazer aos outros, a alegria proporcionada aos demais, a harmonia que uma ação poderá gerar, o benefício que se pode oferecer. As trocas não serão de dinheiro e bens, mas sim de facilidades, alegrias, prazer, satisfação, simpatia, gentileza, harmonia, saúde. As pessoas terão os bens que necessitarem para viver em paz, nem mais, nem menos. Cada um cuidará que nada falte aos demais.

O Trabalho do futuro visará o bem estar coletivo e o cumprimento do sentido de vida de cada pessoa, a contribuição que cada um deve dar para a sociedade. O que norteará as ações será a missão de cada pessoa para com a sociedade, para com seus semelhantes.

No futuro o ser humano terá certeza que também é um componente da Natureza e que toda ação física no planeta tem conseqüências que devem ser consideradas e direcionadas para a manutenção da vida. Haverá um maior nível de consciência quanto ao consumo de bens industriais, exploração de riquezas naturais, produção e destinação de resíduos, trato com os animais, preservação do meio-ambiente e uso de energias alternativas e ecológicas. A vida em sociedade contemplará maior integração com a natureza. O homem passará a perceber o alimento como promotor de sua saúde e a natureza como fonte de recursos para se recobrar a harmonia orgânica e psíquica.


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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Amor como fonte do Mal

O amor é pregado por todas as religiões de todos os tempos, mas a humanidade insensata o tornou fonte do mal. Sabe-se que o bem e o mal não existem, assim como não existe um “deus” bonzinho e um “diabo” malzinho, os dois são lados de uma mesma moeda criada pelo homem e não uma verdade cósmica.

Quando se fala em amor só se pensa em atos e feitos agradáveis e benéficos. Mas, já vimos nos noticiários manchetes afirmando que ex-marido matou por amor, matou por ciúmes, ou então que tal religião matou pagão por amor a seu deus, ou, ainda, que tal torcedor matou ou maltratou outro por amor ao seu time preferido.

Nossa sociedade confundiu o amor com a posse e até mesmo com a noção de absolutismo, de que aquilo que “amamos” é a única verdade justa e todos devem forçosamente aceitá-la. Assim surgiram guerras, perseguições, anátemas, tribunais de exceção, execuções, etc.

É Vênus que rege a beleza, a alegria, as festas, o prazer, a mulher, o dinheiro, a satisfação e o conforto. A estrela Vênus era venerada na Antiga Mesopotâmia como Astarte, Lilith ou Ísis. Era a deusa maior inclusive para os egípcios que lhe construíram pirâmides como culto e reverência. 

O desejo de posse humano não assumido transferiu para a figura da mulher, do prazer e do dinheiro a “culpa” por assassinatos, maltratos, perseguições, etc. Desta forma a mulher passou a ser a “culpada” pelo chamado “pecado original”, foi tida e morta como bruxa. Afinal, a mulher concentra em si o que há de mais significativo em termos de Vênus: beleza, alegria, prazer e festividade.



A humanidade patriarcal machista vergonhosamente transformou a venusiana Lilith (ou Astarte, Ísis, Inanna, Ishtar, Madalena), deusa da alegria, das manifestações e representações do amor, em um terrível demônio. Por absoluta falta de hombridade, sinceridade consigo mesma, a humanidade convenientemente transferiu a responsabilidade de seu desejo de posse para os símbolos deste desejo. Foi uma atitude imatura, pensou-se que negando e perseguindo o desejado se extinguia o real problema que é o desejo de posse em si.

O desejo de posse esconde o equívoco de eternização, de buscar manter eternamente o prazer e as chamadas “coisas boas” da vida. O grande erro e fonte de muitos sofrimentos é a falta de compreensão e de maturidade quanto à realidade de constante movimento da vida e dos fatos. Por mais que gostemos do dia a noite é necessária para o devido descanso e revitalização, por mais que gostemos das férias o trabalho é essencial para nosso convívio social, por mais que gostemos do doce o salgado é essencial para nossa saúde, por mais que gostemos do verão é necessário que ocorram as demais estações para a manutenção da vida no planeta, por mais machões que os homens sejam eles precisam ter também um pouco do hormônio feminino em seu metabolismo.

Tudo está em constante movimento, tudo está vivo e é mutável. Não existe algo que seja fixo, morto, imutável, seguro, definitivo. A Criação está em constante desenvolvimento e evolução. Resistir às mudanças é sofrer e fazer outras pessoas sofrerem.


É importante não transferirmos para outros o medo que temos de nossas fraquezas e corrigir de vez o grande erro que foi perpetuado contra as mulheres, contra o prazer, contra o amor, contra Vênus, contra Lilith. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Roda das Emoções e o centro da harmonia

A emoção é algo típico de qualquer ser vivo, mesmo os tidos como não inteligentes. Elas são os estados psíquicos que apresentamos diariamente. Alegria, raiva, tristeza, e frieza são emoções. Devem ser distinguidas dos sentimentos. Sentimentos são estados psíquicos perenes, constantes, que não variam. O amor, a amizade, o ódio ou a melancolia, por exemplo, são sentimentos. Independentemente de você estar alegre ou triste com a pessoa amada, o amor sempre está lá, como “pano de fundo”. O mesmo acontece com a amizade. O ódio é imune a qualquer estímulo positivo, harmônico, ou positivamente afetivo. A diferença entre emoção e sentimento é semelhante à que existe entre moral e ética.
Mas, as emoções jogam nossas almas para cima, para baixo ou para os lados constantemente. Elas não se sustentam ou permanecem por muito tempo. Por isso a alegria é passageira, assim como sua irmã a tristeza. As emoções oscilam, pois esta é sua natureza. Os picos emocionais obrigatoriamente se alternam. É a chamada Lei do Pêndulo conhecida no Hermetismo.
Estas mesmas emoções é que nos ligam à chamada Roda de Sansara, ou Roda das Reencarnações. As reencarnações existem justamente para que aprendamos, para que com as diversas experiências de vida vivamos posições opostas de uma mesma situação e assim possamos compreender a verdade que existe além dos extremos.



Um grande mestre ensinou que devemos ser como a roda da bicicleta que apesar dos pneus estarem em grande movimento seu centro permanece sempre sereno e com um movimento muito menos agitado. Ou seja, ele ensina que não devemos nos deixar levar pela agitação das emoções, mas sim nos centrar no sentimento equilibrante. É importante perceber que devemos sim ter as emoções, pois são elas que nos propiciam os ensinamentos tão essenciais para a evolução de nossas almas. O que não pode ocorrer é deixarmos as emoções determinar nossas ações, julgamentos e conduta.
Quando ocorre a direção de nossas vidas pelas nossas emoções o ciclo de reencarnação permanece inalterado, as experiências voltam e voltam a acontecer até que se perceba a verdade além dos extremos, aquela que nos fala da verdade e da sabedoria da situação em si, independentemente de se ser agente ou sujeito.
É exatamente a compreensão desta verdade ou sabedoria que existe por trás das emoções que nos proporciona luz, consciência. É desta forma que a pessoa vai despertando a consciência lentamente, paulatinamente, experiência por experiência, descobrindo pequenas parcelas de verdade ocultas em suas vivências mais simples e corriqueiras da vida. É assim que também pouco a pouco a pessoa vai se livrando da necessidade da recorrência e com isso da chamada Roda de Sansara ou dos renascimentos.
Uma representação romanceada deste ensinamento é encontrada na renomada obra de Gabriel García Marques intitulada “Cem Anos de Solidão”, considerada a segunda maior obra da literatura latinoamericana, ficando atrás somente de Don Quixote. Outra representação deste importante ensinamento pode ver encontrada no filme “E a Vida Continua”. Estas representações não contém todo o ensinamento em si, mas caminham dentro do tema e ilustram parcialmente o que devemos compreender sobre a razão da vida, dos renascimentos e dos relacionamentos de paixão é ódio.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

O “não” não existe!

O “não” não existe!

É claro que o “não existe”, você acaba de escrevê-lo!, afirmaria qualquer leitor.
Quanto mais resumido o título de uma matéria melhor, mas isso muitas vezes prejudica a comunicação perfeita. O que tentamos dizer é que no universo, tanto físico quanto espiritual, só existe a afirmação, o “sim”. Afirmar que o “não” não existe, ou seja, negar a negativa, é afirmar que só existe o sim.
Não existe um ser oposto a Deus, não existe o zero grau kelvin, não existe uma fonte de frio ou uma fonte de trevas. Até mesmo a mais cética ciência acadêmica só trabalha com afirmações, nela não existe afirmação de que algo não existe (no máximo ela afirmará que o resultado de sua pesquisa não obteve provas da existência de algo, mas jamais poderá afirmar que este algo não existe).
A negação é uma criação humana recente na história. Até mesmo o número zero não existia inicialmente, ele foi “inventado” pelos indianos por volta do ano 200 a.C., mas só foi incluído na Matemática humana há 1.300 anos. Para se ter uma idéia, o número zero só começou a ser utilizado na Europa na Idade Média, quando aquele continente era considerado “o centro do mundo civilizado”.
Esotericamente sabe-se que o universo é afirmativo, positivo e que vibra somente pelo amor, pela verdade e pela justiça. Desta forma, algo criado pelo homem precisa de muita força concentrada para existir e mais força para que se mantenha assim. Ou seja, uma negativa é algo que não é sustentável por si mesma e exige grande esforço, concentração e energia de algum ou alguns humanos para que nasça e se mantenha “viva”. Sendo assim, quem cria e mantém uma negação perde tempo, energia e esforço para sustentar algo que não tem futuro.
A pessoa sábia compreende então que é muito melhor dedicar sua vida com afirmações, apoiando, incentivando e assumindo afirmativas, jamais se envolvendo com negativas. Esta é uma forma simples de começar a se alinhar com as Leis Universais presentes em nossas vidas práticas.
De que adianta lutar contra algo ou alguém? O que se ganha destruindo uma pessoa ou um trabalho? É muito mais construtivo, esperto e vantajoso unir forças a favor de algo ou alguém, pois assim se está construindo algo e não destruindo algo para então depois tentar construir algo. Fora o fato de que é muito difícil se trocar algo por nada.
Acreditar e investir na negação é o caminho da frustração, da desarmonia, do desamor, do sofrimento e do isolamento. A afirmação e o amor une as pessoas magneticamente, como uma verdadeira “cola” ou “cimento”, ao passo que com suas ausências as coisas e pessoas não têm “liga”, se fragmentam facilmente, desmoronando estruturas que podem ter custado muito tempo, esforço e energia de muitos.




Por isso o ideal é não se posicionar contra nada nem ninguém na vida, pelo contrário, abraçar causas positivas, que contribuam para o bem geral e nelas focar esforços, tempo e energia, somando contribuições. Quando um ideal é nobre fica mais fácil conseguir apoios e a manutenção do mesmo. Mas, deve-se lembrar que nada “cai do céu”, tudo na vida exige empenho. Então, para se atingir o objetivo com nossos esforços são necessários o devido conhecimento profundo sobre o assunto ou questão e um planejamento adequado, realizado com calma, paciência, método e disciplina. Assim se garante o sucesso de algo na vida.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Movimentos sociais identificados pela Astrologia


Estamos na Lua Cheia e ela é sempre uma oposição dos chamados "luminares" (Sol e Lua) e sempre traz agitação psíquica a todos.
Na última sexta-feira ocorreu o Solstício de Inverno (no hemisfério sul) e na segunda-feira ocorreu uma conjunção entre a Lua e Plutão retrógrado no signo de Capricórnio, esta conjunção estabelecendo uma oposição com outra conjunção, esta entre Sol e Júpiter, no signo de Câncer. Os aspectos astrológicos são sentidos gradualmente, vão aumentando, tem seu ápice e depois vão diminuindo.
A Lua sempre é, em Astrologia, o astro que determina quando as coisas de fato acontecem. Isso ocorre porque ela não só é o astro mais rápido do céu como também é a regente de tudo que acontece no plano emocional e também físico. Mais ainda, este aspecto aconteceu dois dias após o Solstício de inverno (para o hemisfério sul), data que misticamente se abrem portais e canais cósmicos.



A Lua em Capricórnio está em exílio, fraca, e fragiliza as estruturas governamentais e administrativas em favor da massa, dos mais simples e necessitados. Sua conjunção com Plutão retrógrado informa que este é o momento (Lua) de grandes e profundas transformações (Plutão) nas questões políticas e administrativas (Capricórnio).
Esta indicação fica mais evidente com a oposição (desafio) que a Lua estabelece com o Sol e Júpiter. Estes dois planetas são os dois grandes benfeitores zodiacais, trazem sorte, felicidade, realização, harmonia, felicidade, saúde, justiça e amor. O fato de eles estarem no signo de Câncer, regência da Lua, informa que estas vibrações (deles) estão partindo da regência lunar, ou seja, da camada mais simples, humilde e necessitada. Esta oposição então nos indica que se trata de um poderoso desafio para os governantes quanto ao atendimento da população, são reivindicações mais do que justas (tanto Sol quanto Júpiter traz justiça). No caso o povo representado pelos manifestantes se expõe de forma frágil e sujeito às agressões (Lua em exílio, no frio e difícil signo de Capricórnio).
O momento traz profundas reflexões interiores que dizem respeito ao futuro e ao destino de cada um de nós. Estas reflexões também se apresentam externamente na forma de manifestações e apoios a movimentos sociais. Ou seja, partem do interior de nossas almas, florescem no seio da família, ganham adesão de grupos e acabam sendo manifestadas coletivamente nas ruas por muitos de nós.
O Eixo onde sobrecai estas oposições é o Eixo da Estrutura e da Organização da Vida, pois abriga tanto Câncer que rege as famílias e tradições ou povos e também Capricórnio, que rege os governos e os destinos futuros de culturas e grupos de pessoas. Ou seja, é de se esperar que o aspecto repercuta a partir de agora com as "reverberações" de mudanças de paradigmas, de melhor atenção às questões populares e de nossa necessidade interior de justiça, liberdade, reconhecimento, saúde, verdade e respeito.

Como diz a música: “Nada do que foi será, do jeito que já foi um dia ...”


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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Os movimentos sociais e o esoterismo

Os movimentos sociais e o esoterismo

Ao ler o título deste artigo a pessoa pode logo se perguntar: “Mas, o que o esoterismo tem a ver com os movimentos sociais?” Tudo! Absolutamente tudo.

Em diversos artigos já afirmamos anteriormente que o verdadeiro esoterismo não está nos livros, dentro de templos ou escolas, mas sim na vida cotidiana de todos nós. Esoterismo é vivência, sentimentos, compreensão.

A despeito do ceticismo de grande parte da população o fato é que estamos vivendo um momento de profundas mudanças de antigos paradigmas, hábitos, costumes, práticas que não eram antes questionadas. Trata-se de um processo evolutivo que acontece com as massas e reflete a mudança de consciência geral.

Para muitos os tempos atuais estão piores, mas na verdade os problemas sempre existiram, a diferença é que agora são divulgados, conhecidos e ocorrem em uma escala maior visto o aumento da população e da economia. Sempre existiram favorecimentos, ganância, mortes, violência, pedofilia, etc.



Temos o privilégio de sermos testemunhas históricas de uma grande mudança da humanidade. Esta mudança surge de dentro de todos nós na forma de uma grande, profunda e inevitável insatisfação. Mas, esta insatisfação não aparece com um motivo claro, evidente, um foco específico. Então as pessoas começam a “procurar culpados” em todos os lugares, que possam ser responsabilidades por seu sentimento de infelicidade, de insatisfação e de frustração. Os primeiros “escolhidos” são os familiares. Depois a insatisfação tende a atingir o universo profissional e os chefes em geral, pois se entende que eles deveriam resolver todas as questões. Chega um momento em que se questionam os líderes políticos em geral.

Na verdade a insatisfação e a frustração afeta a todos nós, desde o mais simples popular até o mais elevado dos cidadãos de uma nação. É importante observar que os movimentos sociais ocorrem no âmbito municipal, estadual, nacional e também internacional. Este é o momento que toda a humanidade passa, capa povo vivencia a seu modo, elege as questões que julga ser a fonte da insatisfação, mas trata-se de uma questão antropológica, que talvez transcenda a questão sociológica.

O tempo do patriarcado está no fim, já não é mais tempo para gurus e santos místicos que dizem o que devemos fazer. Já não é mais tempo dos salvadores da pátria e dos heróis. Não haverá mais um líder para conduzir a massa rumo à terra prometida, à felicidade e à paz. Isso fica claro quando se procura um líder dos movimentos sociais e existe uma grande dificuldade ou mesmo impossibilidade de encontrá-lo.

A grande liderança desta nova era é a consciência, a verdade, a justiça. Mas, muito além da verdade ou justiça social, esta liderança que surge diz respeito à verdade interior, ao conceito pessoal de justiça e correção aos quais cada um de nós deve abrir espaço. São as pessoas, na intimidade de suas vidas particulares, que devem mudar hábitos e valores.

Aonde esta insatisfação chegará? Bem, a sabedoria esotérica nos assinala que o objetivo desta insatisfação é o próprio indivíduo. Ele deve parar de projetar para fora de si a responsabilidade de suas insatisfações, parar de exigir uma atenção especial como uma criança. Quando exigimos da família direitos, atenção especial e flexibilidade nas responsabilidades estamos agindo com imaturidade. Quando temos este tipo de comportamento na sociedade indiretamente estamos exigindo privilégios especiais e um comportamento patriarcal dos governos. Ora, nenhum governo deve privilegiar quem quer que seja, todos devem ser iguais, ter seus direitos e também deveres e todos devem contribuir para o bem geral, ninguém pode se escusar disso.

A reforma que a humanidade precisa e que ocorrerá de uma forma ou outra é a reforma pessoal e interna, de valores, princípios, prioridades, conceitos e práticas. Devemos nos abrir para a maturidade e a consciência de que as vidas de todos nós estão interligadas e por isso o momento é de consciência individual e social.


Sejam todos bem-vindos à Era de Aquário!


terça-feira, 11 de junho de 2013

Esoterismo em seu Android

Esoterismo em seu Android

A Academia Ciência Estelar disponibiliza um aplicativo gratuito para sistema operacional Android de smartphones e tablets.

Com este aplicativo o usuário receberá semanalmente (algumas vezes precisa clicar em "atualizar") artigos sobre esoterismo que a Academia Ciência Estelar disponibiliza em seu Blog na Internet.

Além de ler os textos e ver as ilustrações, com o aplicativo é possível participar do blog enviando comentários, sugestões e críticas.

Você poderá baixar o aplicativo pelos link´s:

O ideal é que baixe o arquivo diretamente em seu aparelho com o Android. Caso contrário precisará transferir o arquivo de seu computador para o Android, o que pode ser feito facilmente utilizando-se o recurso Bluetooth ou mesmo as ferramentas de copiar do sistema operacional que seu computador utilizar.

Após receber o aplicativo em seu aparelho com Android clique nele optando por utilizar o "Instalador" do sistema operacional. Depois é só fazer como o procedimento com os demais aplicativos que tem em seu Android: clicar no ícone e aguardar a atualização, se esta não ocorrer clique no símbolo de atualização (circular) que fica na parte de baixo, à direita, da tela.

Baixe, Instale, Leia, Reflita, Participe!


O Pecado Original explicado para Iniciados

Este texto é destinado à leitura por parte de iniciados e, portanto, não terá um grande preâmbulo ou contextualização. Por esta razão, sua compreensão exige conhecimentos e consciências prévias e o leitor deve ter isso em mente se não entendê-lo. O texto se concentrará exclusivamente na questão do chamado “Pecado Original”.

Se uma pessoa conhece menos do que o iniciado, este não discutirá porque não há razão em discutir com quem sabe menos do que ele.
Se uma pessoa conhece mais do que o iniciado, este também não discutirá porque preferirá calar e aprender mais.
Se uma pessoa sabe o mesmo que o iniciado, não haverá discussão porque ambos sabem a mesma coisa.

Esta explicação foi liberada na forma escrita em razão do constante esforço conjunto que mestres espirituais realizam objetivando as importantes, urgentes e profundas transformações na consciência humana. Além disso, visa também estimular os espíritos para a condução de suas personalidades rumo ao despertar. Isso ocorre em razão de que ao ler sobre verdades que o espírito conhece, a alma inconsciente reconhece este conhecimento, sem conseguir explicar como, e sintoniza-se com a verdade superior, aumentando sua vibração e conseqüentemente sua vibração.

Por “pecado original” popularmente entende-se que o homem primordial, Adão, cometera um verdadeiro crime conta os desígnios de Deus quando, por indução da serpente maligna, comeu do chamado “fruto proibido”. Muitos interpretam este “fruto proibido” como sendo o sexo, apesar de que biblicamente se diz que é o fruto da Árvore do Conhecimento (do Bem e do Mal).



Esta alegoria bíblica repercute de forma muito importante na vida de centenas de milhares de pessoas, pois há religiões que afirmam categoricamente que o homem nasceu marcado pelo Pecado Original e por isso será sempre um pecador indigno, jamais podendo redimir-se do suposto erro cometido por seu ancestral primordial, Adão. Ou seja, para estas religiões a humanidade está condenada à danação eterna. Mais ainda, muitos afirmam que a culpa disso deve sobre cair sobre a mulher que seduz o homem, transformando-o em um ser sem opinião, força ou vontade própria.

Este é, grosso modo, genericamente falando, a opinião popular e religiosa do Pecado Original.

O fato é que seres estelares muito avançados em termos científicos viviam na Terra e como ocorre em qualquer parte da Criação precisavam executar tarefas rotineiras para sua manutenção, desenvolvimento e perpetuação. Se de um lado o trabalho tomava tempo, esforço e energia, estes seres também tinham naturalmente apreço pelo prazer e lazer.

Convivendo com humanoides terrenos, os seres estelares decidiram então buscar uma solução para minimizar suas necessidades de esforços e investimento de tempo e energia para realizar as tarefas que necessitavam. A solução encontrada foi mais do que um robô, que se criasse geneticamente um híbrido resultado da associação da força de trabalho do humanoide com as capacidades psíquicas daqueles seres estelares. Assim foi criado o ser humano muito parecido com o que conhecemos atualmente. Este procedimento médico científico extraterrestre foi a razão do salto evolutivo da humanidade que a Arqueologia e a Antropologia não explicam.

A despeito de que muitos afirmam ter-se tratado de uma experiência que deu errado, na verdade foi uma operação com total e absoluto êxito, melhor do que o esperado. E, é aí onde reside a origem do problema.

Juntamente com as habilidades psíquicas, o material genético extraterrestre também suavizou a aparência animalesca dos humanoides, tornando-os mais graciosos, belos e desejável. Mais do que isso, este novo ser passou a apreciar o prazer e a querer repeti-lo, perpetuando o estado de lazer. Mais que isso, o prazer para e com os humanos, com porção instintiva animal era muito mais forte, intenso e viciante.

Assim ocorreu certa identificação entre alguns extraterrestres e alguns humanos, mais afeitos ao prazer e nada dispostos às tarefas que exigiam esforço, dedicação e responsabilidade.

Este grupo inicial do que os gregos posteriormente chamariam de “hedonismo” ganhava cada vez mais membros prejudicando tanto a produção laboral dos seres estelares quanto à harmonia terrena original dos humanoides.

Esta aproximação entre humanos e extraterrestres hedonistas gerou uma casta intermediária entre as duas culturas. Esta casta, de ambos os lados, se sentia acima e melhor do que os demais de seus pares. Os humanos deste grupo sentiam que não deveriam trabalhar, se esforçar e produzir mais (eram “escolhidos” pelos “deuses”), seus extraterrestres se sentiam no direito de relegar suas tarefas aos humanos criados e menos dotados que executariam suas tarefas e obrigações. 


Esta situação persiste até hoje na humanidade. Não há mais como se retirar a parte genética herdada dos seres estelares, até porque seria o mesmo que retirar nossas habilidades psíquicas, nos remetendo novamente à Idade da Pedra. Porém, ao permanecer nossa herança genética permanecem também as tendências hedonistas, escapistas e idílicas.

Na sociedade humana atual é comum a exploração de pessoas mais simples por parte de outras que se consideram melhores. Estas, auto-identificadas “melhores” se sentem no direito de acumular riquezas, prazeres e direitos e ao mesmo tempo distanciarem-se das obrigações, compromissos, responsabilidades, esforços e colaboração social. As “melhores” não só escravizam os mais simples como cobram destes que realizem por eles o que se negam a fazer.

Considerando então que a situação genética é insolúvel, parece justificada a interpretação religiosa de “danação eterna”. Mas, já não somos mais animais motivos pelos instintos. Mesmo se assim o fôssemos, ou não teríamos o material genético extraterrestre em nosso DNA ou então como seres animalescos não conheceríamos o prazer de ter prazer e o desejo de manutenção do mesmo.

O ser humano como resultado do processo de hibridação é o único com liberdade para caminhar tanto como ser instintivo quanto como ser estelar. Tanto o ser instintivo animalesco não conhece o prazer, quanto os seres estelares são poderosamente regidos pelas Leis Cósmicas Universais. O ser humano pode adquirir o mérito através da opção de seguir conscientemente as Leis Cósmicas Universais de colaboração, harmonia e integração, realizando suas tarefas e cumprindo com sua razão de existência. Ou então, abrir mão de sua porção estelar elevada para se entregar ao aspecto improdutivo, egoísta, anti-social e animalesco da busca pelo caminho sedentário do menor esforço e do maior prazer.

A questão então não é o prazer em si, mas sim colocá-lo acima da obrigação cósmica da vida coletiva, acima da obrigação de colaboração com o Todo e com as partes, colocá-lo acima dos interesses coletivos de uma sociedade a qual todos fazem parte e todos são afetados por aquilo que todos fazem. A questão não ter ou deixar de ter prazer, mas sim ser egoísta e viver apenas para seu próprio prazer e muitas vezes até tomar a vida e o esforço de outro para isso. A questão é deixar de produzir, de cooperar, de servir, de contribuir, de fazer a sua parte para a harmonia e o desenvolvimento global o qual todos são beneficiados.

Colocando assim, talvez se possa perceber que não existe um culpado, mas cada um pode identificar ou não sua porção de culpa e alterá-la conscientemente. Não se trata de uma decisão ou ação transcendental, mas sim cotidiana mesmo. Quantos veem o trabalho como uma terrível obrigação que é obrigada a aceitar para poder pagar suas contas? Quantos veem seu trabalho como fonte de recursos para seu sustento e evolução, para seu desenvolvimento pessoal e, principalmente, para sua dignidade pelo fato de estar contribuindo na produção de produtos ou serviços que servirão a outras pessoas? Quantos se sentem realizados conquistando coisa para si? Quantos se sentem realizados conquistando coisas para outras pessoas?

A questão sexual é de natureza íntima e pessoal e representa o mais puro, terno e profundo prazer que se pode ter. Sem dúvida reflete bem o posicionamento psíquico da pessoa ante a questão prazer e colaboração, entre receber e doar, entre o eu e o tu. É durante o ato sexual que se pode perceber quanto à pessoa está ocupada com seu próprio prazer ou com o prazer do outro. Talvez, se for feita este tipo de análise, se chegará à conclusão que o problema não seja de natureza feminina, mas sim masculina.

É tudo uma questão de mudança de postura, de visão e de abordagem. É uma questão de opção consciente por ser um ente cósmico ou um verme que só pensa em si mesmo. É uma questão de se decidir viver entre as magníficas e eternas luzes das estrelas ou chafurdado na lama da terra. É uma escolha entre se decidir viver como Filho do Pai ou como um aborto animal. É escolher entre olhar para as estrelas no horizonte ou para o chão onde se pisa. É pensar no amanhã e nos demais ou somente no que se pode desfrutar imediatamente.

Luciel



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quinta-feira, 6 de junho de 2013

SOMOS O QUE VEMOS E VIVEMOS

SOMOS O QUE VEMOS E VIVEMOS

Fiquei pensando em como escrever um artigo sobre “somos o que vemos e vivemos”. A melhor descrição sempre se dá através de nossas próprias experiências de vida. Assim exemplificamos algo real e a experiência vira ensinamento, da mesma forma que os antigos faziam, ou nossos avós fazem ou fizeram conosco. A vida é a maior escola, e é com as experiências do viver a cada dia que aprendemos a conduzir nossa jornada.



Mais ou menos quatro anos atrás eu estava em São Paulo. Chegando à cidade véspera de feriado, a rodoviária lotada, fui entrar no metrô da Tietê. Quando passou pela Sé (considerado o maior aglomerado de pessoas de São Paulo na hora do rush), o metrô parou em baixo da terra, não havia saída e a luz se apagou, era por volta das 17:45. Fiquei mais de 17 minutos no escuro, como uma sardinha enlatada. Em pé, com uma grande mochila não podia me mexer. As pessoas começaram a ficar nervosas e eu sempre mantendo a calma em tempos críticos, fiquei lá imóvel com aquele peso nas costas. Meditando e refletindo, pois não sabia o que tinha acontecido se iríamos morrer ou viver, ou quanto tempo iria ficar ali preso debaixo da terra.


Comecei a pensar o que havia acontecido em cima de nós. Pensava que naquela altura havia um aglomerado de pessoas voltando do trabalho na maior metrópole do país. Pensava em como seria a cidade de São Paulo por cima. E tudo que minha mente imaginava ia apenas até o chão da cidade, essa era a minha fronteira final, a minha liberdade. Pensei em como as pessoas arrogantes se acham o máximo, o que na verdade quando estamos presos em um buraco somos nada mais que vermes. Na verdade somos todos importantes, desde o mosquito até o ser humano, somos de suma importância para o planeta, a diferença é que vemos de acordo com o que vivenciamos.



Um religioso cristão vê santos e anjos, um nerd vê games e computadores, uma professora de Português vê a língua portuguesa de um jeito “mais que perfeito”. O mecânico vê carros e motores, o Budista vê Buda, os veterinários animais, o astrólogo signos e astros e por aí vai a nossa visão humana. Cada pessoa vê a vida da forma que conhece de acordo com o ambiente que é criado ou que vive. Como a diferença de um gato do mato, gato da rua e gato doméstico. Como uma criança de rua ou criança com casa e pais amorosos. A vida é vista da forma que conhecemos.


Naquele momento minha fronteira final era a cidade, porque eu só via escuridão e estava em baixo da terra. Deixei de pensar no espaço, nos planetas que para mim parece ser a fronteira já que vivo em cima da terra e posso ver as estrelas todas as noites. Meu universo tornou-se diferente por 17 minutos. Assim pude refletir o valor que temos na Terra. Não somos vermes, somos construtores, somos importantes para nossos amigos e familiares, pois outros seres que nem nos conhecem não se importariam com a prisão abaixo daquela cidade gigantesca.

Temos que ser bons e saber perdoar quem nos ama, quem nos dá valor e quem nos quer bem, pois para esse mundo somos extremamente importantes. Mas diante daquele metrô éramos apenas vermes que não sabiam aonde iam ou o que teria acontecido. Uns gritavam Santo fulano! Outros ouviam seus celulares com música, outros comparavam o momento com prisões e outros até com computadores infectados. Eu, que vivi tanto tempo longe da civilização convivendo apenas com animais e elementais descrevi a cena como se eu fosse um tatu preso na terra. E assim cada um via a cena de maneira diferente, mas o que importava é que estávamos no mesmo barco (metrô). E não importa a visão que tenha todos nós caminhamos por essa terra, apenas temos visões e vidas diferenciadas, só isso. Pois todos morrem, todos vão ao banheiro, todos comem, todos respiram e todos sentem. Então a arrogância do ser humano é apenas uma falta de visão, carência de experiência. Antes de julgar devemos tentar compreender a vida que a pessoa vive e o ambiente que ela está acostumada. Tudo nesse mundo tem um aprendizado, até mesmo ficar preso em um metrô. Manter a calma e esperar foi minha reação, diferente de outras pessoas que queriam sair, sair para onde? Não havia passagem.



Então após refletir na escuridão como uma sardinha enlatada, como um tatu preso na terra ou como uma múmia em seu sarcófago (cada um vê de sua forma), a luz do metrô acendeu. Informaram que havia acontecido um acidente na linha na altura da Sé e que já havia sido resolvido e que dentro de um minuto voltaríamos ao normal. Logo o metrô se pôs a andar e quando saí da estação ouvi pessoas dizendo que alguém havia se jogado frente ao metrô na Sé. Um suicídio. Alguém que não teve visão ou saída, que não dava valor algum a própria vida se matou. E tive a certeza que o suicida escolheu aquele dia e horário para chamar a atenção do povo. Talvez ele quisesse apenas atenção em uma cidade que ninguém está nem aí para o outro, onde a arrogância e o dinheiro prevalecem e o perigo os anima a andar rápido e nem ver o sol que ilumina suas cabeças todos os dias de suas vidas. Sempre gostei de São Paulo, mas eu nunca havia visto o outro lado da moeda. Quando formos criticar alguém ou nosso espírito tender a arrogância, pense bem e reflita, pois talvez sua alma esteja apenas querendo atenção, mas de forma alguma se suicide, pois hoje podemos estar vivendo experiências ruins, mas o amanhã poderá viver plenamente através das experiências que se passou. As experiências ruins são como provas difíceis de cálculos absurdos que fazemos na escola.



Veja as experiências negativas como reflexão, elas não existem para nos sentirmos vermes sem importância, mesmo porque até os vermes e bactérias tem importância na terra e até em nosso corpo. Reflita, pois aquele que quer evoluir deve aceitar com calma seu momento ruim e imaginar a melhor forma de sair dali. A calma atrai pensamentos coerentes. O pensamento coerente atrai boas energias, porque a coerência é sempre positiva.

Quando cheguei ao meu objetivo fui recebida com maior carinho, com bolo e festa. Aí pude ver a simplicidade e importância que temos para as pessoas que nos querem bem. O maior bem da vida é o aprendizado com as circunstancias não agradáveis, bem como os amigos que vamos tendo ao longo da jornada chamada de vida terrena.

Reflita sobre suas questões ao invés de criticar, assim deixamos de compreender a verdade dessa escola no planeta Terra. A calma e compreensão é o melhor caminho para enfrentar certos tipos de prisões e escuridões, seja ela que tipo for, externa ou interna.

Por Letícia de Castro

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quarta-feira, 5 de junho de 2013

O símbolo em nossa vida cotidiana

O símbolo em nossa vida cotidiana


Alguns artigos aqui publicados versam sobre símbolos e alguns leitores podem questionar a validade de se dedicar tempo e reflexão acerca de “coisas” abstratas, não concretas ou reais.
Mas, a importância dos símbolos não é o que são, mas sim o que representam, principalmente as idéias e conceitos que significam e trazem para nós. É como uma imagem religiosa que ela por si mesma nada mais é do que gesso pintado (na maioria das vezes), mas que pode representar um importante ícone religioso digno de fé e veneração por milhares de pessoas.
Além disso, enganam-se aqueles que imaginam seu mundo “concreto” é isento do uso de símbolos. Uma das mais cruéis e fatais realidades da atualidade é o sistema financeiro. Esta realidade financeira da qual não podemos fugir tem como símbolo principal o dinheiro.
O que é o dinheiro? Um pedaço de papel pintado ou metal, nada mais que isso. Antigamente o dinheiro tinha seu valor intrínseco, as moedas de ouro valiam o seu peso em ouro, igualmente as de prata. Simples assim. Agora o dinheiro na verdade é um tipo de “vale”, um símbolo de um valor que por sua vez também é simbólico.


Antigamente o dinheiro em papel era um vale, mas tinha seu valor lastreado em ouro guardado no Banco Central. Não é mais assim! Hoje o dinheiro é na realidade um símbolo de confiança, nada mais do que isso. Está estampado no dólar americano, moeda referência mundial: “In God We Trust”. Ou seja, “acreditamos em Deus” tornou-se o slogam que lastreia a confiança internacional daquela moeda referência. Tanto assim é que quando surge algum escândalo financeiro o mercado “vira de ponta-cabeça”.  Ou seja, quando a confiança é afetada os valores podem se pulverizar da noite para o dia e lá se foi o valor das coisas.
Não existe nada mais essencial na vida atual do que dinheiro. Pessoas morrem e pessoas matam por ele. A vida mundial tem por base o símbolo de um valor, a representação da confiança em um governo ou sistema financeiro.
Ou seja, por mais concreto que possa parecer, o dinheiro que norteia a vida e o trabalho de todos é algo subjetivo, virtual, e muito enganoso, visto que seu valor pode se alterar drasticamente a qualquer momento. Nossa moeda mesmo, já mudou de nome e valor diversas vezes na história. Foram réis, cruzeiros, cruzados, real, etc..
Isso não acontece com os símbolos que retratam as verdades eternas que iluminam a humanidade. O dinheiro foi criado pelo homem e por ele pode deixar de existir. Já as Leis Cósmicas Universais foram criadas por Deus, antes mesmo do homem existir. Estas Leis cósmicas são eternas e imutáveis. Apesar de parecerem abstratas por sua simbologia tratar de questões de natureza aparentemente não tangível, falam da realidade nua e crua plasmada nos diversos planos da Criação.
Devemos refletir sobre esta questão. Devemos pensar o quanto algo é realmente sólido e seguro e o quanto ele é frágil e passageiro em nossas vidas. Muitas vezes construímos nossa casa sobre terreno inseguro sem perceber, apenas porque outras pessoas também o fizeram.



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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Por uma humanidade mais humana

Por uma humanidade mais humana


Cientificamente o ser humano é um animal racional e é isso que o difere dos demais animais.
Mas, pensar, ser racional, é algo que deve ser aprofundado, melhor definido.
Existem pessoas que mal conseguem se comunicar, outros mal conseguem escrever ou mesmo assinar seu nome. Mas, pior que isso são as pessoas que por mais e melhor que você explique uma coisa elas não entendem e não se esforçam para entender. Este tipo de pessoa apesar de teoricamente pensar (pois articulam idéias e as expressam), na verdade lhe carece o elemento essencial para seu desenvolvimento, o que caracteriza a condição humana: a inteligência.
Esotericamente é a inteligência que difere o ser humano dos animais. Esta inteligência é uma dádiva divina conquistada pela própria pessoa e por isso não é igual para todos. Isso está claro no livro Corpus Hermeticum (ou Poimandres), Discurso à Asclépius (por Hermes Trismegistus).
Nossa sociedade é composta por alguns seres humanos, inteligentes, que pensam por si mesmos, que têm suas próprias opiniões porque pesquisam, estudam, consideram o amor e a fraternidade em suas decisões. Mas, existem aqueles que agem como verdadeiros zumbis que apenas se movem sem refletir, direcionados por terceiros. Existem os semelhantes a vampiros que obcecados pela concentração de poder também não pensam e nem consideram mais nada, nem ninguém. Disputando com os vampiros o controle e domínio sobre os zumbis existem aqueles que são puro instinto de sobrevivência, conquista e violência: os ditos “lobisomens” da atualidade. Este é outro grupo que não pode ser considerado humano, são animais intelectuais sim, mas carecem de sentimentos humanos.
Nesta cena cinematográfica na qual vampiros e lobisomens lutam entre si para dominar os zumbis estão perdidos os poucos seres verdadeiramente humanos, perseguidos pelos demais que os querem escravizar.
Como não perseguem o poder ou o domínio, os verdadeiros humanos não se organizam, não se importam ou se dedicam a conquistar o poder. Por esta razão geralmente estão acuados, em situação frágil, isolados uns dos outros, sem força e sem expressão.
Nós, seres humanos pensantes, precisamos mudar a situação. Precisamos nos unir, trocar informações e idéias, unir forças, nos defender e defender nossos interesses juntos. Precisamos nos esforçar para reverter a condição zumbi de muitos de nossos amigos e parentes e trazê-los para engrossar nossas fileiras.

Deixemos os vampiros e os lobisomens de lado, nos defendamos deles, mas nos concentremos em ampliar nossa humanidade.  Vamos romper com a inércia do conformismo, da preguiça mental, do medo do questionamento, o comodismo  que impede a pesquisa e os novos conhecimentos.
A revolução humana deve se pautar pela mente, jamais pelas armas ou violência. Armas, violência, denúncias, agressões, traições, manipulações e competição são atitudes típicas dos vampiros e dos lobisomens sociais.
Construamos hoje nossa sociedade futura, pautada pela ética, pelos bons valores e atitudes, pelo estudo contínuo, pela mente aberta, pela busca da divindade em tudo que existe.

Nesta verdadeira selva e quem vivemos, vamos construir uma “vila” que possa comportar a nós mesmos e aos nossos descendentes. Mudemos nossos hábitos, rotinas e relações. Porque continuar tentando ser “amigo” e conviver no mesmo espaço de vampiros e lobisomens? Vamos nos encontrar em algum lugar nosso, humano, e falar de humanidade e de nosso futuro. 

Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?

  Qual a diferença entre Tarot e Astrologia?   Com mais de 40 anos de exercício profissional, percebi que é comum as pessoas não saberem...